tag:blogger.com,1999:blog-49779191494176551472024-03-13T01:05:16.921-07:00Rosana BemDe Bemhttp://www.blogger.com/profile/03235933152180878317noreply@blogger.comBlogger38125tag:blogger.com,1999:blog-4977919149417655147.post-68410847740866390642012-06-27T12:06:00.000-07:002012-06-27T12:06:02.809-07:00Ciclo da Uréia - eliminação da amônia1 INTRODUÇÃO<br />
<br />
Em mamíferos, a ureia é a principal forma de eliminação dos grupos amino provenientes dos aminoácidos e perfaz cerca de 90% dos componentes nitrogenados presentes na urina. Um dos átomos de nitrogênio da ureia é fornecido por NH3 livre e o outro pelo aspartato. O carbono e o oxigênio da ureia são derivados do CO2. Em mamíferos, a síntese da ureia ocorre no fígado, liberada ao sangue de onde é transportada até os rins para excreção da urina.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-4dWrHMATqrI/T-tWJiRRjzI/AAAAAAAAAYI/UXpPwwvPrBY/s1600/cicloureia.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="248" src="http://3.bp.blogspot.com/-4dWrHMATqrI/T-tWJiRRjzI/AAAAAAAAAYI/UXpPwwvPrBY/s400/cicloureia.jpg" vca="true" width="400" /></a></div>
<br />
Através da desaminação libera o grupo amino através da amônia.<br />
<br />
A formação da uréia ocorre no fígado (<strong>citoplasma e mitocondria</strong>). A desaminação (ver sobre esse assunto em metabolismo de proteínas) do glutamato acontece na <strong>matriz mitocondrial </strong>para liberar amônia. <br />
<br />
- O grupamento amino (NH3) + CO2 + 2 ATP vão reagir formando a <u>carbomoil fosfato</u>. A enzima que realiza é a <em>carbamoil fosfato sintase</em> pois é a reação de síntese.<br />
<br />
- O carbomoil fosfato em uma reação vai pegar uma molécula de <em>ornitina</em> (aminoácido) e vai formar a <u>citruline</u> (é um aminoácido que não constitue as nossas proteínas).<br />
<br />
A <u>citruline</u> passa pela <strong>membrana mitocondrial</strong> interna e externa indo para o <strong>citoplasma</strong>. Lá, vai reagir com o <em>aspartato</em> (compõe a proteína) produzindo a <u>argininasuccionato</u> (como é uma síntese, gasta-se uma molécula de ATP).<br />
<br />
- A <u>argininasuccinato</u> vai ser degradada produzindo duas moléculas, <u>fumarato e arginina</u>.<br />
<br />
- A <u>arginina</u> será degradada formando a <u>ornitina</u> e <u>uréia</u>.<br />
<br />
- A <u>ornitina</u> entra na <strong>matriz mitocondrial</strong> para formar o ciclo da uréia. Pois é reciclada para ser reutilizada.<br />
<br />
A amônia formada no fígado é tóxica e tem que ser transformada em uréia. A uréia será eliminada pelos rins.<br />
<br />
<span style="color: red;">PAGINA 13 DA APOSTILA?</span><br />
<br />
<br />
<strong>Destino da Cadeia Carbônica:</strong><br />
<br />
Removido o grupo amino do aminoácido, resta sua cadeia carbônica, na forma de alfa-cetoácido. As vinte cadeias carbônicas diferentes são oxidadas por vias próprias que, todavia, convergem para a produção de apenas alguns compostos: piruvato, Acetil-CoA ou intermerdiários do Ciclo de Krebs (oxaloacetato, alfa-cetoglutarato, succinil-CoA e fumarato). A partir deste ponto, o metabolismo da cadeia carbônica dos aminoácidos confunde-se com o das cadeias carbônicas de carboidratos ou de ácidos graxos.<br />
<br />
O destino final dos alfa-cetoácidos, que dependerá do tecido e do estado fisiológico considerados, poderá ser: oxidação pelo Ciclo de Krebs, fornecendo energia; utilização pela gliconeogênese, para a produção de glicose, e conversão a triacilgliceróis e armazenamento.<br />
<br />De Bemhttp://www.blogger.com/profile/03235933152180878317noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4977919149417655147.post-87869466306399902762012-06-27T08:28:00.002-07:002012-08-15T08:32:10.024-07:00Metabolismo de Proteínas<strong>1 INTRODUÇÃO</strong><br />
<br />
As proteínas não são moléculas permanentes. Elas estão em processo contínuo de síntese e de degradação, isto é, estão sendo renovadas periodicamente. Cada tipo de molécula de poteína apresenta um tempo de duração denominado de meia-vida da proteína. Entretanto, a concentração de uma determinada proteína é mantida pela síntese desta proteína em quantidade equivalente à de sua degradação.<br />
<br />
As proteínas são moléculas formadas de aminoácidos e sua composição é bastante variáveis. Sendo assim, o repertório de aminoácidos originados da degradação das proteínas não é, necessariamente, igual aquele usado para a síntese das moléculas de PTO.<br />
<br />
Os aminoácidos excedentes não podem ser armazenados no organismo e, portanto, devem ser oxidados e o nitrogênio de seu grupo amino, excretado.<br />
<br />
Os aminoácidos presentes nas células animais originam-se de: aminoácidos derivados da hidrólise das PTO da dieta (proteínas exógenas), aminoácidos derivados da reciclagem das PTO endógenas e aminoácidos essenciais sintetizados a partir de intermediários do metabolismo.<br />
<br />
Não armazenamos aminoácidos ou proteínas e, após serem atendidas as necessidades de síntese, os aminoácidos excedentes são consumidos. Isso é feito pela conversão dos aminoácidos em glicose, glicogênio, ácidos graxos, ou então, oxidados a CO2 gerando energia para a célula. <br />
<br />
A digestão das proteínas da dieta no intestino e a degradação intracelular de proteínas fornecem o balanço para o organismo.<br />
<br />
<strong>Função das Proteínas:</strong><br />
<br />
- Hormônios e receptores<br />
- Enzimas<br />
- Neurotransmissores<br />
- Proteínas estruturais<br />
- Proteínas contráteis<br />
- Proteínas motoras<br />
- Proteínas transmembranas<br />
- Milhares de peptídeos reguladores, sinalizadores e etc...<br />
<br />
<strong>1.1 AMINOÁCIDOS</strong><br />
<br />
<strong>Estrutura básica de um aminoácido</strong><br />
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-SrP_lSIh7Wg/T-speI1fZsI/AAAAAAAAAW0/Z5hShLCXR6c/s1600/thCAIOXEM8.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/-SrP_lSIh7Wg/T-speI1fZsI/AAAAAAAAAW0/Z5hShLCXR6c/s1600/thCAIOXEM8.jpg" vca="true" /></a></div>
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<strong>Aminoácidos essenciais: </strong>são de alto valor biológico (números acentuados de aminoácidos)<br />
Temos que ingerí-los e são derivados das carnes, peixes e aves, leguminosas.<br />
<br />
<strong>Aminoácidos não essenciais:</strong> não precisamos ingerir. São sintetizados no nosso organismo.<br />
<br />
Os aminoácidos são ligados através de <em>ligações peptídicas</em>, hidratando e liberando H2O.<br />
<br />
<br />
<strong>Ligação peptídica</strong><br />
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-OBQ92TUnRM8/T-sqSRdKVqI/AAAAAAAAAXE/yR_zV-HvPP0/s1600/thCAEXYC3Z.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-OBQ92TUnRM8/T-sqSRdKVqI/AAAAAAAAAXE/yR_zV-HvPP0/s1600/thCAEXYC3Z.jpg" vca="true" /></a></div>
<br />
<br />
Ligação peptídica é a ligação do carbono do grupo ácido carboxílico de um aminoácido com o nitrogênio do grupo amina do outro aminoácido.<br />
<br />
Cada ligação peptídica libera uma molécula de H2O.<br />
<br />
<br />
<strong>1.2 ESTRUTURAS DAS PROTEÍNAS</strong><br />
<br />
<br />
<br />
Proteína Funcional: tem no mínimo 3 estruturas.<br />
<br />
A hemoglobina é formada por 4 cadeias peptídicas e estabilizada pelo íon férrico.<br />
<br />
Proteína desnaturada: variação da temperatura, pH mecânico, quando perde a estrutura terciária.<br />
<br />
- A proteína ingerida através da dieta é hidrolisada pelo Trato Gastro Intestinal (TGI) em aminoácidos.<br />
<br />
- Os aminoácidos ingeridos são utilizados para a síntese de proteína.<br />
<br />
- Os aminoácidos restantes são oxidados para fornecimento de energia.<br />
<br />
Ovo cru: estrutura tercíária = proteína funcional (estrutura tridimensional ou quaternária)<br />
Ovo cozido: desnaturação da proteína = proteína não funcional<br />
<br />
<br />
<strong>2 DIGESTÃO DAS PROTEÍNAS DA DIETA</strong><br />
<br />
A digestão das proteínas começa no <strong>estômago</strong>, o pH é de 2 a 3 (ácido), o estômago secreta o <em>suco</em> <em>gástrico</em> (que é liberado na presença de proteína) e que contém o <u>ácido clorídrico (HCl)</u> e a <u>proenzima pepsinogênio</u>. O <u>ácido clorídrico</u> desnatura a proteína que não está desnaturada e ativa o <u>pepsinogênio</u> (na presença de proteína) formando a <u>pepsina</u>. A ativação da pepsina ocorre através do rompimento de alguns aminoácidos do pepsinogênio. Sobre então a pepsina ativa pois se encontra sem os aminoácidos indesejáveis.<br />
<br />
A função da pepsina é degradar as ligações peptídicas.<br />
<br />
Pepsinogênio (liberado pelo suco gástrico) --- HCl ---- pepsina<br />
Pepsinogênio ---- pepsina ---- pepsina<br />
<br />
Ou seja, o pepsinogênio também é ativado por outras moléculas de pepsina já ativadas.<br />
<br />
A <u>pepsina</u> vai degradar a proteína no estômago liberando <u>polipeptídeos</u>. Então, esses polipeptídeos chegam no <strong>intestino delgado</strong> e como consequência é liberado o <em>suco pancreático</em>. Ao ser liberado, o <em>suco</em> <em>pancreático</em> (bicabornato + zimogênios) deixa de ser ácido (aumenta o pH), junto com os zimogêneos (<u>tripsinogênio</u> e <u>quimiotripsinogênio</u>).<br />
<br />
O <u>tripsinogênio</u> perde alguns aminoácidos formando a <u>tripsina</u> e o <u>quimiotripsinogênio</u> virando a <u>quimotripsina</u>, degradando os polipeptídeos, liberando os aminoácidos.<br />
Tripsinogênios e quimiotripsinogênios são zimogêneos inativos.<br />
Tripsina e quimiotripsina são zimogêneos ativos.<br />
<br />
Os aminoácidos quebrados vão para o fígado para a síntese protéica e os em excesso que não forem utilizados vão ser degradados no fígado também.<br />
<br />
<strong>Resumo:</strong><br />
A proteína é ingerida através da boca<br />
Chega no estômago e então o HCl + pepsinogênio vai desnaturá-la<br />
O HCL ativa o pepsinogênio liberando a pepsina<br />
Novos pepsinogênios são ativados pelas pepsinas<br />
Proteínas + pepsinas = polipeptídeos<br />
No intestino delgado, há liberação do suco gástrico (bicabornato + zimogênios inativos)<br />
Tripsinogênios e quimiotripsinogênios vão catalisar a degradação das ligações polipeptídicas liberando aminoácidos.<br />
<br />
<br />
<strong>3 DEGRADAÇÃO DE PROTEÍNAS ENDÓGENAS OU</strong><br />
<strong>DEGRADAÇÃO INTRACELULAR DE PROTEÍNAS</strong><br />
<br />
Inúmeros processos fisiológicos são controlados pela variação da concentração de proteínas específicas. Isso é devido à reciclagem intracelular das proteínas. Algumas proteínas estão presentes somente em uma determinada fase do ciclo celular; outras, como as enzimas reguladoras das vias metabólicas, precisam estar presentes e suas concentrações ajustadas às variações das condições isto é, com alterações em sua composição ou função, devem ser degradadas para que não ocorra comprometimento à homeostasia celular e, assim, o balança protéico intracelular é mantido.<br />
<br />
As proteínas intracelulares devem ser marcadas para degradação pela ligação covalente com a <u>ubiquitina</u>. A <u>ubiquitina</u> liga-se às proteínas destinadas a degradação.<br />
<br />
O complexo protéico denominado <u>proteossoma </u>reconhece as proteínas ligadas a <u>ubiquina</u> e as hidrolisam, liberando a ubiquina livre.<br />
<br />
As proteínas reconhecidas pelo <u>proteossoma</u> são degradadas até <em>aminoácidos</em> e <em>peptídeos</em>.<br />
<br />
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-ENBbFkgSQsg/T-tGZlx7tqI/AAAAAAAAAXQ/Mvq-vlEnrZE/s1600/thCAQN7BA3.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-ENBbFkgSQsg/T-tGZlx7tqI/AAAAAAAAAXQ/Mvq-vlEnrZE/s1600/thCAQN7BA3.jpg" vca="true" /></a></div>
<br />
<br />
<strong><em>A degradação ocorre em dois processos:</em></strong><br />
<br />
1 - O primeiro é realizado por proteases lisossômicas, denominadas <em>catepsinas</em>. Degrada principalmente proteínas de membranas, proteínas extracelulares e proteínas de meia-vida longa.<br />
<br />
2 - O segundo processo ocorre no citosol e acontece com a mediação de uma proteína chamada <u>ubiquitina</u>. O primeiro passo da degradação é a ligação da ubiquina à proteína em uma sequência de reações que ocorrem com gasto de ATP. O destino da proteína ligada à ubiquitina é a degradação. A proteína ubiquitinada interage com um grande complexo proleolítico, o <em>proteassoma</em>, que hidrolisa todas as ligações, liberando os aminoácidos.<br />
<br />
As proteínas reconhecidas pelo proteossoma são degradadas a aminoácidos e peptídeos.<br />
<br />
A proteína será degradada se foi produzida errada ou se o prazo de validade dela acabou. Neste caso ocorre a degradação endógena de proteínas.<br />
<br />
<strong>Então,</strong><br />
<br />
Os aminoácidos são absorvidos e serão utilizados para a síntese protéica nos tecidos. Os excessos serão degradados. O excesso de aminoácidos será sempre degradado.<br />
<br />
A síntese de proteínas ocorre no RER (Retículo Endoplasmático Rugoso), onde ocorra a transformação da proteína. No Complexo de Golgi será analisada - verifica se a proteína está certa - se não estiver, será degradada = sistema de reparo.<br />
<br />
Ou seja, o complexo de golgi, percebe que a proteína está errada, ela vai ser ubiquitinada e será degradada. Os aminoácidos poderão ser utilizados para outra síntese ou serão degradados. A ubiquitina libera a proteína para ser degradada. E o proteassoma vai degradá-la.<br />
<br />
Quando o Complexo de Golgi analis a proteína, ela poderá seguir três caminhos:<br />
<br />
- Se a síntese está correta: ela será utilizada pelo organismo<br />
- Se a síntese não está correta: será degradada via lisossomo<br />
- Se a vida útil dela está vencida: será marcada pelas ubiquitinas (ficando poliubiquitinadas) e então será degradada por proteassoma.<br />
<br />
Os aminoácidos se originam de: dieta, síntese endógena e degradação de proteína.<br />
Os aminoácidos vão servir para: síntese de proteína, síntese de outras moléculas, degradação (excessos).<br />
Destino dos aminoácidos: síntese de proteína ou oxidação para formação de ATP (fígado/músculo)<br />
<br />
<br />
<strong>4 OXIDAÇÃO DOS AMINOÁCIDOS</strong><br />
<br />
O grupo amino garante que o aminoácido seja degradado (oxidado). Quando é removido o grupo amino, o nitrogênio pode ser incorporado em outros compostos ou excretado e os esqueletos carbônicos convertidos em glicose, glicogênio, ácidos graxos ou oxidados a CO2.<br />
<br />
Ou seja, sofrendo uma transaminação (retirada do grupo amino para o alfa-cetoglutarato) possiblitará que os aminoácidos sejam utilizados como fonte de energia.<br />
<br />
<br />
<strong>4.1 TRANSAMINAÇÃO</strong><br />
<br />
Ocorre em todas as células<br />
<br />
Remoção do grupo amino dos aminoácidos<br />
<br />
No fígado, o primeiro passo no catabolismo dos aminoácidos é a remoção de seus grupos amino por transaminações são o principal processo para remover o nitrogênio dos aminoácidos.<br />
<br />
O <em>grupo amino</em> é transferido do aminoácido original para o<em> alfa-cetoglutarato</em>, formando <em>glutamato</em>, enquanto o aminoácido original é convertido em <em>cetoácido</em> correspondente. Essa reação é catalisada por um grupo de enzimas denominada <u>transaminases</u>.<br />
<br />
O <em>cetoácido alfa-cetoglutarato</em> desempenha um papel central no metabolismo dos aminoácidos, recebendo os grupos amino de outros aminoácidos e transformando-se em <em>glutamato</em>. O grupo amino do <em>glutamato</em> formado pode ser transferido, por reação de transaminação, ao <em>oxaloacetato</em>, produzindo <em>aspartato</em> e regenerando o <em>alfa-cetoglutarato</em>.<br />
<br />
Todos os vinte aminoácidos protéicos, exceto a lisina e a trionina, transaminam com o alfa-cetoglutarato, dando os produtos glutamato e o cetoácido correspondente ao aminoácido transaminado. Para a maioria das reações de transaminação, o alfa-cetoglutarato e o glutamato servem como um dos pares alfa-ácido-aminoácido.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
O grupo amino deve ser eliminado porque é é tóxico.</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
As aminotransferases da maioria dos tecidos de mamíferos utilizam o alfa-cetoglutarato como aceptor do grupo amino, formando glutamato; podem reagir também, embora com afinidade menor, com o oxaloacetato, que é convertido em aspartato.</div>
<br />
Ou seja, o glutamato é o primeiro reservatório temporário do grupo amino e o aspartato é o segundo depositório do grupo amino.<br />
<br />
Depois que a transaminase glutâmica pirúvica (TGP) retira o grupo amino e passa para o glutamato, o glutamato pode seguir outro caminho de transaminação que ocorre na conversão em aspartato, quem faz essa reação é a transaminase glutâmica oxalacética (TGO) que retira o grupo amino do glutamato e transfere para o oxaloacetato formando aspartato.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: left;">
TGP: dá origem a piruvato e glutamato</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
O aminoácido reage com alfa-cetoglutarato formando alfa-cetoácido + glutamato</div>
<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: left;">
<br /></div>
<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: left;">
TGO: dá origem a alfa-cetoglutarato e aspartato</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
O glutamato reage com oxaloacetato formando alfa-cetoglutarato + aspartato</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<br /></div>
<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: left;">
As aminotransferases são as responsáveis em catalisarem reações de transaminação</div>
<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: left;">
Importante: o glutamato é o aminoácido mais abundante na corrente sanguínea pois todos os aminoácidos degradados irão liberar glutamato pela transaminação.</div>
<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: left;">
<br /></div>
<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: left;">
<br /></div>
<strong>4.2 DESAMINAÇÃO</strong><br />
<div class="separator" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
Seguindo a outra condição do glutamato - desaminação. Vai então, ser desaminado oxidativamente pelo glutamato desidrogenase liberando o grupo amino como amônia livre e o alfa-cetoglutarato. Nesta reação, as coenzimas NAD+ ou NADP+ podem servir como co-fatores. A desaminação oxidativa do glutamato ocorre na mitocôndria da maioria das células e como reação reversível, pode incorporar amônia ao glutamato ou liberar amônia a partir de glutamato.<br />
<br />
As reações de desaminação oxidativa ocorrem, principalmente, no fígado e no rim. Elas fornecem alfa-cetoglutarato que podem entrar nas vias centrais do metabolismo energético e a amônia ser utilizada como substrato para a síntese de ureia.<br />
<div align="center" class="separator" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Perde o grupo amino na forma de amônia e restaura o alfa-cetoglutarato. Ou seja, o glutamato vai para a corrente sanguínea, chega no fígado, e então, ocorre a desaminação dentro do fígado. As enzimas que catalisam essa reação estão presentes apenas no fígado. Não ocorre a desaminação antes da transaminação porque tem que estar em glutamato para ser desaminado.</div>
<div class="separator" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<br />
<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: left;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<br /></div>
<br />
<div class="separator" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-Enp0J6lk8F4/T-tN9crmGUI/AAAAAAAAAX4/15-q98A4pjI/s1600/ABAAABdeIAJ-1.gif" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="http://2.bp.blogspot.com/-Enp0J6lk8F4/T-tN9crmGUI/AAAAAAAAAX4/15-q98A4pjI/s320/ABAAABdeIAJ-1.gif" vca="true" width="320" /></a></div>
<div class="separator" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Depois que a amônia é liberada, ela vai para o ciclo da uréia.</div>
<div class="separator" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="separator" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Se aumenta os aminoácidos, aumenta também alfa-cetoglutarato. Se não tiver a mesma quantidade de alfa-cetoglutarato o grupamento amino vai ser transferido para o glutamato, ficando então com dois grupos amina (glutamina). No fígado, a glutamina vai perder o grupo amino formando o glutamato.</div>
<div class="separator" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="separator" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Glutamina = NH3 + glutamato</div>
<div class="separator" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
De Bemhttp://www.blogger.com/profile/03235933152180878317noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-4977919149417655147.post-79138510853982062012012-06-27T07:57:00.002-07:002012-08-15T08:29:02.493-07:00Metabolismo da Frutose e Galactose<strong>1 FRUTOSE</strong><br />
<br />
Oxidação da Frutose<br />
Sacarose = glicose + frutose<br />
<br />
<strong>1.1 FOSFORILAÇÃO DA FRUTOSE</strong><br />
<br />
Para entrar nas vias a frutose deve ser fosforilada através da hexocinase ou da frutocinase. A hexocinase fosforila a glicose em todas as células do corpo e várias outras hexoses podem servir de substrato para essa enzima. Entretanto, ela tem uma baixa afinidade por frutose. Sendo assim, a menos que a concentração intracelular de frutose torne-se extraordinariamente alta, a presença normal de concentrações de glicose significa que pouca quantidade de frutose está sendo convertida em frutose-6-fosfato pela hexocinase. Entretanto, a maior parte da frutose ingerida é metabolizda pelo fígado, rins e na mucosa do intestino delgado, utilizando a via da frutose-1-fosfato. A primeira etapa é a fosforilação da frutose em frutose-1-fosfato, pela frutocinase, utilizando ATP como doador de fosfato.<br />
<br />
<strong>1.2 CLIVAGEM DA FRUTOSE-1-FOSFATO</strong><br />
<br />
A frutose-1-fosfato não é convertida em frutose-1,6-bisfosfato, como ocorre com a frutose-6-fosfato, e sim clivada pela aldolase B (frutose-1-fosfato aldolase), produzindo diidroxiacetona-fosfato (DHAP) e gliceraldeído. A DHAP pode entrar diretamente na glicólise ou na gliconeogênese (via anabólica em que ocorre a síntese da glicose a partir de substratos não glicídicos), ao passo que o gliceraldeído pode ser metabolizado em outras vias.<br />
<br />
Ou seja,<br />
a frutose entra na célula, é fosforilada pela enzima frutocinase para continuar na célula e ser metabolizada. Isso vai ocorrer se tiver glicose intracelular na célula. <u>Se a concentração de glicose intracelular na célula for baixa, acontece:</u><br />
- a reação ao inves de ser catalisada pela frutocinase <u>será catalisada pela hexocinase</u>. Ja que a hexocinase tem maior afinidade pela glicose.<br />
<br />
Se não tem glicose disponível a hexocinase atua, se tem glicose disponível, a frutocinase atua, pois a hexocinase estará ocupada com a glicose. É questão de afinidade - a hexocinase tem afinidade pela glicose.<br />
<br />
A frutocinase catalisa a frutose no carbono 1 - por isso fica frutose-1-P. Já a hexocinase catalisa no carbono 6 e por isso fica frutose-6-P<br />
<br />
A frutose-1-P é substrato da enzima aldolase A formando diidroxiacetona ---> até produzir Acetil-CoA e produzir energi.<br />
<br />
<strong>Observações importantes:</strong><br />
<br />
- Como um dos caminhos da frutose é o Acetil-CoA, é importante lembrar que o Acetil-CoA estimula a síntese de lipídeos e por isso altas concentrações de fruts engorda. Pois o Acetil-CoA é o substrato da lipogênese (síntese de lipídeos). Então, o aumento de frutas, que leva ao aumento de Acetil-CoA estimula a lipogênese.<br />
<br />
- A diidroxiacetona forma a gliconeogênese - que forma a glicose (perigo para o diabético) pois vai liberar mais glicose para o sangue.<br />
<br />
- A frutose-6-P vai ser catalisada pela fosfofrutocinase: como essa enzima faz parte da reação mais lenta da via glicolítica então, a frutose degradada pela hexocinase é mais lenta do que a frutose degradada pela frutocinase. Ou seja, em quantidades normais de glicose intracelular a degradação da frutose é mais rápida do que da glicose pois não tem a reação da fosfofrutocinase.<br />
<br />
Se existem os dois (frutose e glicose) a frutose é fosforilada pela frutocinase, pois a hexocinase está ocupada com a glicose.<br />
<br />
Deficiência do metabolismo da frutose<br />
<br />
- Deficiência da frutocinase<br />
- IHF - intolerância hereditária a frutose<br />
<br />
Sintomas da IHF:<br />
A frutose-1-fosfato acumula-se resultando em uma queda nos níveis de fosfato inorgânico (Pi) e, portanto, numa redução nos níveis de ATP. Como o ATP diminui, o AMP aumenta. Na ausência de Pi, o AMP é degradado a ácido úrico, causando hiperuricemia. A diminuição de disponibilidade de ATP no fígado afeta a gliconeogênese (causando hipoglicemia com vômitos) e a síntese de proteínas (causando uma redução nos fatores de coagulação sanguíneos e outras proteínas essenciais), além de icterícia (pelo acúmulo de bilirrubina), hemorragias, hepatomegalia e acidemia láctica. Pode causar falência hepática e morte.<br />
<br />
<br />
<br />
<strong>2 GALACTOSE</strong><br />
<br />
<br />
Assim como a frutose, a galactose deve ser fosforilada antes de ser metabolizada. A maioria dos tecidos possui uma enzima específica para essa reação, a galactocinase, que produz galactose-1-fosfato. O ATP é doador de fosfato.<br />
<br />
A galactose-1-fosfato não pode entrar na via glicolítica, a menos que seja convertida em UDP-galactose. Isso ocorre em uma reação de troca, na qual o UMP é removido da UDP-glicose (produzindo glicose-1-fosfato) e a seguir transferido para a galactose-1-fosfato, produzindo UDP-galactose. A enzima que catalisa essa reação é a galactose-1-fosfato-uridiltransferase.<br />
<br />
Para que a UDP-galactose entre no metabolismo da glicose, ela deve ser convertida em seu epímero em C-4, a UDP-glicose, pela UDP-hexose-4-epimerase. Essa nova UDP-glicose pode então participar em muitas reações biossintéticas, bem como ser usada na reação da uridiltransferase descrita anteriormente, convertendo outra galactose-1-fosfato em UDP-galactose e liberando glicose-1-fosfato, cujos carbonos são aqueles da galactose original.<br />
<br />
Deficiências do metabolismo da galactose: A galactose-1-fosfato-uridiltransferase encontra-se deficiente em indivíduos com galactosemia clássica. Nessa doença a galactose-1-fosfato e, portanto, a galactose acumulam-se nas células. As consequencias fisiológicas são semelhantes ao caso da intolerância à frutose.<br />
<div>
<br /></div>
De Bemhttp://www.blogger.com/profile/03235933152180878317noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-4977919149417655147.post-24037988468010488752012-06-27T07:54:00.000-07:002012-06-27T07:54:05.460-07:00Quarto Período (Parasitologia - Parte I)<style type="text/css">
<!-- @page { margin: 2cm } P { margin-bottom: 0.21cm } -->
</style><br />
<div class="western" style="font-style: normal; font-weight: normal; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-style: italic; font-weight: bold;">Ambiente, Saúde e os Parasitas</span><br /><br />Sergio Ferreira Ribeiro<br />sergioich@yahoo.com.br<br /><br />Livros: Parasitologia humana geral e médica.<br /><br />Parasitologia humana. David Pereira Neves. 11 ed ou 10 ed.<br /><br />Parasitologia. Rey. 4 ed ou 3 ed.<br /><br />Atlas de parasitologia<br /><br /><br />Doenças causadas por protozoários:<br />- protozoários causam protozooses<br />- protozoários é diferente de bactérias, que é diferente de fungos e bem diferente de vírus.<br /><br /><br /><br />LEISHMANIOSES<br /><br />Os sintomas são clinicamente diferentes:<br />- Tegumentar Americana: pele, revestimento, cartilagem<br />- Visceral Americana: órgãos linfóides. Pode matar.<br /><br /><br /><b>* Gênero:</b><br /><i>Leishmania</i>: protozoário que causa a Leishmaniose.<br /><br />Agentes etiológicos: agente causador.<br /><br />Protozoários são células eucariontes.<br /><br /><i>Leishmania </i>é parasita: precisa de um parasita.<br /><br />São de duas formas:<br />- amastigotas: contém núcleo e cinetoplasto<br />- promastigotas: contém núcleo, cinetoplasto e flagelo<br /><br />Se multiplicam dentro de células fagocitáveis<br /><br />Mastigotas: dentro das células fagocitáveis ou macrófagos de cão e homem.</div>
<br />
Promastigotas: no intestino do vetor ou flebótomo (mosquito palha - <i>Lutzomyia sp.</i>). É um mosquito peludo, metade de um pernilongo.<br />
<div class="western" style="font-style: normal; font-weight: normal; margin-bottom: 0cm;">
Hematofagia: sugando o sangue (é sempre a fêmea). Sempre ela que transmite. Probóscide (aparelho picador).</div>
<div class="western" style="font-style: normal; font-weight: normal; margin-bottom: 0cm;">
<i>Leishmania chagasi</i>: é a única que causa nas américas a <i>Leishmania visceral</i>.<br /><i>Leishmania sp.</i>: demais<br /><i>Leitzomyia longipalpis</i>: é o vetor que transmite a <i>Leishmania chagasi</i>.</div>
<div class="western" style="font-style: normal; font-weight: normal; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="western" style="font-style: normal; font-weight: normal; margin-bottom: 0cm;">
Hospedeiros ou Reservatórios:<br />- os portadores: estão infectados<br />Silvestres: gambá, preguiça, raposa, roedores, tamanduá, tatu.<br />Rural: passa de Silvestre para Rural<br />Urbana: cão e homem</div>
<br />
<br />
<div class="western" style="font-style: normal; font-weight: normal; margin-bottom: 0cm;">
<b>* Ciclo Biológico das Leishmania:</b><br />Ciclo de vida do protozoário<br /><br />Promastigotas metacíclicas ou infectantes: é quando a <i>Leishmania</i> passa para as glândulas salivares do mosquito. Quando ele pica passa os promastigotas metacíclicas --> os macrófagos e outros vão para o local para fagocitar e então as promastigotas metacíclicas se transformam em amastigotas e o ciclo começa novamente.<br /><br />Acontece em 88 países englobando as Américas, África e uma pequena parte da Europa.<br /><br /><br /><b>* Sinais e Sintomas:</b><br />No ser humano é tratável e curável. No cachorro é tratável mas não é curável.<br /><br /><br /><b>* Leishmaniose tegumentar:</b><br />L.T. cutânea<br />L.T. difusa<br />L.T. muco-cutânea<br /><br />Cutânea: úlcera (ferida aberta), apenas uma, no local e indolor. Normalmente as características são essas.<br />Difusa: nódulos (caroços) espalhados pelo corpo.<br />Muco-cutânea: destruição de pele e mucosa e as vezes cartilagem, principalmente na região nasal e bucal.<br /><br /><b>* Leishmaniose visceral:</b><br />Os principais órgãos colonizados pela L. chagasi ou visceral são: baço, fígado, linfonodos e medula óssea.<br /><br /><b>* Sintomas:</b><br />- febre, emagrecimento, esplenomegalia (aumento do volume do baço), hepatomegalia (aumento do volume do fígado), anemia, leucopenia (diminuição do número de leucócitos - ou seja, diminuição da imunidade), plaquetopenia ou trombopenia (diminuição das plaquetas) e difuculta a coagulação.<br /><br />Existem vacinas humanas terapêuticas.<br /><br /><b>* Laboratório:</b><br />- Sorológico: é para tentar encontrar anticorpos para <i>Leishmania</i>, é para saber se a pessoa está produzindo anticorpos para a <i>Leishmania</i>.<br />- Parasitológico: ver o parasito, fazendo biópsia da lesão. É preferível fazer a biopsia da borda da lesão onde se encontra mais amastigotas.<br />- Parasitológico visceral: corta um pedacinho do baço, fígado, medula óssea para análise laboratorial.<br />- Teste de Montenegro: injetar antígeno de paraisto/amastigotas mortos, para teste, para saber se teve ou se tem, mas não quer dizer que foi curado.<br /><br /><b>* Tratamento:</b><br />Antimonial Pentavalente/glucantime: é feito intramuscular. Mas existe pessoas que não podem tomar, ou que não teve efeito.<br />- Anfotericina B;<br />- Pentamidina<br /><br />Os cardíacos e renais não devem usar ou então usar com acompanhamento e cautela.<br /><br /><b>* Profilaxia (prevenção):</b><br />- evitar desmatar;<br />- evitar construir próximo de mata;<br />- usar repelentes;<br />- usar portas e janelas com telas protetoras;<br />- usar agasalhos;<br />- evitar sair na mata no horário crepuscular: fim de tarde e início da noite;<br />- sacrificar cães soropositivos;<br />- borrifar inceticidas;<br />- educação sanitária, ambiental e para saúde;<br />- tratamento dos indivíduos humanos infectados.</div>
<div class="western" style="font-style: normal; font-weight: normal; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="western" style="font-style: normal; font-weight: normal; margin-bottom: 0cm;">
<br /><br /><b>DOENÇA DE CHAGAS</b><br /><br />Chagas - <i>Tripanossomíase Americana</i><br /><br />Protozoário<br />Vetor: Barbeiro<br />Gênero: <i>Trypanosoma cruzi</i> (muda de forma).<br /><br />Amastigota (se multiplica no intestino do vertebrado, principalmente tecido muscular liso, esquelético, cardíaco, muscular e nervoso.<br />Tripomastigota (se encontra no sangue fora das células dos vertebrados.<br />Epimastigotas (no intestino do vetor barbeiro invertebrado).<br /><br />As amastigotas no músculo, chama-se ninho de amastigotas.<br /><br />A doença de chagas é incurável, muito raramente que se consegue curar.<br /><br /><i>Trypanossoma cruzi</i>: é da mesma família da <i>Leshmania</i>.<br /><br />O vetor é o barbeiro hematófago, conhecido como <i>Triatomíneos</i>. Ele é de cores variáveis. São 3 gêneros de barbeiros:<br />- Triatoma injestans (era o principal vetor de chagas no Brasil)<br />- Rhodnius prolixus<br />- Pantrogylis megistus<br /><br />Em 2006, o Brasil recebeu um certificado em eliminação de injestam em domicílios. Casas com parede de barro com frestas dá babeiros. Esse inseto tem hábitos noturnos.<br /><br />Transfusão sanguinea transmite chagas, via oral; e outros triatoma.<br /><br />Prevalência de chagas existe cerca de 18 milhões de casos</div>
