quarta-feira, 27 de junho de 2012

Ciclo da Uréia - eliminação da amônia

1 INTRODUÇÃO

Em mamíferos, a ureia é a principal forma de eliminação dos grupos amino provenientes dos aminoácidos e perfaz cerca de 90% dos componentes nitrogenados presentes na urina. Um dos átomos de nitrogênio da ureia é fornecido por NH3 livre e o outro pelo aspartato. O carbono e o oxigênio da ureia são derivados do CO2. Em mamíferos, a síntese da ureia ocorre no fígado, liberada ao sangue de onde é transportada até os rins para excreção da urina.


Através da desaminação libera o grupo amino através da amônia.

A formação da uréia ocorre no fígado (citoplasma e mitocondria). A desaminação (ver sobre esse assunto em metabolismo de proteínas) do glutamato acontece na matriz mitocondrial para liberar amônia.

- O grupamento amino (NH3) + CO2 + 2 ATP vão reagir formando a carbomoil fosfato. A enzima que realiza é a carbamoil fosfato sintase pois é a reação de síntese.

- O carbomoil fosfato em uma reação vai pegar uma molécula de ornitina (aminoácido) e vai formar a citruline (é um aminoácido que não constitue as nossas proteínas).

A citruline passa pela membrana mitocondrial interna e externa indo para o citoplasma. Lá, vai reagir com o aspartato (compõe a proteína) produzindo a argininasuccionato (como é uma síntese, gasta-se uma molécula de ATP).

- A argininasuccinato vai ser degradada produzindo duas moléculas, fumarato e arginina.

- A arginina será degradada formando a ornitina e uréia.

- A ornitina entra na matriz mitocondrial para formar o ciclo da uréia. Pois é reciclada para ser reutilizada.

A amônia formada no fígado é tóxica e tem que ser transformada em uréia. A uréia será eliminada pelos rins.

PAGINA 13 DA APOSTILA?


Destino da Cadeia Carbônica:

Removido o grupo amino do aminoácido, resta sua cadeia carbônica, na forma de alfa-cetoácido. As vinte cadeias carbônicas diferentes são oxidadas por vias próprias que, todavia, convergem para a produção de apenas alguns compostos: piruvato, Acetil-CoA ou intermerdiários do Ciclo de Krebs (oxaloacetato, alfa-cetoglutarato, succinil-CoA e fumarato). A partir deste ponto, o metabolismo da cadeia carbônica dos aminoácidos confunde-se com o das cadeias carbônicas de carboidratos ou de ácidos graxos.

O destino final dos alfa-cetoácidos, que dependerá do tecido e do estado fisiológico considerados, poderá ser: oxidação pelo Ciclo de Krebs, fornecendo energia; utilização pela gliconeogênese, para a produção de glicose, e conversão a triacilgliceróis e armazenamento.

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