CELULAS
Existem dois tipos de células:
Eucariontes: com um núcleo bem individualizado e delimitado pelo envoltório nuclear.
Procariontes: cujos cromossomos não estão separados do citoplasma por membrana. São as bactérias.
EUCARIONTES
Essas células apresentam duas partes morfologicamente bem distintas - o citoplasma e o núcleo -, entre as quais existe um trânsito constante de moléculas diversas, nos dois sentidos. O citoplasma é envolto pela membrana plasmática, e o núcleo, pelo envoltório nuclear.
Citoplasma - protegido pela membrana plasmática
Núcleo - protegido pelo envoltório nuclear.
No Núcleo contém a informação genética. Componentes do nucleo:
- envoltório / carioteca (envolve o núcleo). Principal Função: proteger o núcleo, proteger nosso DNA. Na sua membrana externa possui os ribossomos. Permite entrada e saída de moléculas.
- cromatina (material genético da célula). A cromatina é constituída por ácido desoxirribonucléico (DNA) associado a proteínas como as histonas e não histônicas. DNA em repouso. Tipos:
1) Heterocromatinoma: cromatina condensada (grânulos grosseiros). Baixa capacidade para produção do RNA atividade metabólica baixa (está com o DNA todo juntinho) já trabalhou; (ocorre na divisão celular) 2) Eucromatina: cromatina difusa, espalhada (fibrilas frouxas). Alta capacidade para produção do RNA a atividade metabólica é alta (está com o DNA todo separado) ainda não trabalhou. (ocorre na interfase) 3) Cromatina Sexual: em toda célula da mulher tem a cromatina sexual nas células feminas. - nucléolo (síntese de RNA ribossômico). Os nucléolos contém grande quantidade de ácido ribonucléico (RNA) e de proteínas básicas;
- nucleoplasma (citoplasma do núcleo). Principal função: organizar o núcleo. Solução aquosa de proteínas, água, metabólitos e íons. Preenche o espaço entre a cromatina e o nucléolo.
Complexo de poro ou poro nuclear: permite passagem de substâncias do núcleo para o citoplasma e do citoplasma para o núcleo
DNA: filamento duplo sempre associado a proteína. (Dupla Hélice). Função do DNA: síntese de RNA e hereditariedade.
O citoplasma é constituído pela matriz, organelas e depósitos diversos
O citoplasma das células eucariontes contém as organelas (como mitocôndiras, retículo endoplasmático, aparelho de Golgi, matriz citoplasmática e lisossomos).
Membrana Plasmática: barreira protetora da célula
Mitocôndrias: ATP (adenosina trifosfato) é quebrado gerando energia para a célula.
Retículo Endoplasmático:
Retículo Endoplasmático Rugoso: A membrana do retículo endoplasmático rugoso apresenta os ribossomos na sua superfície voltada para o citossol (estrutura externa). Os ribossomos são partículas densas aos elétrons e constituídas de ácido ribonucléico (RNA) e proteínas. Sua função é realizar a síntese protéica (sintetizar as proteínas).
Retículo Endoplasmático Liso: Apresenta-se principalmente como túbulos que se anastomosam e se continuam com o retículo rugoso. Realizar a síntese de lipídios.
Aparelho de Golgi:
Matriz Citoplasmática ou Citosol: é o componente que organiza a célula. Organiza o meio intracelular.
Lisossomos: realiza a digestão intracelular/limpeza das células. Elimina as substâncias que não precisam de ficar nas células.
CICLO CELULAR
É a alternância que temos da intérfase para a divisão celular.
FASES DO CICLO CELULAR
Interfase (núcleo interfásico): o núcleo da célula está em repouso. Ou seja, cromatina. O DNA está sobre a forma de Cromatina. O núcleo interfásico está composto de carioteca, cromatina, nucléolo, nucleoplasma.
FASES DA INTERFASE;
G = gap (intervalo)
Fases:
G1 = recupera o seu volume e seu tamanho. Sintetiza o RNA e sintetiza proteínas.