<div class="western" style="font-style: normal; font-weight: normal; margin-bottom: 0cm;">
Inscidência: número de casos novos.<br /><br />Os barbeiros hematôfagos, tanto o macho como a fêmea e as ninfas (barbeiros jovens) todos transmitem chagas.<br /><br />- Probóscide (aparelho picador do barbeiro).<br /><br />Os barbeiros não transmitem a doença pela saliva mas sim pelos dejetos do vetor, se caso ele deixar na pele da pessoa que tiver contato. Esses dejetos podem contaminar o local da picada, mas não foi pela picada. Eles possuem anestésicos na saliva, por isso na hora a pessoa não sente nada, somente depois que ela vai embora. Os dejetos é capaz de penetrar a mucosa.<br /><br />Existem 3 formas de infecção (transmissão de chagas)<br />- Congênita<br />- Transfusão sanguínea<br />- Vetorial (barbeiro)<br /><br />A congênita e a transfusão sanguínea tem importância maior nos grandes centros.<br /><br />A doença de chagas também tem origem silvestres (gambás, tatus, roedores e macacos).<br /><br />A doença de chagas e latina americana é do Brasil; mas na Africa existe Tripiasomia Africana (doença do sono)</div>
<div class="western" style="font-style: normal; font-weight: normal; margin-bottom: 0cm;">
<br />Mas a doença de chagas americana é levada por pessoas contaminadas que ficam viajando de um lado para o outro e transmitida por transfusão de sangue.<br /><br />* Ciclo heterogênico (o parasito precisa passar pelo vertebrado e invertebrado).<br /><br />Lombriga: é monoxênico é de homem para homem<br /><br />Quando o barbeiro deixa os dejetos a forma do <i>Trypanosoma cruzi</i> é chamada de metacíclicas;<br /><br />* Quando os metacíclicos entram na célula, se transformam em amastigotas e depois tripomastigotas (no sangue).<br /><br />* Tripomastigota sanguíneo (vertebrado)<br /><br />* O barbeiro suga o sangue e entra como tripomastigota sanguínea --> dentro do intestino do barbeiro vira epimastigotas --> ao chegar no reto (dejetos) viram tripomastigotas metacíclicas.<br /><br /><br />Transmissão coito (relação sexual) não foi comprovado ainda.<br /><br /><br /><b>* Sintomas paciente com chagas:</b><br />- Fase aguda início (normalmente é assintomática - não tem sintomas).<br /><br />Mas algumas pessoas apresentam sintomas como:<br />- febre<br />- edema<br />- poliadenia (linfonodos inchados, ínguas)<br />- hepatomegalia<br />- esplenomegalia<br />- perturbações neurológicas<br />- insuficiência cardíaca<br />- sinal de Romana --> edema bipapebral unilateral (nas pálpebras). Isso é quando a picada é perto do olho ou entrou pela mucosa. Esse sinal é bem característico da doença de chagas<br />- chagoma de inoculação: é um edema no local da picada.<br /><br />Em chagas o paciente vai a óbito, pode se curar ou entrar na fase crônica.<br /><br />Na fase crônica é assintomático.<br />Sintomas: sorologia e exames parasitológicos der positivo (mas não sente nada)<br />- sem sinais e sintomas<br />- Ecg normal<br />- coração, esofago e colon normais (raio x)<br /><br />Fase crônica sintomática<br />- pessoas começam a desenvolver problemas cardíacos ou no esôfago ou cólon;</div>
<div class="western" style="font-style: normal; font-weight: normal; margin-bottom: 0cm;">
- Cardíaca é mais comum (chama cardiomegalia) e pode levar a insuficiência cardíaca;</div>
<div class="western" style="font-style: normal; font-weight: normal; margin-bottom: 0cm;">
- Esôfago é megaesôfago (fica aumentado);</div>
<div class="western" style="font-style: normal; font-weight: normal; margin-bottom: 0cm;">
- Megacólon: o intestino aumenta de volume.</div>
<br />
<br />
<span style="font-weight: bold;">* Exames para detectar:</span><br />
Sorológico (2 formas):<br />
- Eliza<br />
- Rifi: reação de imunofluorescência indireta (para detectar anticorpos).<br />
<br />
Parasitológico:<br />
É para detectar parasitas. É colhido sangue, procura a tripomastigotas sanguíneas (mas precisa estar em fase aguda) pois a parasitemia é elevada, que é a quantidade de parasitas no sangue.<br />
<br />
Na fase crônica a parasitemia é diminuída. E nesta fase precisa fazer cultura de sangue, ou xenodiagnóstico, é feito com ninfas de barbeiros vivos, e coloca em contato com o paciente. Esse barbeiro é criado em laboratório sem infecção, e se caso depois de 3 dias aparecer na pele é porque o paciente está infectado (veio dele).<br />
<br />
<br />
<span style="font-weight: bold;">* Tratamento:</span><br />
Binzonidazol - efeito contra as formas sanguíneas. Usa-se na fase aguda.<span style="font-weight: bold;"><span style="font-weight: bold;"><br /></span></span>Na crônica é usado mas não terá cura parasitológica.<br />
<br />
<span style="font-weight: bold;"><br />* Formas de prolifaxia (prevenção):</span> <span style="font-weight: bold;"></span>- educação sanitária e ambiental;<br />
- melhoria das habitações rurais;<br />
- combate ao vetor;<br />
- controle do doador de sangue.<br />
<br />
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<br /> </div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<b>MALARIA</b></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
Mata mais do que todas que foram estudada até agora.<br />
<br />
Ar sujo e contaminado, pois pensavam que era por inalação, mas ocorre devido a picada de um mosquito. <span style="font-style: italic;">Anopheles</span> (mosquito prego).<br />
<br />
90% dos casos acontece na África, os outros 10% ocorre nas Américas, Ásia.<br />
<br />
No Brasil tem mais na região da Amazônia, principalmente na região Norte.<br />
<br />
<ul>
<li><div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
300 a 500 milhões de casos/ano</div>
</li>
<li><div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
mais de 1 milhão de mortes/ano</div>
</li>
<li><div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
amazônia: 500 mil casos/ano</div>
</li>
</ul>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<br />
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
O AGENTE ETIOLÓGICO (causador)</div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
Protozoário chamado <i>Plasmodium</i></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="western" style="font-style: normal; margin-bottom: 0cm;">
Filo: <span style="font-weight: normal;">Api (PEGAR NO PPT)</span></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="western" style="font-style: normal; font-weight: normal; margin-bottom: 0cm;">
Existem 150 espécies</div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<br />
<div class="western" style="font-style: normal; margin-bottom: 0cm;">
<b>Quatro espécies de Plasmodium infectam os seres humanos:</b></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<ul>
<li><div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<i><span style="font-weight: normal;">Plasmodium ovale </span></i><span style="font-style: normal;"><span style="font-weight: normal;">(somente ocorre na África)</span></span></div>
</li>
<li><div class="western" style="font-weight: normal; margin-bottom: 0cm;">
<i>Plasmodium malariae</i></div>
</li>
<li><div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<i><span style="font-weight: normal;">Plasmodium vivax </span></i><span style="font-style: normal;"><span style="font-weight: normal;">(mais frequente no Brasil)</span></span></div>
</li>
<li><div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<i><span style="font-weight: normal;">Plasmodium falciparum </span></i><span style="font-style: normal;"><span style="font-weight: normal;">(é responsável pelas formas graves da doença e pelas mortes, mas não quer dizer que o infectado vai morrer)</span></span></div>
</li>
</ul>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<br />
<div class="western" style="font-style: normal; font-weight: normal; margin-bottom: 0cm;">
VETOR DA MALARIA (transmissor)</div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="western" style="font-style: normal; font-weight: normal; margin-bottom: 0cm;">
Mosquito prego (nome popular)</div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<i><span style="font-weight: normal;">Anopheles</span></i> <span style="font-style: normal;"><span style="font-weight: normal;">(nome científico)</span></span></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="western" style="font-style: normal; font-weight: normal; margin-bottom: 0cm;">
Gênero Anopheles:</div>
<ul>
<li><div class="western" style="font-style: normal; font-weight: normal; margin-bottom: 0cm;">
400 espécies descritas</div>
</li>
<li><div class="western" style="font-style: normal; font-weight: normal; margin-bottom: 0cm;">
80 podem transmitir a doença ao homem</div>
</li>
</ul>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
Da mesma família do Aedes (dengue).</div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="western" style="font-style: normal; font-weight: normal; margin-bottom: 0cm;">
Principal espécie no Brasil:</div>
<ul>
<li><div class="western" style="font-weight: normal; margin-bottom: 0cm;">
<i>A. Darlingi</i></div>
</li>
</ul>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="western" style="font-style: normal; font-weight: normal; margin-bottom: 0cm;">
Somente as fêmeas realizam hematofagia.</div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="western" style="font-style: normal; font-weight: normal; margin-bottom: 0cm;">
EPIDEMIOLOGIA</div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="western" style="font-style: normal; font-weight: normal; margin-bottom: 0cm;">
Os reservatórios são os homens: homem – mosquito – homem</div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="western" style="font-style: normal; font-weight: normal; margin-bottom: 0cm;">
África, América (Central e do Sul), Ásia e algumas ilhas: em países tropicais. Áreas endêmicas.</div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="western" style="font-style: normal; font-weight: normal; margin-bottom: 0cm;">
90% dos casos ocorrem na África.</div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="western" style="font-style: normal; font-weight: normal; margin-bottom: 0cm;">
CICLO BIOLÓGICO</div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="western" style="font-style: normal; font-weight: normal; margin-bottom: 0cm;">
Oocisto → Esporozoítos → Trofozoítos → Esquizonte → Merozoítos (retorna para Trofozoítos) → Gametócitos (Masc. Fem.) → Gametas → Esporozoítos.</div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="western" style="font-style: normal; font-weight: normal; margin-bottom: 0cm;">
Oocisto e esporozoítos (vetor)</div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="western" style="font-style: normal; font-weight: normal; margin-bottom: 0cm;">
Trofozoítos, Esquizonte, Merozoítos (homem)</div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="western" style="font-style: normal; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-weight: normal;">Quando o mosquito pica o humano ele deixa no humano o </span><i><span style="font-weight: normal;">plasmodium</span></i> <span style="font-weight: normal;">(parasita) na forma de </span><b>esporozoítos</b><span style="font-weight: normal;">. Aí os esporozoítos ficam na corrente sanguínea e quando chegam no fígado invadem os hepatócitos. Dentro dos hepatócitos ele se transforma (deixa de ter uma forma alongada para ter a forma de uma anelzinho), se transformando em um </span><b>trofozoítos</b><span style="font-weight: normal;">. O trofozoítos que está dentro do hepatócito, começa a passar por uma reprodução onde o núcleo dele começa a se multiplicar se transformando então em um </span><b>esquizonte</b><span style="font-weight: normal;">. Cada núcleo do esquizonte vai virar um novo parasita na forma de </span><b>merozoítos</b><span style="font-weight: normal;">. Os hepatócitos se rompem depois que fica cheio de merozoítos. Os merozoítos então caem na corrente sanguínea, então entram nas hemácias e viram então novamente trofozoítos e depois esquizontes e depois novos merozoítos e aí a hemácia arrebenta (é um ciclo). O merozoítos também pode se transformar em gametócitos. Ele segue duas vias (ou volta para o trofozoítos ou vira gametócitos.</span></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="western" style="font-style: normal; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-weight: normal;">Faz de conta que essa pessoa que está no ciclo sanguíneo seja sugado por outro mosquito prego sadio, se ele sugar um </span><b>gametócito</b> <span style="font-weight: normal;">ficará contaminado (o mosquito), pois, dentro do mosquito os gametócitos viram </span><b>gametas</b> <span style="font-weight: normal;">que irão se fecundar e virar um zigoto, o zigoto se fixa no intestino do mosquito e se transforma em </span><b>oocisto</b><span style="font-weight: normal;">, o oocisto começa a produzir centenas de esporozoítos. O oocisto tem que se romper, libera os esporozoítos e então eles migram até a glândula salivar desse mosquito deixando-o pronto para transmitir essa doença.</span></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="western" style="font-style: normal; font-weight: normal; margin-bottom: 0cm;">
O plasmodium tem um ciclo sanguíneo... o hepático é inicial e depois fica no sangue. A malária é um ciclo sanguíneo.</div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="western" style="font-style: normal; font-weight: normal; margin-bottom: 0cm;">
Existe merozoítos que viram gametócitos masculinos e merozoítos que viram gametócitos femininos.</div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<br />
<div class="western" style="font-style: normal; font-weight: normal; margin-bottom: 0cm;">
A DOENÇA: QUADRO CLÍNICO</div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<ul>
<li><div class="western" style="font-style: normal; font-weight: normal; margin-bottom: 0cm;">
É uma doença febril aguda;</div>
</li>
<li><div class="western" style="font-style: normal; font-weight: normal; margin-bottom: 0cm;">
Se divide em não complicada e complicada.</div>
</li>
</ul>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="western" style="font-style: normal; margin-bottom: 0cm;">
<b>Malária não complicada (todos os 4 tipos pode causar)</b></div>
<ul>
<li><div class="western" style="font-style: normal; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-weight: normal;">acessos maláricos (febre alta, calafrios, sudorese profunda). Depois de muitas horas sofrendo o paciente tem uma aparente melhora... aí depois de 2 ou 3 dias ele tem os acessos maláricos novamente. Esses acessos acontecem a cada 48 horas ou a cada 72 horas (depende do </span><i><span style="font-weight: normal;">plasmodium</span></i> <span style="font-weight: normal;">e também do hospedeiro).</span></div>
</li>
<li><div class="western" style="font-style: normal; font-weight: normal; margin-bottom: 0cm;">
debilidade física</div>
</li>
<li><div class="western" style="font-style: normal; font-weight: normal; margin-bottom: 0cm;">
náuseas</div>
</li>
<li><div class="western" style="font-style: normal; font-weight: normal; margin-bottom: 0cm;">
vômitos</div>
</li>
<li><div class="western" style="font-style: normal; font-weight: normal; margin-bottom: 0cm;">
palidez</div>
</li>
<li><div class="western" style="font-style: normal; font-weight: normal; margin-bottom: 0cm;">
dor de cabeça, dor no corpo, dor muscular</div>
</li>
<li><div class="western" style="font-style: normal; font-weight: normal; margin-bottom: 0cm;">
baço palpável</div>
</li>
<li><div class="western" style="font-style: normal; font-weight: normal; margin-bottom: 0cm;">
anemia</div>
</li>
<li><div class="western" style="font-style: normal; font-weight: normal; margin-bottom: 0cm;">
Esplenomegalia Tropical</div>
</li>
</ul>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="western" style="font-style: normal; margin-bottom: 0cm;">
<b>Malária grave e complicada: <i>Plasmodium falciparum</i></b></div>
<ul>
<li><div class="western" style="font-style: normal; font-weight: normal; margin-bottom: 0cm;">
hipoglicemia</div>
</li>
</ul>
<ul>
<li><div class="western" style="font-style: normal; font-weight: normal; margin-bottom: 0cm;">
convulsões</div>
</li>
<li><div class="western" style="font-style: normal; font-weight: normal; margin-bottom: 0cm;">
hiperpirexia (febre muito alta)</div>
</li>
<li><div class="western" style="font-style: normal; font-weight: normal; margin-bottom: 0cm;">
vômitos</div>
</li>
<li><div class="western" style="font-style: normal; font-weight: normal; margin-bottom: 0cm;">
icterícia</div>
</li>
<li><div class="western" style="font-style: normal; font-weight: normal; margin-bottom: 0cm;">
distúrbios da consciência</div>
</li>
<li><div class="western" style="font-style: normal; font-weight: normal; margin-bottom: 0cm;">
malária cerebral (causa de morte)</div>
</li>
<li><div class="western" style="font-style: normal; font-weight: normal; margin-bottom: 0cm;">
insuficiência renal aguda (causa de morte)</div>
</li>
<li><div class="western" style="font-style: normal; font-weight: normal; margin-bottom: 0cm;">
edema pulmonar agudo (causa de morte)</div>
</li>
</ul>
<div class="western" style="font-style: normal; font-weight: normal; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<br />
<br />De Bemhttp://www.blogger.com/profile/03235933152180878317noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4977919149417655147.post-42121365956384402662012-06-26T07:49:00.004-07:002012-06-27T07:52:19.636-07:00Metabolismo do Glicogênio<br />
<strong>METABOLISMO DO GLICOGÊNIO</strong><br />
<br />
Glicogênio é um polímero de glicose (várias unidades de glicose) altamente ramificado, contendo ligações alfa 1,4 que por demanda pode liberar glicose-6-fosfato e glicose.<br />
<br />
É a principal forma de armazenamento de CHO nos animais.<br />
<br />
Os principais depósitos de glicogênio no corpo são encontrados no fígado e músculo esquelético, na forma de grânulos. Nesses grânulos encontram-se as enzimas responsáveis pela síntese e degradação.<br />
Origem da glicose circulante<br />
<br />
"O cérebro e as hemácias necessitam diariamente de uma quantidade grande de glicose. Para que este suprimento seja ininterrupto, o organismo dispõe de mecanismos destinados a manter a oferta de glicose circulante, possibilitando sua captação contínua por aqueles tipos de célula, mesmo em tempos afastados da ingestão de refeições. A medida que vai diminuindo a concentração de glicose circulante derivad diretamente da absorção dos alimentos, a degradação crescente do glicogênio hepático mantém a concentração adequada de glicose sanguinea. No entanto, a reserva hepática de glicogênio é limitada e insuficente para manter níveis glicêmicos normais além de 8 horas de jejum. Após este período, a contribuição da reserva de glicogênio decresce, ao mesmo tempo em que é acionada uma outra via metabólica de produção de glicose. Esta outra via, que se processa no fígado e nos rins, é a gliconeogênese. A gliconeogênese consiste na síntese de glicose a partir de compostos que não são carboidratos: aminoácidos, lactato e glicerol", (Marzzoco, 2007).<br />
<br />
No músculo, os <span style="font-weight: bold;">aminoácidos </span>são convertidos a alanina e glutamina, suas principais formas de transportes até o fígado. O <span style="font-weight: bold;">lactato </span>origina-se dos músculos submetidos a contração intensa e de outras células que degradam glicose anaerobiamente - hemácias, medula renal, retina e etc. No fígado e nos rins, alanina, glutamina e lactato convertem-se em piruvato, que origina glicose pela gliiconeogênese. O <span style="font-weight: bold;">glicerol</span>, derivado da hidrólise de triacilgliceróis do tecido adiposo durante o jejum, tem pequena importância quantitativa na produção de glicose.<br />
<br />
Então, o glicogênio hepático tem como função manter a glicemia e o glicogênio muscular tem como função fazer reserva de combustível para a síntese de ATP durante a contração muscular.<br />
<br />
<br />
<strong>1 GLICOGENIO</strong><br />
<br />
O que é o glicogênio? <br />
<br />
<br />
O glicogênio é uma macromolécula formada por monômeros de glicose. Sendo que as glicoses podem estar ligadas através de ligações glicosídicas alfa 1,4 e alfa 1,6. As ligações alfa 1,4 ocorre entre moléculas de glicose quando não tem ramificação. Já a ligação glicosídica alfa 1,6 ocorre quando tem ramificação.<br />
<br />
O glicogênio fica dentro de um granulo no citoplasma de células hepáticas e musculares. E nesses grânulos é que ficam as enzimas responsáveis pelas catálises e sínteses do glicogênio. <br />
<br />
- Síntese (glicogênese): ocorre quando há um aumento de glicose na corrente sanguínea (após as refeições)<br />
- Degradação (glicogenólise) - atende a diferentes necessidades:<br />
1) degradação do glicogênio hepático: entre as refeições e jejum noturno (libera glicose)<br />
2) degradação do glicogênio muscular: na contração muscular (libera energia)<br />
<br />
<br />
<strong>1.1 SINTESE DO GLICOGÊNIO (GLICOGÊNESE)</strong><br />
<br />
A síntese do glicogênio são repetidas adições de resíduos de glicose. Mas para a glicose ser anexada em um fragmento de glicogênio ela tem que estar ativada. Ela é ativada quando está ligada a uma molécula de difosfato iuridina (nucleotidio ligado a 2 grupos fosfatos). <br />
<br />
Quando que ocorre a síntese do glicogênio, seja muscular ou hepático? Ocorre geralmente após uma alimentação rica de CHO, pois ocorre o aumento sérico de glicose e então ocorre o estímulo para liberação de insulina pelo pâncreas. Essa insulina vai intermediar a captação de glicose pelos tecidos periféricos. Já o fígado não precisa de insulina, pois possui o transportador de glicose na membrana plasmática. Já o músculo precisa. <br />
<br />
Depois que entra na célula tem que ser fosforilada, na maioria dos tecidos é a hexocinase mas no fígado é a glicocinase.<br />
<br />
A glicose uma vez fosforilada no carbono 6 vai se transformar em glicose 6-fosfato e depois isomerizada me glicose-1-fosfato. As enzimas dessas reações também são reguladoras.<br />
<br />
A glicose-1-fosfato vai reagir com a molécula de UDP liberando um pirufosfato (2 mol de fosfato) e a glicose UDP. Essa glicose UDP é que é a glicose ativada a que pode ser anexada a um fragmento de glicogênio ou simplesmente a glicogenina (proteína necessária caso não tem gllicogênio).<br />
<br />
Pois para ter a sintese de glicogênio é necessário ou ter o fragmento de glicogênio ou a glicogenina. A enzima que cataliza a ligação da glicose ativada a uma dessas duas opções é a glicogênio sintase – cataliza a <u>reação irreversível</u> – também é reguladora da glicogênese. Essa é a principal enzima reguladora.<br />
<br />
A glicogenio sintase vai catalizar então a ligação da UDP glicose ao fragmento de glicogênio ou a glicogenina estabelendo as ligações alfa 1,4. Ou seja, a glicogênio sintase catalisa simplesmente a síntese linear das moléculas de glicogênios. Quando se tem uma ramificação tem uma ligação glicosídica alfa 1,6, mas a glicogênio sintase so catalisa a ligação da glicose fazendo a ligação glicosídica alfa 1,4. Então é necessário que tenha a ramificação, mas essa ramificação não é catalisada pelo glicogênio sintase.<br />
<br />
Para ter a ramificação tenho que ter a ação de outra enzima chamada de enzima ramificadora, o que ela faz? Catalisa a transferência de 5 a 8 resíduos de glicose da extremidade não redutora para outro resíduo da cadeia de glicogênio fazendo a ramificação. Isso ocorre varias vezes para que a molécula de glicogênio seja bastante ramificada.<br />
<br />
<u>Requisitos para a síntese de glicogênio:</u><br />
<br />
- tem que ter uma glicose ativada, que é a glicose ligada a uma molécula de UDP. Essa glicose vai se ligar a outro resíduo de glicose que já estará fazendo parte do fragmento de glicogênio ou se ligando na glicogenina. Após isso tem a ação de outra enzima que é a enzima ramificadora. <br />
<br />
<br />
Ou seja, o resíduo de glicose a ser incorporado no fragmento de glicogênio deve estar sob uma forma ativa, a glicose deve estar ligada a uma molécula difosfato de uridina (UDP).<br />
<br />
O processo ocorre no citosol e requer energia fornecida pelo ATP e pelo trifosfato de uridina (UTP). A glicose a ser incorporada, deve estar ligada a um nucleotídeo de uracila, constituindo uracila difosfato glicose (UDP-glicose). A UDP-glicose é sintetizada a partir da glicose 1-fosafto e do UTP pela UDP-glicose pirosfosforilase. <br />
<br />
A UDP-G é o substrato da enzima glicogênio sintase, a enzima que, efetivamente, catalisa a síntese.<br />
<br />
Ocorre através da catalisação da enzima glicogênio sintase que catalisa a síntase de ligações alfa 1-4 e as ramificações são formadas pela ação da enzima ramificadora transglicosidase (cria uma ligação alfa 1-6). Prossegue por adição de resíduos de glicose às extremidades não-redutoras, catalisada pela glicogênio sintase.<br />
<br />
<strong>Resumo:</strong><br />
<br />
Após a refeição aumenta a concentração de insulina no sangue - entra glicose nas células - a glicose é fosforilada, a glicose UDP ativa a glicse -- a glicose vai se ligar nos fragmentos de glicogênio - isso vai ocorrendo com todas as glicoses que entram - ficam linear - entra a enzima ramificadora - catalisa a ramificação e então forma o glicogênio.<br />
<br />
Quanto mais ramificações o glicogênio tem mais solúvel (H20 livre) é.<br />
Quanto mais ramificações, maior a chance e velocidade de síntese.<br />
<br />
Ou seja, as ramificações aumentam a solubilidade e a velocidade de síntese e de degradação do glicogênio. <br />
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/--saMof8lDwc/T-rxcb97PQI/AAAAAAAAAWc/XK0fVsYDjro/s1600/Imagem3.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="226" src="http://4.bp.blogspot.com/--saMof8lDwc/T-rxcb97PQI/AAAAAAAAAWc/XK0fVsYDjro/s320/Imagem3.png" vca="true" width="320" /></a></div>
<br />
<br />
Então,<br />
a glicogênio síntase faz as ligações alfa 1,4 no glicogênio mas não pode captar novas moléculas de glicose, só podem alongar cadeias de glicose existentes.<br />
<br />
Dessa maneira, essa enzima utiliza como aceptor de glicose: <br />
- fragmento de glicogênio<br />
- proteína específica (glicogenina) utlizada apenas na ausência do fragmento de glicogênio)<br />
<br />
Para unir as moléculas, a enzima ramificadora transfere uma cadeia de 5 a 8 resíduos de glicose da extremidade não redutora para outro resíduo da cadeia de glicogênio, fixando-o por ligação alfa 1,6.<br />
<br />
<br />
<strong>1.2 DEGRADAÇÃO DO GLICOGÊNIO (GLICOGENÓLISE)</strong><br />
<br />
A degradação do glicogênio consiste na remoção de resíduos de glicose por ação da enzima glicogênio fosforilase. A degradação continua pela enzima desramificadora e também pela alfa 1,6 glicosidase.<br />
<br />
A glicose-1-fosfato é isomerizada a glicose-6-fosfato pela fosfoglicomutase, que pode ser degradada pela via glicolítica, formando lactato no músculo. No fígado, a glicose-6-fosfato é preferencialmente hidrolisada por ação da glicose-6-fosfatase, produzindo glicose, que é liberada na circulação.<br />
<br />
No fígado, a síntese de glicogênio é acelerada quando o corpo está bem alimentado, enquanto a degradaão do glicogênio é acelerada em períodos de jejum. No músculo esquelético, a degradação do glicogênio ocorre durante o exercício e a síntese começa assim que o músculo entra novamente em repouso.<br />
<br />
Atividade da glicose-6-fosfato<br />
No Músculo: gera glicólise --> piruvato, pode seguir 2 caminhos, com O2 (CK e CR) e sem O2 (Lactato) == produção de energia<br />
No Fígado: glicose-6-fosfatase --> glicose --> corrente sanguínea == libera glicose para o sangue (manutenção da glicemia)<br />
<br />
A síntese e a degradação são reguladas devido a importância da manutenção da glicemia.<br />
<br />
<em>Fígado</em><br />
Síntese: períodos pos alimentares<br />
Degradação: períodos em jejum<br />
<br />
<em>Músculo</em><br />
Síntese: ocorre quando o músculo está em repouso<br />
Degradação: ocorre durante o exercício<br />
<br />
<strong>Regulação do metabolismo do glicogênio</strong><br />
<br />
- Glicogênio síntase: é ativada por aumento de glicose-6-fosfato e por aumento de ATP<br />
- Glicogênio fosforilase: é inibida por aumento de glicose-6-fosfato e por aumento de ATP<br />
<br />
<br />
<br />
<strong>2 - GLICONEOGÊNESE</strong><br />
<br />
Alguns tecidos requerem suprimento contínuo de glicose como combustível metabólico (cérebro, hemácias e outros). No jejum prolongado os depósitos de glicogênio hepáticos são exauridos e a glicemia é mantida através da gliconeogênese. <br />
<br />
Os principais precursores não glicídicos são lactato, aminoácidos e glicerol. O lactato é formado pelo músculo esquelético ativo quando a velicidade da glicólise excede a do metabolismo oxidativo. Ele é prontamente transformado em piruvato pela lactato desidrogenase. Os aminoácidos são provenientes das proteínas da dieta e, durante o jejum, da degradação de proteínas do músculo esquelético. O glicerol é oriundo da hidrólise de triglicerídeos em células adiposas. Esses precurosres são transportados ao fígado onde são transformados em glicose. A liberação desse açucar ajudará a manter o nível glicêmico para atender as demandas metabólicas do organismo do indivíduo.<br />
<br />
Ou seja, a glicogeogênese ou neoglicogênese consiste na síntese de glicose a partir de compostos que não são carboidratos (aminoácidos, lactato e glicerol).<br />
<br />
Ocorre em 90% no fígado e 10% nos rins.<br />
<br />
<strong>Substratos</strong><br />
<br />
<em>Lactato</em><br />
O lactato vai para a corrente sanguínea, entra no fígado, no fígado ocorre a transformação de lactato - piruvato - glicose, que é então liberada para a corrente sanguínea. Ou seja, a glicose vinda do lactato será liberada para a corrente sanguínea para manter a glicemia.<br />
<br />
<em>Aminoácidos</em><br />
<br />
A degradação de proteínas e utilização de seus aminoácidos para a gliconeogênese é um processo fisiológico normal, acionado precocemente, antes mesmo que a reserva hepática de glicogênio torne-se insuficiente para a manutenção da glicemia.<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<em><span style="color: red;">FALTA ESSA PARTE E DO GLICEROL TAMBÉM</span></em> <br />
<br />
<br />
<span style="color: black;"><strong>Reações exclusivas da gliconeogênese</strong></span><br />
<br />
A gliconeogênese não é uma simples revrsão da glicólise pois nas reações irreversíveis da glicólise catalisada pela piruvato cinase, fosfofrutocinase-1 e pela glicocinase são feitas por outras enzimas: piruvato carboxilase, fosfaenolpiruvato carboxilase e a frutose -1,6-bifosfatase.<br />
<br />
A primeira reação (que é catalisada pela piruvato quinase) é substituída por 2 reações:<br />
<br />
<em>Reação 1: Carboxilação do piruvato, formando oxaloacetato</em><br />
<br />
O piruvato produzido no citosol entra na mitocôndria por ação da piruvato translocase. Na mitocôndria, o piruvato, através da ação da piruvato carboxilase produz oxaloacetato.<br />
<u>A piruvato quinase é encontrada apenas nas mitocôndrias das células do fígado e rins.</u><br />
<br />
<em>Reação 2: Descarboxilação do oxaloacetato</em><br />
<br />
- O oxaloacetato entra no citosol onde estão as outras enzimas da gliconeogênese<br />
- O oxaloacetato é incapaz de atravessar a membrana mitocondrial interna, por isso é reduzido a malato.<br />
- O malata, transportado da mitocondria ao citosol é reoxidado a OAA.<br />
<br />
Dentro da mitocondria<br />
OAA ----> malato<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
No citosol</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
Malato ----> OAA ----> PEP</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
A reação de malato a OAA ocorre atraves da fosfoenolpiruvato carboxiquinase</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
O PEP é transformado em frutose 1,6 difosfato pelas enzimas que compõem a glicólise (reações reversíveis).</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<em>Reação 3: Defosforilação da frutose 1,6 difosfato</em></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
A reação irreversível catalisada pela fosfofrutoquinase é substituida por uma reação catalisada pela frutose 1,6-bifosfatase</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
Frutose 1,6-bifosfato + H2O --> frutose-6-fosfato + Pi</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
A frutose-6-fosfato é isomerizada a glicose-6-fosfato pela fosfoglicoisomerase. Mas, a glicose-6-fosfato não pode atravessar a membrana plasmática, para manter a glicemia.</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<em>Reação 4: Defosforilação da glicose-6-fosfato</em></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
A reação irreversível catalisada pela glicoquinase é substituída por uma reação catalisada pela glicose-6-fosfatase.</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
Glicose-6-fosfato + H2O ---> glicose + Pi ---> essa glicose vai atravessar a membrana e cair na corrente sanguínea.</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<u>Importante:</u></div>
A glicose-6-fosfatase, assim como a piruvto carboxilase, é encontrada apenas no fígado e rins. Assim, o músculo não pode fornecer glicose para a corrente sanguínea através da gliconeogênese.<br />
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-jvq8tlnyyBk/T-r86XyNjcI/AAAAAAAAAWo/gPapdB_DfNw/s1600/rev1.gif" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="http://3.bp.blogspot.com/-jvq8tlnyyBk/T-r86XyNjcI/AAAAAAAAAWo/gPapdB_DfNw/s400/rev1.gif" vca="true" width="286" /></a></div>
<br />
<br />
<strong>Regulação da gliconeogênese</strong><br />
<br />
- Piruvato carboxilase: <br />
A enzima piruvato carboxilase catalisa a primeira reação da gliconeogênese e é o primeiro ponto de regulação desta via. É uma enzima alostérica ativada pelo Acetil-CoA. Quando os níveis de acetil na mitocôndria estão elevados, este estimula a transformação do piruvato em oxaloacetato. <br />
<br />
- Frutose-1,6-bifosfatase<br />
A frutose-1,6-bifosfatase é alostérica e regula a velocidade de síntese de glicose pela célula. Essa enzima é ativada alostericamente quando os níveis de ATP e frutose-2,6-bifosfatase estiverem aumentados na célula. Entretanto, se os níveis energéticos da célula estiverem diminuídos, indicados pelo aumento da concentração do AMP, a reação será interrompida.<br />
<br />A redução dos níveis de glicose no sangue aumentam a liberação de glucagon e inibem a de insulina, isso vai resultar na diminuição da frutose 2,6-difosfato que ao mesmo tempo que inibe a fosfofrutocinase que vai iniber a glicólise, vai ativar a frutose 1,6-difosfatase ativando a gliconeogênese.,<br />
<br />De Bemhttp://www.blogger.com/profile/03235933152180878317noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4977919149417655147.post-78163694067973592362012-04-24T07:46:00.000-07:002012-04-24T07:46:05.155-07:00Bioquímica (Introdução)SOLUÇÃO TAMPÃO<br />
<br />
É uma substância que mantém o pH cosntante, ele estabiliza o meio formado por um ácido fraco e a sua base conjugada. Ele não deixa o pH aumentar e nem baixar.<br />
<br />
São ácidos fracos que, em solução aquosa, impedem grandes variações de pH. <br />
<br />
Os <strong>ácidos</strong> são chamados fracos quando não liberam todo o seu conteúdo de H+ no meio, dissociam-se parcialmente em meio aquoso. <br />
<br />
HA = acido fraco (Libera prótons de hidrogênio H+)<br />
A = base conjugada (pode associar-se a H+)<br />
<br />
<strong>Base</strong> é qualquer substância capaz de se associar a H+ e é chamada de base conjugada, por estar associada a ionização de um ácido fraco ou su bstâncias que vão retirar prótons de hidrogênio.<br />
<br />
pH significa um valor numérico que indica a concentração de íons de H+ (hidrogênio).<br />
<br />
Quando uma molécula apresentar 1 carga positiva e outra carga netativa. O pH é neutro. <em>pH 7</em><br />
<br />
Tampão é uma escala inversa.<br />
<br />
pH (meio alcalino, básico): possui baixa concentração de prótons de hidrogênio. Desprotonado. <em>pH de 7 a 14</em><br />
pH (meio ácido): alta concentração de prótons de hidrogênio. Protonado. <em>pH de 0 a 7</em><br />
pH base: retira prótons de hidrogênio<br />
pH ácido: libera prótons de hidrogênio<br />
<br />
<br />
<strong>Exemplos de pH </strong><br />
- pH plasmático: 7,4<br />
- pH suco gástrico: 1,6 a 1,8<br />
- pH da bile: 7,8 a 8,6<br />
- pH da urina: 5,5 a 7,5<br />
- pH da saliva: 6,2 a 7,4<br />
- pH do café: 4,8 a 5,2<br />
- pH do ovo: 7,6 a 8,0<br />
- pH do suco de limão: 2,8 a 3,4<br />
- pH água da torneira: 6,5 a 8,0<br />
<br />
<br />
<strong>Principais Tampões Biológicos</strong><br />
<br />
Nos organismos vivos, a manutenção do pH é feita por uma série de tampões. Os mais importantes são:<br />
<br />
1 - Tampão fosfato: importante para a manutenção do pH no meio intracelular.<br />
<br />
2 - Tampão bicarbonato: importante na manutenção do pH do plasma sanguíneo. Ion Bicarbonato<br />
<br />
Apesar de sua eficiênca o sistema tampão pode não ser capaz de evitar variações de pH quando determinadas alterações metabólicas ou respiratórias ocorrem aumentando muito a liberadação de ácidos ou bases para o líquido extra celular. Nestas condições surgem os estados metabólicos conhecidos como <br />
Acidose - baixo pH sanguíneo.<br />
Alcalose - alto pH sanguíneo<br />
<br />
Algumas proteínas como a hemoglobina tem efeito tamponamento devido as características de seus amioácidos, pois os aminoácidos apresentam grupos ionizáveis (íons: partículas carregadas devido a presença de cargas) que funcionam como ácidos.<br />
<br />
<br />
<strong>Ácidos, bases, pH e tampões, ainda:</strong><br />
<br />
Em um meio recipiente contendo água pura existe uma grande quantidade de moléculas de H2O que formam pontes de hidrogênio uma com as outras e uma pequena concentração equimolar de íons H+ e OH-, visto que cada molécula que se ioniza libera um desses íons.<br />
<br />
<br />
<strong>Definições importantes para o entendimento de Bioquímica:</strong><br />
<br />
<strong>Átomo</strong>: um átomo é a menor estrutura "neutra" da matéria que conserva as propriedades dos elementos químicos e é capaz de reagir quimicamente. É composto por diferentes partículas subatômicas. São eles:<br />
- Prótons (+): com carga positiva, massa no núcleo do átomo.<br />
- Néutrons: com carga neutra, massa no núcleo do átomo.<br />
- Elétrons (-): com carga negativa, massa desprezível, na eletrosfera.<br />
Principais átomos que formam nosso corpo: carbono, hidrogênio, oxigênio, nitrogênio.<br />
<br />
<strong>Moléculas</strong>: a molécula é a junção, o ligamento de átomos, prótons e elétrons, néutrons formando uma molécula (proteína, carboidrato, lipídio, entre outros). <br />
<br />
<strong>Ligações covalentes</strong>: são átomos unidos devido ao compartilhamento dos seus elétrons, causando uma atração mútua entre átomos não metálicos. A ligação covante pode ser "simples", um par de elétrons compartilhando. "Dupla", quando dois pares de elétrons fazem o compartilhamento. "Tríplice" quando três pares de elétrons estão compartilhados.<br />
<br />
<span style="color: red;">Fórmulas estruturais e Formulas moleculares</span><br />
<br />
<br />
<span style="color: black;"><strong>Função Orgânica:</strong></span><br />
<br />
Para uma cadeia carbônica ser inserida numa classe de compostos, além de carbonos e hidrogênio deve conter um grupo funcional. Entende-se como grupo funcional uma estrutura molecular que confere às substâncias comportamentos químicos semelhantes. O conjunto de compostos que apresentam o mesmo grupo funcional é denominado de Função Orgânica.<br />
<br />
Os compostos orgânicos podem ser classificados conforme os átomos constituintes, radicais ligantes ou natureza das ligações. Portanto, essas características agrupam os compostos por semelhança que formam assim as funções orgânicas.<br />
<br />
As principais funções orgânicas são: hidrocarbonetos, alcool, cetonas, esteres, éteres, amidas e aminas.<br />
<br />
Hidrocarbonetos: são compostos constituídos por apenas átomos de carbono e hidrogênio. Senso essa função composta por uma ampla gama de combustíveis (melano, propano, acetileno) é apolar.<br />
<br />
Álcool: os álcoois são constituídos por radicais de hidrocarbonetos ligados a uma ou mais hidroxilas, entretanto nunca podem ser considerados bases, pois não liberam essa hidroxila em meio aquoso. Exemplo: 2 carbonos ligados auma hidroxila.<br />
<br />
Cetona: são compostas por dois orgânicos (alinfáticos ou aromáticos) ligados entre si pelo grupo carbonila (CO).<br />
<br />
<span style="color: red;">Ester:</span><br />
<br />
<span style="color: red;">Eter:</span><br />
<br />
<span style="color: red;">Amida:</span><br />
<br />
<span style="color: red;">Amina:</span><br />
<br />
<br />De Bemhttp://www.blogger.com/profile/03235933152180878317noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4977919149417655147.post-48682527276000261722010-08-19T18:05:00.000-07:002010-08-25T18:16:29.108-07:00Ciclo II - Módulo I - Patologia (Parte IV)INFLAMAÇÃO<br /><br />A inflamação é uma reação dos tecidos conjuntivos vascularizados a uma lesão local.<br /><br />Resposta do organismo contra agressão e é formado por células de defesa, leucócitos. <br /><br />As células de defesa vão através dos vasos e então mediadores químicos são gerados na membrana tanto para atuar no vaso como também para ativar as células de defesa.<br /><br />Na inflamação ocorre hiperemia ativa patológica e edema.<br /><br />A histamina (mediador químico) ativa o vaso liberando substância química.<br /><br />Quando tem uma lesão substâncias químicas (no caso da inflamação a histamina) vai agir no vaso para dilatá-lo, para ter hiperemia ativa patológica e edema.<br /><br />As enzimas que estão no local lesado vai atrair as células de defesa sobre a lesão ocorrida.<br /><br />ITE no final = inflamação. Ex: sinusite, rinite, bronquite, artrite, hepatite, conjuntivite, flebite (nas veias), arterite (nas artérias). O local está tendo uma inflamação. A inflamação é boa o ruim é o agente agressor.<br /><br />As células de defesa combatem o agente agressor mas acabam combatendo também as células dos tecidos. Quando a inflamação está mais combatendo do que respondendo, toma-se antiinflamatório.<br /><br />A inflamação possui dois componentes principais:<br />- vasos sanguíneos e<br />- células de defesa<br /><br />A inflamação é benéfica mas as vezes se torna malígna. Exemplo de inflamação malígna: cirrose hepática). No paciente com cirrose, ao invés da inflamação limpar, ela vai induzir mais inflamação.<br /><br />Para ter resposta inflamatória no local precisa de:<br />- lesão<br />- e liberação de mediadores químicos após a lesão.<br /><br /><br /><br />Caracterísitcas:<br /><br />A inflamação é uma resposta sempre local, inespecífica, ou seja, mesma resposta inflamatória do agente agressor.<br /><br />A inflamação é a primeira linha de defesa da imunidade inata (inespecífica). É inespecífica (a mesma resposta inflamatória contra qualquer agente agressor). Como assim? Tem que ativar vaso, tem que ocorrer migração de células de defesa para o local.<br /><br />É mesenquimal (vascularizados) porque tem que chegar nos vasos.<br /><br />Quando é bactéria existe placa de pus, que são células dedefesa mortas.<br /><br />Imunidade inata: primeira linha de defesa, um dos componentes é a resposta inflamatória.<br /><br /><br />São três itens para resposta inflamatória:<br />local;<br />inespecífica;<br />mesenquimal<br /><br /><br />Numa inflamação de garganta sabe que é uma infecção bacteriana quando tem pus. <br /><br />Quando sai secreção esverdeada pelo nariz = bactéria<br />Quando sai secreção esbranquiçada pelo nariz = muco<br /><br /><br /><br />Diferença de infecção para inflamação<br /><br />Infecção: microorganismo proliferando no meu corpo<br />Inflamação: resposta do meu organismo contra qualquer agente agressor, inclusive infecção.<br /><br />Toda vez que tem infecção, tem inflamação. Mas nem sempre que tem inflamação, tem infecção.<br /><br /><br />O que gera inflamação: células mortas, ácidos, mercúrios<br /><br /><br />Componentes principais da inflamação: células de defesa e vasos sanguíneos<br /><br />Qual é o objetivo da inflamação: eliminar o agente agressor. Vai fazer a fagocitose, se não conseguir libera enzimas para matar essas células. Como vieram muitas células para o loca, depois que eliminou o agente, ela tem que reparar o tecido. Quando não volta ao normal, cicatriza (é depositado o tecido conjuntivo).<br /><br /><br />Objetivo principal da inflamação: eliminar o agente agressor e depois reparar o tecido.<br /><br />É uma resposta benéfica fundamentalmente de defesa porque elimina o agente agressor<br /><br />É uma resposta maléfica porque pode combater também as células do tecido. Quando ela ataca mais o tecido do que elimina o agente agressor é uma resposta maléfica. Ex: cirrose hepática. Quando tem a resposta, não consegue limpar, tem cicatrização gerando a cirrose hepática.<br /><br />Doenças auto-imunes também são maléficas porque as células de defesa agem contra os tecidos. <br /><br /><br /><br />Resposta inflamatória inicial:<br /><br />Lesão → induz a produção e liberação de mediadores químicos → induz a dor → ativa os vasos → gera resposta inflamatória.<br /><br />Os analgésicos inibem os mediadores químicos. <br />Tem medicamentos que inibem a ativação dos vasos.<br />Tem medicamentos que inibem a migração das células de defesa.<br /><br />Lesão -> liberação de mediadores químicos -> alterações no calibre vascular levando a um aumento do fluxo sanguineo local -> mudanças estruturais na microvasculatura que permite a saída de proteínas plasmáticas e de leucócitos -> formando edema -> emigração de leucócitos da microcirculação, principalmente neutrófilos, e sua ativação para eliminar o agente causador da lesão.<br /><br /><br />→ Isquemia<br /><br />Redução ou parada do fluxo sanguíneo para um órgão ou tecido por diminuição da luz das artérias, arteríolas ou capilares.<br /><br />É quando por algum motivo um vaso não está conseguindo sangue arterial para as células. Qualquer coisa que atrapalha o fluxo sanguíneo arterial, leva a um quadro de isquemia.<br /><br />Diminuição do fluxo sanguíneo arterial = isquemia.<br /><br />Etiologia:<br />Trombo<br />Embolo<br />Tumor crescendo<br />Fumante: as células endoteliais ficam descompensadas devido a nicotina.<br />Hipertensão: fluxo sanguíneo bate nas células endoteliais<br />Hipertensão acentuada → choque<br />Disfunção endotelial crônica: tabagismo, diabetes, hipertensão etc...<br />Aumento da viscosidade do sangue;<br />Redistribuição sanguínea: sono por isquemia cerebral na digestão / hiperemia gastrointestinal;<br />compressão vascular;<br />obstrução do vaso.<br /><br /><br />Isquemia (redução do fluxo sanguíneo) devido a artéria bloqueada.<br /><br />Fisiopatologia: diminuição do fluxo sanguíneo<br />Consequências: infarto → necrose<br />Obstrução lenta<br />Obstrução rápida<br />grau de redução do calibre da artéria afetada<br />vulnerabilidade do tecido<br />eficiência da circulação colateral<br />degenerações<br /><br />Isquemia temporária: na hora que a gente come, vai todo o flluxo sanguíneo para o trato gastro intestinal e falta no cérebro, é por isso que causa sono.<br /><br /><br /><br />Consequências da isquemia:<br /><br />→ Infarto: necrose que se instala após interrupção do fluxo sanguíneo devido a oclusão do suprimento arterial ou da drenagem venosa em um tecido.<br /><br />Classificação:<br />→ Infarto branco ou isquêmico: área de necrose de coagulação (isquemia) causado por um rompimento. É sempre falta de fluxo sanguíneo arterial.<br /><br />→ Infarto vermelho ou hemorrágico: área da necrose edematosa e hemorrágica, ocasionada por hipóxia. Porque tem muito sangue.<br />A oclusão arterial ou venosa pode provocar infarto vermelho. Por obstrução venosa o sangue venoso não sai e o arterial não passa.<br /><br />Pode ser causado primeiro por um infarto branco e depois ficando vermelho.<br /><br /><br /><br />Consequências do infarto: depende do órgão.<br /><br />Sintomas: dor local ou irradiante, febre, aumento na velocidade de hemossedimentação e de enzimas (transaminases, fosfatases, etc...) As vezes até icterícia (em excesso no infarto vermelho)<br /><br /><br />→ Choque<br /><br />O nome choque é de origem alemã, parada de fluxo sanguíneo, parada de circulação no sangue, por algum motivo não está circulando sangue, isso chama deficiência circulatória aguda da perfusão tecidual (hipofusão grave ou aguda).<br /> <br />Em francês: parada<br />Em alemão: sacudida<br /><br />Perfusão Tecidual: o coração é a bomba que faz o sangue circular. O tamanho dos vasos é importante para a alteração do fluxo sanguíneo.<br /><br />Diminui volemia → diminui volume de sangue circulante que gera hipoperfusão generalizada.<br /><br />Deficiência circulatória aguda da perfusão tecidual (hipoperfusão), grave e generalizada. Incapacidade do sistema vascular. <br /><br /><br />Sistema Circulatório <br /><br />Função do coração → Perfundir os tecidos corporais e suprí-los com O2 <br />Depende:<br />da capacidade de bombeamento do coração<br />do sistema vascular que transporta sangue para as células e de volta ao coração.<br /><br />O coração é a bomba que faz o sangue circular.<br /><br />Os vasos sanguíneos, tônus, tamanho é importante para a circulação, pois o calibre dos vasos é muito importante.<br /><br />→ Volemia: volume de sangue circulando<br />→ Hipoperfusão generalizada: vários tecidos ao mesmo tempo sem fluxo sanguíneo.<br /><br />Etiologia:<br />Ex: o infarto agudo do miocardio → o coração diminui, é chamado de choque cardiogênico, significa que o problema está no coração.<br /><br /><br /><br />Choque<br /><br />O que pode causar um choque?<br />Diminuição da capacidade cardíaca e obstrução do fluxo sanguíneo.<br /><br />Diminuição da volemia com hipotensão sistêmica e diminuição do fluxo sanguíneo e da perfusão residual.<br /><br />→ Diminuição do retorno venoso (“n” tipos)<br /><br />Queda do tônus vasomotor por defeito no controle pelo centro vasomotor cerebral / (choque neurogênico), com expansão do leito vascular (vasodilatação) e hipovolemia relativa (atenção da volemia em vasos).<br /><br /><br />Choque cardiogênico<br />Significa que o problema está no coração.<br /><br /><br />Choque neurogênico<br />O problema está no cérebro, ele é que controla o tônus calibre do vaso, é causado por anestesia geral, traumas graves, alguma coisa que atrapalha o controle do tamanho dos vasos. Ou seja, no cérebro, causado por traumas graves. O controle do calibre dos vasos ficam relaxados.<br /><br /><br />Choque anafilático<br />Vasodilatação maciça causada por mediadores químicos da resposta inflamatória. É o da alergia. Ex: injeção penicilina, aí todos os mastócitos libera histamina em todos os vasos, isso dilata os vasos e diminui o fluxo sanguíneo.<br /><br />→ Infecções graves principalmente com bactérias gram negativas levam a uma resposta → choque séptico.<br /><br /><br />Choque Séptico <br />Infecção por bactérias gran negativa. Todos os vasos dilatam ao mesmo tempo, mas devido a uma resposta inflamatória contra a bactéria, não tem sangue suficiente para preencher todos os vasos.<br />→ Glândula adrenal libera catecolaminas, vasoconstrição periférica, taquicardia, pele pegajosa, fria e pálida. <br /><br />No séptico (septicina) e anafilático (alergia) ocorre liberação de mediadores químicos.<br /><br /><br />Choque hemorrágico<br /><br /><br /><br />FENÔMENOS DA INFLAMAÇÃO<br /><br />Fenômenos Irritativos<br />Ocorre a liberação de mediadores químicos.<br />Provocados pela agressão. São representados pelas modificações que ocorrem nas células, na substância fundamental amorfa e no líquido intesrsticial, com proidução, ativação e solubilização de substâncias químicas, cuja ação desencadeará os fenômenos seguintes da inflamação.<br /><br />Fenômenos Vasculares<br />Vasodilatação do fluxo sanguíneo arterial<br />Aumenta a permeabilidade dos vasos<br /><br />Fenômenos Exsudatos<br />Saída dos leucócitos do vaso (diapedese)<br />Saída de líquidos rico em proteínas (exsudato)<br />Aumenta a permeabilidade coloidosmótica no tecido = acúmulo de líquido = edema<br />Rubor = vermelho<br />Tumor = edema<br /><br />Fenômenos Necrotizantes<br />Necrose no tecido aos leucócitos ao agente agressor<br /><br />Fenômenos Reparativos<br />Leucócitos, mediadores químicos → para deposição de um novo tecido.<br />Ocorre a reabsorção do líquido pelos vasos linfáticos.<br />Ocorre a apoptose dos leucócitos.<br /><br /><br />Toda vez que tem agressão, libera mediadores químicos no local lesado.<br /><br />- as próprias células do tecido<br />- leucócitos, produzidos pela MP<br />- plasma → a cascata de coagulação ativada<br />- houve lesão, atrai células de defesa<br />- cascata de complemento → é ativado na parede da proteína, isso é para formar poros, pois a substância é antigênica (ruim) e precisa morrer<br />- terminações nervosas<br />- agente agressor<br /><br /><br />Mediadores químicos:<br /><br />Substâncias que são geradas nos tecidos a partir do contato com o agente inflamatório vão induzir fenômenos vasculares e exsudativos.<br /><br />Os mediadores são responsáveis pelo início dos fenômenos vasculares e exsudativos e atuam na manutenção dos fenômenos vasculares e exsudativos e nos fenômenos reparativos - produtivos levando a cura ou cronificação do processo.<br /><br />O principal mediador químico que ativa o vaso é a histamina.<br /><br />Mediadores químicos humostático → atrai células de defesa<br /><br />Por que tem febre na resposta inflamatória: ela já faz parte, agindo nos neurônios para aumentar temperatura, isso é o próprio organismo tentando controlar a resposta inflamatória.<br /><br />Por que tem dor? Fica dolorido porque tem substâncias químicas irritando os terminais nervosos causando dor.<br /><br /><br />As células troncos são produzidas na médula óssea, são … em leucócitos.<br /><br /><br /><br />Polimorfonucleares (único núcleo)<br /><br />Neutrófilos:<br />A primeira célula que chega quando ocorre lesão (neutrófilo) = bacterianos;<br /><br />Eosinófilos: <br />Ocorre parasitaria (infecção)<br /><br />Basófilos:<br />Agem na alergia (histamina)<br /><br /><br />Mononucleares<br /><br />Linfócitos: <br />TCD4 (infecções virais) e TCD8<br />LB → anticorpos (plasmócitos)<br /><br />Macrófagos:<br />Fagocitose: inflamação crônica (que dura mais de 3 meses)<br /><br />Mastócitos:<br />histamina – principal produtos de histamina<br /><br /><br />Mediadores químicos aumentam o fluxo sanguíneo <br /><br />- Mediadores químicos que atrai células de defesa: quimiotaxia, através de: toxinas, citocinas, toxinas bactérias, fagocitose.<br />- Vacúolo digestivo: é formado para matar bactérias através das enzimas liberadas.<br />- As próprias células do nosso corpo fabricam hipoclorido para matar bactérias; radicais livres de oxigênio. O radical livre começa a degradar a membrana, por isso, se libera muito radical livre no tecido causa necrose.<br /><br />A quimiotaxia é o processo no qual os leucócitos após o extravasamento migram no tecido em direção ao local da lesão.<br /><br />Regeneração: pelo mesmo tecido;<br />Cicatrização: tecido conjuntivo;<br /><br /><br />Inflamação aguda: dura horas, dias, semanas<br /><br />Inflamação crônica: dura meses, anos ou até a morte, não elimina o agente agressor, começa a liberar substâncias químicas para liberar e formar tecido conjuntivo na área e vasos sanguíneos. Nessa é ruim porque o local vai sendo cicatrizado, ocorrendo depósito de tecido conjuntivo, e pode perder o órgão, o local onde está ocorrendo.<br /><br />Principais fenômenos da infecção aguda são os vasculares oxidativos;<br /><br />O objetivo da inflamação aguda: eliminar o agente agressor.<br /><br />O objetivo da inflamação cronica: minimizar os danos tentando enclausurar o agente agressor.<br /><br />Na inflamação aguda os fenômenos são produzidos e reparativos.<br /><br /><br />Macrófagos: células gigantes<br />Linfócitos T: citocinas liberam citocinas para formar células gigantes<br />Linfócitos B: anticorpos se transformam plasmócitos são celulas produtoras de anticorpos<br /><br />Existem dois tipos de classificação da inflamação crônica:<br />granulomatosa: forma cápsula; células inflamatórias formando para diminuir o agente agressor.<br /><br /><br /><br /><br />CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS DA INFLAMAÇÃO<br /><br />Classificação da informação quanto ao quadro histológico<br /><br />INFLAMAÇÃO EXSUDATIVA<br /><br />Fenômenos vasculares – exsudativos (mais vistos nas informações agudas)<br /><br />O líquido pode ser claro ou esverdeado (pus) e quando está esbranquiçado (fibrina).<br /><br /><br />a)Serosa: quando é clarinho, aquoso, límpido (pobre em células). <br />Quando o exsudato produzido é claro. Ex: rinite alérgica ou viral.<br /><br /><br />b) Purulenta ou supurativa: quando tem pus. O exsudativo é cremoso, amarelo esverdeado, rico em PMN.<br />Quando tem a saída de pus (células de defesa mortas, algumas células vivas, células do tecido morto e líquido). Geralmente quando tem pus é porque tem infecção bacteriana.<br /><br /> TIPOS:<br /><br /> Pústula: inflamação pequena na camada superficial da derme.<br /> <br /> Furúnculo: inflamação na derme ou hipoderme, associa-se a infecções com staphylococcus.<br /> <br /> Antraz: conjunto de furúnculos com necrose de superfície externa. <br /> <br /> Abscesso: cavidade formada num órgão cheio de pus (bolsa de pus que foi formado). O problema é que as células de defesa vão matar as bactérias e também o próprio tecido.<br /><br /> Coleção de pus: acúmulo de pus dentro dos órgãos, acúmulo de pus em cavidades naturais. Prefixo: PIO.<br /><br /> Flegmão: inflamação difusa e infiltrativa do tecido conjuntivo. Geralmente associado a infecções.<br /><br /> <br />c) Fibrinosa: quando tem fibrina<br />Esbranquiçado. A fibrina vem do sangue. O exsudato fica rósea... exsudato fibrinoso.<br /><br /><br />d) Pseudomembranosa: é um tipo de inflamação fibrinosa mas ocorre em mucosas e tem a formação de tipo uma cola entre a mucosa e o órgão. Entre as mucosas formam muito fibrina tendo a aderência do órgão com as mucosas.<br /><br /><br /><br /><br />INFLAMAÇÃO ALTERATIVA<br /><br />O local que está inflamado vai ficar alterado. Ou pode ser uma inflamação alterativa onde so tem lesão do tecido, ou pode levar a necrose no local.<br /><br />Tem alteração daquele local:<br />Erosiva: altera apenas o tecido epitelial. A necrose é no tecido epitelia.<br />Ulcerativa: a necrose altera o tecido epitelial e conjuntivo.<br />Necrotizante: necrose das células inflamatórias no local.<br />Gangrenosa: onde os tecidos inflamados e necrosados sofrem ação do ambiente formando uma gangrena no local.<br />Hipotrofiante: necrose das células do órgão com diminuição do número de células e adicionando tecido conjuntivo. Diminui de tamanho. Ocorre muito em glândulas.<br /><br /><br /><br />INFLAMAÇÃO PROLIFERATIVA OU PRODUTIVA<br /><br />Hipertrofiante / hiperplaciante. Aumento do número de células do tecido. Crônica, preferencialmente de mucosas, com prliferação de tecido conjuntivo.<br /><br />Se tem inflamação crônica, tem proliferação de tecido da mucosa. Pode ser:<br />- Inflamação Proliferativa Esclerosante: proliferação de tecido conjuntivo.<br />- Inflamação Proliferativa Granulomatosa: proliferação de granulomas.<br /><br /><br /><br /><br />CARACTERÍSTICAS DA INFLAMAÇÃO DE ACORDO COM O LOCAL<br /><br /><br />Pode ser:<br />Focal, Multifocal, Localmente extensiva ou Difusa.<br /><br /><br /><br /><br />CARACTERÍSTICAS DA INFLAMAÇÃO DE ACORDO COM A INTENSIDADE<br /><br />Leve, moderada ou grave.<br /><br /><br /><br /><br />PROCESSO DE REPARAÇÃO<br /><br />Depois que houve a lesão, tem que ter o reparo do local que foi lesado. <br /><br />Reposição com células sadias.<br /><br />- Reparo por regeneração: parênquina do órgão (células do mesmo órgão). Depois que as células de defesa eliminam o agente, ela induz a proliferação das células daquele tecido.<br />- Reparo por cicatrização: quando é por estroma (tecido conjuntivo de sustentação do órgão). Quando ocorre toda a destruição daquelas células (estroma, arquitetura do órgão) aí vai ter que colocar o tecido conjuntivo. <br /><br /><br />Para saber que tipo de reparo:<br /><br />1 - Depende do tipo de célula que tem o órgão para saber qual tipo de reparo vai ocorrer. Tipos:<br /><br />- células lábeis: epitélios de revestimento, células do sangue. Estão em mitose o tempo todo então ocorre a regeneração.<br />- Células estáveis: não estão em mitose mas podem ficar. Ex: células do fígado, túbulos renais, glândulas. Podem ou não se regenerar pois essas células podem entrar em mitose.<br />- Células permanentes: neurônios, células musculares, células do coração. Não entram em mitose. Nunca vai haver regeneração.<br /><br />2 – Depende do grau de destruição<br />- Se houver muita destruição não tem como regenerar, aí vai cicatrizar. <br /><br />3 – Tipo de inflamação<br />- Depende se é crônica ou aguda. Aguda é mais fácil de ter regeneração. Na crônica é muito difícil ter regeneração. Quanto maior o tempo, maior a possibilidade de ter cicatrização.<br /><br />4 – Fatores locais:<br />- irrigação<br />- o tamanho e a localização da lesão<br />- aposição e imobilização<br /><br /><br />COMO OCORRE A REGENERAÇÃO?<br /><br />Tem lesão → celulas de defesa migram para o local para eliminarem o agente agressor → libera mediadores químicos para ativar a proliferação de células do mesmo tecido.<br /><br />Comum em orgãos com células lábeis e estáveis. É a organização tecidual com substituição das células mortas ou lesadas por novas células identicas às originais.<br /><br /><br />COMO OCORRE A CICATRIZAÇÃO?<br /><br />Tem lesão → células de defesa migram para o local para eliminarem o agente agressor → as células de defesa liberam mediadores químicos que vão atrair fibroblastos e vasos sanguíneos → o edema sai do local → as células de defesa morrem → é depositado muito colágeno no local → tecido conjuntivo é depositado.<br /><br />Componentes principais do tecido conjuntivo: fibroblastos que produzem o colágeno e também tem vasos sanguíneos. Os tres formam o tecido conjuntivo.<br /><br /><br />Fases do processo de cicatrização:<br /><br />Resposta inflamatória: lesão → células inflamatórias → mediadores químicos → tecido conjuntivo.<br /><br />Tecido conjuntivo frouxo: muitos vasos sanguíneos e fibroblastos. É o tecido que é depositado no início da reposição de cicatrização.<br /><br /><br />Primeira fase: inflamação<br />Segunda fase: crescimento do tecido conjuntivo frouxo ou de granulação<br />Terceira fase: maturação da cicatrização<br /><br /><br />A cicatrização pode ocorrer de duas maneiras:<br /><br />Primeira intenção:<br />As bordas da ferida é pequena, fica próxima uma da outra. É mais rápido, de 3 a 7 dias já é depositado do tecido de granulação.<br /><br />Segunda intenção: <br />A ferida é bem mais aberta. A perda de tecido é grande, a resposta inflamatória é grande. O <br />repuxamento da cicatriz é maior. A cicatriz vai contrair.<br /><br /><br /><br /><br /><br /><br />EXERCICIOS<br /><br />CASO 2 <br />TROMPAS – TUBA UTERINA – INFLAMAÇÃO<br /><br /><br />1 – Quais fenômenos da resposta inflamatória ocorreram desde o início da inflamação até sua resolução? Descreva-os.<br /> <br />a) Fenomenos irritativos → devido a presença da bactéria ou do agente agressor no tecido ocorre a liberação de mediadores químicos que vão desencadear os próximos fenomenos da resposta.<br /><br />b) Fenomenos vasculares → ativação dos vasos sanguíneos: vasodilatação, aumento do fluxo sanguíneo arterial (H.A.P.), diminui a velocidade do fluxo, aumenta a permeabilidade do vaso.<br /><br />c) Fenomenos exsudativos → os leucócitos passam da corrente axial do vaso para a corrente marginal, se aderem células endoteliais e realizam a diapedese, junto com as células ocorre a saída de líquido rico em proteínas, aumenta a pressão coloidosmótica no tecido causando o acúmulo de líquido = EDEMA (exsudato).<br /><br />d) Fenomenos necrotizantes → ocorre a necrose das células do tecido gerando o pus.<br />Morte por necrose até aqui!!!!!!<br /><br />e) Fenomenos reparativos → os leucócitos liberam mediadores químicos para induzir a proliferação de um novo tecido sadio no local. O edema é reabsorvido pelos vasos linfáticos os leucócitos morrem por apoptose ou retornam para a corrente sanguínea.. <br />OBS: nos fenomenos reparativos a morte dos leucócitos é por apoptose porque se for por necrose a inflamação continuaria.<br /><br /><br /><br />2 - Defina os termos edema, transudato e exudato.<br />Edema: saída de líquidos dos vasos acumulando nos tecidos ou em cavidades.<br />Exsudato: quando o líquido que extravasa é rico em proteínas<br />Transudato: quando o líquido que extravasa é pobre em proteínas<br /><br /><br /><br />3 - Descreva as fases da fagocitose realizada pelos fagócitos quando chegam ao local.<br />1 – Reconhecer o agente agressor: através da liberação do agente agressor de mediadores químicos quimiotáticos;<br />2 – Captura do agente agressor: se adere ao agente agressor, emite pseudópodes e forma o vacúolo fagocitário;<br />3 – Destruir o agente agressor: liberação de substâncias como enzimas lisossomicas, radicais livres de oxigênio, água oxigenada, hipoclorito dentro do vacúolo para destruir o agente agressor.<br /><br /><br /><br />4 – Compare inflamação aguda e crônica<br /><br />Aguda:<br />Dura Horas e semanas<br />As células são PMN - neutrófilos<br />Os fenômenos são vasculares e exsudativos<br />E tem como objetivo eliminar o agente agressor<br /><br />Cronica:<br />Dura mais de 3 meses<br />As células são MN - macrófagos, linfócitos e plasmócitos<br />Os fenômenos são produtivos reparativos<br />E tem como objetivo minimizar ou neutralizar os danos causados pelo agente agressor<br /><br />OBS: sobre os fenômenos da inflamação aguda lembrar que quando se queima por ex. A regiao fica avermelhada e dá bolha (fenômenos vasculares e exsudativos).<br /><br /><br /><br /><br /><br />CASO DA MÃO DA AULA 11<br /><br />1 - Nesta mão ocorreu uma infecção por Staphylococos que resultou em uma inflamação. Qual a classificação dessa inflamação de acordo com a morfologia do local. Justifique.<br /><br />R – Inflamação aguda exsudativa purulenta porque:<br />- observa-se o local avermelhado e inchado (fenomenos vasculares e exsudativos) o que caracteriza a resposta como sendo aguda.<br />- Observa-se a formação de uma pustula (vesícula contendo pus) caracterizando a saída (exsudação) da substância no local.<br /><br /><br /><br />2 – Descreva a sequencia de fenômenos hemodinamicos e celulares desta inflamação aguda causada pela bactéria.<br /><br />Fenômenos hemodinamicos (relacionados ao fluxo sanguíneo):<br />- ocorre vasodilatação, aumento do fluxo sanguíneo arterial (H.A.P.), diminui a velocidade do fluxo, aumenta a permeabilidade do vaso. As células passam para a corrente marginal.