S = sintetiza o DNA. Precisa ser replicado. Nessa fase faz a duplicação do DNA. Duplicação dos Centríolos. A duplicação dos Centríolos é essencial para a divisão celular.
G2 = aumenta o seu tamanho e volume celular.
OBSERVAÇOES:
Quando a célula está em repouso - CROMATINA
Quando a célula começa a se dividir - CROMOSSOMOS
A unica célula que não tem núcleo são as emácias. Porque transportam oxigênio.
Os neurônios não se dividem. As células nervosas ficam no GO.
O núcleo contém os cromossomos e é separado do citoplasma por membrana dupla, o envoltório nuclear.
Uma das principais características da célula eucarionte é a presença de um núcleo de forma variável, porém bem individualizado e separado do restante da célula por duas membranas. Todavia, essa membrana dupla, chamada envoltório nuclear, possui poros que regulam o intenso trânsito de macromoléculas do núcleo para o citoplasma e deste para o núcleo. Todas as moléculas de RNA do citoplasma são sintetizadas no núcleo, e todas as moléculas protéicas do núcleo são sintetizadas no citoplasma.
Constituição do DNA: filamentos duplos de DNA.
Cromossomo = mais condensado/compactado.
MITOSE E MEIOSE
Na mitose preservamos nosso DNA (preservação do material genético). As células filhas são diferentes da célula mãe. Somente depois da intérfase é que ela vai recuperar seu tamanho normal e elementos de uma célula normal.
Explicação sobre mitose nos links abaixo:
http://www.youtube.com/watch?v=KkOlZfyjQaw
http://www.youtube.com/watch?v=MwYO9U8u00A
Explicação sobre meiose nos links abaixo:
http://www.youtube.com/watch?v=lr2v2KHqL5Y&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=iEei0EntwHQ
http://www.youtube.com/watch?v=Hc72Kf-ilMA
A meiose é necessária para a produção de gâmetas haplóides, os quais, contribuem com os seus cromossomos para os descendentes sem aumentar o número de cromossomos característicos da espécie. As células diplóides contêm os dois cromossomas de cada par.
A diferença entre gâmetas e células somáticas reside no número de cromossomas. Os gâmetas são haplóides (23 cromossomos) e as células somáticas são diplóides (46 cromossomos).
A meiose é o processo de divisão nuclear através do qual uma célula diplóide origina quatro células haplóides, isto é, que têm metade do número de cromossomos do núcleo inicial. Na fecundação ocorre a união aleatória de uma grande variedade de gâmetas, geneticamente diferentes. A variabilidade genética é consequência de fenómenos que ocorrem na fecundação e na meiose.
A reprodução sexuada consiste na união dos gâmetas, formando-se uma única célula, o ovo ou zigoto. Este fenómeno, desiginado por fecundação, é um dos acontecimentos fulcrais da reprodução sexuada. A fusão dos núcleos dos dois gâmetas na fecundação (cariogamia) implica a associação dos cromossomos que provêm de cada um dos progenitores. O núcleo do ovo apresenta, portanto, um número de cromossomos igual à soma do número de cromossomos de cada gâmeta.
A constância do número de cromossomos numa dada espécie implica que, em certo momento, haja redução no número de cromossomos que permite compensar a duplicação ocorrida na fecundação. Sendo assim, no ciclo de vida dos organismos que se reproduzem sexuadamente terá de ocorrer um fenomeno especial da divisão nuclear - a meiose - mediante o qual se reduzirá a metade o número específico de cromossomos que caracteriza a espécie.
A meiose é um processo de divisão celular que está associado à reprodução sexuada.
É um processo que permite a formação de células haplóides a partir de células diplóides.
A meiose é um processo nuclear que envolve duas divisões sucessivas - divisão I e divisão II -, durante as quais, a partir de um núcleo diplóide, se obtêm 4 núcleos haplóides. A anteceder a meiose, na interfase, ocorre, tal como antes da mitose, a replicação do DNA, pelo que no início da meiose existem 2n cromossomos, cada um dos quais é já formado por dois cromatídeos ligados pelo centrómero.