<br /><br />Fenômenos celulares:<br />- os leucócitos se aderem às células endoteliais dentro do vaso, rolam sobre elas e realizam a diapedese, ao chegar no tecido lesado migram em direção ao agente agressor atraídos por substâncias quimiotáticas, destroem o agente agressor e liberam mediadores químicos para induzir a proliferação de um tecido sadio no local.<br /><br /><br /><br /><br />CASO 3 - DO FÍGADO COM SIRROSE<br /><br />Um paciente alcóolatra crônico, há mais de dez anos, desenvolveu esteatose hepática devido ao álcool e esta evoluiu para necrose dos hepatócitos.<br /><br />1 – Neste local ocorreu uma resposta inflamatória, qual é a etiologia? Classifique-a.<br />Necrose que foi causada pelo consumo de álcool.<br /><br /><br />2 – Classifique a necrose inflamatória.<br />Inflamação crônica proliferativa esclerosante (porque é tecido conjuntivo).<br /><br /><br />3 – Descreva os fenômenos inflamatórios que ocorreram até a resolução da inflamação.<br />Devido a necrose dos hepatócitos no tecido ocorre a liberação de mediadores químicos que irão desencadear os próximos fenômenos da respsota;<br /><br />a) Fenomenos irritativos → devido a presença da bactéria ou do agente agressor no tecido ocorre a liberação de mediadores químicos que vão desencadear os próximos fenomenos da resposta.<br /><br />b) Fenomenos vasculares → ativação dos vasos sanguíneos: vasodilatação, aumento do fluxo sanguíneo arterial (H.A.P.), diminui a velocidade do fluxo, aumenta a permeabilidade do vaso.<br /><br />c) Fenomenos exsudativos → os leucócitos passam da corrente axial do vaso para a corrente marginal, se aderem células endoteliais e realizam a diapedese, junto com as células ocorre a saída de líquido rico em proteínas, aumenta a pressão coloidosmótica no tecido causando o acúmulo de líquido = EDEMA (exsudato).<br /><br />d) Fenomenos necrotizantes → ocorre a necrose das células do tecido.<br /><br />e) Fenomenos reparativos → os leucócitos liberam mediadores químicos para induzir a proliferação de um tecido conjuntivo no local enquanto a resposta inflamatória continua.<br /><br /><br />4 – Descreva as fases do reparo tecidual.<br />- Resposta inflamatória: ocorre a migração de leucócitos para o local lesado para combater o agente agressor e liberar mediadores químicos para induzir a proliferação de um tecido sadio.<br />- Deposição de tecido conjuntivo: ocorre a proliferação de fibroblastos que sintetizam matriz extracelular (MEC), e também das células endoteliais formando vasos sanguíneos no tecido = formou-se um tecido conjuntivo frouxo chamado de tecido de granulação.<br />- Maturação da cicatriz: ocorre o aumento da deposição de colágeno no tecido conjuntivo frouxo tornando-o um tecido conjuntivo fibroso que irá formar uma CICATRIZ acelular, pois o colágeno estrangula os vasos sanguíneos causando sua inolução. <br /><br /><br /><br /><br />CASO DO BRAÇO<br /><br />Braço apresentando uma área de cicatrização de ferida causada por uma incisão cirúrgica.<br /><br />1 - Descreva o processo de feridas. Diferencie cicatrização por primeira intenção de cicatrização por segunda intenção. O que é tecido de granulação? Uma úlcera cicatriza por primeira ou segunda intenção? Justifique sua resposta.<br /><br />A)<br />Primeira intenção:<br />A ferida tem bordas lineares<br />Tecido pouco danificado<br />Menor resposta inflamatória<br />Menor deposição de tecido de granulação<br />Menor tempo de resolução<br />Menor formação de cicatriz <br /><br />Segunda intenção<br />As bordas das feridas são maiores, são tortuosas<br />Tecido muito necrosado<br />Maior resposta inflamatórias<br />Maior formação do tecido de granulação<br />Maior tempo de resolução<br />Maior formação de uma cicatriz<br /><br /><br /><br />B)Descreva as fases da cicatrização<br /><br />- Resposta inflamatória: ocorre a migração de leucócitos para o local lesado para combater o agente agressor e liberar mediadores químicos para induzir a proliferação de um tecido sadio.<br />- Deposição de tecido conjuntivo: ocorre a proliferação de fibroblastos que sintetizam matriz extracelular (MEC), e também das células endoteliais formando vasos sanguíneos no tecido = formou-se um tecido conjuntivo frouxo chamado de tecido de granulação.<br />- Maturação da cicatriz: ocorre o aumento da deposição de colágeno no tecido conjuntivo frouxo tornando-o um tecido conjuntivo fibroso que irá formar uma CICATRIZ acelular, pois o colágeno estrangula os vasos sanguíneos causando sua inolução. <br /><br /><br />C) O que é um tecido de granulação?<br /><br />É um tecido de conjuntivo frouxo que é formado no início do processo de cicatrização.<br /><br /><br />D) Uma úlcera cicatriza por primeira ou segunda intenção? Justifique sua resposta. <br /><br />É a segunda intenção. Porque as bordas estão maiores, tecido muito necrosado, maior resposta inflamatória, maior tempo de resolução … (colocar as características da segunda intenção).<br /><br /><br /><br /><br />CASO 1 – DENGUE HEMORRÁGICA<br /><br />Paciente com dengue entra em choque:<br /><br /><br />1 – Mecanismo de formação do choque no caso da dengue (patogenia)<br />Devido as hemorragias, diarréias e vômitos, o paciente perde muito líquidos → causa diminuição de líquido (volemia - volume de sangue circulante) → causa hipoperfusão tecidual generalizada (baixa da chegada de oxigênio) → hipóxia → necrose nos tecidos → gera mais resposta inflamatória → vasodilatação, edema → diminui ainda mais a volemia.<br /><br /><br />Qual é o tipo de choque?<br />Choque HIPOVOLEMICO (por perda de líquido).<br /><br /><br /><br />CASO 2 - Um paciente apresentando infarto do miocárdio causado por uma obstrução da artéria coronária esquerda, devido a um trombo, pode entrar em estado de choque.<br /><br />1 – Descreva a etiologia e a patogenia do infarto neste caso. Classifique o tipo de infarto.<br />Etiologia: trombo<br />Patogenia: devido ao trombo, houve obstrução da artéria coronária, dificultando a passagem do fluxo sanguíneo, Desta forma, diminui a chega de O2 e nutrientes, levando a uma isquemia. O infarto do tipo branco ou isquêmico.<br /><br />2 – Classifique o tipo de choque e descreva a patogenia.<br />Choque cardiogênico<br />Patogenia: devido a isquemia, pela diminuição do fluxo sanguíneo houve a falência do órgão, consequentemente houve diminuição do volume sanguíneo circulante (volemia generalizada), diminuição da perfusão sanguínea, levando ao quadro de hipoxia ou anóxia, o que leva a degeneração ou necrose. Levando também a liberação de mediadores químicos (histamina) que promove a vasodilatação diminuindo a volemia.De Bemhttp://www.blogger.com/profile/03235933152180878317noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-4977919149417655147.post-31829235609369109652010-08-19T17:56:00.001-07:002012-06-27T12:08:45.660-07:00Ciclo II - Módulo I - Fisiologia (Parte V)SISTEMA URINÁRIO<br />
<br />
<br />
O sistema urinário é constituído por 4 componentes: 2 rins, 2 ureteres, bexiga e uretra.<br />
<br />
Rins: produz a urina<br />
Ureter: conduz a urina até a bexiga<br />
Bexiga: armazena a urina antes de ser eliminada<br />
Uretra: canal de eliminação final da urina do organismo<br />
<br />
A uretra na mulher é apenas um canal de eliminação da urina. No homem a uretra participa tanto do sistema urinário como do sistema reprodutor.<br />
<br />
Rins e ureteres são orgãos retroperitoniais, ficam localizados atras do peritonio, o peritonio passa na frente deles. Os ureteres são tubos com musculo liso bem fino.<br />
<br />
<br />
<br />
RINS<br />
<br />
O tempo todo o sangue entra no rim para ser filtrado. A função principal dos rins é filtrar o sangue. Então,<br />
o sangue entra no rim através da artéria aorta. Essa artéria é ramificada em artéria renal (artéria renal direita e artéria renal esquerda que entra no rim direito e esquerdo respectivamente. Esse sangue está rico em O2 mas também tem excesso de água, sódio, ureia, creatinina que precisam ser eliminados.<br />
no rim, esse sangue que entrou vai ser filtrado / processado. E tudo que está em excesso do sangue vai ficar no rim<br />
o sangue sai então dos rins pobre em O2 e livre das outras substâncias: água, sódio, ureia, creatinina. A veia renal leva o sangue para a veia cava inferior no coração.<br />
<br />
<br />
<br />
Funções dos rins:<br />
<br />
Regulação da composição iônica do sangue pois, se os rins eliminam urina com mais sodio ou menos sodio, mais potassio ou menos potassio... se elimina esses íons, então ele interfere na composição iônica do sangue. Pois ele pode tanto eliminar como reter (controlar).<br />
Manutenção da osmolaridade do sangue pois, se eliminamos uma urina muito diluída, muita quantidade da urina, a osmolaridade do sangue aumenta porque o sangue fica mais concentrado. Se concentro urina concentrada com pouca água na urina, a osmolaridade do sangue diminui porque o sangue fica menos concentrado. Como podemos eliminar mais ou menos agua na urina interfere na osmolaridade.<br />
Regulação do volume sanguíneo pois, se elimino muita urina, o volume de sangue diminui; se elimino pouca urina, o volume de sangue aumenta.<br />
Regulação da pressão arterial pois, por exemplo na insuficiencia renal, não elimina muita água, o volume de sangue aumenta e a pressão arterial também.<br />
Regulação do pH do sangue pois, o sistema urinário elimina íons H+ e é por isso que em exame de urina o resultado do pH é ácido (+ ou – 6).<br />
Liberação de hormônios (calcitriol, eritropoetina, renina) pois, esses hormônios são produzidos nos rins e liberados no sangue. <br />
Excreção de resíduos e substâncias estranhas pois, <br />
<br />
<br />
Eritropoetina: é produzida nos rins e tem como função estimular a maturação (amadurecimento) de hemácias na medula óssea. A vitamina B12 também estimula a medula óssea. <br />
Uma pessoa com insuficiencia renal:<br />
Anemia pois, se o rim está insuficiente não produz o hormônio Eritropoetina (que estimula o amadurecimento de hemácias) e por isso pode ter anemia (diminui o número de hemácias).<br />
<br />
<br />
Calcitriol: a forma ativa do calcitriol é a vitamina D. A vit. D é produzida no nosso organismo. Temos na dieta os precursores da vitamina D (é lipossolúveil), ou seja, temos fontes / precursores (ovos, leite, peixes). São 3 etapas:<br />
Precursores são ingeridos, entram no sistema digestório<br />
Serão ativados através da luz ultra-violeta (Sol)<br />
Essa luz ultra-violeta libera uma substância que passa nos rins<br />
Nos rins, a vitamina D será ativada.<br />
<br />
A Vitamina D tem como função auxiliar na absorção de cálcio. Pois o cálcio é muito difícil de ser absorvido, precisa da vitamina D para ser absorvido. Se não tiver vitamina D o cálcio não é absorvido e será eliminado nas fezes.<br />
<br />
Importância do cálcio: <br />
contração muscular<br />
liberação de neurotransmissores<br />
coagulação sanguínea<br />
<br />
Na infância precisa de muito cálcio para usar nas funções acima e também para sobrar para ser armazenado nos ossos.<br />
<br />
Falta de cálcio na infância: raquitismo pois, na falta de cálcio o organismo retira o cálcio dos ossos.<br />
<br />
<br />
Uma pessoa com insuficiencia renal:<br />
Ossos fracos pois, a vitamina D não é produzida adequadamente. E a vitamina D absorve cálcio. Se não terá vitamina D, não será absorvido o cálcio e então o osso fica mais poroso, mais fraco.<br />
<br />
<br />
<br />
Estrutura dos rins:<br />
<br />
Artéria renal: onde o sangue entra no rim<br />
Veia renal: onde o sangue sai do rim<br />
Parte interna dos rins: medula (o que está dentro)<br />
Parte externa dos rins: córtex (casca)<br />
<br />
<br />
<br />
Córtex<br />
<br />
No córtex tem as pirâmides renais. No final de cada pirâmide tem os cálices menores que fluem para cálices maiores.<br />
<br />
Se alguma coisa entra na pirâmide, passa nos cálices menores, depois para os cálices maiores, depois para uma dilatação do ureter que se chama pelve renal e cai no ureter (para ser eliminado).<br />
<br />
As artérias viram arteríolas que levam sangue para os néfrons.<br />
<br />
<br />
<br />
Néfrom<br />
<br />
<br />
O néfrom é constituído por duas partes principais:<br />
<br />
Corspúsculo renal: capilares glomerulares + cápsula de Bowman: local onde o plasma é filtrado. Essa filtração acontece quando os componentes do sangue passam no glomérulo e passa para a cápsula de Bowmann.<br />
Túbulos renais: túbulo contorcido proximal, alça de henle, túbulo contorcido distal: local pelo qual passa o líquido filtrado.<br />
<br />
<br />
- O néfrom é considerado a unidade funcional do rim. É um aglomerado de túbulos, o sangue passa por esses túbulos para ser filtrado.<br />
<br />
- O sangue entra no rim através da artéria renal. Quando a artéria renal entra no rim, ela se ramifica em várias arteríolas aferentes e chega em aproximadamente 1 milhão de néfrons que tem em cada rim. Cada arteríola chega em um néfrom.<br />
<br />
- Essa arteríola aferente se ramifica e forma capilares sanguíneos que se chamam glomérulo. O néfrom se forma a partir dos glomérulos.<br />
<br />
- Esses capilares são envolvidos por uma cápsula de tecido conjuntivo (chamado cápsula de Bowman). <br />
<br />
- Após a cápsula de Bowmann formam os túbulos contorcidos proximais. <br />
<br />
- Depois formam a alça de henle. <br />
<br />
- Essa alça de henle tem a parte descendente e ascendente. <br />
<br />
- Após a alça de henle tem os túbulos contorcidos distais.<br />
<br />
- Depois formam o ducto coletor<br />
<br />
Ou seja, em cada néfrom tem essa estrutura: glomérulo, cápsula de bowmann, túbulos contorcidos proximais, alça de henle, túbulos contorcidos distais e ducto coletor. Existem aproximadamente 1 milhão de néfrons.<br />
<br />
Toda essa estrutura está dentro do córtex.<br />
<br />
<br />
Também tem a arteríola eferente. Ou seja, o sangue entra no glomérulo através da arteríola aferente e sai do glomérulo pela arteríola eferente. Uma parte é filtrada e a outra sai do glomérulo.<br />
<br />
A substância que sai passa do cálice menor, para o cálice maior até o ureter. Ou seja, a urina sai.<br />
<br />
A substância sai da seguinte maneira:<br />
<br />
formam outra rede de capilares próximos aos tubos renais, que se chama capilares peritubulares (são as capilares sanguíneos bem próximos dos túbulos renais).<br />
Esses capilares peritubulares vão formar a veia renal para levar o sangue que está saindo dos nossos rins.<br />
<br />
<br />
<br />
Suprimento sanguíneo renal<br />
<br />
Aproximadamente 25% do DC vai para os rins... VER PPT<br />
<br />
<br />
Mecanismos renais de manipulação do plasma<br />
O sangue entra no rim pela artéria renal, passa pelo glomérulo: algumas substâncias saem pela cápsula de bowmann e algumas passam pela veia renal.<br />
<br />
Existem então três processos:<br />
Filtração: passagem de substâncias que estão no sangue do glomérulo para a cápsula de bowmann (íons, H2O, substâncias tóxicas, ou, praticamente todos os componentes do plasma (parte líquida do sangue) são filtrados: creatinina, glicose, aminoácidos, vitaminas... O que não é filtrado: células e proteínas não são filtradas. Aproximadamente urina apenas de 1,5 a 2 litros de urina. Somente urinamos o que estamos ingerindo em excesso. Ser filtrado, não quer dizer que vai ser eliminado (urina).<br />
Reabsorção: é a passagem de uma determinada substância que foi filtrada (ou seja, estão nos túbulos renais), vai passar dos túbulos renais para os capilares peritubulares = indo de volta para o sangue. Dessa maneira, permanece no sangue; não será eliminado na urina. As substâncias que são absorvidas são: aminoácidos, vitaminas, glicose, alguns íons, a maior parte da água, ou seja, a grande maioria das substâncias filtradas vão ser absorvidas. Todas as substâncias importantes para nós. A menor parte será eliminada. <br />
Secreção: é a passagem de substâncias que não foram filtradas (ou seja, estão nos capilares peritubulares – não foi filtrado) para o túbulo renal. Ex: medicamentos, alguns íons. <br />
<br />
<br />
<br />
Manipulação renal de substâncias<br />
<br />
Ou seja, cada substância será secretada de uma forma nos rins.<br />
<br />
<br />
Excreção:<br />
<br />
Tem substâncias que quando entram nos rins são totalmente excretadas (eliminação final). É tudo que foi filtrado – o que foi reabsorvido + tudo que foi secretado. Ou seja:<br />
<br />
E = F – R + S<br />
<br />
<br />
Substâncias totalmente excretadas: <br />
<br />
Para uma substância ser totalmente eliminada ela tem que ser filtrada e o que não foi filtrado, ser secretado. Dessa maneira, tudo será eliminado na urina. Normalmente isso ocorre com catabólicos (ureia, ácido úrico …) e xenobióticos (substâncias exógenas – metabólicos de drogas). São totalmente eliminados quando passam pelos rins. São filtrados e secretados.<br />
<br />
Ex: imaginem que entraram 10g de uma substância x nos rins, 5g dessa substância foram filtradas, os outros 5 estão no sangue (capilares peritubulares) e consegue sair do sangue e entrar no túbulo. <br />
Foi totalmente excretadas.<br />
<br />
<br />
Substâncias parcialmente excretadas: <br />
<br />
Ex: entram 10 g nos rins, 8 g foram filtradas, 2 g ficou no capilares peritubulares e 3 g foram reabsorvidos. Ou seja, apenas 5 g foram eliminados. A maioria das substâncias são assim (água e íons).<br />
<br />
<br />
Substância não excretadas:<br />
<br />
Ex: entram 10 g nos rins, 8 g foram filtradas, 2 g ficou no capilares peritubulares e 8 g foram reabsorvidos. Ou seja, foi totalmente reabsorvidas não foram eliminados. Normalmente isso ocorre com glicose e proteínas.<br />
<br />
<br />
Filtração Glomerular<br />
<br />
A filtração é um processo não seletivo. Praticamente todos os constituíntes do plasma é filtrado, exceto proteínas. Os capilares glomerulares são muito permeáveis porque tem espaços entre as células endoteliais. E por isso permitem a passagem com facilidade da maioria das substâncias entre as frestas da célullas endoteliais (buracos). Em situações normais apenas proteínas não são filtradas.<br />
<br />
Normalmente não tem proteína na urina porque ela não foi filtrada e nem será excretada. A causa principal de proteína na urina = inflamação no glomérulo. Isso porque a inflamação aumenta a permeabilidade dos vasos... então as proteínas que não passavam, agora passa. E ela não é reabsorvida e por isso sai na urina. <br />
<br />
<br />
Rítmo de filtração glomerular <br />
<br />
Fatores que influenciam a filtração glomerular:<br />
<br />
1 - Pressão do líquido (do sangue) ao chegar nos glomérulos. <br />
<br />
A pressão que o líquido faz contra a parede dos glomérulos é grande. Existem dois tipos de pressão:<br />
<br />
Pressão Hidrostática: quantidade e a força do líquido, que o líquido faz nas paredes. Se a pessoa tem muito sangue circulando, essa pressão aumenta. Se a pessoa tem pouco sangue circulando, essa pressão diminui. Então depende da quantidade do líquido e da força que exerce nas paredes.<br />
<br />
A pressão no glomérulo é maior do que na cápsula de bowmann porque o líquido vai passando até ser armazenado na bexiga, por isso a pressão hidrostática na cápsula de bowmann é pequene e no glomérulo é grande porque passa com muita pressão, a tendencia é esse líquido passar do glomérulo para a cápsula de bowmann.<br />
<br />
Ou seja, quanto maior for a diferença entre a pressão hidrostática no glomérulo e a pressão hidrostática dentro da cápsula de bowmann maior a tendência da substância ser filtrada. Maior a tendência do líquido passar do glomérulo para a cápsula de bowmann por causa dessa diferença de pressão.<br />
<br />
Pressão hidrostática do glomérulo: 60 mmHg<br />
Pressão hidrostática na cápsula de bowmann: 18 mmHg<br />
<br />
Por isso que uma pessoa com pressão alta filtra maior quantidade e elimina mais urina. Porque a pressão hidrostática no glomérulo aumenta. E o contrário ocorre com quem tem pressão baixa. Casos de hemorragias muito grave (que tem como consequência diminuir a pressão) o rim pode até deixar de filtrar dependendo do caso. <br />
<br />
Deficiência na filtração é a causa de insuficiencia renal.<br />
<br />
Como uma parte não é filtrada, será explicada através da segunda pressão:<br />
<br />
<br />
Pressão oncótica ou coloidosmótica: proteínas no sangue não são filtrados, e a presença dessas proteínas (que é um soluto) retém um pouco do líquido. A pressão oncótica dificulta a filtração, ela retém a filtração. As proteínas no sangue segura um pouco desse sangue. Quanto mais proteína tem no plasma, menos quantidade de sangue é filtrado. Quanto menos proteína tem no sangue, mais quantidade de sangue é filtrado. <br />
<br />
<br />
Aproximadamente 180 litros de plasma são filtrados. Todo o nosso sangue é filtrado aproximadamente 60 vezes por dia. <br />
<br />
Se eliminamos 1,5 de urina em um dia. Para onde foram os outros 178,5? Volta para o sangue... é reabsorvido. A maior parte volta para o sangue e a menor é eliminado (apenas o que tiver em excesso).<br />
<br />
Filtrado glomerula -> é o nome dado ao líquido que sai do glomero e vai para a cápsula de brower, nesse filtrado vai estar tudo menos proteínas. As células não são filtradas, somente o plasma.<br />
<br />
- Quando a pessoa tem insuficiência renal, a filtração não ocorre.<br />
<br />
Os rins selecionam as substâncias que vão ser absorvidas e as que serão secretadas, mas depende da quantidade e a presença de alguns hormônios que influenciam absorção e secreção.<br />
<br />
- O ducto coletor vai cair nos cálices menores passando para o ureter e será eliminado na urina.<br />
<br />
- O sódio, glicose, aminoácidos, vitaminas e água são absorvidos porque as paredes dos túbulos tem características que facilitam a absorção.<br />
<br />
A glicose precisa de proteína transportadora para transportá-la. Caso tenha glicose em excesso, as proteínas não conseguirão transportar todas e então não serão totalmente reabsorvidas e eliminadas, pois as proteínas transportadoras ficam todas ocupadas (saturadas), glicose na urina chama-se glicosúria.<br />
<br />
Quando temos glicose em excesso no sangue, vai ter produção de insulina, a insulina vai ligar nos receptores da molécula transportadora que é a proteína. No diabetes tipo I é a deficiência na produção de insulina e na tipo II produz insulina mas o problema é na ação da insulina, mas não consegue agir nos receptores das células.<br />
<br />
<br />
<br />
Insuficiencia Renal:<br />
<br />
Anemia pois, se o rim está insuficiente não produz o hormônio Eritropoetina (que estimula o amadurecimento de hemácias) e por isso pode ter anemia (diminui o número de hemácias).<br />
<br />
Ossos fracos pois, a vitamina D não é produzida adequadamente. E a vitamina D absorve cálcio. Se não terá vitamina D, não será absorvido o cálcio e então o osso fica mais poroso, mais fraco.<br />
<br />
<br />
<br />
Filtração <br />
<br />
A filtração é um processo não seletivo. Praticamente todos os constituíntes do plasma é filtrado, exceto proteínas. Os capilares glomerulares são muito permeáveis porque tem espaços entre as células endoteliais. E por isso permitem a passagem com facilidade da maioria das substâncias entre as frestas da célullas endoteliais (buracos). Em situações normais apenas proteínas não são filtradas.<br />
<br />
Normalmente não tem proteína na urina porque ela não foi filtrada e nem será excretada. A causa principal de proteína na urina = inflamação no glomérulo. Isso porque a inflamação aumenta a permeabilidade dos vasos... então as proteínas que não passavam, agora passa. E ela não é reabsorvida e por isso sai na urina. <br />
<br />
<br />
Poliúria: volume/quantidade aumentada de urina.<br />
Oligúria: produção de pequeno volume de urina, em torno de 500ml.<br />
Anúria: ausencia de urina, para de urinar.<br />
<br />
A pessoa que tem diabetes apresenta poliúria, pois a glicose não vai ser totalmente absorvida e a presença dela nos túbulos renais retém muita água e com isso elimina mais causando apoliúria, a pessoa também ingere muita água.<br />
<br />
A alça de Henle é pouco permeável, nela não tem proteínas transportadora, mitocôndria, aguaporina, por isso as substâncias vão passando todas.<br />
<br />
Depois da alça de Henle, a região é permeável a solutos, mas não passa água, e nessa parte ocorre muitas absorções de sódio e de ácido.<br />
<br />
Na final da alça de Henle e o túbulo contorcido distal, é chamado de região diluidora da urina, pois a grande maioria dos solutos foram absorvidos, então ficou muito diluído.<br />
<br />
E quando chega no ducto coletor, chega água, substâncias tóxicas, excesso de medicamentos e etc.<br />
<br />
No ducto coleto, é a hora que temos os hormônios atuando na produção de urina, na parte final. Esses hormônios são aldosterona e ADH, são hormônios diúréticos.<br />
<br />
<br />
<br />
HORMÔNIOS<br />
<br />
Aldosterona:<br />
<br />
A glândula supra renal produz o hormônio aldosterona. O aldosterona age no ducto coletor. Aumenta a reabsorção de sódio e consequentemente de água no ducto coletor. Com consequencia disso diminui a eliminação de sódio e água na urina porque a água será reabsorvida e então a urina ficará mais concentrada.<br />
<br />
A aldosterona é liberada em duas situações principais:<br />
em qualquer fator que faz diminuir a PA ou diminui o volume sanguíneo;<br />
aumento da concentração do sangue (osmolaridade do sangue)<br />
<br />
Se beber pouca água → aumenta a osmolaridade do sangue → libera aldosterona.<br />
<br />
<br />
ADH: hormônio anti-diurético<br />
<br />
Liberado pela glândula hipófise.<br />
<br />
A glândula hipófise libera o ADH. O ADH age no ducto coletor. Aumenta a reabsorção de água e então tem como consequência uma urina mais concentrada.<br />
<br />
O ADH é liberada em duas situações principais:<br />
em qualquer fator que faz diminuir a PA ou diminui o volume sanguíneo;<br />
aumento da concentração do sangue (osmolaridade do sangue)<br />
<br />
<br />
Ex: quando tomo muita água → diminui a concentração do sangue → reduz a liberação de ADH e adesterona → não reabsorve sódio e água → a urina fica menos concentrada. Já quando tomo pouca água libera ADH e adesterona.<br />
<br />
Cerveja: o álcool inibe a liberação de ADH então não tem reabsorção de água e então a urina será toda eliminada porque não tem reabsorção.<br />
<br />
O ADH e adesterona são os principais hormônios de controle dos rins<br />
<br />
<br />
<br />
Peptídeo natriurético atrial:<br />
<br />
É liberado pelos átrios cardíacos e faz o contrário da adesterona pois diminui a reabsorção de sódio e de água aumentando a eliminação na urina de sódio e de água.<br />
<br />
<br />
<br />
Paratormônio:<br />
<br />
É produzido por quatro glândulas que ficam localizadas atrás da tireóide (as paratireóides). Afunção do paratormônio sempre será aumentar os níveis de cálcio no sangue de diversas formas, uma das formas é aumentando a reabsorção de cálcio nos túbulos renais.<br />
<br />
<br />
<br />
Depuração ou Clearance (clareamento):<br />
<br />
É a quantidade / volume de plasma que fica livre (depurado) de uma determinada substância por minuto quando passa pelos rins.<br />
<br />
O sangue entra no rin através da artéria renal e depois sai através da veia renal. E quando ele sai pela veia renal a substância que saiu dele forma a urina.<br />
<br />
Cls = ([Us] x Vu) dividido pela [Ps] sendo:<br />
<br />
[Us] = concentração da substância da urina<br />
Vu = volume da urina que está sendo eliminado <br />
[Ps] = concentração da substância no plasma<br />
<br />
Lembrando que o que sai na urina veio do sangue.<br />
Exemplos:<br />
<br />
Entrou 10 mg de glicose e não saiu nada de glicose na urina. Qual é o clearance? 0 (zero) pois não saiu nada na urina.<br />
<br />
Clearance → substância eliminada na urina<br />
<br />
Quanto maior o clearance → mais substâncias estão sendo eliminadas na urina.<br />
<br />
O tempo para tomar um medicamento depende do quanto ele demora para ser eliminado. Ou seja, se em um certo medicamento o clearance é alto (é muito eliminado na urina) são tomados em tempos menores. Já medicamentos com clearance é baixo (é pouco eliminado na urina e muito reabsorvidos) são tomados em tempos maiores. Ex: de 4 em 4 horas para clearance alto e de 12 em 12 horas para clearance baixo.<br />
<br />
<br />
<br />
Creatinina<br />
<br />
Produto de degradação de substâncias. Quando contraímos o nosso músculo o fosfato de creatina é usado para contração e produz um metabólico, uma substância que é a creatinina que é lançada no sangue. É um produto do metabolismo, do uso da creatina que tem nos nossos músculos. A creatinina é de degradação e deve ser eliminado do organismo.<br />
<br />
Quando a creatinina passa pelos rins através do sangue, sempre será filtrada nos rins porém nunca será reabsorvida e nem secretada. Ou seja, toda creatinina que foi filtrada será eliminada na urina. <br />
<br />
O normal é que os níveis de creatinina estejam baixo e na urina está alta. Se esses valores ficam diferentes quer dizer então que a creatinina não está sendo filtrada. Se uma substância que sempre é filtrada não está sendo filtrada, então está tendo insuficiencia renal.<br />
<br />
<br />
<br />
Micção: eliminação da urina<br />
<br />
Bexiga – orgão de músculo liso<br />
Para armazenar a urina: a parede da bexiga relaxa e os esfincters da uretra contraem. O Sistema Nervoso Simpático atua liberando noradrenalina.<br />
Para eliminação da urina: a parede da bexiga contrai e os esfincters da uretra relaxam. O Sistema Nervoso Parassimpático atua liberando acetilcolina e agindo em receptores muscarínicos. A dilatação da bexiga manda os estímulos do Sistema Nervoso Parassimpático. Quanto mais a bexiga enche, mais estimula o SNPS para contrair a bexiga.<br />
<br />
Medicamentos que bloqueiam receptores muscarínicos (atropina...) dificultam a eliminação da urina. Já substâncias que estimulam receptores muscarínicos, facilitam a contração da bexiga e então facilitam a eliminação de urina.<br />
<br />
<br />
Uretra:<br />
Tem dois esfincters: esfincter uretral interno de músculo liso e esfincter uretral externo de músculo esquelético. <br />
<br />
<br />
Insuficiência Renal Aguda: acontece rápido, hemorragia grande, perda de líquido, cálculo renal, problema tóxico. Nesse caso, o rim perde a função no momento mas, caso seja reversível, volta ao normal.<br />
<br />
Insuficiência Renal Crônica: os rins vão parando aos poucos, e a pessoa descobre quando os néfrons está quase todo comprometido, vai sendo perdido e quando já perdeu uns 70% aí começam os sintomas. Não é reversível.<br />
<br />
Na hemodiálise tem líquido de diálise, preparado com uma fórumula, tem uma membrana que facilita. O que tiver que ser eliminado passa e será eliminado. E o que não precisa ser eliminado, volta para o sangue livre de substâncias tóxicas. Por isso a pessoa precisa fazer umas 3 a 4 horas.<br />
<br />
Diálise peritonial: é colocado o líquido da diálise dentro do peritônio e assim, quando o sangue passa pela membrana peritonial, as substâncias queprecisam sair permanecem no líquido de diálise e depois é eliminado junto com as substâncias através de um cateter.De Bemhttp://www.blogger.com/profile/03235933152180878317noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4977919149417655147.post-72304866260368399202010-06-13T11:25:00.000-07:002010-06-13T13:51:41.271-07:00Ciclo II - Módulo I - Imunologia (Parte II)MICROORGANISMOS EXTRACELULARES<br /><br /><br />Barreiras Extracelulares:<br />Barreiras<br />Proteínas:<br /> PCR Opisonização<br /> Complemento<br /> Citocinas: TNF-alfa e TL-1<br /><br />Essas são apenas sinalizadoras, não matam o agente.<br /><br /><br />SISTEMA DE COMPLEMENTO?<br />Aumenta a ação de macrófagos e estimula a inflamação<br /><br /><br />TNF-alfa e TL-1 tem como funções:<br />Diminui a ação fisiológica ou local.<br />Recrutar células de defesa: neutrófilos e monócitos<br /><br /><br /><br />CÉLULAS DE DEFESA<br /><br />Primeira célula: neutrófilos<br />São as primeiras a matar a bactéria mas, duram apenas 6 horas. Quando vai agir novamente aumenta para 3 dias. Migra para a lesão mas agi apenas por 3 dias. A sua ação por isso é muito inicial numa infecção.<br />São 2 ações:<br />* fagocitar<br />* secretar grânulos<br /><br />Para secretar grânulos libera a elastase que é uma substância que mata a bactéria e também células saudáveis que estão por ali e os próprios neutrófilos depois que secretam os grânulos. Sobrando os restos dos 3 que formam o pus (resíduo da ação de neutrófilos). A presença de pus é o primeiro sinal.<br /><br /><br />Segunda célula: monócito / macrófago<br />É a que mais trabalha no sistema imune.<br />* Fagocitose<br /><br />Fagocitar não é facil. Tem que sempre melhorar a ação dos macrófagos para isso. Quem faz isso? PCR e algumas proteínas do sistema de complemento e anticorpos.<br />Como faz para melhorar a ação dos macrófagos?<br />Opsonização = cobrir a bactéria de macromoléculas (PCR e etc...). Os PCR, complementos e anticorpos chamam-se opsoninas.<br />Quando a bactéria está opsonizada fica mais fácil pois terá receptor para os macrófagos (então eles ficam mais eficientes).<br /><br />O PCR adiciona um receptor na bactéria para que o macrófago possa se ligar. Quando a bactéria está com o receptor chama-se de bactéria opsonizada (que é o que os macrófagos preferem).<br /><br /><br />MECANISMOS<br /><br />CÉLULAS CIRCULANTES - Macrófagos<br /><br />* Enzimas lisossômicas (VER FIG NO PPT)<br />Para matar faz a fusão do lisossomo com o fagossomo = digestão do microorganismo.<br /><br />Microbactéria da tuberculoso é uma exceção porque tem mecanismo de escape = consegue sobreviver dentro do fagolisossomo.<br /><br />O mecanismo é pouco eficiente pois:<br />- matam apenas os microorganismos que estão dentro e não matam algumas bactérias.<br /><br />São várias bactérias se multiplicando, os macrófagos não conseguem matar todas.<br /><br /><br />Mais eficiente:<br />* Explosão respiratória<br />Passa por estímulo, reação química.<br /><br />1) O macrófago recebe um estímulo --> ativa uma reação bioquímica dentro da célula --> gera produtos tóxicos (RIOs - reativos intermediários do oxigênio, NO - óxido nítrico, H2O2.<br /><br />Essas substâncias tóxicas fazem com que os macrófagos explodam porque essas substâncias extravasam no tecido matando todas as bactérias do lado de fora mas também matam as células teciduais tendo como consequência lesão tecidual --> cicatriz.<br /><br />No órgão pode causar disfunção do órgão. Fica claro o porque de usar antibiótico: mata as bactérias e então diminui a quantidade de explosão, lesa menos tecido e menos cicatriz. Não é o caso de antibiótico para cortes externos e pequenos.<br /><br />O macrófago começa com a via dos lisossomos e depois se não estiver dando conta aí faz a explosão.<br /><br />Vacina para tuberculose: a bactéria inativa, faz todo o processo e então dá o pus = marquinha.<br /><br /><br />INFECÇÃO POR MICROORGANISMOS INTRACELULARES (VÍRUS)<br />É intracelular obrigatório<br />Para combater os vírus:<br /><span style="font-style: italic;">Citocinas</span><br />Interferon-alfa (IFN-alfa)<br />Inteferon-beta (IFN-beta)<br /><br />A célula infectada produz o IFN alfa ou beta e protege as células vizinhas. Cria um cordão de isolamento, não deixa os vírus entrarem e o IFN ativa a célula NK para matar o vírus.<br /><br />O IFN alfa e beta é utilizado como tratamento da hepatite.<br />Hepatite A tem cura<br />Hepatite B e C:<br />B (93% dos casos tem cura) e de 5% a 7% evolui para hepatite crônica<br />C (80% evolui para hepatite crônica)<br />O vírus infecta o fígado, a célujla produz o IFN que protege as demais células, como o vírus não morre ele vai para outra célula ... em cada local desse vai formar cicatriz (hepatite crônica) e também pode causar câncer hepático.<br /><br />No caso da hepatite crônica ou sirrose hepática perde a função do fígado. No caso do câncer ocorre porque as células multiplicam muito para repor as outras células.<br /><br />Então é usado o INF alfa e beta como medicamento para ajudar em hepatite crônica numa tentativa de proteger o fígado.<br /><br />As células NK mata as células infectadas por APOPTOSE (que é a morte do núcleo para fora) através das enzimas caspazes. A NK vai liberar 2 enzimas.<br />- perforina: forma poros nas células infectadas e depois...<br />- granzima: entra pelos poros e ativa as caspazes.<br /><br />Na hepatite, o vírus da hepatite tem um mecanismo de escape para a apoptose.<br /><br />Citocinas: IL-4 e IL-5<br />Quando se infeta com helmintos, as citocinas da uma ordem na medula óssea para produzir mais eosinófilos para matar os helmintos.<br /><br /><br /><br />RESPOSTA ADAPTATIVA:<br />Reconhecimento de antígenos<br /><br />Até então estudamos os mecanismo das respostas inatas. Como uma célula reconhece uma bactéria ou um vírus?<br /><br />Existem dois tipos de respostas adaptativa:<br />As células que fazem parte dela são: LT e LB (anticorpos).<br />Então a resposta é classificada em duas:<br />- Resposta Imune Humoral<br />- Resposta Imune Celular.<br /><br />Quando uma pessoa tem deficiência em resposta imune celular, a pessoa tem deficiência em LT (CD-4).<br /><br />A resposta adaptativa é demorada pois, passa pelas seguintes fases:<br /><br /><br /><br />FASES DA RESPOSTA IMUNE<br /><br />1 - Reconhecimento do antígeno<br /><br /><br />Características da resposta adaptativa<br /><br />1 - Especificidade: para cada antígeno tem um receptor específico<br />Não existem 2 linfócitos iguais. Cada célula é única porque cada uma tem um receptor para cada antígeno. Ou seja, para cada antigeno tenho um linfócito T e B específico.<br /><br />2 - Diversidade: é a quantidade de linfócitos que somos capazes de produzir. Já nascemos com:<br />10 elevado a 9 - LB<br />10 elevado a 11 - LT<br /><br />Repertório: conjunto de células diferentes que nascemos para nos proteger a vida toda. Posso ou não usá-las.<br /><br />3 - Memória: não tenho doença depois que vacino porque gerei célula de memória.<br /><br />4 - Auto-regulação:<br />resposta --> presença de antígeno<br />resposta inativa --> ausência de antígeno<br /><br />5 - Discriminação entre o próprio e não próprio<br />Lupus e diabetes tipo I. O LT acha que o organismo é um antígeno.<br />O sistema imune para de reconhecer o organismo e cria anticorpos para ele.<br />Doença auto-imune em geral em doenças mais velhas. E existem as que são específicas para jovens e mulheres.<br /><br /><br />ANTÍGENOS<br />Vírus é composto de vários antígenos<br />Bactérias são compostos de vários antígenos<br />Parasitas são compostos de vários antígenos<br /><br />O antígeno são as substâncias produzidas e secretadas por estes microorganismos.<br /><br /><br />Estrutura bioquímica dos antígenos (VER PPT)<br /><br /><br /><span style="font-style: italic;">Vacinas</span><br />Vírus vivo enfraquecido. Gera a resposta imune. Qual é o perigo da vacina? Desenvolver a doença se:<br />- o sistema imune estiver debilitado;<br />- ao se multiplicar, pode sofrer mutação e virar vírus patológico.<br /><br />Vacinas recombinantes<br />Não usa o microorganismo, apenas parte deles (antígenos). O problema é que tem antígenos (proteínas) que geram anticorpos e os que não geram anticorpos. Os que geram respostas imune se chamam imunógeno. A vacina é feita apenas desse antígeno que é imunógeno.<br />Essa vacina não existe ainda porque é trabalhosa, demanda anos de estudos e muito cara...De Bemhttp://www.blogger.com/profile/03235933152180878317noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-4977919149417655147.post-82599656622144456042010-05-24T17:45:00.000-07:002010-05-26T04:44:47.666-07:00Ciclo II - Módulo I - Farmacologia (Parte III)FARMACOLOGIA DO SNC<br /><br /><br />INTRODUÇÃO<br /><br />OMS (2007):<br /><br />- Desordem neurológicas (epilepsia ao Alzheimer, do AVC à dor de cabeça)<br /><br /><br /><ul><li>Afetam 1 bilhão</li></ul>- 50 milhões: epilepsia; 24 milhões Alzheimer<br /><br />~ 6,8 milhões morrem/ano<br /><br /><br /><ul><li>Independe de raça, sexo, idade ou educação</li></ul><ul><li>Os medicamentos de ação no SNC possuem significado especial para a espécie humana:</li></ul><ul><li>Importância clínica e terapêutica</li></ul><ul><li>São as mais administradas sem intervenção de um profissional da saúde- Álcool, chá, café, cannabis, nicotina, opiáceos, anfetaminas, etc</li></ul><ul><li>Funcionalmente, o SNC é muito mais complexo do que qualquer outro, sendo mais difícil conhecer os efeitos dos medicamentos</li></ul><br /><br /><br />CLASSIFICAÇÃO DOS PSICOTRÓPICAS<br /><br /><br /><ul><li>Medicamentos que afetam o humor e comportamento</li></ul><ul><li>OMS (1967)</li></ul><ul><li>Classificação:</li></ul>- Agentes anestésicos gerais<br />Halotano, propofol<br /><br />- Ansiolíticos e sedativos<br />Fármacos que causam sono e reduzem a ansiedade, tranquilizantes menores<br />Barbitúricos, benzodiazepínicos<br /><br />- Antipsicóticos<br />Neurolépticos, antiesquizofrênicos, tranquilizantes maiores<br />Clozapina, clorpromazina, aloperidol<br /><br />- Agentes antidepressivos<br />Inibidores da monoamina oxidase, antidepressivos tricíclicos<br /><br />- Analgésicos<br />Controle da dor<br />Opiáceos, carbamazepina<br /><br />- Estimulantes psicomotores<br />Produzem estado de alerta e euforia<br />Anfetamina, cocaína e cafeína<br /><br />- Drogas psicomimética<br />Causam distúrbios da percepção (alucinaçõe visuais) e do comportamento<br />LSD, mescalina<br /><br /><br /><p><span style="FONT-STYLE: italic; FONT-WEIGHT: bold"></span></p><p><strong><em>Drogas que atuam no SNC</em></strong></p><p>Alcool, anfetaminas</p><p><span style="FONT-STYLE: italic; FONT-WEIGHT: bold"></span></p><span style="FONT-STYLE: italic; FONT-WEIGHT: bold"><p><br />Estados de Vigília:</span></p><br /><br />Ansiolíticos ---> ansiedade --> alerta (vigília)<br /><br /><br />Tranquilização / sedação ----> Sono / Hipnose ---> sono profundo ---> perda da consciência ---> depressão bulbar --> morte<br /><br />Tranquilização = diminui a movimentação e deambulação<br />Sedação = grogue, bêbado, estado de sonolência.<br /><br /><br /><br />DOENÇAS NEURODEGENERATIVAS<br /><br />ALZHEIMER: tem haver com nutrição ao longo da vida.<br /><br />- Demência sem causa antecedente<br />- 5% (65 anos) e 90% (95 anos)<br />- Ocorre encolhimento cerebral e perda localizada de neurônios<br />- Depósitos de uma proteína beta-amilóide<br />- Perdas de neurônios colinérgicos<br />Déficit de aprendizado e da memória<br /><p><br style="FONT-STYLE: italic"><span style="FONT-STYLE: italic">Abordagem terapêutica:</span> inibidores da colinesterase<br /><br />Tacrina,donepezil, rivastgmina, galantamina<br /><br />Alzheimer: falta acetilcolina.</p><p><br /><br />PARKINSON<br /><br />- Desstruição difusa de parte da substância nigra<br />- 1% da população acima de 50 anos<br />- Hipocinesia<br />- dificuldade de iniciar movimentos voluntários<br />- aumento do tônus muscular<br />- tremores das mãos e mandíbula<br /></p><p>Falta dopamina por causa da destruição substância ...<br /></p><p><br style="FONT-STYLE: italic"><span style="FONT-STYLE: italic">Abordagem terapêutica:</span><br /></p><p>Dopamina não é administrado, somente através do precursor da dopamina (levodopa):</p><p>Levodopa + inibidor da dopa descarboxilase (carbidopa, benserazida)<br />Precursor da dopamina que atravessa a barreira hematoencefálica<br /><br />Agonistas dopaminérgico: Bromocriptina<br /><br />Inibidor da monoamina oxidade: Selegilina<br /><br /><br /><br />TRANQUILIZANTES MENORES / ANSIOLÍTICOS<br /></p><p><strong><em>1 - Degeneração</em></strong></p><p>Alimentação, atividade física, não ter estress</p><p><strong><em></em></strong></p><p><strong><em>2 - Ansiedade</em></strong></p><p>Ações: é o limiar do gráfico de potencial de ação.</p><p><br />a) BENZODIAZEPÍNICOS<br /><br />Não são analgésicos<br /><br />DIAZEPAM (DIEMPAX, VALIUM, EPISOL)<br />BROMAZEPAM (LEXOTAN)<br />ALPRAZOLAM (FRONTAL)<br /><br /><br />AÇÕES<br /><br />1. Redução da ansiedade e da agressão<br />2. Sedação e indução do sono<br />3. Redução do tônus muscular e da coordenação<br />4. AÇÃO ANTICONVULSIVANTE<br />diminui Limiar P/ Convulsão<br />5. Amnésia anterógrada<br /><br /><br /><br />MECANISMO DE AÇÃO<br /><br />FACILITA A TRANSMISSÃO GABAÉRGICA POR AUMENTO DA FREQUÊNCIA DE ABERTURA DOS CANAIS DE CLORETO<br />Faz com que o cloreto entre na célula. Deixa a célula hiperpolarizada aumentando o limiar para despolarização. Dessa maneira não há crise compulsiva. Pois a crise compulsiva são várias despolarizações ao mesmo tempo.<br /><br /></p><p><br />b) BARBITÚRICOS<br /><br />Não são analgésicos<br /><br />FENOBARBITAL : + Córtex<br /><br />PENTOBARBITAL: + Tronco encefálico<br /><br />TIOPENTAL: + Tronco encefálico, + lipossolúvel<br /><br /><br />1. Ansiolítico / agressão<br /><br />2. Tranquilizante / sedação<br /><br />3. Miorelaxante<br /><br />4. Anticonvulsivante<br /><br />5. Anestesia geral<br /><br />6. diminui respiratória; diminui CCV (centro cardiovascular<br /><br />não pode errar a mão<br /><br />7. aumenta citocromo P450<br /><br />promove indução do metabolismo farmacológico<br /><br /><br /><br />MECANISMO DE AÇÃO<br /><br />Se ligam no sítio alostérico e potencializam a transmissão gabaérgica por aumento de abertura do canal de cloreto.<br />Faz com que o cloreto entre na célula. Deixa a célula hiperpolarizada aumentando o limiar para despolarização. </p><p><br /><br /><br />c) outros<br /><br />Anti-histamínicos sedativos<br />Hidroxizina<br /><br />Beta-bloqueador<br />Propranolol<br /><br />Azapironas<br />Buspirona<br /><br /><br /><br style="FONT-STYLE: italic; FONT-WEIGHT: bold"><span style="FONT-STYLE: italic; FONT-WEIGHT: bold">3 - Psicoses</span><br /><br />Doenças psiquiátricas graves com acentuada distorção do pensamento, comportamento, da capacidade de reconhecer a realidade e da percepção (delírios e alucinações)<br /><br />O individuo tem uma percepção de avaliação inexplicavelmente incorreta e é incapaz de enfrentar as demandas da vida. São incapazes de viver em sociedade.<br /><br /><br style="FONT-WEIGHT: bold"><span style="FONT-WEIGHT: bold">Tranquilizantes maiores</span><br /><br />NEUROLÉPTICOS (antipisicóticos). São antagonistas do receptor O2. A pessoa fica lerda.<br /><br />- Não são analgésicos<br /><br />FENOTIAZÍNICOS<br />- CLORPROMAZINA<br /><br />BUTIROFENONAS<br />- HALOPERIDOL, DROPERIDOL<br /><br />Mecanismo de ação: bloqueia os receptores D2 (dopaminérgicos)<br /><br /><br /><br /><strong><em>4 - Antidepressivos</em></strong></p><p>FARMACOS ANTI-DEPRESSIVOS (distúrbios afetivos)<br /><br />- Depressão<br />varia de branda a severa<br />Principal causa de incapacidade e morte prematura<br /><br />Sintomas:<br /><br />Emocionais: apatia, pessimismo, baixa auto-estima, sentimentos de culpa, de inadaptação, indecisão, perda da motivação<br /><br />Biológicos: retardo do pensamento e da ação, perda da libido, distúrbio do sono e perda do apetite<br /><br /><br />Tipos:<br /><br />Depressão unipolar: leva tudo para o lado negativo.<br />Oscilações de humor sempre na mesma direção<br />Associada com eventos estressantes da vida, acompanhada de sintomas de ansiedade e agitação<br /><br />Depressão bipolar: muita agressividade. Várias reações no mesmo dia.<br />Depressão alterna-se com mania (exuberância, entusiasmo e autoconfiança excessivas)<br />Irritabilidade, impaciência, agressão<br /><br /><br />Teorias:<br /><br />Hipótese das monoaminas: excesso ou falta de monoaminas<br /><br />Causada por um déficit funcional das monoaminas transmissoras em certos locais do cérebro, e a mania resulta de um excesso funcional<br /><br />Explicação insuficiente, mas a abordagem terapêutica desta teoria permanece a melhor até hoje<br /><br />Ex: serotonina e noradrenalina</p><p>Depressão = baixa de serotonina. O medicamento inibe a recaptação dessa substância e então tem mais serotonina ou noradrenalina.<br /></p><p>FARMACOS ANTI-DEPRESSIVOS<br /><br />- Inibidores da captação das monoaminas<br /><br />* antidepressivos tricíclicos (TCA)<br />Inibem a recaptação de noradrenalina e/ou serotonina (5-HT)<br /><br />Imipramina<br />Clomipramina<br />Amitriptilina<br />Hidroxinortriptilina<br /><br /><br />Efeitos colaterais:<br />Sedação, hipotensão postural,boca seca, visão turva, constipação, mania e convulsões e disritmias ventriculares<br /><br />Interação medicamentosa<br />Álcool, anestésicos, fármacos hipotensores e antiinflamatórios<br /><br /><br /><br />Inibidores seletivos da recaptação de 5-HT:<br /><br />Fluoxetina, fluvoxamina, paroxetina, sertralina, citalopram<br /><br />Ações semelhantes em eficácia com os TCA<br /><br />Toxicidade menor<br /><br />Efeitos colaterais:<br />Náusea, insônia e disfunção sexual<br /><br /><br />Fármacos estabilizadores do humor:<br />- Lítio<br />mecanismo de ação desconhecido<br />Efeitos colaterias: náuseas, sede e poliúria, hipotereoidismo, tremor e fraqueza </p><p></p><p></p><p>SISTEMA CARDIOVASCULAR (SCV)</p><p>Ciclo cardíaco: </p><p>sístole = contração (120 mmHg)</p><p>diástole = relaxamento (80 mmHg)</p><p>Alimentação gordurosa + carboidratos = causa aterosclerose</p><p>arterial = parede mais espessa</p><p>venosa = parede mais fina</p><p>DC = débito cardíaco = quantidade de sangue que sai por minuto.</p><p>Valvas venosas = retorno venoso (RV)</p><p>DC = RV (tudo que sai na artéria aorta tem que ser igual ao que entra na veia cava)</p><p></p><p>Problemas relacionados ao cardiovascular</p><p>1 - Força de contração</p><p>aumento da força: aumenta a pressão arterial (hipertensão)</p><p>diminuição da força: não consegue fazer força para sair sangue = insuficiência cardíaca do coração (ICC). O coração fica mais fraco e não empurra o sangue para frente. Causa congestão e edemas na parte inferior.</p><p></p><p>2 - Rítmo</p><p>Acima de 100 = taquicardia</p><p>Abaixo de 60 = braquicardia</p><p>O problema é quando o rítmo não é frequente, fica alterado = DISRITMIA</p><p>Disritmia: batimento fora do rítmo (rítmo diferente)</p><p>Arritmia: falta de rítmo</p><p></p><p>PA = DC x RPT</p><p>Quando a veia está dilatada a R está menor.</p><p>O que interfere no RTP:</p><p>- vasoconstrição: diminui o RPT e diminui a PA</p><p>- vasodilatação: aumenta o RPT e aumenta a PA</p><p>DC = VS x FC = 70 ml x 80 = 5600 ml/min</p><p></p><p>3 - Vasodilatadores: aumenta o fluxo do sangue</p><p></p><p><strong>MEDICAMENTOS</strong></p><p><strong>1 - Agentes inotrópicos positivos (quando tem diminuição da força)</strong></p><p>* Inotropismo: força de contração = + ou -</p><p>(+) positivo = aumenta a força de contração</p><p>(-) negativo = diminui a força de contração</p><p>* Cronotropismo: frequencia cardíaca = + ou -</p><p>(+) positivo = aumenta a frequencia cardiaca</p><p>(-) negativo = diminui a frequencia cardiaca</p><p></p><p>PRIMEIRA CLASSE DOS INOTRÓPICOS</p><p>A) Glicosídicos digitálicos</p><p>- Mecanismo de ação:</p><p>inibe a bomba de Na/K: acumula sódio (Na+), e consequentemente acumula Ca++ fazendo contração. Ou seja,</p><p>Inibe a bomba de Na/K --> aumenta a [Ca++] --> aumenta a contração.</p><p>- Principais usos:</p><p>ICC e taquicardia</p><p>- Efeitos colaterais:</p><p>náuseas, vomitos, arritmias cardíacas, confusão mental.</p><p>Medicamentos Tóxicos:</p><p>primeiro sinal: vomito</p><p>Principio ativo: digoxina e digitoxina</p><p></p><p>B) Caticolaminas</p><p>Também é inotrópico positivo</p><p>- T 1/2 (meia vida)</p><p>- agonistas beta</p><p>- Principais uso:</p><p>insuficiência cardíaca aguda</p><p>- Principais catecolaminas:</p><p>1) dopamina (para doença de parkson)</p><p>- Usos: choque cardiogênico</p><p>2) dobutamina (sintética)</p><p>- Usos: choque cardiogênico</p><p>Todos são para insuficiência cardíaca.</p><p>3) isoproterenol: é tanto inotrópico como cronotrópico</p><p></p><p><strong>2 - Agentes anti-hipertensivos (quando tem aumento da força)</strong></p><p>A) Inibidores da ECA (transforma angiotensina I em angiotensina II. Se não tem angiotensina II a PA não aumenta.</p><p>* captopril</p><p>B) Antagonista do receptor AT1</p><p>* losartan</p><p>C) Bloqueador dos canais de Ca++</p><p>* verapamil, nifedipno</p><p>D) Diuréticos: retira água/plasma do sangue</p><p>Diminui o sangue, diminui o DC, diminui sangue, diminui força --> diminui a PA</p><p>* furosemida</p><p>E) Beta bloqueador</p><p>* propranolol</p><p>F) Bloqueador alfa-adrenérgicos provocando vasodilatação</p><p>Diminui a R, diminui DC, diminui PA</p><p>* prasozina</p><p>G) Simpaticolíticos centrais: inibe a ação do simpático (SNS)</p><p>* clonidina</p><p></p><p><strong>3 - Agentes antidisrítmicos</strong></p><p>A) Classe I</p><p>* Bloqueador do canal de Na+ (sódio)</p><p>Ex: lidocaína</p><p>B) Classe II</p><p>* Beta bloqueador</p><p>Ex: propranolol</p><p>C) Classe III</p><p>Prolongam o potencial de ação e período refratário (intervalo de tempo que não consegue ter outra despolarização - impedindo que tenha outro batimento extra).</p><p>Ex: amiodarona</p><p>D) Classe IV</p><p>* Bloqueia canal de Ca++</p><p>Ex: verapamil</p><p>Também diminui o batimento extra.</p><p></p><p></p><p>PARA A PROVA:</p><p>MECANISMO DE AÇÃO, PRINCIPAIS USO E EFEITOS COLATERAIS</p>De Bemhttp://www.blogger.com/profile/03235933152180878317noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4977919149417655147.post-26299709913105862832010-05-07T06:05:00.000-07:002010-06-13T14:08:38.483-07:00Ciclo II - Módulo I - Patologia (Parte III)<div style="text-align: justify;">ALTERAÇÕES CIRCULATÓRIAS<br /><br /><br />O Sistema Cardiovascular é um sistema fechado, composto de uma central de bombeamento (o<br />coração) e uma rede distribuidora tubular (os vasos sanguineos e linfaticos). O sangue circula dentro desse sistema fechado, bombeado pelo coração - sendo a sístole responsável pela chamada Pressão Arterial Sistólica; e é mantido dentro dos vasos pela Resistência Vascular (que se acomoda aos jatos de sangue sistólico, elasticamente), também é chamada de Pressão Diastólica.<br /><br />As células dos tecidos tem que receber O2 e nutrientes. Ou seja:<br />Fluxo Sanguíneo --> O2 e nutrientes --> metabolismo celular --> CO2 e excretas.<br /><br />- Alimentação: nutrientes (TGI)<br />- Respiração: O2<br /><br /><br />Esses componentes chegarão através da circulação sanguínea.<br /><br />As células endoteliais liberam substâncias de contração e dilatação para as células musculares agirem. E liberam substâncias anticoagulantes.<br /><br />O sangue é composto de:<br /><br />- células sanguíneas (glóbulos vermelhos): hemácias<br />- células de defesa (glóbulos brancos): leucócitos<br />- pedaço de célula: plaquetas<br />- plasma<br /><br />Não tira sangue na artéria porque o sangue sai descontroladamente.<br /><br />Como ocorrem as trocas gasosas:<br />Nas trocas sanguíneas que ocorrem nos capilares tem uma pressão muito grande que faz com que as células endoteliais criam uma barreira que faz com que o plasma saia e depois ele volta para o retorno venoso porque o sangue tem uma quantidade de proteínas, então o plasma volta para equilibrar. Ou seja, o sangue circula e leva O2 e nutrientes para os tecidos, o plasma sai e depois volta para o retorno venoso.<br /><br /><br /><em>Coagulação: </em><br /><br />Elementos sólidos fazem como um tampão.<br /><br />Se a célula endotelial for lesada ela libera substâncias coagulantes.<br /><br />Sangue: parte sólida (células) e líquida (plasma).<br /><br /><br /><strong><em>Sistema Cardiovascular</em></strong><br /><br />Coração e Sangue<br /><br />A interface entre os elementos do sangue e os tecidos fora dos vasos é a célula endotelial, que monitora localmente tanto estímulos vindos do estroma quanto os vindos com o sangue... O endotélio exerce um efeito parácrino sobre a musculatura lisa dos vasos, controlando assim a permeabilidade e o tônus. São alterações na permeabilidade e no tônus que irão determinar a<br />hiperemia e o edema, que iremos discutir a seguir..<br /><br /><br /><br /><strong>Alterações Circulatórias:</strong><br /><strong><em></em></strong><br /><strong><em>Hiperemia</em></strong><br /><br />Aumento do volume sanguíneo localizado num órgão ou parte dele.<br /><strong><em></em></strong><br />Aumento do volume sanguíneo que está chegando num tecido.<br /><br />Tem que ter uma dilatação no vaso para o sangue passar.<br /><br />Dilatação vascular: pressão arterial versus resistência pré e pós capilar.<br /><br /><br />A hiperemia pode ser de sangue arterial (mais avermelhado) e de sangue venoso (mais roxo / azulado).<br /><br />De sangue arterial: hiperemia ativa<br />De sangue venoso: hiperemia passiva<br /><br /><br /><br />1 - <em style="font-weight: bold;">Hiperemia ativa:</em><br /><br />Envolve vênulas e capilares.<br />Aumento do afluxo sanguíneo arterial por dilatação arteriolar.<br /><br /><br />1.1 - <span style="font-style: italic;">Hiperemia ativa fisiológica:</span><br /><br />- Aumento do suprimento de O2 e nutrientes, paralelamente à demanda de maior trabalho.<br />Ocorre expansão do leito vascular, os vasos de reserva se tornam funcionais.<br /><br />- Necessidade de maior irrigação.<br /><br />A hiperemia ativa fisiológica é normal: precisa aumentar o fluxo sanguíneo para aquele local.<br /><br />Ocorre quando há aumento do trabalho das células do tecido. Ex: em atividade física, o sangue flui mais para o músculo. Aumenta o fluxo sanguíneo arterial para o músculo.<br /><br />Exemplos:<br />• Tubo gastrointestinal durante a digestão,<br />• Musculatura esquelética durante exercícios físicos,<br />• Cérebro durante estudo,<br />• Glândula mamária durante lactação,<br />• Rubor facial após hiperestimulação psíquica,<br />• Corpos cavernosos penianos durante excitação sexual.<br /><br /><br />1.2 - <em>Hiperemia ativa patológica</em>:<br /><br />Aumento do afluxo sangüíneo devido à liberação local de mediadores bioquímicos da inflamação (devido à alguma agressão aos tecidos), com relaxamento de esfíncteres pré capilares e diminuição da Resistência pré capilar, ocorre expansão do leito vascular, com os<br />vasos de reserva se tornando funcionais.<br /><br />Ocorre quando se tem uma lesão --> gera resposta inflamatória (levando células inflamatórias e O2 para o local lesado).<br /><br />Exemplos:<br />Injúria térmica (queimaduras ou congelamento),<br />Irradiações intensas,<br />traumatismos,<br />infecções,<br />Inflamação aguda,<br />Descompressão súbita ("Hiperemia Ex Vácuo", vista nas retiradas abruptas de líquido ascítico ou pleural).<br /><br />O AS evita o fluxo sanguineo para o local: impede a resposta inflamatória.<br /><br />Lesão --> aumento da corrente sanguínea para o local lesado.<br /><br />Normalmente os componentes do sangue ficam da seguinte maneira: o plasma na periferia e as células no meio do vaso - para não lesar as células endoteliais.<br /><br /><br />Características microscópicas:<br />- plasma e células na periferia (hemácias e leucócitos)<br />- células inflamatórias saindo do sangue<br /><br /><br />Características macroscópicas:<br /><br />Aumento de volume, avermelhamento, aumento da temperatura local (quando em superfícies corporais) e as vezes pulsação.<br /><br /><br /><br />2 - <span style="font-weight: bold;"> </span><em style="font-weight: bold;">Hiperemia passiva, venosa ou de congestão:</em><br /><br />Nunca precisa acumular sangue venoso. Ele só se acumula se estiver congestionado.<br />Acúmulo de sangue venoso. É patológico.<br />Retorno venoso deficiente.<br /><br /><span style="font-weight: bold;">Diminuição da drenagem venosa</span><br /><span style="font-style: italic;">• Hiperemia Passiva local – </span><br />obstrução de uma veia<br />Obstrução ou compressão vascular;<br />Garroteamento na punção venosa;<br />Torção de vísceras (H. Passiva aguda);<br />Trombos venosos e embolias,<br />Postura (ação da força da gravidade) versus flebectasias (varizes);<br />Compressão vascular por neoplasias, abscessos, granulomas e útero gravídico (H. Passiva crônica).<br /><br /><span style="font-weight: bold;">Redução do retorno venoso</span><br /><span style="font-style: italic;">• Hiperemia Passiva sistêmica – </span><br />Na Insuficiência Cardíaca Congestiva;<br />Trombose e embolia pulmonar, e nas lesões pulmonares extensas (neoplasias pulmonares, etc...).<br /><br />Coração - se o problema for do lado direito (acumula nos órgãos); se o problema for do lado esquerdo (pulmão) - não consegue o retorno do coração.<br />Congestão pulmonar e congestão hepática. Aparência de noz moscada.<br /><br />Características micro e macroscópicas:<br />No órgão ou região afetada:<br />Macro: vermelho escuro ou azulado (cianótico)<br />Micro: vasos dilatados, acúmulo de hemácias<br /><br /><br /><em>Consequências dos dois tipos de hiperemia</em><br /><br />• Edema (ativa e passiva). O aumento da Pressão Hidrostática eleva a filtração e reduz a reabsorção capilar.<br />• Hemorragias (ativa e passiva). Por diapedese ou por ruptura de capilares e pequenas vênulas.<br />• Degenerações, Necrose, Hipotrofias e Fibrose ("Induração de estase") (passiva). Por redução do afluxo de O2 e nutrientes.<br />• Trombose e Flebectasias (passiva). Por diminuição da velocidade do fluxo.<br /><br /><br /><em>Consequências da Hiperemia Passiva:</em><br />Edema<br />Hemorragia<br />Necrose<br />Trombose<br /><br /><br /><em>Consequências da Hiperemia Ativa:</em><br />Edema<br />Hemorragia<br /><br /><br />O acúmulo do sangue arterial não dá necrose porque é rico em O2, já no acúmulo do sangue venoso dá necrose porque não tem O2.<br /><br />Necrose --> o acúmulo de sangue venoso impede que o arterial (O2) chegue nos tecidos --> NECROSE.<br /><br />Ex. de hiperemia passiva:<br />- Varizes. A pressão do líquido venoso aumenta por causa do acúmulo de sangue venoso. O plasma sai e cria o edema.<br />- Trombose: o acúmulo de sangue venoso lesa o vaso --> ativa coagulação --> TROMBO (processo de coagulação dentro do vaso). Tanto tenho trombose por hiperemia passiva como hiperemia passiva por trombose.<br /><br />As grávidas podem ter varizes e trombose.<br /><br />Extase sanguínea: menor velocidade do sangue.<br /><br /><br /><br /><strong><em>Hemorragia:</em></strong><br /><br />Extravasamento sanguíneo para fora do sistema cardiovascular<br /><br /><span style="font-style: italic;">Classificação e nomenclatura.</span><br /><span style="font-weight: bold;">Quanto à origem:</span><br />- hemorragia venosa,<br />- hemorragia arterial,<br />- hemorragia capilar,<br />- hemorragia cardíaca<br /><br /><span style="font-weight: bold;">Quanto à relação com o organismo:</span><br />• externas ou superficiais,<br />• internas com fluxo externo: exemplos: gastrorragia com hematêmese,<br />gastrorragia e/ou enterorragia com melena, otorragia, epistaxe ou rinorragia,<br />pneumorragia com hemoptise, nefrorragia com hematúria, etc...<br />• ocultas (i.e., sem fluxo externo): viscerais (superficiais, parenquimatosas ou<br />intersticiais) e ainda as cavitárias.<br /><br />Pode ter:<br /><em>Hemorragia interna com fluxo externo</em>.<br />Ex: nariz<br />No pulmão: sai na tosse<br />Nos rins: sai na urina<br />No estômago (TGI): sai no vômito ou nas fezes<br /><br /><em>Hemorragia interna ou ocultas</em><br />So vai saber quando a perda de sangue é tão grande que a pressão arterial diminui.<br /><br /><em>Hemorragias</em> <em>superficiais</em><br />Mecanismo de formação de hemorragias (PATOGENIA)<br /><br /><br /><span style="font-weight: bold;">Quanto ao mecanismo de formação:</span><br /><br />• Por rexe ou ruptura de vasos: mais freqüentes, geralmente de origem traumática.<br /><br />• Por diabrose ou digestão/erosão de vasos: por necrose (exemplo: cavernas pulmonares na<br />tuberculose) ou digestão enzimática (ex: úlceras pépticas).<br />Ex: digestão pelo suco gástrico: lembrar da úlcera tuberculose (células de defesa que liberam enzimas digestivas que digerem a parede do vaso causando hemorragia).<br /><br />• Por diapedese: sem lesão. As hemácias fluem através da parede vascular intacta. Visto<br />comumente nas coagulopatias (diáteses hemorrágicas) e nas congestões prolongadas em vênulas e capilares. Ou seja, quando as células saem do vaso sem lesão do vaso. Passam por entre as células endoteliais. Ex: hiperemia passiva (o líquido extravasa - as hemácias saem - passam de dentro para fora do vaso).<br /><br /><br /><span style="font-weight: bold;">Quanto à idade do processo:</span><br /><br />• Recente: Hemácias íntegras nos cortes histológicos.<br />• Antiga: Hemólise e hemossiderose presentes.<br /><br /><br /><span style="font-weight: bold;">Quanto à morfologia:</span><br /><br />Mais aplicável às viscerais e tegumentares.<br /><br />– Petéquias: lt. "Petecchia" = mancha roxa ou hemorragia puntiforme.<br />– Púrpuras: até 1 cm de diâmetro ou reunião de petéquias mais densamente. = descreve um quadro hemorrágico generalizado (petéquias e sufusões extensas em várias serosas e mucosas,).<br />– Sufusões: lt. "Suffusionem" = extravasamento de humores. ("Máculas hemorrágicas" ou "Hemorragias em lençol"). Refletem manchas difusas, planas e irregulares (o termo<br />"Equimose" quando afetando a pele).<br />– Hematoma ou bossa sangüínea ou ainda hematocisto: refere-se á formação de uma cavidade com coleção sangüínea.<br />– Apoplexia: gr. "apoplexis" = abater, cair. Hemorragia massiva, grave, intensa, com destruição orgânica e manifestações gerais graves.<br /><br />Hematoma: cavidade cheia de sangue. Bolsa de sangue no local.<br /><br /><br /><span style="font-weight: bold;">Quanto à etiologia (causa):</span><br /><br />– Traumática - acidentes e cirurgias (tudo que rompe o vaso);<br /><span style="font-weight: bold;"> • de origem hemática-</span><br />– Intoxicações (dicumarínicos, tricloroetileno, Mellilotus,ácido acetilsalicílico-defeito<br /> na agregação de plaquetas, antihistamínicos, etc...);<br />– Hipovitaminoses (vit. K e C);<br />– Hepatopatias;<br />– Trombocitopenias;<br />– Hemofilias.<br /><span style="font-weight: bold;"> • de origem vascular -</span><br />– Hipertensão intravascular (hipertensão arterial, varizes, formação e ruptura de<br /> aneurismas, obstrução venosa);<br />– Toxinas e agentes infecciosos endoteliotrópicos (Pasteurella multocida, Bacillus<br /> .anthracis, etc...).<br /><br /><br /><span style="font-weight: bold;">Quanto à intensidade:</span><br />• Grave: quando afeta órgão essencial ou importante, e/ou com perda rápida<br />de grandes volumes sangüíneos (ultrapas- sando 1/3 da volemia, i.e. 3 a 4<br />% do peso corporal).<br />• Moderada: inspira cuidados, mas não indica risco de vida.<br />• Leve: quando não interfere significativamente na vida do indivíduo.<br /><br />Fatores que interferem no tampão:<br /><br />* Hemática: quando falta alguma coisa para formar o tampão / o coágulo.<br />Ou seja, quando não tem os fatores de coagulação.<br /><br />Ex:<br />Hemofílico<br />Hepatopatia: doenças do fígado. O fígado produz as proteínas que são os fatores de coagulação.<br /><br />* Vitamina C -> colágeno dos vasos. Se não tem vitamina C não forma o colágeno, o sangue passa e rompe o vaso.<br /></div><p style="text-align: justify;">* Vitamina K --> ajuda na coagulação.</p><div style="text-align: justify;">* Trombocitose: falta de plaquetas. Não tem tampão / coagulação.