Na divisão I, que é precedida pela interfase, um núcleo diplóide origina dois núcleos haplóides, cujos cromossomos são formados por dois cromatídeos - divisão reducional. Na divisão II, ocorre a separação dos cromatídeos, obtendo-se, assim, quatro núcleos haplóides cujos cromossomos são constituídos por um cromatídeo - divisão equacional.
Na meiose, a informação genética das células-filhas é diferente entre si e da célula-mãe, devido à ocorrência de crossing-over (que ocorre na profase I) e à separação aleatória dos homólogos.
Durante a meiose podem ocorrer mutações cromossómicas (anomalias que afectam o número ou a estrutura dos cromossomas).
A meiose é, em linhas gerais, o conjunto de duas divisões nucleares:
- divisão I (reducional);
- divisão II (divisão equacional)
Cada uma das divisões consta de quatro etapas: profase, metafase, anafase e telofase. As etapas da meiose são semelhantes às etapas da mitose, pelo que têm a mesma designação.
A interfase é a fase que precede a meiose e que se caracteriza pela replicação do DNA. No final desta fase, cada cromossomo é constituido por dois cromatídeos, ligados pelo centrómero. O centrossoma também duplica.
A divisão reducional ou meiose I, reduz para metade o número de cromossomas em cada célula. Nesta fase, separam-se os cromossomas homólogos, que ficam repartidos pelas duas células filhas. Os cromossomas homólogos são herdados de cada um dos progenitores; possuem um tamanho e uma morfologia semelhantes e têm genes que codificam o mesmo tipo de características.
A meiose I inclui as seguintes etapas:
Profase I - É a etapa mais longa e complexa. Os cromossomos condensam e os cromossomos homólogos emparelham, num processo que se designa sinapse. Durante a sinapse, os cromossomas homólogos ficam unidos ao longo de todo o seu comprimento e alinham, precisamente, gene por gene, formando um conjunto constituído por quatro cromatídeos, ao qual se chama tétrada cromatídica ou bivalente cromossómico. Cromatídeos pertencentes a cromossomas homólogos cruzam-se e trocam segmentos equivalentes, num processo desginado crossing-over. Os locais onde ocorreram as trocas ficam visíveis ao microscópio como zonas em forma de X; chamamos a estes locais quiasmas. Nas células animais, os centrossomas deslocam-se para pólos opostos da célula, formando-se o fuso acromático entre eles. O nucléolo e o invólucro nuclear desorganizam-se.
Metafase I - Os bivalentes dispõem-se na placa equatorial. A orientação dos cromossomas de cada bivalente é aleatória. São os pontos de quiasma que se localizam no plano equatorial.
Anafase I - Ocorre a segregação independente dos cromossomas homólogos. Os dois cromossomas homólogos de cada bivalente separam-se e migram aleatoriamente para pólos opostos da célula.
Telofase I - Em cada pólo da célula, constitui-se um conjunto haplóide de cromossomas, com dois cromatídeos cada um. Os cromossomas descondensam; o invólucro nuclear e os nucléolos reorganizam-se. Em alguns casos, segue-se a citocinese e formam-se duas células haplóides.
Pode existir ou não uma interfase entre a divisão reducional e a divisão equacional; em qualquer dos casos, não se verifica a replicação do material genético.
Na divisão equacional ou meiose II, separam-se os dois cromatídeos de cada cromossoma.
A meiose II inclui as seguintes etapas:
Profase II - Os cromossomas, constituídos por dois cromatídeos, condensam. Forma-se o fuso acromático; o invólucro nuclear e os nucléolos desorganizam-se.
Metafase II - Os cromossomas dispõem-se na placa equatorial. São os centrómeros que se localizam no plano equatorial.
Anafase II - Os dois cromatídeos de cada cromossoma separam-se pelo centrómero e migram para pólos opostos da célula.