<br /></div><p style="text-align: justify;">* Intoxicação de medicamentos. Ex: AS: evita a coagulação de plaquetas. Histamínicos.</p><p style="text-align: justify;">- Vascular: no vaso sanguíneo, nas células endoteliais.</p><div style="text-align: justify;">- Hipertensão arterial: o sangue bate com força no vaso e rompe o vaso. Ex: varizes / aneurismas (diminui a parede do vaso, fica fraca e então aumenta o rompimento.<br /></div><div style="text-align: justify;"><br /><br /><span style="font-weight: bold; font-style: italic;">Conseqüências:</span><br />• Dependem do local, do volume e da velocidade da perda.<br />Ex:<br />Choque hipovolêmico<br />Anemia ferropriva<br />Asfixia (hemorragia pulmonar)<br />Tamponamento cardíaco<br />Icterícia<br />Morte súbita<br />Amarelo (lembrar do bebê quando nasce). O fígado ainda não está preparado para aquela quantide de hemácias da mãe e então vasa para a pelo e fica amarelado.<br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><p style="text-align: justify;">Características microscópicas:</p><div style="text-align: justify;">Hemácias fora de vasos (livres, aglomeradas em coágulos ou fagocitadas por macrófagos);<br />Hemólise e a metabolização da hemoglobina leva ao aparecimento de hemossiderina e hemossiderófagos.<br /><br />Presença de hemácias:<br />Primeiro dia: local vermelho<br />Dias seguintes: azul violáceo (redução do teor de O2)<br />Primeira semana: esverdeado (acúmulo de bilirrubina e biliverdina)<br />Décimo dia: amarelo (acúmulo de hemossiderina)<br /><br />Na veia: dá para recuperar<br /></div><p style="text-align: justify;">Na artéria: o sangue sai muito rápido, jorra sangue (morte)</p><div style="text-align: justify;"><br /><span style="font-weight: bold;">Resolução:</span><br /></div><p style="text-align: justify;">Quando a hemorragia não é fatal, após a hemostasia, pode ocorrer:<br />- absorção do coágulo (nas hemorragias menores)<br />- organização e fibrose (nas hemorragias mais amplas)<br />- formação de aderências,<br />- encistamento<br />- calcificação<br />- Supuração (formação de pus)<br /></p><p style="text-align: justify;">As células de defesa absorvem esse coágulo; limpa e coloca tecido conjuntivo.</p><div style="text-align: justify;">Endometriose: refluxo da menstruação. Células de defesa fagocitam e criam tecido conjuntivo mas acabam formando aderéncias entre os órgãos. Pode calcificar e formar pus no local.<br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><p style="text-align: justify;">Pressão Hidrostática: água<br /></p><div style="text-align: justify;">Pressão Coloidosmótica: proteínas<br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><p style="font-weight: bold; text-align: justify;">EDEMA (Hidropsia)</p><div style="text-align: justify;">Acúmulo de liquido no intersticio ou em cavidades do organismo<br /><br />O líquido que saiu da extremidade arterial (filtrado) não conseguiu voltar para o vaso e se acumula no tecido.<br /></div><div style="text-align: justify;"><br />Nomenclatura:<br />• Prefixo HIDRO + Cavidade afetada (exemplos: Hidrotórax, hidroperitonio, hidrartro, hidrocele, hidrocefalia,etc.)<br />EDEMA DE + Órgão afetado" ou Órgão HIDRÓPICO. (ex.: edema pulmonar ou pulmão hidrópico);<br />• ANASARCA ("Ana" = sobre + "sarx" = carne) = edema generalizado.<br />• ASCITE (gr. "Askytes" /lt. "Ascitis" = tumefação abdominal): o mesmo que hidroperitonio<br /><br /></div><div style="text-align: justify;">Exemplos: hidrotórax, hidroperitonio, hidrartro, hidrocele (onde se acumulam).<br /></div><p style="text-align: justify;">A albumina (proteína) é que gera essa pressão. Na hemodiálise perde albumina - o paciente tem que tomar albumina.</p><div style="text-align: justify;"><br />O desequilíbrio dessas forças e/ou alterações vasculares podem fazer com que o líquido que sai na extremidade arteriolar do capilar exceda a quantidade de líquido que consegue retornar à circulação (via retorno à extremidade venular do capilar e via drenagem linfática)<br /><br /><br /></div><p style="font-weight: bold; text-align: justify;">Mecanismos de Edema</p><div style="text-align: justify;">Saída excessiva de líquido, por:<br /><br /></div><p style="text-align: justify;">1) Aumento da permeabilidade. </p><div style="text-align: justify;">Causas: Inflamações, intoxicações, toxemias, alergias, hipóxia.<br />Ex: quando bate a boca em algum lugar, a boca fica inchada.<br /></div><p style="text-align: justify;">As células de defesa passam pelas células endoteliais para irem ao local da lesão, sai também as proteínas. Ou seja:</p><div style="text-align: justify;">- Causa edema local, com Exsudato (com alto teor de proteínas/ 3g%, alta celularidade e aspecto turvo, se coagulando quando exposto ao ar longamente). Macromoléculas passam para o interstício, diminuindo a Pressão Coloidosmótica intravascular e aumentando a Pressão Coloidosmótica intersticial.<br /><br />Devido a lesão --> aumenta a permeabilidade vascular --> saída de líquido rico em proteínas (EXSUDATO) --> aumenta a pressão coloidosmática de proteínas no tecido e então o líquido acumula no tecido --> EDEMA.<br /></div><p style="text-align: justify;">Na queimadura --> é bolha (se fura a bolha pode ter bactérias no local).</p><div style="text-align: justify;"><br />2) Retorno Deficiente do Filtrado.<br /></div><p style="text-align: justify;">Aumento da Pressão Hidrostática a nível da extremidade venular do capilar:<br /></p><p style="text-align: justify;">- Edema local ou geral, com Transudato.<br /><span style="font-style: italic;">Causas</span>: Obstáculos ao fluxo venoso (Trombose; embolia; compressão venosa por abscessos, granulomas, tumores, útero gravídico, cirrose hepática, etc... ; força da gravidade x postura) e ICC.<br /></p><p style="text-align: justify;">O líquido sai e não consegue voltar para a extremidade venosa.</p><div style="text-align: justify;">O vaso é comprimido --> acúmulo de sangue venoso = pressão hidrostática.<br /></div><p style="text-align: justify;">Postura x Hiperemia passiva e edema: diminui o retorno venoso --> o líquido não volta porque a pressão hidrostática está alta --> acúmulo do líquido = EDEMA</p><div style="text-align: justify;">Qualquer obstáculo da passagem do venoso acumula líquido = EDEMA<br /></div><p style="text-align: justify;">Sempre que tem hiperemia passiva = EDEMA</p><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">3) Diminuição da pressão coloidosmótica intravascular<br /></div><p style="text-align: justify;">Causa <span style="font-weight: bold;">edema geral, transudat</span>o. A diminuição dos colóides intravasculares reduz a atração do líquido durante a fase de reabsorção na extremidade venular do capilar.<br />Causas: Hipoproteinemias por perda (Albuminúria, verminoses, gastroenteropatias) ou por deficiência de síntese (Desnutrição, hipotireoidismo, cirrose hepática).<br /><br /></p><p style="text-align: justify;">Paciente desnutrido --> diminui as proteínas dentro do vaso --> o líquido extravasa e não consegue voltar.</p><div style="text-align: justify;">Líquido pobre em protéina = transudato<br /></div><p style="text-align: justify;">Líquido rico em protéina = exudato (somente quando sai proteína do vaso)</p><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">4) Diminuição da drenagem linfática<br /></div><p style="text-align: justify;"><span style="font-weight: bold;">Causas</span>: obstrução linfática; compressão e/ou invasão com bloqueio de vias linfáticas por neoplasias, granulomas, abscessos, etc...; infestação com filarídeos [Wulchereria brancofti e Parafilaria .bovis]; esvaziamento ganglionar no cancer de mama<br /></p><p style="text-align: justify;">causando<span style="font-weight: bold;"> edema local</span>, com tendência a formar transudato (linfedema)<br />• elefantíase<br /><br /></p><p style="text-align: justify;">Elefantíase: 85% volta para o vaso e 15% não consegue voltar.</p><div style="text-align: justify;">Quando tira os linfodonos no câncer de mama --> EDEMA (incha) e é transudato.<br /></div><div style="text-align: justify;">- Alterações intersticiais com aumento da hidrofilia intercelular: causando <span style="font-weight: bold;">edema local ou geral</span>, por aumento de Mucopolissacárides [MPS] no interstício com conseqüente aumento da Pressão Oncótica intersticial e da hidrofilia (Causa: Hipotireoidismo).<br /><br /><br />5) Tireoidite<br />Aumenta mucopolissacarídeos (proteínas). É transudato<br /></div><div style="text-align: justify;">Tireóide auto-imune:<br />A tireoidite crônica, ou linfocítica, ou doença de Hashimoto, é uma moléstia auto-imune com intenso infiltrado inflamatório crônico da glândula tireoidiana. A presença de auto-anticorpos (Ac anti tireoglobulina e enzima peroxidase tireoideana) acarreta eventualmente a destruição do tecido tireoidiano. As manifestações da tireoidite de Hashimoto são extremamente variáveis, podendo ser do tipo hipo, hiper- ou eutireoidismo. O sinal principal é a presença de um bócio indolor. Em estágios finais, quando a fibrose é importante, o paciente pode não ter bócio<br /><br /><br />Características microscópicas:<br /><br />Edema pulmonar + hiperemia ativa:<br />Alvéolos pulmonares preenchidos por material róseo e homogêneo (exsudato).<br />Vasos dilatados e repletos de sangue (hiperemia).<br />Exsudatos que se coram pela eosina são de alta densidade protéica<br /><br />Edema das vilosidades coriônicas (Mola hidatiforme).<br />Distensão capsular (tumefação),<br />Dissociação de fibras e células<br />Vasos linfáticos dilatados (teor protéico da linfa é indicativo da gravidade do processo inflamatório), fibrina, hemácias e leucócitos.<br />Fibroplasia quando o edema é crônico.<br /><br /><br />Características macroscópicas:<br /><br />Anasarca/ edema no tecido subcutâneo - "Sinal de Cacifo" (Compressão digital -> depressão de<br />retorno lento). Visceral - Aumento de volume e peso, diminuição de consistência, aspecto liso e<br />brilhante, palidez (em conseqüência da compressão vascular), com vasos linfáticos acinzentados distendidos na serosa (principalmente na pleura e mesentério).<br /><br />Marca do dedo no local inchado.<br /></div><p style="text-align: justify;"><br /></p><p style="text-align: justify;">Consequências:</p><div style="text-align: justify;">Lembrar que o edema é uma alteração reversível.<br /><br />– Benéficas:<br />Quando tem bactérias e na PA alta.<br />• Diluição de toxinas bacterianas e de metabólitos tóxicos;<br />• Dispersão de colônias bacterianas e facilitação da fagocitose;<br />• Diminuição da hipertonicidade;<br />• Seqüestro de excessos de líquido.<br /><br />– Maléficas:<br />• Dependem principalmente do órgão afetado e da intensidade do<br />processo.<br />• O hidrotórax, o edema pulmonar ou o de glote dificultam ou<br />impedem uma aeração adequada e podem levar à asfixia.<br />• O hidropericardio pode provocar tamponamento cardíaco (i.e.,<br />limitar a expansão diastólica), levando rapidamente à morte.<br />• O edema cerebral quando intenso e agudo determina hipertensão<br />craniana e às vezes até mesmo herniação de tonsilas cerebelares<br />pelo forame magno<br /><br /></div><p style="text-align: justify;">Todos os casos de permeabilidade do vaso é excidato e os demais é transudato.</p><div style="text-align: justify;"><br /><br />HEMOSTASIA<br /></div><p style="text-align: justify;">É a função normal do fluxo sanguíneo</p><div style="text-align: justify;">Para manutenção da hemostasia é importante:<br /></div><p style="text-align: justify;">1 - Parede vascular</p><div style="text-align: justify;">Porque as células endoteliais liberam substâncias anticoagulantes que mantém a hemostasia do sangue e se precisar liberam substâncias pró-coagulantes no caso de hemorragias e substâncias fibrinilíticas que quebram o coágulo que é formado numa hemorragia.<br /><br />O endotélio mantém o fluxo sanguíneo normal pelas propriedades antiplaquetárias, anticoagulantes e fibrinolíticas. Quando ocorre lesão libera fatores pro-coagulantes<br /></div><p style="text-align: justify;">2 - Plaquetas (trambócitos)</p><div style="text-align: justify;">Elas que iniciam todo o processo de coagulação para evitar hemorragia.<br /></div><p style="text-align: justify;">3 - Moléculas da coagulação</p><div style="text-align: justify;">São várias proteínas que ficam circulando no plasma e que quando são acionadas forma cascatas (quando ativadas) formando coagulação. Na hemofilia, a pessoa não consegue formar coagulação.<br /></div><p style="text-align: justify;">A proteína formada no final do processo de coagulação chama-se fibrina. Sem a fibrina, o sangue pode passar. A fibrina forma uma rede ficando em cima das plaquetas até as células endoteliais se proliferarem e fecharem a lesão.</p><div style="text-align: justify;">O processo de coagulação é ativado quando tem lesão no vaso:<br /></div><p style="text-align: justify;">Se lesa as células endoteliais, expõe o colágeno e então o colágeno inicia o processo de coagulação --> tampa o buraco --> mantém a hemorragia. Para isso:</p><div style="text-align: justify;">- as células endoteliais liberam substâncias pro-coagulantes iniciando a deposição no local (fator WF)<br /></div><p style="text-align: justify;">- as plaquetas se aderem</p><div style="text-align: justify;">- essas plaquetas liberam substâncias para chamar mais plaquetas no local (desgranulma) --> recrutamento de plaquetas<br /></div><p style="text-align: justify;">- a cascata de coagulação é ativada (formação da fibrina) = TAMPÃO</p><div style="text-align: justify;">Sempre que lesa o vaso tem o TAMPÃO para manter a hemostasia.<br /></div><p style="text-align: justify;">Depois que a célula endotelial volta ao normal, as células endoteliais liberam substâncias fibrinolíticas para degradar e então as plaquetas se soltam. O tampão se desfaz.</p><div style="text-align: justify;"><br />Resumo:<br /><br />Lesão celular endotelial --> exposição do colágeno --> início do processo de coagulação --> células endoteliais libram substâncias pró-coagulantes - fator WF. --> adesão de plaquetas que liberam substâncias para o recrutamento de mais plaquetas --> a cascata de coagulação é ativada (formação da fibrina) --> após a resolução da lesão vascular ocorre a liberação de substâncias fibrinolíticas que degradam o tampão.<br /></div><p style="text-align: justify;">Para ativar a cascata de coagulação pode ocorrer das seguintes maneiras:</p><div style="text-align: justify;">- Via intrínseca: liberam substâncias do próprio vaso<br /></div><p style="text-align: justify;">- Via extrínseca: liberam substâncias do tecido</p><div style="text-align: justify;"><br /></div><p style="text-align: justify;">Cascata de coagulação. O que tem que saber:</p><div style="text-align: justify;">São várias proteínas, uma ativa a outra através de enzimas para formarem a cascata até formar a FIBRINA.<br /></div><div style="text-align: justify;"><br />Existem medicamentos que inibem a cascata de coagulação e outros que impedem a adesão das plaquetas.<br /></div><p style="text-align: justify;">Produto final da cascata de coagulação = FIBRINA = é um complexo de proteínas onde uma ativa a outra.</p><p style="text-align: justify;">Se tem poucas plaquetas = hemorragia (não coagula)</p><div style="text-align: justify;">Se tem muita fibrina = trombose (muita coagulação)<br /></div><div style="text-align: justify;"><br /><br /></div><p style="text-align: justify;">TROMBOSE<br /></p><div style="text-align: justify;">É o excesso do processo normal de coagulação do sangue.<br /><br />Solidificação dos constituintes normais do sangue, dentro do sistema cardiovascular, no indivíduo vivo. Quando não tem controle da cascata de coagulação.<br /><br />Trombo = massa solida formada pelo processo de trombose e constituído pelos elementos do sangue coagulado. O trombo é seco, opaco e encontra-se aderido a parede do vaso.<br /><br />Coágulo= massa de sangue formada pelo processo normal de coagulação sanguínea. O coágulo tem superfície brilhante e úmida, é homogeneo, elástico e não está aderido ‘a parede vascular ou cardíaca.<br /></div><div style="text-align: justify;"><br />Ex: se não tem lesão no vaso e expós o colágeno e então ocorre todo o processo para formar o tampão, porém é para dentro do vaso e não para fora como seria o normal. Acumula hemácias e leucócitos no local. Forma o tampão e acumula sangue no vaso.<br /></div><p style="text-align: justify;">O trombo sempre está aderido no vaso, fica uma massa obstruindo o fluxo sanguíneo.</p><div style="text-align: justify;">Quando o trombo se solta e fica circulando é embolia.<br /></div><p style="font-style: italic; text-align: justify;"><br /></p><p style="font-style: italic; text-align: justify;">Diferenças:</p><p style="text-align: justify;">O coágulo é formado pelo processo normal e não fica aderido. É mais brilhante e elástico, úmid.</p><div style="text-align: justify;">O trombo é formado pelo processo anormal e fica aderido. É sólido.<br /></div><p style="text-align: justify;">A diferença do trombo para o tampão é que inicia lesando a parede do vaso, já no processo normal de coagulação lesa a célula endotelial.</p><div style="text-align: justify;"><br /></div><p style="font-style: italic; text-align: justify;">Etiopatogênese</p><p style="text-align: justify;">Resulta da ativação patológica do processo normal de coagulação sanguínea.</p><div style="text-align: justify;">A trombose é uma consequência de três tipos de alterações:<br /></div><p style="text-align: justify;">1 - Lesão endotelial direta (alterações da parede vascular ou endocardíaca)<br /></p><p style="text-align: justify;">Altera a parede do vaso. Ex: traumas ou punções no mesmo local.</p><div style="text-align: justify;">Se o processo de coagulação é ativado várias vezes = trombo.<br /></div><p style="text-align: justify;">Infarto no miocárdio - pode ter a formação de trombo dentro do coração. Pode lesar o vaso e formar o trombo.<br /></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-style: italic;">Causas: </span><br /></p><div style="text-align: justify;">Traumas (punções muito repetidas, por exemplo), bactérias na superfície vascular, infecções virais de células endoteliais, migração de parasitos na parede vascular (angeites e endocardites), arteriosclerose, infarto no miocardio, erosões vasculares decorrentes de infiltrações neoplásicas, produtos da fumaça do cigarro, radicais livres, hipertensão, hipercolesterolemia, todos esses fatores podem lesar as células endoteliais e ativa a cascata de coagulação.<br /><br />Há perda do revestimento endotelial – contato do sangue com o conjuntivo (expõe o colageno subendotelial = ativação plaquetária.<br /><br /></div><p style="text-align: justify;"><br />2 - Alterações do fluxo sanguíneo (alterações hemodinâmicas)<br /></p><div style="text-align: justify;"><span style="font-style: italic;">Por retardamento do fluxo</span> (Por estase, velocidade do fluxo):<br />A estase altera o fluxo lamelar fazendo com que as células que ocupavam a corrente axial passem à corrente marginal, facilitando o contato plaquetas - endotélio, ao mesmo tempo concentra os fatores da coagulação.<br /></div><p style="text-align: justify;">(diminui a velocidade do sangue - lembrar que isso ocorre na hiperemia passiva = extase).</p><div style="text-align: justify;">As células do sangue bate contra as células endoteliais causando lesão --> ativa vários processos de coagulação = trombose<br /></div><div style="text-align: justify;"><br />ESTASE<br />Permanência de fatores de coagulação ativados<br />Hipoxia lesão endotelial<br /><br /><span style="font-style: italic;">Causas</span>: ICC, redução da contração muscular em pacientes acamados, causas de hiperemia passiva<br /><br /></div><p style="text-align: justify;">Pacientes acamados --> lesão de vários vasos e além disso fica deitado (sangue circula lentamente)</p><div style="text-align: justify;"><br />- <span style="font-style: italic;">Por aceleração do fluxo (turbulência)</span><br /><br />Predispõem o contato das plaquetas (por alterar o fluxo lamelar com modificação da corrente axial em marginal) com a superfície interna dos vasos, lesando-o, expondo o colágeno subendotelial.<br /><br />Causas: bifurcações arteriais, lesões endoteliais<br /></div><p style="text-align: justify;">Ocorre mais em artérias. Quando tem alguma bifurcação. Ex: aterosclerose.<br /></p><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-style: italic;">3 - Alterações sanguíneas, da composição do sangue (concentração do sangue - Hipercoagulabilidade)</span><br /></div><p style="text-align: justify;">É o fator mais comum. O sangue está muito coagulável. </p><div style="text-align: justify;">Um dos fatores mais importantes na trombogênese.<br /><br />Causas:<br />Trombocitose: síndromes mieloproliferativas(leucemia, trombocitemia idiopática crõnica);<br /><br />Anemias ferroprivas, após hemorragias graves (pós operatórios, principalmente de esplenectomias), disseminação de neoplasias malignas.<br /><br />Incremento de fatores da coagulação (Hipercoagulabilidade ): liberação de excesso de tromboplastina em politraumatismos e queimaduras,na gestação e uso de anticoncepcionais orais (estrógeno está associado ao aumento de protrombina e fibrinogenio), síndrome nefrótica e em algumas neoplasias malignas.<br /><br />Redução da atividade fibrinolítica: diabete melito, obesidade, síndrome nefrótica (perda urinária de antagonistas da coagulação).<br /><br />Aumento da viscosidade sangüínea: Anemia falciforme (da flexibilidade da hemácia), policitemia, desidratação (o sangue tem menos água e mais células, essas células entram em contato com as células endoteliais) e queimaduras.<br /><br /><br />Trombocitose: excesso de plaquetas<br /><br /><br /><span style="font-style: italic;">Classificação:</span><br /><br /><br />a- Quanto à composição:<br /><br />Trombos vermelhos, ou "de coagulação", ou ainda "de estase" (nas veias): ricos em hemácias, (de ficar parado - veias) fibrina e leucócitosmais freqüentes em veias (Flebotrombose);<br /><br />Trombos brancos ou "de conglutinação" (nas artérias): constituídos basicamente de plaquetas e fibrina, estão geralmente associados às alterações endoteliais, sendo mais freqüentes em artérias.<br /><br />Trombos hialinos: constituídos principalmente de fibrina, estão associados à alterações na composição sangüínea, sendo mais freqüentes em capilares.<br /><br />Trombos mistos: são os mais comuns. Formados por estratificações fibrinosas (brancas), alternadas com partes cruóricas (vermelhas-hemácias). Formado por hemácias e fibrinas.<br /><br />São alongados e apresentam 3 partes:<br /><br />Cabeça: trombo branco, pequeno, fixado no endotélio;<br />Colo: porção estreita intermediária, na qual se configuram as "linhas de Zahn";<br />Cauda: trombo vermelho<br /><br /><br />b - Quanto à localização:<br /><br />- Venosos: vermelhos e localizados predominantemente dos membros inferiores (Flebotrombose humana). São úmidos e gelatinosos, associam-se às flebectasias e à estase prolongada. 70% das tromboses. Ou seja, 70% das tromboses são venosas.<br /><br />- Cardíacos: Murais ou valvulares. Representam aproximadamente 20% das tromboses no ser humano<br /><br />- Arteriais: Geralmente brancos, acometendo mais comumente as coronárias, as cerebrais, as ilíacas e as femurais no ser humano.<br /><br />- Capilares: Geralmente hialinos, ocorrendo nas coagulopatias de consumo (Coagulação Intravascular Disseminada).<br /><br /><br /><span style="color: rgb(0, 0, 0);">c- Quanto ao </span><span style="color: rgb(0, 0, 0);">efeito de interrupção do fluxo sangüíneo:</span><br /><span style="color: rgb(0, 0, 0);">Oclusivos ou ocludentes: tudo</span><br /><span style="color: rgb(0, 0, 0);">Murais, parietais, ou semi-ocludentes: obstrui apenas uma parte</span><br /><br />Canalizado: Trombo oclusivo que sofreu proliferação fibroblástica e neovascularização, restabelecendo pelo menos parte do fluxo sangüíneo.<br /><br /><br />d- Quanto à presença de infecção:<br /><br />- Séptico: quando o trombo sofreu colonização bacteriana ou quando se formou às custas de um processo inflamatório infectado (Ex.: Endocardite valvular).<br />- Asséptico.<br /><br /><br />e - Destino dos trombos:<br /><br />Lise: Ação da Plasmina sobre alguns dos fatores da coagulação fibrinogênio e fibrina digerindo-os<br /><br />Organização: Invasão do trombo e transformação do mesmo em tecido de granulação.<br /><br /><span style="color: rgb(0, 0, 0);">Canalização: os vasos neoformados na fase de organização anastomosam-se, permitindo o restabelecimento parcial do fluxo sangüíneo. Ou seja, é quando as células que formam o trombo morrem --> há resposta inflamatória e então as células de defesa vão criando vários vasos dentro do trombo para ter O2.</span><br /><br />Calcificação: Comum nos trombos sépticos e nos organizados , principalmente nos venosos. <br /><br />Colonização bacteriana: Nas septicemias, germes podem aderir e colonizar um trombo asséptico, tornando-o séptico. <br /><br />Embolização: Decorrem da fragmentação ou descolamento de trombos inteiros.<br /><br />Ou seja, o trombo pode ver embolia ou pode ter canalização do trombo.<br /><br /><span style="font-style: italic;">Características macroscópicas:</span><br /><br />Venosos: geralmente vermelhos e oclusivos, de aspecto úmido e gelatinoso (lembrando os coágulos post- mortem, porem firmemente aderidos ao endotélio.<br /><br />Cardíacos: Brancos (secos, friáveis, inelásticos, associados à alterações no endocárdio) ou vermelhos.<br /><br />Arteriais: Geralmente brancos, oclusivos ou semi-ocludentes.<br /><br />Exemplos:<br />Coração. Processo: Trombose ventricular. Visão anterior da metade posterior de órgão submetido a corte frontal, fixado em formol. No ápice do ventrículo esquerdo pode ser vista uma massa sólida, ocupando quase que toda a cavidade ventricular. Ela pode ser dividida em duas partes, embora o limite não seja muito preciso (seta). A metade inferior é mais antiga e já apresenta sinais claros de fibrose (trombose antiga ou em organização), enquanto que a parte superior corresponde a processo que ainda está em andamento, com faixas claras intercaladas com faixas mais escuras (trombose recente).<br /><br />Pulmão. Processo: Embolia trombótica na artéria pulmonar. Face hilar, de pulmão esquerdo não fixado. Após abertura da artéria pulmonar, observa-se estrutura filiforme, contínua, enovelada, obstruíndo totalmente a luz vascular. A consistência é friável e a coloração irregular, intercalando-se segmentos de cor vinhosa escura, com outros de cor avermelhada. Esta paciente era portadora de varizes de membros inferiores, sendo recentemente submetida a cesariana. No pós-operatório imediato, desenvolveu trombo-flebite na veia safena, de onde provavelmente se originou este êmbolo.<br /><br /><br /><span style="font-style: italic;">Características microscópicas:</span><br /><br />Brancos: Apresentam lamelas amorfas, granulosas, desprovidas de células e levemente eosinofílicas. São formadas por plaquetas conglutinadas e desintegradas e se bifurcam com infiltrado de neutrófilos.<br /><br />Vermelhos: Constituídos de rede de fibrina com conglomerados plaquetários nos pontos nodais, retendo em suas malhas leucócitos e hemácias (lembrando um coágulo - a diferença entre os dois são as lamelas plaquetárias dos trombos).<br /><br />Mais vermelhos (hemácias)<br />Mais brancos (fibrinas)<br /><br /><br /><span style="font-style: italic;">Consequências:</span><br /><br />Dependem de:<br />Tipo do trombo;<br />Localização;<br /><br />Em geral temos:<br />Isquemia, levando à degenerações e às hipotrofias ou ao infarto;<br />Hiperemia passiva, levando ao edema, às degenerações e às hipotrofias, ou ao<br />infarto vermelho.<br />Embolia<br /><br /><br /><span style="font-style: italic;">Importância:</span><br /><br />A Trombose Venosa Profunda (TVP) e o subsequente Trombo Embolismo Pulmonar (TEP) afetam comumente 0.1% da população (ie 170 mil casos/ano no Brasil).<br /><br />Tipo sanguíneo: A, B e AB quatro vezes mais afetado que tipo O.<br /><br />Mais frequente nas veias das pernas, em pacientes dislipemicos (alto LDL), fumantes, com aterosclerose, principalmente após imobilidade prolongada (internação hospitalar, pós operatório, e viagens prolongadas).<br /><br />No pré operatório é melhor pensar: "Hemorragia se trata, trombose mata"<br />"Sindrome da Classe Econômica": - Vôos longos + menor umidade relativa da cabine pressurizada do avião + compressão das pernas - Sintomas: dor + hiperemia + edema nas pernas - Principalmente em sedentários, obesos, e sob prescrição de pílulas anticoncepcionais.<br /><br />Trombose é uma doença que mata.<br /><br /><br />EMBOLIA<br /><br />Etimologia:<br />gr. "émbolo" = tampão, rolha; e "emboleé" = irrupção<br /><br />“Presença de substância estranha ao sangue caminhando na circulação, levando à oclusão parcial ou completa da luz do vaso em algum ponto do sistema".<br /><br />Substância anormal junto com o sangue na corrente sanguínea e vai chegar uma hora em que o êmbolo vai entupir o vaso.<br /><br /><span style="font-style: italic;">Classificação quanto ao sentido do deslocamento:</span><br /><br /><span style="font-style: italic;">Embolia direta:</span><br />é a mais freqüente. Êmbolos se deslocam no sentido do fluxo sangüíneo. Quando o êmbolo circula no mesmo sentido / na mesma direção do fluxo sanguíneo arterial.<br /><br />- artérias ou do lado esquerdo do coração segue para a "árvore arterial sistêmica", na direção dos capilares ("Embolia sistêmica", comum nas endocardites vegetativas, nas tromboses murais pós infarto no miocárdio, na aterosclerose aórtica e nas arterites parasitárias), "alvos" mais freqüentes são o cérebro, as extremidades, o baço e os rins.<br /><br />- veias ou do lado direito do coração seguem para os pulmões ("Embolia pulmonar"), onde poderão determinar Insuficiência súbita do coração (lado direito) e morte por hipóxia sistêmica, forma mais comum e mais letal no ser humano, com asfixia e tosse, sendo determinada em 95% dos casos por tromboembolismo dos membros inferiores.<br /><br /><span style="font-style: italic;">Embolia cruzada ou "paradoxal"</span>: embolo passa da circulação arterial para a venosa, ou vice-versa, sem atravessar a rede capilar, por intermédio de comunicação interatrial ou interventricular, ou ainda de fístulas arterio-venosas. Quando o êmbolo passa do arterial para o venoso. Isso não ocorre através dos capilares, apenas em situações de lesão do coração que deixa passar de um átrio para outro por exemplo.<br /><br /><span style="font-style: italic;">Embolia retrógrada: </span><br />Êmbolos se deslocam no sentido contrário ao do fluxo sangüíneo. Visto em algumas parasitoses, como por exemplo na migração do Schistosoma.mansoni, Strongylus.vulgaris e na ocorrência de metástases vertebrais de adenocarcinomas prostáticos. São parasitas que circulam no sentido contrário do fluxo sanguíneo (êmbolos vivos). Ex. do câncer de próstata.<br /><br /><br /><span style="font-style: italic;">Tipos de êmbolos:</span><br /><br />1 - Êmbolos sólidos: são os mais freqüentes.<br />- A grande maioria provêm de fragmentos de trombos ;<br />- massas neoplásicas, bacterianas,<br />fragmentos de ateromas ulcerados podem alcançar a circulação e agir como êmbolos.<br />Ou seja, são pedaços de trombos massas de células cancerígenos, parasitas (vermes) fragmentos de tecidos.<br /><br />2 - Êmbolos líquidos:<br />Classicamente têm-se a Embolia amniótica e a Embolia lipídica ou gordurosa. Lípides podem formar êmbolos nas seguintes situações:<br />Esmagamento ósseo e/ou de tecido adiposo ("Crush Syndrome");<br />Esteatose hepática intensa;<br />Queimaduras extensas da pele;<br />Inflamações agudas e intensas da medula óssea e tecido adiposo (osteomielites e celulites);<br />Injeção de grandes volumes de substâncias oleosas via endovenosa;<br />Acompanhando a embolia gasosa nas descompressões súbitas, quando o N2 dissolvido nas gorduras com pressão maior, torna-se insolúvel com a descompressão rompendo os adipócitos.<br />Ou seja, gorduras, se cai gordura dentro do vaso, vira embolia gordurosa. Aumenta a gordura no fígado vira êmbulo. É comum em lipoaspiração. O líquido pode ocorrer de gordura e de líquido aminoático (placenta).<br /><br />3 - Êmbolos gasosos:<br />Gases podem ocorrer na circulação nas seguintes situações:<br />Injeção de ar nas contrações uterinas durante o parto;<br />Perfuração torácica;<br />Veias abertas em cirurgias;<br />Transfusão de sangue e injeção endovenosas;<br />Nas descompressões súbitas (Escafandristas, aviadores e astronautas). Com a descompressão súbita, o gás se torna insolúvel rapidamente, na própria circulação (fazendo com que o sangue "borbulhe", principalmente o N2, que tem um coeficiente de solubilidade menor que os outros gases).<br />Ou seja, entrada de ar nos vasos. Se injetar ar na corrente sanguínea pode matar o paciente porque o ar não se mistura com o sangue. Não se dissolve no sangue.<br /><br />Síndrome da descompressão: quando a pessoa sobe muito rápido (ex. paraquedistas).<br /><br /><span style="font-style: italic;">Consequências:</span><br /><br />Depende do tipo e volume de êmbolo, do órgão que vai afetar.<br />Isquemia = infarto branco<br />Hiperemia passiva = infarto vermelho<br /><br />Dependem de:<br />Natureza do embolo (Séptico/ abscessos; neoplásicos/ metástases) e volume do mesmo;<br /><br />Local atingido (essencialidade, tipo de rede vascular, presença e eficiência de circulação colateral, vulnerabilidade à hipóxia, etc...);<br /><br />Em geral podemos ter:<br />Posteriores: Isquemia, levando à degenerações e hipotrofia ou ao infarto isquêmico, quando intensa ;<br /><br />Anteriores: Hiperemia passiva, levando ao edema, à degenerações e à hipotrofia, ou ao infarto hemorrágico.<br /><br /><br /><br />Referências Bibliográficas;<br />MONTENEGRO, M. R.; FRANCO, M. Patologia: processos gerais. São Paulo: Editora Atheneu, 2008, 4 ed. 320p.<br /></div>De Bemhttp://www.blogger.com/profile/03235933152180878317noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4977919149417655147.post-52215090051841701492010-04-26T09:25:00.000-07:002010-05-18T18:43:26.051-07:00Ciclo II - Módulo I - Microbiologia (Parte III)<div>ESTUDOS DOS FUNGOS - MICOLOGIA<br /><br /><br />Seres vivos se dividem em:<br /><br />Procariontes: monera (bactérias)<br /><br />Eucariontes: protista, fungo, planta e animal<br /><br />Fungos macroscópicos: cogumelos - alguns tem substâncias químicas alucinógenos. O corpo de frulificação serve para identificação.<br /><br />Fungos microscópicos: colônias filamentosas e leveduras<br /><br />Colônias de aspecto mucoso, não são bactérias, são mucosas.<br /><br />Leveduras --> gran positivas<br /><br />Colônias filamentosas recebe o nome de bolores. Ex. da laranja mofada que tem muitos esporos.<br /><br /><br />FUNGOS<br /><br />Se dividem em: macro e microscópicos<br /><br />Cada fungo filamentoso é observado através da estrutura reprodutiva. Cada tipo tem um nome.<br /><br />Para se proteger do nosso sistema imunológico, o <span style="font-style: italic;">criptocorpus</span> produz cápsula para evitar a fagocitose. Dá meningite. Produz melanina no cérebro e também dificulta o reconhecimento do sistema imunológico. Tanto a cápsula como a mielanina protege o criptocorpus.<br /><br />Num aidético (paciente delimitado) as leveduras nem produzem cápsulas. Então tem que fazer num meio de cultura.<br /><br /><br /><br />CARACTERÍSTICAS DOS FUNGOS<br /><br />- Macroscópicos e microscópicos<br />- eucarióticos<br />- pluricelulares e unicelulares<br />- aclorofilados<br />- heterotróficos (lignina)<br />- aeróbios e anaeróbios facultativos<br />- nutrição por absorção (exoenzimas)<br />- habitat rico em matéria orgânica<br />- dimorfismo<br /><br />- aclorofilados: não faz fotossíntese. O fungo não é planta porque não faz fotossíntese. Não tem pigmento para fazer a fotossíntese;<br />- heterotróficos (lignina): degradam a lignina, não produz o seu alimento através de substâncias simples e complexas. Eles pegam substâncias complexas e quebram;<br />- aeróbios e anaeróbios facultativos: crescem na presença ou não de oxigênio. Na falta de O2 também cresce usando outras substâncias;<br />- nutrição por absorção (exoenzimas): produz enzimas que são secretadas para fora dele. Essas enzimas degradam a substância em pedaços menores e aí sim essa substância pequena será absorvida pelo fungo;<br />- habitat rico em matéria orgânica: principalmente matéria orgânica em decomposição. Naftalina: evita o desenvolvimento de mofo (fungos);<br />- Dimorfismo: fungos patogênicos. Os que geram doenças podem apresentar as duas formas - leveduras ou filamentoso.<br />O fungo engana mais o nosso sistema imunológico porque quando invade o nosso tecido (37 graus) ele vira levedura e sob uma temperatura de 25 graus apresenta forma filamentosa. Ou seja, no nosso corpo é levedura e fora é filamentoso.<br />Ex: ESPOROTRIOOSE<br />fungo Sparathria Schenckii<br />Encontra-se em plantas. No ambiente (na roseira) é filamentoso e quando entra no corpo é levedura.<br /><br /> <style type="text/css"> <!-- @page { margin: 2cm } P { margin-bottom: 0.21cm } --></style><span style="font-family:Times New Roman,serif;"><span style="font-size:100%;">Os fungos se desenvolvem em meios de cultivos especiais, formam colônias que são classificadas em dois tipos principais, leveduriformes e filamentosas, que se diferenciam pela macromorfologia e micromorfologia.</span></span><br /><span style="font-family:Times New Roman,serif;"><span style="font-size:100%;"> </span></span><br /><span style="font-family:Times New Roman,serif;"><span style="font-size:100%;">Possui parede celular de quitina (a mesma substância da casca de insetos) ao invés de celulose.</span></span><br /><p style="text-indent: 1.25cm; line-height: 100%; text-align: justify;"> </p> Micro pode ser filamentosos (PLURICELULAR) ou leveduriformes (UNICELULAR)<br /><br /><br /><br />FUNGOS FILAMENTOSOS: bolor e mofo<br /><br /> <style type="text/css"> <!-- @page { margin: 2cm } P { margin-bottom: 0.21cm } --></style><span style="font-family:Times New Roman,serif;"><span style="font-size:100%;">As colônias de fungos filamentosos podem ser granulares, cotonosas, aveludadas, pulverulentas, membranosas</span></span><br /><br />Os fungos filamentosos são formados por hifas que podem se diferenciar pelo corpo de frutificação (estrutura reprodutiva). Ex do fungo do mamão. Quando tem o fungo num mamão, não pode tirar apenas a parte que está estragada porque o fungo pode estar enraizado no alimento e também pode liberar toxinas no alimento.<br /><br /> <style type="text/css"> <!-- @page { margin: 2cm } P { margin-bottom: 0.21cm } --></style><span style="font-family:Times New Roman,serif;"><span style="font-size:100%;">O seu talo consiste de hifas que podem ser contínuas ou interrompidas em intervalos irregulares por septos (septada) que dividem as hifas em células.</span></span><br /><br /><span style="font-family:Times New Roman,serif;"><span style="font-size:100%;">Um conjunto de hifas forma o micélio que pode ser vegetativo ou reprodutivo. </span></span>A parte de cima é o micélio reprodutivo (está reproduzindo) e a de baixo micélio vegetativo. O micélio vegetativo absorve nutrientes.<br /><div> </div><br />Os fungos filamentosos demoram mais para se desenvolver, principalmente os patogênicos.<br /><br /><br />FUNGOS LEVEDURIFORMES: leveduras<br /><br />- Crescimento e reprodução mais rápida<br />- Fermentações<br />- Pseudohifa<br /><br /><span style="font-family:Times New Roman,serif;"><span style="font-size:100%;">As colônias de leveduras são, em geral, de consistência cremosa de cor branca a creme, brilhantes ou opacas podendo apresentar às vezes coloração escura ou alaranjada.</span></span><br /><br /><span style="font-family:Times New Roman,serif;"><span style="font-size:100%;">As leveduras produzem células simples, arredondadas, ovais ou alongadas que se reproduzem quase sempre por brotamento.</span></span><br /><br />Os fungos leveduriformes estão em meios diferentes, onde tem grande quantidade de açucar, onde cresce muitos fungos.<br /><br />Criptococos (colônia marrom) --> melanina que protege da resposta imunológica.<br /><br />* A grande maioria dos fungos filamentosos são aeróbios, e a levedura são anaeróbios facultativos (tanto faz ter ou não O2)<br /><br />Leveduras: fermentações (panificação e bebidas). Gostam de açucar preferindo como habitat frutas, flores e cascas de árvores. Também participam da produção de mel, xaropes, formam filmes plásticos e produzem amilase.<br /><br />As fermentações ocorrem justamente por serem aeróbicas ou anaeróbicas facultativas. Na ausência de oxigênio, elas fermentam os hidratos de carbono e produzem etanol e dióxido de carbono. E essa fermentação é usada na fabricação de bebidas e pães produzindo etanol nas bebidas fermentadas e dióxido de cabono para fermentar a massa do pão.<br /><br />Reproduzem assexuadamente através da multiplicação por brotamento.<br /><br /><br />FUNGOS DIMÓRFICOS<br /><br />Ocorrem na maioria das vezes em espécies patogênicas. O fungo pode crescer tanto na forma de levedura como filamentoso. Na forma de fungo filamentoso produz hifas aéreas e vegetativas, a forma de levedura se reproduz por brotamento. Em 37 graus é levedura e em 25 graus é filamentosa.<br /><br /><br />ESTRUTURA DA CÉLULA FÚNGICA:<br /><br />- Aparelho de Golgi;<br />- REL e RER;<br />- Mitocôndrias;<br />- Ribossomos;<br />- Vacúolo: armazena substâncias de reserva;<br />- Parede celular (quitina, proteínas e lipídeos): estrutura rígida;<br />- Membrana citoplasmática: barreira semipermeável (erogsterol).<br /><br />A diferença é que o fungo tem parede celular mas a membrana citoplasmática tem o ergosterol ao invés do colesterol. A estrutura química do ergosterol é bem semelhante ao colesterol só que a via de biossíntese para formá-los é diferente.<br /><br />A grande maioria das drogas é trabalhada nessa questão (ergosterol) para tratar o fungo. Se liga no ergosterol e arrebenta a membrana do fungo após formar poros e ela morre. O problema é que o medicamento também se liga no colesterol. Então o medicamento ANFOTERICINA só pode ser aplicada no hospital para ser controlada (principalmente nos rins).<br /><br />Outras drogas são mais fracas e o tratamento é mais fraco. Atuam na via de biossíntese do ergosterol e por isso não são tóxicas para nós.<br /><br />Existem drogas que atuam na biossíntese da melanina.<br /><br />A parede celular tem quitina (o mesmo dos insetos) deixa-a rígida.<br /></div><br /><br /><div><br />OBSERVAÇÕES:<br /><br />Os poros dos fungos podem apresentar estruturas abertas ou fechadas.<br /><br />Lembrar do pão em cima da geladeira: a água do pão sai e o fungo cresce. Mesma história do mamão - o pão está cheio de fungos.<br /><br />Se for leveduriformes estarão ovaladas e produzindo brotinhos = leveduras micelinada ovalada.<br /><br />Quando a fermentação do vinho não é boa, vira vinagre.<br /><br /><span style="font-style: italic;">Saccharomyces</span><br />Faz fermentação (pão)<br />No fermento biológico seco - retira a água<br />No fermento biológico úmido - tem água<br /><br /><br /><span style="font-style: italic;">Pseudohifa</span><br />Esfregasso vaginal. Ter levedura é normal. Para saber se tem candidíase tem que observar sua estrutura (pseudohifa) e também se está em maiores quantidades.<br /><br />Células epiteliais coradas de rosa, bastiletes e leveduras.<br /><br /><br />REPRODUÇÃO DOS FUNGOS</div><br /><div> </div><br /><div>Fissão binário: como nas células</div><br /><div>Brotamento: uma célula gera outra --> reprodução de levedura</div><br /><div>Esporulação: forma esporos --> leveduras e fungos filamentosos</div><br /><div>Fragmentação de hifas: as hifas caem e criam outras: somente fungos filamentosos</div><br /><div> </div><br /><div> </div><br /><div>IMPORTANCIA DOS FUNGOS</div><br /><div> </div><br /><div>1) Ecológica (controle biológico): manipula o fungo. Modifica o DNA para:</div><br /><div>- Controle de pragas: desenvolvimento de microorganismos (de fungos) para matar as pragas que degradam a actinase por ex. do carrapato e aí o carrapato morre.</div><br /><div> </div><br /><div>2) Agrícola: deterioração de alimentos</div><br /><div>Filme antifúngico para o alimento. </div><br /><div>Tintas de parede com antifúngico</div><br /><div> </div><br /><div>3) Industrial</div><br /><div>- Cogumelos comestíveis</div><br /><div>- Fermentações</div><br /><div>Exemplo do queijo que o fungo não degrada, apenas dá o gosto para o queijo e do vinho que usa as leveduras</div><br /><div> </div><br /><div>4) Médica</div><br /><div>- Antibióticos</div><br /><div>- Micotóxinas</div><br /><div>- Micoses: doença gerada por fungo</div><br />Classificadas de acordo com o grau de envolvimento no tecido e modo de entrada no hospedeiro.<br /><br />Micose - onicose: fungos destroem a unha, por isso elas começam a quebrar, tem que limpar tudo para passar remédio.<br /><br /><div>Os fungos produzem substâncias que destroem seus concorrentes. Ex: antibióticos que são produzidos por fungos.</div><br /><div> </div><br /><div>Micoses</div><br /><div>Superficiais: camadas externas - contato pela pele; os fungos não invadem.<br /></div><br /><div>cutâneas: contato pela pele. Provocam lesões na pele e unhas por ex.<br /></div><br /><div>Subcutâneas: contato pelo músculo (implantação traumática). Camadas mais internas da pele, fungos entram por traumatismo. Reações inflamatórias.<br /><br />Sistêmicas: órgãos (inalação)<br />Via respiratória, atinge pulmões e outros órgãos. Micoses graves<br /><br /></div>Oportunistas: cândidas<br /><div> </div>Os fungos entram ou por inalação ou por implantação traumática.<br /><div> </div><br /><div> </div><br /><div>Doença das manchas brancas</div><br /><div>PTIRIASE VERSICOLOR</div><br /><div>É uma levedura que fica na cabeça (é lipopítica) gosta de gordura. Prolifera no verão. O tratamento é na cabeça. Shampoo (triatopi da jonson)</div><br /><div> </div><br /><div>Fungo no pelo: falta de higiene. Tanto na parte de dentro como de fora do pelo.</div><br /><div> </div><br /><div>Fungo: ambiente quentinho e úmido</div><br /><div> </div><br /><div>Dependendo pode ter numa lesão mais de um tipo de fungo.</div><br /><div> </div><br /><div>A criança pode ter todo o TGI com candidíase que pegou da mãe durante o parto normal.<br /><br /><br />RESUMO:<br /><br />Diferença dos fungos das plantas:<br />- não sintetizam clorifla<br />- não tem celulose na parede celular<br />- não armazenam amido<br /><br />Semelhança dos fungos com as celulas animais:<br />- armazenam glicogênio<br />- presença de quitina na parede celular<br /><br />Os fungos formam dois tipos de colônias:<br />Leveduriformes: pastosas ou cremosas. Formadas por microorganismos unicelulares. Cumprem funções vegetativas e reprodutivvas<br />Filamentosas: algodonosas e aveludadas. Formadas por elementos multicelulares - Hifas e micélio.<br /><br /><br /><br />GD - MICOLOGIA<br /><br />1 - Cite 5 características dos fungos<br />Eucaríoticos, macroscópicos e microscópicos, pluricelulares e unicelulares, aeróbios e anaeróbios facultativos, dimorfismo.<br /><br />2 - Quais as condições ambientais que favorecem o desenvolvimento dos fungos?<br />Umidade, ambiente rico em matéria orgânica<br /><br />3 - O que é dimorfismo em fungos?<br />Podem ser leveduriformes ou filamentosos, depende da temperatura<br /><br />4 - Descreva os fungos filamentosos e os fungos leveduriformes<br />Filamentosos: são pluricelulares, apresentam hinfas hialinas, esporos fíngicos<br />Leveduriformes: são unicelulares, tem crescimento e reprodução mais rápido e possuem pseudohinfas, colônia mucóide.<br /><br />5 - Em um exame genicológico ao realizar-se um esfregasso vaginal, que característica deve ser observada para ser diagnosticada a candidíase vaginal? Por que?<br />- Crescimento de leveduras aumentado.<br />- Característica de invasividade tecidual de pseudohinfas<br />Porque é uma resposta de que tem candidíase, devido a grande quantidade de pseudohinfas e um crescimento aumentado de leveduras.<br /><br />6 - A anfotericina B é um dos principais agentes antifúngicos. Qual é o mecanismo de ação desta droga?<br />A anfotericina B (primeira droga de escolha) se liga na estrutura química do ergosterol da camada fúngica, que provoca poros na membrana da célula, fazendo o estravasamento do conteúdo celular e destruição dos fungos que acabam morrendo.<br /><br />7 - Quais são os dois critérios empregados na classificação das micoses?<br />Classificada de acordo com o grau de envolvimento no tecido (é um tecido superficial ou profundo - subcutâneo), e modo de entrada no hospedeiro.<br /><br />8 - Como você faria o diagnóstico de uma micose de unha?<br />Fazendo raspagem e colocando em meio de cultivo com hidróxido de potássio (a 20%), assim ele digere as células epiteliais e expõe as células fúngicas.<br /><br />9 - A criptococose e a candidíase são consideradas infecções fúngicas oportunistas? Explique.<br />Sim. A candidíase é uma microbiota normal, e devido a nossa baixa resistência ela prolifera. O criptococose está presente em fazes de pombos, e onde nós convivemos, mas com o nosso sistema imune controlado conseguimos debilar, caso contrário podemos adquirir a infecção.<br /><br /><br /></div>De Bemhttp://www.blogger.com/profile/03235933152180878317noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-4977919149417655147.post-81657664860213064592010-04-15T08:35:00.001-07:002010-05-14T14:24:03.160-07:00Ciclo II - Módulo I - Patologia (Parte II)<div align="justify">MORTE GERAL<br /><br /><div style="text-align: justify;">Morte: parada completa, definitiva e irreversível dos processos metabólicos, das funções orgânicas e das atividades vitais. A morte pode afetar parcial ou totalmente o organismo:<br /><br />Morte Cerebral, Geral ou Somática ou Clínica: afetando o indivíduo como um todo<br /><br />Morte celular programada ou apoptose: afetando células individualizadamente<br /><br />Morte celular acidental ou morte tissular ou necrose: afetando células ou grupo de células.<br /><br />Na parte 1 o que vimos são lesões reversíveis e agora estamos vendo as lesões irreversíveis (morte).<br /><br /><br />A morte de um ser humano é a morte encefálica ou somática.<br /><br />O coração vive 30 minutos sem oxigênio já os neurônios apenas 3 minutos.<br /><br />A autólise é a autodestruição celular por ativação das lisozimas em decorrência da falta de nutrientes e O2. É a desorganização progressiva até a desintegração completa.<br /><br />Existem dois tipos de morte celular que ocorrem enquanto estamos vivos:<br /><br /><br />NECROSE e APOPTOSE<br /><br /><br /><span style="color: rgb(0, 51, 0);"><strong>NECROSE</strong></span><br /><br />Infarto, cárie, úlcera são exemplos de necrose.<br /><br />Necrose é o "ponto final" das alterações celulares - <strong>morte celular</strong>. É um tipo de morte acidental sempre patológica. A célula estava bem mas por algum motivo ela morre. Ex: passou de três minutos com falta de oxigênio nos neurônios, os lisossomos se rompem e as enzimas digestivas digeri toda a célula, as organelas saem da célula.<br /><br />Sendo uma consequencia comum de inflamações, de processos degenerativos e infiltrativos e de muitas alterações circulatórias.<br /><br /><br />É o resultado de uma injuria celular irreversível.<br /><br /><br />Esse rompimento se chama LISE (ruptura). Quando as organelas saem da célula, quando as células morrem, as células de defesa fazem a resposta inflamatória (inflamação).<br /><br />Cada tipo de célula vive um tempo:<br />- células da pele: dias<br />- céluas de defesa: 3 horas<br />- células de neurônios: 3 minutos<br /><br />Quando as enzimas (fosfolipaze, proteinaze) dos lisossomos se rompem, começam a quebrar a membrana plasmática. VER FIGURA NA SEGUNDA PÁGINA<br /><br />No acúmulo de triglicérides, a célula vai perdendo a função e rompe a membrana plasmática. Ex: esteatose --> necrose --> cirrose<br /><br /><em>Necrobiose:</em> é um termo que não é mais utilizado e que significa morte celular em indivíduos vivos.<br /><br /><br /><em>TECIDOS DUROS</em><br /><br />Exemplos:<br /><br /><strong>Dentes:</strong><br />Tipo de necrose dos dentes: cárie (por bactéria). Limpa e coloca a massa no local da necrose. Canal -> morte do dente<br />Abturação --> uma parte do dente.<br /><br /><strong>No osso:</strong> osteaporose<br /><br /><br /><br /><em>INFARTO</em><br /><br />Necrose por falta de fluxo sanguíneo arterial.<br /><br /><strong>Fígado:</strong> necrose porque houve obstrução de uma artéria (diminui corrente sanguínea, diminui O2...)<br /><br /><strong>SNC:</strong> quando a necrose ocorre no SNC chama-se MALÁCIA<br />Os lisossomos digerem a bainha de mielina, acumulam líquidos (pus) resto de células mortas.<br />Neste caso, também faltou fluxo sanguíneo (AVE).<br /><br /><strong>Tecido Epitelial de Revestimento</strong><br />Pele e mucosas (intestino, estômago, útero). Quando rompe apenas o TER é chamado de EROSÃO. Lembrando que o tecido conjuntivo é rico em vasos sanguíneos.<br /><br /><br /><br /><strong>Estômago </strong><br /><br />Se a morte celular é apenas no TER é EROSÃO mas quando atinge também o tecido conjuntivo é chamado de ULCERA. A ulcera pode acontecer em qualquer tecido de revestimento. Onde tem tecido epitelial de revestimento e tecido conjuntivo. Ver mais sobre ulcera em tipos de necrose.<br /><br /><br /><br /><br /><strong><em>TIPOS DE NECROSE:</em></strong><br /><br />Classificação morfológica do tecido morto (ex: rim)<br />PEGAR O DA AULA PRÁTICA<br /><br /><br /><strong><em>1) Necrose de coagulação</em></strong><br />PPT:<br />- Preservação do contorno básico da célula coagulada por pelo menos alguns dias<br />- o aumento do ácido intracelular desnatura as proteínas estruturais e enzimáticas bloqueia a proteólise da célula<br />- o processo de necrose coagulatia é característico da morte hipóxica, em todos os tecidos das células, exceto no cérebro.<br /><br />Exemplos: infarto do miocárdio, necrose focal da placenta bovina na brucelose e necrose papilar.<br /><br />Se coagulam<br /><br />Fígado: mais rosado porque o pH está baixo.<br /><em>Consigo ver a sua arquitetura por causa da coagulação.</em><br /><br /><br /><strong><em>2) Necrose caseosa</em></strong><br />PPT<br />- Estrutura semelhante a um queijo branco fresco<br />- Apresenta-se como:<br />* massa amorfa e esbranquiçada<br />* sem brilho e consistência pastosa friável e seca<br />* é frequentemente em focos de infecções crônicas (tuberculose bovina)<br /><br />A cronicidade e a presença de lipídeos especiais impedem a resolução e liquefação do tecido<br /><br />Histologicamente apresenta "debris" granular amorfo composto de células fragmentadas, as vezes, com calcificações e bordo inflamatório delimitado.<br /><br /><br />Ex: pulmão - tuberculose<br />Onde tem a bactéria as células morrem. As células de defesa vão lá para se defender e acabam lesando também o tecido.<br />Causas:<br />- infecção bacteriana<br />Características:<br />- partes brancas<br /><br />Ex: linfócitos<br />Não dá para identificar o tecido.<br /><em>Não consigo ver a arquitetura do tecido.</em><br /><strong><em></em></strong><br /><br /><strong></strong><br /><strong>3) Necrose liquifativa</strong><br />PPT<br />- resulta da ação de enzimas lisossômicas-líticas<br />- com dissolução enzimática rápida e total do tecido morto<br />- Há prevalência da autólise que favorece a desnaturação das proteínas<br />- é característica de infecções bacterianas focais que levam a formação de pús com liberação das enzimas proteolíticas<br />- por agentes que evocam reação inflamatória supurativa<br />- quando localizado é denominado abscesso<br /><br /><br />Quando encontra líquido (pus) no local que está com necrose no tecido.<br />Pus = placa bacteriana. Quando localiza-se no órgão chama-se de abcesso (o pus está composto / enclausurado em uma membrana - cápsula dentro do órgão).<br /><br />A necrose liquefativa é encontrada principalmente no tecido nervoso que é rico em lipídeos e pobre em proteínas apresenta pouca capacidade de coagulação o que facilita a sua liquefação e amolecimento, mas ocorre também na supra renal, mucosa gástrica, e em tecido inflamado. O cérebro responde a injúria anóxica e tóxica intensa e com digestão enzimática rápida e formação de focos de dissolução tecidual conhecidos como MALÁCIA.<br /><br />Necrose óssea - resulta da morte das células ósseas por interferência do fluxo sanguineo arterial ou venoso.<br /><br /><br /><strong>4) Necrose hemorrágica</strong><br />PPT<br />Causa principal: hipóxia. Ocorre na área de infarto onde a necrose de coagulação é inundada por sangue.<br /><br />Presença de sangue na área morta. Lembrar de quando vai "capar" o porco.<br /><br /><strong></strong><br /><strong>5) Necrose enzimática das gorduras</strong><br />PPT<br />- É uma forma de necrose do tecido adiposo na qual a gordura é desdobrada pela ação de lipases pancreáticas.<br /><br />Mecanismos:<br />* Os ácidos graxos liberados se combinam com o cálcio para produzir áreas brancas saponificadas.<br />* Ocorre no tecido perpancreático (pancreatite aguda), no tecido gorduroso da glândula mamária.<br /><br />Gordura digerida e calcificada naquela área. Fica ligada ao cálcio naquele local. Parece com um pingo de vela.<br /><br /><br /><strong>6) Necrose gomosa</strong><br />PPT<br />- Características macroscópicas: variam conforme o tipo morfológico da necrose. Como características comuns, podemos ter:<br />* <em>diminuição da consistência e elasticidade</em> (devido à lise dos constituintes celulares), perfuração da cápsula ou mesmo nas alças intestinais, que quando suspendidas se rompem não suportando seu próprio peso.<br /><br /><br /><br /><strong>7) Úlcera de decubito (pressão)</strong><br /><br /><br />O osso faz a pressão sobre o tecido conjuntio na cama e forma a úlcera. Tem que ter movimento e alimentação para ter fluxo sanguíneo.<br /><br />No Diabetes também leva a diminuição do fluxo sanguíneo.<br /><br /><br />Tem que avaliar o estado nutricional e doenças também.<br /><br /><br />A úlcera tem vários estágios (do estágio I até IV e por último a escara (tecnicamente é quando o tecido morto se solta do tecido vivo).<br /><br /><br />E o sequestro é quando ao redor de uma área necrosada existem células de defesa.<br /><br /><br /><br /><strong>8) Úlceras gástricas</strong><br /><br />Ocorre por má digestão do suco gástrico. O suco gástrico corrompe e penetra o TER e TC. Se o lisossomo sai ele também começa a digerir as células da vizinhança. Até que as células de defesa cheguem no local para fagocitar. Quando libera suco gástrico e não tem o que digerir, o suco começa a digerir o muco, o TER, TC e tecido muscular.<br /><br />Causas:<br />- alimentação inadequada<br />- tipos de substâncias administradas<br />- bactérias que ingerem o muco (helicobacter pylori ou H. pylori) induz gastrite (inflamação)<br /><br />Sempre uma úlcera tem gastrite. A gastrite (inflamação) leva a uma úlcera. O suco gástrico pode perfurar a parede do estômago e o suco vai estravasar.<br /><br /><br /><br /><br />PPT<br /><br /><br />- Alterações na coloração e aspecto geral:<br />* <em>aumento da palidez e opacidade</em>, determinando uma coloração mais brancacenta ou acinzentada, típica da <strong>necrose de coagulação</strong>, vista nos infartos brancos ou isquêmicos;<br />* <em>escurecimento do órgão</em>, quando este por ocasião da necrose estiver repelto de sangue - típica da necrose edematosa e hemorrágica, vista nos infartos vermelhos ou hemorrágicos.<br />* <em>liquefação do tecido necrótico</em> - típica da <strong>necrose coliquativa ou liquefativa</strong>, vista nas malácias do SNC, determinando a cavidade neoformada onde se alojará o pus;<br />* formação de massa brancacenta ou amarelada, pastosa, friável, lembrando a caseína do queijo - típica da <strong>necrose caseosa ou de caseificação</strong>, vista no centro dos granulomas causados pelo <em>Mycobacterium tuberculosis</em> e suas variedades (exceção: <em>M.avium</em>) na tuberculose;<br />* formação de pequenas massas esbranquiçadas, lembrando à "parafina derretida" em tecidos ricos em lipídes - típica da <strong>necrose enzimática das gorduras</strong> - esteatonecrose;<br />* formação de massa gomosa, compacta, "emborrachada" ou fluída, lembrando à "goma arábica" - típica da <strong>necrose gomosa</strong>, vista no centro dos granulomas vascularizados causados pelo <em>treponema palidum</em>, na sífilis.<br /><br /><br />Características microscópicas:<br />- alterações nucleares: redução de volume e aumento da basofilia, com homogeneização do núcleo;<br />- ruptura em vários fragmentos, e posterior desintegração em grupos amorfos com perda dos limites nucleares;<br />- dissolução da cromatina por hidrólise dos ácidos nucleicos gerando hipoacidez e redução da basofilia nuclear.<br /><br />VER FIGURAS PPT<br /><br /><br /><br /><strong><em>Etiologia das necroses:</em></strong><br /><br /><br />- Todos os fatores relacionados às agressões, desde que a agressão seja letal podendo ser agrupadas em agentes físicos, químicos e biológicos:<br /><br />1) Agenes físicos: ex - ação mecânica, temperatura, radiação, efeitos magnéticos;<br /><br />2) Agentes químicos: compreendem substâncias tóxicas e não-tóxicas. Ex: tetracloreto de carbono, álcool, medicamentos, detergentes etc.<br />3) Agentes biológicos: ex - infecções viróticas, bacterianas ou micóticas, parasitas etc.<br /><br /><br />Esses agentes provocam o comprometimento dos níveis celulares de <strong>respiração aeróbica, de síntese protéica, de manutenção da integridade das membranas celulares e de manutenção da capacidade de multiplicação celular (RNA e DNA).</strong> A ação das causas sobre esses sistemas provoca a perda da homeostase celular de tal forma que a célula perde a sua vitalidade.<br /><br />A necrose, assim, abrange <strong>alterações regressivas reversíveis</strong> que, em algum ponto e por algum estímulo desconhecido, passam a ser <strong>irreversíveis</strong>; instalada a irreversibilidade e a necrose propriamente dita, inicia-se o processo de desintegração celular.<br /><br /><br /><br /><em>Mecanismos:</em><br /><br />Os agentes agressores produzem necrose por:<br /><br />1) redução de energia<br /><br />2) produção de radicais livres<br /><br />3) ação de enzimas inibindo processos vitais<br /><br />4) agressão direta a membrana da célula<br /><br /><br /><br />Após a agressão seja por interferir com os sistemas de suprimento de energia ou por lesar as membranas celulares o efeito usual é a perda de controle de movimentação de íons através da membrana.<br /><br /><br /><em></em><br /><em>Consequências:</em><br /><br />Dependem de:<br />- órgão afetado: quanto mais essencial à vida, mais graves as consequências;<br />- extensão da lesão: quanto maiores, mais graves as consequencias<br />- causas da necrose<br />* infarto extenso no baço - não compromete seriamente a vida do paciente<br />* qualquer necrose, de qualquer extensão, no encéfalo - hemiplegias, alterações neurológicas, e até mesmo a morte.<br /><br /><br /><br />Evolução:<br /><br /><br />O tecido necrótico comporta-se como um corpo estranho (devido à liberação de antígenos escondidos), suscitando uma reação inflamatória na tentativa de eliminar a área necrosada<br />- absorção: se a área afetada for mínima. Fagocitose por macrófagos.<br />- drenagem: se a área for próxima às vias excretoras ou se ocorrer fistulação (ruptura e drenagem de abscessos / necrose coliquativa).<br />- cicatrização: proliferação libroblástica e substituição do parênquima necrótico por tecido conjuntivo fibroso.<br />- calcificação: comum na necrose caseosa<br />- <strong>encistamente ou sequestro: formação de pseudo-cistos, quando a área de necrose é ampla limitando a absorção. Comum nas malacias do SNC (onde as células responsáveis pela cicatrização - os astrócitos - ao contrário dos fibroblastos não são capazes de preencher extensas áreas perdidas. Nesse caso os astrócitos circunscrevem a área necrosada formando uma cápsula e ocorre então a formação de um cisto.</strong><br /><br /><strong></strong><br />A necrose sempre afeta um grupo de células e sempre tem resposta inflamatória. (É sempre patológico - ruim). Ataca qualquer coisa que seja diferente do nosso organismo (resposta imune inata), lembrando que a resposta imune adaptativa é quando precisa de uma resposta específica. A desnutrição também leva a úlcera. O estado nutricional é muito importante.<br /><br /><br />Todas as necroses classificadas é pelo jeito que está apresentando.<br /><br /><br /><br /><strong><span style="color: rgb(0, 51, 0);">APOPTOSE</span></strong><br /><br />Definição: afeta células individualmente e não tem resposta inflamatória. É fisiológica (durante o desenvolvimento embrionário).<br /><br />- Ativação gênica<br />- Síntese de proteínas<br />- Fragmentado em pedaços e envolvidos com membrana.<br /><br />A célula pode morrer por apoptose:<br /></div></div><p style="text-align: justify;">- via da mitocôndria<br /></p><p style="text-align: justify;">- quando uma substância se liga ao receptor de membrana que ela tem<br /></p><br />Etiologia: viroses, hipertermia, isquemia, toxinas<br /><br />Características:<br />- síntese e degradação de proteínas<br />- controle genético: genes pró e anti-apoptóticos<br />- processo rápido e individual<br />- papel oposto ao da mitose<br />- fisiológica ou patológica<br /><br /><br /><br /><em>Diferenças entre apoptose e necrose:</em><br /><br /><strong>Indivíduos vivos:</strong><br /><strong>Necrose</strong><br />- afeta grupos de células<br />- resposta inflamatória<br />- patológica<br /><br /><strong>Apoptose</strong><br />- individual<br />- não tem resposta inflamatória<br />- fisiológica<br /><br /><strong>Indivíduos mortos:</strong><br /><strong>Autólise</strong><br />Entra água na célula, os lisossomos saem e começa a digerir as células. E as bactérias se alimentam desses restos das células.<br /><br />Ex: neurônio. Um neurônio que não faz sinapse<br />Uma área de gene (DNA) que controla a morte celular. Ele induz algumas enzimas "caspazes" para quebrarem as substâncias das células. Fragmentam os pedaços empacotando as organelas. E outras células fagocitam essas substâncias limpando os tecidos.<br /><br />As células de defesa não atuam porque elas também estão sem oxigênio.<br /><br />Outro exemplo: um coração que parou: para saber se foi autólise ou necrose percebe-se se tem resposta inflamatória.<br /><br />Neurodenegerativa - Alzheimer. As células entram em apoptose porque é depositado uma placa que impede a sinalização entre os neurônios.<br /><br /><br /><p style="text-align: justify;"><strong>Morte Celular Programada atua na formação e manutenção tecidual durante toda a vida do indivíduo.</strong></p><div style="text-align: justify;"><em></em></div><em><br />A apoptose pode ocorrer patologicamente</em> <strong>Deficiente nas</strong> hiperplasias, neoplasias, infecções virais (herpes, pox, adeno), autoimunidades (lúpus eritematoso sistêmico, glomerulonefrite imuno-mediada, artrite reumatóide) e má formações congênitas.