Telofase II - Os cromossomas, agora formados por um único cromatídeo, descondensam. O invólucro nuclear reorganiza-se e formam-se dois núcleos, cada um com um conjunto haplóide de cromossomas.
Pelo processo meiótico, uma célula diplóide dá origem a quatro células haplóides.
A reprodução sexuada mistura parte dos genomas de dois indivíduos e produz uma descendência que, geralmente, difere geneticamente entre si e difere de ambos os progenitores. A mistura de genomas é conseguida pela fusão de duas células, os gâmetas. A fusão dos gâmetas designa-se fecundação. Da fecundação resulta o ovo ou zigoto.
Os gâmetas são células haplóides, isto é, possuem metade do número de cromossomas característico da espécie. O número haplóide de cromossomas de um organismo ou de uma espécie refere-se, abreviadamente, como n.
A fecundação restabelece o número de cromossomas da espécie e, ao misturar os cromossomas dos dois gâmetas, mistura a informação genética dos dois progenitores. O zigoto é uma célula diplóide, 2n, assim como todas as células que dele resultem por mitose.
A meiose é um tipo especial de divisão celular que reduz para metade o número de cromossomas das células. É através da meiose que uma célula diplóide origina células haplóides. Os gâmetas, na espécie humana e em muitas outras espécies, formam-se através deste processo. A meiose é assegurada por inúmeras proteínas que interagem para garantir que a progressão do fenómeno ocorra dentro da normalidade.
Os organismos que se reproduzem sexuadamente possuem ciclos de vida, em que alternam os processos de fecundação e de meiose e, consequentemente, verifica-se uma alternância de gerações de células diplóides e haplóides.
RESUMO:
NA MITOSE
Interfase - replica o DNA
Profase - condensa os cromossomos replicados
Metafase - inicia-se a serapação. Ficam presos apenas pelo contrômero
Anafase - se separam totalmente
Telofase - surgem as novas celulas iguais a de origem.
Existem dois tipos de células:
Eucariontes: com um núcleo bem individualizado e delimitado pelo envoltório nuclear.
Procariontes: cujos cromossomos não estão separados do citoplasma por membrana. São as bactérias.
EUCARIONTES
Essas células apresentam duas partes morfologicamente bem distintas - o citoplasma e o núcleo -, entre as quais existe um trânsito constante de moléculas diversas, nos dois sentidos. O citoplasma é envolto pela membrana plasmática, e o núcleo, pelo envoltório nuclear.
Citoplasma - protegido pela membrana plasmática
Núcleo - protegido pelo envoltório nuclear.
No Núcleo contém a informação genética. Componentes do nucleo:
- envoltório / carioteca (envolve o núcleo). Principal Função: proteger o núcleo, proteger nosso DNA. Na sua membrana externa possui os ribossomos. Permite entrada e saída de moléculas.
- cromatina (material genético da célula). A cromatina é constituída por ácido desoxirribonucléico (DNA) associado a proteínas como as histonas e não histônicas. DNA em repouso. Tipos:
1) Heterocromatinoma: cromatina condensada (grânulos grosseiros). Baixa capacidade para produção do RNA atividade metabólica baixa (está com o DNA todo juntinho) já trabalhou; (ocorre na divisão celular) 2) Eucromatina: cromatina difusa, espalhada (fibrilas frouxas). Alta capacidade para produção do RNA a atividade metabólica é alta (está com o DNA todo separado) ainda não trabalhou. (ocorre na interfase) 3) Cromatina Sexual: em toda célula da mulher tem a cromatina sexual nas células feminas. - nucléolo (síntese de RNA ribossômico). Os nucléolos contém grande quantidade de ácido ribonucléico (RNA) e de proteínas básicas;
- nucleoplasma (citoplasma do núcleo). Principal função: organizar o núcleo. Solução aquosa de proteínas, água, metabólitos e íons. Preenche o espaço entre a cromatina e o nucléolo.
Complexo de poro ou poro nuclear: permite passagem de substâncias do núcleo para o citoplasma e do citoplasma para o núcleo
DNA: filamento duplo sempre associado a proteína. (Dupla Hélice). Função do DNA: síntese de RNA e hereditariedade.
O citoplasma é constituído pela matriz, organelas e depósitos diversos
O citoplasma das células eucariontes contém as organelas (como mitocôndiras, retículo endoplasmático, aparelho de Golgi, matriz citoplasmática e lisossomos).
Membrana Plasmática: barreira protetora da célula
Mitocôndrias: ATP (adenosina trifosfato) é quebrado gerando energia para a célula.
Retículo Endoplasmático:
Retículo Endoplasmático Rugoso: A membrana do retículo endoplasmático rugoso apresenta os ribossomos na sua superfície voltada para o citossol (estrutura externa). Os ribossomos são partículas densas aos elétrons e constituídas de ácido ribonucléico (RNA) e proteínas. Sua função é realizar a síntese protéica (sintetizar as proteínas).
Retículo Endoplasmático Liso: Apresenta-se principalmente como túbulos que se anastomosam e se continuam com o retículo rugoso. Realizar a síntese de lipídios.
Aparelho de Golgi:
Matriz Citoplasmática ou Citosol: é o componente que organiza a célula. Organiza o meio intracelular.
Lisossomos: realiza a digestão intracelular/limpeza das células. Elimina as substâncias que não precisam de ficar nas células.
CICLO CELULAR
É a alternância que temos da intérfase para a divisão celular.
FASES DO CICLO CELULAR
Interfase (núcleo interfásico): o núcleo da célula está em repouso. Ou seja, cromatina. O DNA está sobre a forma de Cromatina. O núcleo interfásico está composto de carioteca, cromatina, nucléolo, nucleoplasma.
FASES DA INTERFASE;
G = gap (intervalo)
Fases:
G1 = recupera o seu volume e seu tamanho. Sintetiza o RNA e sintetiza proteínas.
S = sintetiza o DNA. Precisa ser replicado. Nessa fase faz a duplicação do DNA. Duplicação dos Centríolos. A duplicação dos Centríolos é essencial para a divisão celular.
G2 = aumenta o seu tamanho e volume celular.
OBSERVAÇOES:
Quando a célula está em repouso - CROMATINA
Quando a célula começa a se dividir - CROMOSSOMOS
A unica célula que não tem núcleo são as emácias. Porque transportam oxigênio.
Os neurônios não se dividem. As células nervosas ficam no GO.
O núcleo contém os cromossomos e é separado do citoplasma por membrana dupla, o envoltório nuclear.
Uma das principais características da célula eucarionte é a presença de um núcleo de forma variável, porém bem individualizado e separado do restante da célula por duas membranas. Todavia, essa membrana dupla, chamada envoltório nuclear, possui poros que regulam o intenso trânsito de macromoléculas do núcleo para o citoplasma e deste para o núcleo. Todas as moléculas de RNA do citoplasma são sintetizadas no núcleo, e todas as moléculas protéicas do núcleo são sintetizadas no citoplasma.
Constituição do DNA: filamentos duplos de DNA.
Cromossomo = mais condensado/compactado.
MITOSE E MEIOSE
Na mitose preservamos nosso DNA (preservação do material genético). As células filhas são diferentes da célula mãe. Somente depois da intérfase é que ela vai recuperar seu tamanho normal e elementos de uma célula normal.
Explicação sobre mitose nos links abaixo:
http://www.youtube.com/watch?v=KkOlZfyjQaw
http://www.youtube.com/watch?v=MwYO9U8u00A
Explicação sobre meiose nos links abaixo:
http://www.youtube.com/watch?v=lr2v2KHqL5Y&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=iEei0EntwHQ
http://www.youtube.com/watch?v=Hc72Kf-ilMA
A meiose é necessária para a produção de gâmetas haplóides, os quais, contribuem com os seus cromossomos para os descendentes sem aumentar o número de cromossomos característicos da espécie. As células diplóides contêm os dois cromossomas de cada par.
A diferença entre gâmetas e células somáticas reside no número de cromossomas. Os gâmetas são haplóides (23 cromossomos) e as células somáticas são diplóides (46 cromossomos).
A meiose é o processo de divisão nuclear através do qual uma célula diplóide origina quatro células haplóides, isto é, que têm metade do número de cromossomos do núcleo inicial. Na fecundação ocorre a união aleatória de uma grande variedade de gâmetas, geneticamente diferentes. A variabilidade genética é consequência de fenómenos que ocorrem na fecundação e na meiose.
A reprodução sexuada consiste na união dos gâmetas, formando-se uma única célula, o ovo ou zigoto. Este fenómeno, desiginado por fecundação, é um dos acontecimentos fulcrais da reprodução sexuada. A fusão dos núcleos dos dois gâmetas na fecundação (cariogamia) implica a associação dos cromossomos que provêm de cada um dos progenitores. O núcleo do ovo apresenta, portanto, um número de cromossomos igual à soma do número de cromossomos de cada gâmeta.
A constância do número de cromossomos numa dada espécie implica que, em certo momento, haja redução no número de cromossomos que permite compensar a duplicação ocorrida na fecundação. Sendo assim, no ciclo de vida dos organismos que se reproduzem sexuadamente terá de ocorrer um fenomeno especial da divisão nuclear - a meiose - mediante o qual se reduzirá a metade o número específico de cromossomos que caracteriza a espécie.
A meiose é um processo de divisão celular que está associado à reprodução sexuada.
É um processo que permite a formação de células haplóides a partir de células diplóides.
A meiose é um processo nuclear que envolve duas divisões sucessivas - divisão I e divisão II -, durante as quais, a partir de um núcleo diplóide, se obtêm 4 núcleos haplóides. A anteceder a meiose, na interfase, ocorre, tal como antes da mitose, a replicação do DNA, pelo que no início da meiose existem 2n cromossomos, cada um dos quais é já formado por dois cromatídeos ligados pelo centrómero.
Na divisão I, que é precedida pela interfase, um núcleo diplóide origina dois núcleos haplóides, cujos cromossomos são formados por dois cromatídeos - divisão reducional. Na divisão II, ocorre a separação dos cromatídeos, obtendo-se, assim, quatro núcleos haplóides cujos cromossomos são constituídos por um cromatídeo - divisão equacional.
Na meiose, a informação genética das células-filhas é diferente entre si e da célula-mãe, devido à ocorrência de crossing-over (que ocorre na profase I) e à separação aleatória dos homólogos.
Durante a meiose podem ocorrer mutações cromossómicas (anomalias que afectam o número ou a estrutura dos cromossomas).
A meiose é, em linhas gerais, o conjunto de duas divisões nucleares:
- divisão I (reducional);
- divisão II (divisão equacional)
Cada uma das divisões consta de quatro etapas: profase, metafase, anafase e telofase. As etapas da meiose são semelhantes às etapas da mitose, pelo que têm a mesma designação.
A interfase é a fase que precede a meiose e que se caracteriza pela replicação do DNA. No final desta fase, cada cromossomo é constituido por dois cromatídeos, ligados pelo centrómero. O centrossoma também duplica.
A divisão reducional ou meiose I, reduz para metade o número de cromossomas em cada célula. Nesta fase, separam-se os cromossomas homólogos, que ficam repartidos pelas duas células filhas. Os cromossomas homólogos são herdados de cada um dos progenitores; possuem um tamanho e uma morfologia semelhantes e têm genes que codificam o mesmo tipo de características.
A meiose I inclui as seguintes etapas:
Profase I - É a etapa mais longa e complexa. Os cromossomos condensam e os cromossomos homólogos emparelham, num processo que se designa sinapse. Durante a sinapse, os cromossomas homólogos ficam unidos ao longo de todo o seu comprimento e alinham, precisamente, gene por gene, formando um conjunto constituído por quatro cromatídeos, ao qual se chama tétrada cromatídica ou bivalente cromossómico. Cromatídeos pertencentes a cromossomas homólogos cruzam-se e trocam segmentos equivalentes, num processo desginado crossing-over. Os locais onde ocorreram as trocas ficam visíveis ao microscópio como zonas em forma de X; chamamos a estes locais quiasmas. Nas células animais, os centrossomas deslocam-se para pólos opostos da célula, formando-se o fuso acromático entre eles. O nucléolo e o invólucro nuclear desorganizam-se.
Metafase I - Os bivalentes dispõem-se na placa equatorial. A orientação dos cromossomas de cada bivalente é aleatória. São os pontos de quiasma que se localizam no plano equatorial.
Anafase I - Ocorre a segregação independente dos cromossomas homólogos. Os dois cromossomas homólogos de cada bivalente separam-se e migram aleatoriamente para pólos opostos da célula.
Telofase I - Em cada pólo da célula, constitui-se um conjunto haplóide de cromossomas, com dois cromatídeos cada um. Os cromossomas descondensam; o invólucro nuclear e os nucléolos reorganizam-se. Em alguns casos, segue-se a citocinese e formam-se duas células haplóides.
Pode existir ou não uma interfase entre a divisão reducional e a divisão equacional; em qualquer dos casos, não se verifica a replicação do material genético.
Na divisão equacional ou meiose II, separam-se os dois cromatídeos de cada cromossoma.
A meiose II inclui as seguintes etapas:
Profase II - Os cromossomas, constituídos por dois cromatídeos, condensam. Forma-se o fuso acromático; o invólucro nuclear e os nucléolos desorganizam-se.
Metafase II - Os cromossomas dispõem-se na placa equatorial. São os centrómeros que se localizam no plano equatorial.
Anafase II - Os dois cromatídeos de cada cromossoma separam-se pelo centrómero e migram para pólos opostos da célula.
Telofase II - Os cromossomas, agora formados por um único cromatídeo, descondensam. O invólucro nuclear reorganiza-se e formam-se dois núcleos, cada um com um conjunto haplóide de cromossomas.
Pelo processo meiótico, uma célula diplóide dá origem a quatro células haplóides.
A reprodução sexuada mistura parte dos genomas de dois indivíduos e produz uma descendência que, geralmente, difere geneticamente entre si e difere de ambos os progenitores. A mistura de genomas é conseguida pela fusão de duas células, os gâmetas. A fusão dos gâmetas designa-se fecundação. Da fecundação resulta o ovo ou zigoto.
Os gâmetas são células haplóides, isto é, possuem metade do número de cromossomas característico da espécie. O número haplóide de cromossomas de um organismo ou de uma espécie refere-se, abreviadamente, como n.
A fecundação restabelece o número de cromossomas da espécie e, ao misturar os cromossomas dos dois gâmetas, mistura a informação genética dos dois progenitores. O zigoto é uma célula diplóide, 2n, assim como todas as células que dele resultem por mitose.
A meiose é um tipo especial de divisão celular que reduz para metade o número de cromossomas das células. É através da meiose que uma célula diplóide origina células haplóides. Os gâmetas, na espécie humana e em muitas outras espécies, formam-se através deste processo. A meiose é assegurada por inúmeras proteínas que interagem para garantir que a progressão do fenómeno ocorra dentro da normalidade.
Os organismos que se reproduzem sexuadamente possuem ciclos de vida, em que alternam os processos de fecundação e de meiose e, consequentemente, verifica-se uma alternância de gerações de células diplóides e haplóides.
RESUMO:
NA MITOSE
Interfase - replica o DNA
Profase - condensa os cromossomos replicados
Metafase - inicia-se a serapação. Ficam presos apenas pelo contrômero
Anafase - se separam totalmente
Telofase - surgem as novas celulas iguais a de origem.
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