<strong><br /><br />Excessiva nas </strong>atrofias<br /><br /><em>Encefalopatias nerudegenerativas</em><br />- Alzheimer, Parkinson, Esclerose lateral amiotrófica, Encefalopatias Espongiformes Transmissíveis<br /><br /><p style="text-align: justify;"><em>Doenças imunossupressivas</em><span style="font-style: italic;"><br /></span></p><p style="text-align: justify;">- AIDS<br /></p><br /><strong><em>Características morfológicas das células em apoptose:</em></strong><br />- anoiquia, condensação do citoplasma, condensação nuclear, fragmentação nuclear, fragmentação celular.<br /><br /><br /><strong>GANGRENA</strong> (úlcera devoradora)<br />PPT<br /><br /><br />Conceito: é uma forma de evolução da necrose, resultante da ação de agentes externos sobre o tecido necrosado.<em><br /><br />Classificação:</em><br /><div style="text-align: justify;"><strong></strong><br /><strong></strong></div><p style="text-align: justify;"><strong>Gangrena Seca (mumificação)</strong></p>Etiologia: Fisiológica no cordão umbilical; frio / congelamento; gesso e bandagens muito apertados<br /><p style="text-align: justify;"><em>Características macroscópicas:</em> ressecamento, endurecimento, esfriamento e "apergaminhamento" do órgão, com escurecimento. A reação inflamatória do tecido vivo adjacente é intensa e delimita uma linha de separação nítida entre o tecido sadio e a gangrena.<br /></p><br /><strong>Gangrena Úmida (gangrena pútrida)</strong><br /><br /><br />Ocorre em extremidades (pele, membros apendiculares, glândula mamária) e em vísceras internas. O importante é que haja fácil acesso de bactérias ao tecido necrótico.<br /><br /><br />Etiologia:<br /><br />- nas extremidades ocorre em consequencia de isquemias graves, intensas e de rápida instalação, de maneira que o processo de necrose seja desencadeado sem que haja tempo para se desidratar o tecido em necrose;<br /><br />- trombose (também chamados de "gangrena senil", determinando infartos de extremidades - consequencias de ateromas e varizes, nos membros inferiores - pode também evoluir para gangrena seca, dependendo da velocidade de instalação do processo);<br /><br />- feridas traumáticas graves, infectadas (acidentes de transito, feridas de guerra, etc...);<br /><br />- evolução de apendicites e colecistites graves;<br /><br />- torções de alças intestinais e/ou trombose de artérias mesentéricas, produzindo necrose isquêmica de alças intestinais, liberando a proliferação descontrolada da flora bacteriana saprófita;<br /><br />- evolução de pneumonias por aspiração de corpos estranhos;<br /><br />- picada de cobra jararaca - veneno proteolítico tipo botrópico.<br /><br /><br /><br /><br /><em>Características macroscópicas:</em><br /><br /><br />Aumento de volume (edema) e amolecimento progressivo (coliquação tecidual) com hemorragias e escurecimento (decomposição local da hemoglobina) do local. A ação das bactérias = odor extremamente fétido e a produção de grande quantidade de toxicas = toxemia grave - a morte do paciente.<br /><br /><br /><br /><br /><br /><strong>Gangrena Gasosa</strong><br /><br /><br />Gangrena enfizematosa, crepitante ou bolhosa - são causadas por bactérias anaeróbicas produtoras de gás (H2, CO2, CH4, NH3, SH2), de ácido butírico e de ácido acético. Enzimas proteolíticas produzidas degradam os tecidos tornando-os escuros, tumefeitos e crepitantes.<br /><br /><br /><em>Etiologia:</em> bactérias<br /><br /><br /><em>Caracteríticas macroscópicas:</em> tecidos escuros, tumefeitos e crepitantes.<br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><span style="color: rgb(0, 51, 0);"><strong>ALTERAÇÃO DO INTERSTÍCIO</strong></span><br /><br />Existem doenças que ocorrem dentro das células e que ocorrem fora das células.<br />O tecido é composto de células e do meio interstício.<br /><br />- Substância Fundamental Amorfa: são os proteoglicanos ou glicosaminoglicano ou mucopolissacarídeos ácidos/MPS Ac. O alto teor de carboidratos confere uma alta hidrofilia, facilitando a formação de Géis rígidos com carga negativa. (H2O + proteoglicanos + íons).<br />Proteoglicanos se liga ao sódio que se liga a H2O.<br /><br />- Colágeno: representa 1/3 das proteínas totais, sendo composto de 33% de glicina, 13% de prolina e 9% de hidroxiprolina. É sintetizado pelos fibroblastos, condroblastos e osteoblastos. Os vários tipos são, em geral, responsáveis pela resistência.<br /><br />- Elastina: a reunião de aminoácidos hidrófobos (valina, glicina, alanina, prolina) com a Lisina (que formará a bainha hidrófila). Ela é sintetizada pelos fibroblastos e por fibras musculares lisas, responsáveis pela elasticidade (tipo borracha).<br /><br />O MEC é constituído então de:<br />- Substância Fundamental Amorfa<br />- Proteínas fibrilares (colágeno, elastina)<br />- Proteínas globulares<br /><br />As células ficam fixas por causa dessas proteínas de adesão que se ligam nessas proteínas globulares.<br /><br /><br /><br /><br /><strong>Acúmulo de Substâncias fora da célula</strong><br /><br />Exemplos:<br />- Excesso de colágeno: o tecido fica muito rígido (FIBROSE)<br />- Acúmulo de fibra elástica: fibra elastose. No coração por exemplo ele vai dilatar muito tendo alterações funcionais.<br />- Excesso de H2O: edema<br /><br /><br /><br /><br /><strong>Carência de Substâncias fora da célula</strong><br />Exemplos:<br /><br />- Falta de colágeno: ressecamento (vitamina c forma o colágeno). O colágeno dá resistência. Se falta, o tecido fica com pouca resistência.<br /><br />- Falta de fibra elástica: rugas<br /><br /><strong><br /><br />DOENÇAS CAUSADAS NA MATRIZ EXTRACELULAR REFERENTE AOS VASOS SANGUINEOS</strong><br /><br /><br /><br /><strong>Relembrando:</strong><br /><br />Vasos sanguíneos: veias e artérias<br /><br />Tem parede resistente porque o sangue passa com uma certa pressão e então precisa ser resistente para não se romper (artéria).<br /><br />Quando o vaso diminui de tamanho, a camada vai ficando mais fina (veia).<br /><br />Lembrar:<br />altéria diminui até virar capilares<br />veia dos capilares até veia...<br /><br /><br />OLHAR DIREITINHO EM FISIOLOGIA<br /><br /><strong><em><br />Camadas dos vasos sanguineos:</em></strong><br /><br /><strong>Parede dos vasos:</strong><br /><br />Tecido epitelial de revestimento (células endoteliais) e depois o tecido conjuntivo formam a <em>camada íntima</em>.<br /><br />A outra camada é de células musculares que permitem a contração e relaxamento para o vaso aumentar ou diminuir de tamanho. Formam a segunda camada: <em>camada</em> <em>média</em>.<br /><br />Por último a <em>camada</em> <em>adventícia</em>.<br /><br /><br /><strong>1) ARTERIOSCLEROSE</strong><br /><br />Grupo de processos que tem em comum o espessamento da parede e a diminuição da elasticidade vascular.<br /><br />Ocorre na artéria. Sempre vai acumular alguma coisa na parede do vaso (na camada íntima, média ou adventícia) diminuindo a sua elasticidade.<br /><br />Classificação:<br /><br /><em>- Aterosclerose</em><br />Acúmulo de gordura (colesterol LDL) na camada íntima do vaso. Sempre abaixo das células endoteliais - não está em contato direto com o sangue. Ocorre em artérias grandes e médias.<br /><br /><em>- Asteriosclerose de Monckeberg</em><br />Acúmulo de cálcio na camada média do vaso. Ocorre em artérias pequenas.<br /><em><br />- Arteriolosclerose</em><br />Na camada íntima das arteríolas:<br /><br />- Hialina: colágeno<br /><br />- Hiperplásica: células musculares<br /><br /><br /><em><strong>1.1 - Aterosclerose ou Ateromatose<br /><span style="font-weight: normal;">Doença de progressão lenta, de início precoce, cuja característica é o atemora - depósito circunscrito de lípides na camada íntima, formando uma placa fibrogordurosa focal e elevada, afetando artérias grandes e médias (principalmente as coronárias, as cerebrais, a orta, o tronco braquicefálico e as ilíacas.</span><br /></strong></em><br /><br />As células endoteliais recobrem internamente os vasos, separam o sangue, fazem a cobertura do vaso protegendo o nosso corpo.<br /><br />É uma doença de progressão lenta. É desde a infância. São anos de depósito.<br /><br />Consequência do órgão: diminuição do fluxo sanguíneo (isquemia).<br /><br />Só sabe quando tem algum problema.<br /><br /><br /><span style="font-style: italic;">Fatores de risco:</span><br />- dieta hiperlipídica e obesidade:<br />- hipertensão arterial;<br />- doenças metabólicas (diabete melito, hipotereoidismo, etc...);<br />- tabagismo;<br />- idade;<br />- tensão emocional (stress).<br />- hipercolesterolemia (relação LDL/HDL alta, ie LDL>70% e HDL<25%)> as células de defesa migram para fagocitar o colesterol que entrou. Com isso, já que sempre terá uma resposta inflamatória, vai somente aumentando. Por isso é uma doença inflamatória crônica --> vai aumentando de tamanho e diminuindo o vaso.<br /><br />O maior caso é na artéria abdominal. Porque é um local de bifurcação. Aumenta a probabilidade.<br /><br />As células da camada média também vai para o local fazer fagocitose e fazendo aumentar ainda mais a luz do vaso.<br /><br />As células endoteliais podem deixar a gordura vasar --> forma coágulo dentro do vaso (TROMBOSE).<br /><br /><br /><div style="font-style: italic; text-align: justify;"><strong>Patogenia:</strong></div>- células endoteliais lesadas<br />- permite a entrada de colesterol<br />- macrófagos fagocitam o colesterol<br />- acumula-se<br />- células musculares da camada média vão para o local fagocitar<br />- algumas células musculares morrem<br />- mais resposta inflamatória<br />- depósito de uma cápsula formando uma parede nessa região (placa aterosclerótica - microfibrilosa - fibrogordurosa). É uma placa de tecido conjuntivo.<br /><br /><br /><br />ATEROMA = mingau<br />PLACA ATEROSCLERÓTICA: células, MEC, lipídios extracelulares e intracelulares<br /><br />Centro Necrótico = restos celulares, cristais de colesterol, células espumosas, cálcio.<br />Capsula de tecido conjuntivo, células musculares, placa fibrosa, macrófagos.<em><br /><br /><br />Características Macroscópicas:<br />"estrias gordurosas" elevadas na superfície.<br />Placas arredondadas, ovais ou irregulares (tipo "mapa geográfico")<br /><br /><br />Características Microscópicas:<br />- acúmulo progresso de lípides nas células mioíntimas e ao longo das fibras elásticas da limitante elástica interna.<br />- fibroplasia com o envolvimento da massa gordurosa e das células esponjosas por uma capa conjuntiva vascularizada.<br />- os grandes ateromas tem a limitante elástica interna destruída, com infiltração e compressão ateromatosa na camada média que se hipotrofia (perda de fibras elásticas e musculares e fibrose). Na adventícia ocorre fibrosamento e infiltração linfocitária.<br /><br /><br />Consequências:</em><br /><br />- infarto do miocárdio<br />- infarto cerebral<br />- aneurismas da aorta<br />- doença vascular periférica (gangrena nas pernas)<br />- lesões isquêmicas nos tecidos<br /><br /><p style="text-align: justify;">Diminuição do fluxo sanguíneo:</p>Aneurismo: o sangue passa, dilata a parede do vaso e não consegue voltar. A parede do vaso fica fraca porque perde a elasticidade.<br /><p style="text-align: justify;"><em></em></p><div style="text-align: justify;"><em></em></div><em><br />Complicações:</em><br /><br />- calcificações distróficas<br />- hemorragias internas, dentro do próprio ateroma, com distenção e aumento de volume da placa ateromatosa, a ruptura de aneurismas<br />- trombose, devido a modificação do fluxo e à descamação de células endoteliais com exposição do colágeno subendotelial, o que permite adesão e agregação plaquetária. Como evolução poderá advir isquemia, hipotrofia ou mesmo infarto.<br />- embolização do trombo ou mesmo da placa ateromatosa (ulceração endotelial com derrame de detritos ateromatosos na circulação)<br />- aneurisma<br /><br />Embolo: quando a placa libera a gordura para o sangue<br /><br /><strong><em>1.2 - Esclerose calcificante da média de MONCKEBERG</em></strong> ou Calcinose da média ou ainda arteriosclerose de Monckeberg<br /><br />Doença senil cuja característica é o endurecimento das artérias musculares (ou distribuidoras ou de pequeno e médio calibre), devido à uma calcificação da túnica média (muscular).<br /><p style="text-align: justify;">Não se sabe a etiologia e nem a patogenia. Acredita-se que tem alguma coisa causando o aumento da contração e dilatação fazedo com que tenha necrose nas células.</p>Ocorre em pessoas mais idosas.<br /><br />Artérias mais frequentemente afetadas: femoral, tibial, genitais e coronárias.<br /><br />Ocorre calcificações anulares ou em placa, que a palpação lembram "traqueia de passarinho", ou então quando mais intensa, um tubo calcificado rígido.<br /><br />O endotélio pode estar um pouco deformado, mas permanece intacto a maior parte das vezes. A luz vascular, assim como as túnicas íntima e adventícia, não estão afetadass, donde o pequeno significado clínico desta alteração.<br /><br /><br /><p style="text-align: justify;">Diminui ou não a luz do vaso, depende do local e de proporção. Pode causar ou não isquemia. VER NO POWER POINT em quais artérias pode acontecer.</p><br /><strong><em>1.3 - Arteriosclerose</em></strong><br /><br />Espessamento da parede de pequenas artérias ou arteríolas, devido à proliferação fibromuscular ou endotelial, geralmente associadas à hipertensão arterial.<br /><br />Tipos:<br /><p style="text-align: justify;"><em>Hialina</em> --> espessamento homogêneo hialino das paredes arteríolares com mudança no aspecto estrutural e estreitamento da luz do vaso - rins, pâncreas, vesícula biliar, adrenais e mesentério. ocorre espessamento irregular da membrana basal causado pela deposição de material PAS positivo e colagenização da íntima. É a característica morfológica da nefroesclerose benígna (estreitamento arteriolar, isquemia renal difusa. Encontrado frequentemente em diabéticos e em idosos com hipertensão benigna. Diminui a luz do vaso.<br /></p><p style="text-align: justify;">A hialinose arteriolar ocorre por filtração de proteínas do plasma através do endotélio. Não é exclusivo de nenhuma doença, sendo observada em arteríolas de indivíduos normais com o avançar da idade, especialmente nas arteríolas do baço. Contudo, ocorre de forma mais precoce e intensa na hipertensão arterial e no diabetes mellitus. No rim, afeta especialmente as arteríolas aferentes glomerulares. Admite-se que a pressão arterial elevada gradualmente lesa as células endoteliais, alterando sua permeabilidade.<br /></p><p style="text-align: justify;">- Hipertensão controlada</p><span style="font-style: italic;">Hiperplásica </span>--> espessamento em lâminas concêntricas das paredes arteriolares com estreitamento progressivo da luz do vaso. A membrana basal mostra espessamento com proliferação das células mioíntimas e deposição de material fibrinóide e necrose aguda da parede de vasos. É rara, encontrada na hipertensão maligna. É grave. Patogenia obscura. Os sítios mais comuns são os vasos do tecido adiposo. Deixa a parede mais rígida mais em compensação diminui a luz do vaso.<br /><br />- Hipertensão não controlada.<br /><br /><br /><p style="text-align: justify;"><strong>GOTA ÚRICA</strong><br /></p>(dor nas articulações)<br /><p style="text-align: justify;">Etiologia: deposição de cristais de ácido úrico nos tecidos conjuntivos e membranas serosas, afetando principalmente as articulações (gota articular), pleura e/ou peritonio e túbulos renais da região papilar, onde o pH baixo favorece a cristalização.<br /></p><p style="text-align: justify;">Adenina (DNA e RNA) e guanina cataboliza o ácido úrico que é excretado pelos rins.</p><em>Hiperuricemio </em>= aumento do ácido úrico<br /><p style="text-align: justify;">O ácido úrico em excesso acumula-se nas articulações, pois o pH das articulações é baixo. O depósito de ácido úrico nas articulações causa ..... e gera a artrite.</p>A deposição de ácido úrico, degrada a articulação.<br /><p style="text-align: justify;">Gota Urica então acumula ácido úrico (cristais de urato de sódio) nas articulações, pode causar cálculos renais e também artrite. (Acomete mais homens de 30 a 50 anos). Inicia-se com ataques agudos de artrite que regridem espontaneanamente ou com medicação. Se não tratada, progride a fase crônica, em que deposição permanente de cristais na forma de tofos destrói as articulações.</p><p style="text-align: justify;"><span style="font-style: italic;">Gota aguda:</span> tem início súbito como uma artrite aguda, a articulação fica inflamada (inchada, quente e vermelha). Há febre e lecucocitose. O ataque pode ser desencadeado por excesso alimentares ou bebidas, ou não ter causa aparente. Há preferência por articulações distais (pés, tornozelos, joelhos, mãos, punhos, cotovelos) devido à menor temperatura destas (facilita precipitação dos cristais). Mecanismos do ataque agudo: precipitação de cristais de urato no líquido sinovial e tecidos periarticulares, na vigência de hiperuricemia. Os cristais provocam afluxo de neutrófilos que, na tentativa de fagoctiá-los, liberam enzimas proteolíticas e radicais livres, dando origem aos sinais inflamatórios. Também há ativação do complemento.</p><p style="text-align: justify;"><em>Gota Crônica:</em> com o tempo, após vários ataques e remissões, vão-se formando insidiosamente depósitos de uratos, chamados tofos, que não são acompanhados de sinais inflamatórios. Gradualmente vão lesando as superfícies articulares, dando dor e rigidez. As articulações mais acometidas são as distais. Microscopicamente, observa-se reação inflamatória crônica inespecífica ou granulomatosa. Há forte tendência ao desenvolvimento de cálculos renais. Acompanha o indivíduo a longa data.</p><p style="text-align: justify;"><br />Associada a alimentação ingestão de carnes (proteínas) --> material genético (núcleo DNA e RNA) e também ao consumo de cerveja.</p><br /><em>Etiopatogenia</em><br /><p style="text-align: justify;">- distúrbios na metabolização e eliminação dos catabólitos das purinas - ácido úrico;</p><p style="text-align: justify;">- retenção de uratos - nas nefropatias crônicas;</p><p style="text-align: justify;">- dietas hiperprotéicas (predisposição).</p><p style="text-align: justify;"><br /></p><p style="text-align: justify;">Patogênese da gota</p><p style="text-align: justify;">É relacionada ao metabolismo das purinas e seu principal derivado, o ácido úrico.</p><p style="text-align: justify;">O excesso de ácido úrico nos líquidos intersticiais é chamado hiperuricemia e a gota é sua principal consequência. Mais de 10% da população tem hiperuricemia, mas só 0,5% tem gota clínica.<br /></p> <span style="font-style: italic;">Metabolismo das purinas e do ácido úrico e patogênese da gota</span><br />- O ácido úrico resulta do catabolismo das purinas (adenina e guanina), e é a única via de excreção das mesmas, que se dá pela urina.<br />- As purinas necessárias a síntese de ácidos nucléicos (RNA e DNA) são produzidas<br /><br /><br /><br /><p style="text-align: justify;">O ácido úrico -------</p><br /><p style="text-align: justify;">Dieta rica em núcleo, carne, vísceras, carne bovina, couve-flor, feijão, leveduras usadas na fermentação.</p><br /><p style="text-align: justify;">Exemplos de alimentos pobres em purinas: ovos, leite e queijo.</p><br /><br /><p style="text-align: justify;"><em>Patogenia</em></p><br /><p style="text-align: justify;">Aumento do ácido úrico</p><br /><p style="text-align: justify;">- alimentação excessiva</p><br /><p style="text-align: justify;">- problemas renais - não excreta</p><p style="text-align: justify;"></p><p style="text-align: justify;">EXERCÍCIOS</p><p style="text-align: justify;">Caso 1<br />Dor no estomago pouco intensa sem radiação, sensação de peso no estomago, queimação que aparece 1 hora apos alimentar-se. A dor persiste por 15 a 20 dias </p><p style="text-align: justify;"><br />1-Etiologia:<br />Helicobnacter Pylori<br /><br />2-Patogenia da úlcera:<br />A bactéria h. Pylori digere o muco que protege as células da parede do estomago contra o suco gástrico ( ação das enzimas digestivas)<br />As enzimas do suco gástrico liberam lisossomos que lisam a membrana da célula do tecido da parede do estômago – libera lisossomos que digerem as células da vizinhança causando a necrose que atinge o tecido epitelial e conjuntivo por isso se chama úlcera<br /><br />3- Alterações macro e microscópicas<br />Macro – lesão escavada na parede gástrica circundada por reação ou área inflamatória, avermelhada ao redor com perda tecidual<br />Micro – perda de tecido epitelial de revestimento e conjuntivo, células sem núcleo. Presença de células inflamatórias.<br /></p><p style="text-align: justify;"></p><p style="text-align: justify;">Caso 2<br /><br />Paciente Diabético com dor intensa e persistente no membro inferior que desenvolveu um tipo de gangrena<br /></p><p style="text-align: justify;">1- Classifique essa gangrena:<br />Gangrena seca<br /></p><p style="text-align: justify;">2- Descreva a etiologia e patogenia:<br />Etiologia: Diabetes Mellitus<br />Patogenia: A diminuição do fluxo sanguíneo causou a diminuição da chegada de nutrientes e oxigênio para a célula. Com isso ocorreu a diminuição da síntese de ATP(Mitocôndria), diminuiu a síntese de proteínas e fosfolipídios, que enfraqueceu a membrana plasmática da célula causando a LISE da célula ou a morte celular.<br />-Diminui ATP<br />-Diminui Função da Bomba de Na e K<br />- aumenta o Na na célula que atrai H2O, os lisossomos se rompem liberando enzimas digestivas que LISAM a célula.<br />Na área que sofreu necrose ocorre a ação de uma agente externo ( meio ambiente) desidratando o tecido necrosado, caracterizando e evoluindo para uma gangrena seca<br /><br />3 – Alterações macroscópicas:<br />Ressecamento e escurecimento do tecido. Avermelhamento ao redor de onde tem células vivas – da resposta inflamatória.<br /><br /><br /></p><p style="text-align: justify;">Caso 3<br />Paciente com mal de Alzheimer , diminuição do encéfalo e do números de neurônios<br /></p><p style="text-align: justify;">1- Classifique este tipo de morte celular e descreva sua principais características<br />Morte celular: Apoptose<br />Característica:<br />- necessita de ativação gênica<br />-Gasto de ATP<br />- Síntese de proteínas ( Caspases)<br />-Fragmentação celular em pedaços apoptóticos envolvidos por membrana<br />-Não gera resposta inflamatória<br />- É geralmente fisiológico mas neste caso é patológico<br />- Os corpos apoptóticos são fagocitados por células da vizinhança.<br /><br />2 – Descreva as alterações microscópicas<br />As células se encontram fragmentadas e envoltos pela membrana gerando corpos apoptóticos.. Contração das células e afastamento das células da vizinhança.<br /><br /><br /></p><p style="text-align: justify;">Caso 4<br />Paciente apresentando uma placa de ateroma na artéria coronária sofreu um infarto agudo. O paciente tem história clínica de Hipertensão. Na parede do ventrículo esquerdo pode-se observar uma hipertrofia. A área do infarto está circundada por uma área hiperêmica que representa a resposta inflamatória.<br /></p><p style="text-align: justify;">1-Qual a provável etiologia da aterosclerose deste paciente?<br />Hipertensão arterial<br /></p><p style="text-align: justify;">2-Descreva a patogenia da Aterosclerose: A hipertensão arterial lesa as células endoteliais, estas se contraem permitindo a passagem do colesterol para a camada íntima do vaso. O colesterol é oxidado e inicia uma resposta inflamatória. Ocorre a migração de macrófagos para a cama intima para fago citar o LDL transformando-se em células espumosas, migram também células musculares e algumas delas necrosam. \ocorre a evolução da placa com deposição de um tecido conjuntivo ao redor do ateroma gerando uma placa fibrogordurosa.<br /></p><p style="text-align: justify;">3-Liste 4 fatores de risco para aterosclerose:<br />Hipertensão arterial<br />Tabagismo<br />Obesidade<br />dieta hiperlipídica<br />diabetes<br /></p><p style="text-align: justify;">4-Descreva macro e microscopicamente a estrutura básica da placa aterosclerótica:<br />Macro: elevação e alteração de cor<br />Micro: Colesterol na matriz extracelular, células de defesa cheias de colesterol, células musculares cheias de colesterol, ocorre na camada intima do vaso aumentando a espessura da camada íntima<br /><br />5-Qual a etiologia do Infarto:<br />Aterosclerose<br /><br />6 – Descreva a patogenia do infarto neste caso:<br />Devido a placa fibrogordurosa, ocorre diminuição do fluxo sanguíneo; Diminui síntese de ATP,aumenta a quantidade de Ca, Ativa enzimas líticas que lessa as células, ocorre enfraquecimento de Membarna Plasmática da célula causando a LISE da célula ou a morte celular.<br /><br /><br /><br /></p><p style="text-align: justify;">Caso 5<br /><br />Paciente apresentando dor nas articulações dos dedos do pé. Exames apresentam uma hiperuricemia e também uma disfunção renal.<br /></p><p style="text-align: justify;">1-Qual a etiologia da gota neste caso?<br />Disfunção Renal<br /><br />2-Qual a patogenia?<br />Devido a disfunção renal, acumulo de ácido úrico ( hiperuricemia). Esse ácido úrico em excesso foi depositado nas articulações dos dedos dos pés gerando uma resposta inflamatória.<br />A disfunção renal diminuiu a excreção do ácido úrico e causou hiperuricemia.<br />Podem ocorrer ataques agudos da doença pois a articulação está inflamada, com o tempo a articulação será destruída pela deposição de ácido úrico que irão forma os tofos botosos.</p><p style="text-align: justify;"><br /></p><p style="text-align: justify;"><br /></p><p style="text-align: justify;">RESUMO DA MATÉRIA</p><p style="font-weight: bold; font-style: italic; text-align: justify;">Morte Celular:</p><p style="text-align: justify;">Perda irreversível das atividades integradas da célula com consequente incapacidade de manutenção de seus mecanismos de homeostasia, ou seja, de equilíbrio da célula com o seu meio.</p><p style="text-align: justify;">A sequência de fenômenos que ocorrem após a morte celular denominamos necrose celular. A necrose pode ocorrer pela atuação de enzimas próprias (autólise) ou de enzimas extracelulares de macrófagos e leucócitos que vão para o local da morte.</p><p style="text-align: justify;">A autodestruição ativa de células ou grupos de células é a apoptose.</p><p style="text-align: justify;"><br /></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-weight: bold; font-style: italic;">Apoptose:</span></p><p style="text-align: justify;">- Condensação do núcelo e citoplasma</p><p style="text-align: justify;">- Fragmentação do núcleo e célula (corpos apoptóticos) com fagocitose dessa célula por uma adjacente ou macrófago.</p><p style="text-align: justify;">- Ocorrem então alterações na membrana plasmática que permitem o reconhecimento dessa célula necrótica por células fagocíticas.</p><p style="text-align: justify;"><br /></p><p style="font-weight: bold; font-style: italic; text-align: justify;">Necrose:</p><p style="font-style: italic; text-align: justify;">Causas da Necrose:</p><p style="text-align: justify;">Hipóxia (O2 baixo): anemias, envenenamento, insuficiência cardiorespiratória</p><p style="text-align: justify;">Anoxia (O2 ausente): afogamento e pré-parto</p><p style="text-align: justify;">Isquemia (falta de circulação): trombos, êmbolos, aterosclerose</p><p style="text-align: justify;">Radicais livres</p><p style="text-align: justify;">Agentes físicos</p><p style="text-align: justify;">Agentes químicos</p><p style="text-align: justify;">Agentes biológicos</p><p style="text-align: justify;"><br /></p><p style="font-style: italic; text-align: justify;">Tipos de Necrose:</p><p style="text-align: justify;">1 - Coagulação</p><p style="text-align: justify;">2 - Liquefação</p><p style="text-align: justify;">3 - Caseosa</p><p style="text-align: justify;">4 - Gordurosa</p><p style="text-align: justify;">5 - Gomosa</p><p style="text-align: justify;">6 - Hemorrágica</p><p style="text-align: justify;">7 - Fibrinóide</p><p style="text-align: justify;">8 - Gangrenosa</p><p style="text-align: justify;"><br /></p><p style="text-align: justify;">1 - Coagulação ou isquêmica</p><p style="text-align: justify;">É o mais comum. A área morta é microscopicamente amarela pálida, sem bilho, de limites mais ou menos precisos e de forma irregular ou triangular. Está presente em infartos, Também em queimaduras e lesões por ácidos e bases fortes. De líquido passa para sólido (perda de água).</p><p style="text-align: justify;">É desfeito por heterólise e os restos das céluolas são fagocitadas por macrófagos (monócitos).</p><p style="text-align: justify;">Tem a preservação da forma celular básica permitindo o reconhecimento da arquitetura do tecido (diagnóstico do órgão).</p><p style="text-align: justify;"><br /></p><p style="text-align: justify;">2 - Liquefação</p><p style="text-align: justify;">A área necrótica é mole. Resulta da ação de enzimas hidrolíticas poderosas. Tem prevalência de autólise e heterólise. É característico da destruição pela isquemia do tecido cerebral que é pobre em proteínas facilitando seu amolecimento (necrose liquefativa por autólise).</p><p style="text-align: justify;">Outro é de bactérias: enzimas de bactérias, de células mortas e dos leucócitos que contribuem para a digstão proteolítica liquefativa do tecido lesado (necrose liquefativa por heterólise) = pus (reação inflamatória - muitos leucócitos).</p><p style="text-align: justify;"><br /></p><p style="text-align: justify;">3 - Caseosa</p><p style="text-align: justify;">Massa do queijo branco (fresco) = massa amorfa, esbranquiçada, sem brilho, pastoso, friável e seca.</p><p style="text-align: justify;">É a soma da necrose de coagulação + liquefação. Marca registrada da tuberculose.</p><p style="text-align: justify;">Microscopicamente: massa eosinofílica com restos nucleares fragmentados --> aparência suja. Aglomerado de material granular amorfo.</p><p style="text-align: justify;">Tipo especial de inflamação onde tem macrófagos especiais (células epitelióides).</p><p style="text-align: justify;"><br /></p><p style="text-align: justify;">4 - Gordurosa ou estratonecrose</p><p style="text-align: justify;">Ocorre no tecido adiposo. Resulta de:</p><p style="text-align: justify;">- ação lítica de enzimas pancreáticas (necrose gordurosa enzimática). É o resultado da inflamação aguda do pâncreas = pancreatite aguda ou de tumores do pâncreas. Enzimas causam necrose dos tecidos gordurosos peripancreáticos e da cavidade abdominal e do próprio pâncreas.<br /></p><p style="text-align: justify;">- consequência da agressão mecânica traumática no tecido gorduroso (necrose gordurosa traumática). É fagocitado por macrófagos e células gigantes --> aparece tecido cictricial. As células godurosas podem ser rodeadas por uma zona de inflamação.</p><p style="text-align: justify;">Características microscópicas: pingos de vela ou depósitos de giz branco.</p><p style="text-align: justify;">Características macroscópicas: depósitos amorfos, esbranquiçados, consistência dura e cor basofílica.</p><p style="text-align: justify;"><br /></p><p style="text-align: justify;">5 - Hemorrágica</p><p style="text-align: justify;">Grande quantidade de sangue no local. Denominação macro.</p><p style="text-align: justify;">Ex: pulmão: quando um ramo da artéria é obstruído (trombose). Preserva os contornos estruturais ms a área isquêmica é invadida por sangue. Fígado: o sangue está estagnado. Cérebro: após uma hemorragia (é uma necrose hemorrágica e também isquêmica).</p><p style="text-align: justify;">Pode ocorrer também quando a drenagem venosa é comprometida.</p><p style="text-align: justify;"><br /></p><p style="text-align: justify;">6 - Gomosa</p><p style="text-align: justify;">É mais rara de se ver. Encontra-se na sífilis (goma sifilítica). A área necrótica apresenta-se compacta, uniforme e elástica, como uma goma, isto é, uma borracha, ou mais raramente fluída, viscosa.</p><p style="text-align: justify;">O que necrosa neste caso é o tecido inflamado (rico em vasos, tecido conjuntivo, plasmócito e linfócitos). Esses componentes dão uma consistência firme e borrachosa.</p><p style="text-align: justify;"><br /></p><p style="text-align: justify;">7 - Fibrinóide</p><p style="text-align: justify;">Tipo especial de necrose. Muito significado clínico. Pode aparecer em hipertensão arterial maligna e lupus. É representada por alteração granular, eosinofílica na parede vascular.</p><p style="text-align: justify;"><br /></p><p style="text-align: justify;">8 - Gangrena</p><p style="text-align: justify;">Evolução da coagulação</p><p style="text-align: justify;">Isquemia + liquefação (bactérias e leucócitos)</p><p style="text-align: justify;">Membros inferiores --> trombose</p><p style="text-align: justify;">Coagulação; pele, músculos (bactérias e inflamação)</p><p style="text-align: justify;">N0 rim: diabéticos. O processo inflamatório dificulta a nutrição da papila renal, que morre por isquemia.</p><p style="text-align: justify;"><br /></p><p style="text-align: justify;">Gangrena úmida: gangrena infectada</p><p style="text-align: justify;">Gangrena seca: gangrena não infectada</p><p align="justify"><br /></p><p></p>De Bemhttp://www.blogger.com/profile/03235933152180878317noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4977919149417655147.post-89224904407972911422010-04-13T08:07:00.000-07:002010-05-25T07:23:01.671-07:00Ciclo II - Módulo I - Farmacologia (Parte II)<span style="COLOR: rgb(153,0,0); FONT-WEIGHT: bold"><br />FARMACODINÂMICA</span><br /><br /><br />INTRODUÇÃO<br /><br />É o que os fármacos fazem com o ser vivo. Alteram as funções fisiológicas ou biológicas.<br />É o estudo dos efeitos ou alterações causadas por um determinado fármaco e que podem ser mensurados.<br /><br />ALOPATIA (uso de medicamentos) <> HOMEOPATIA<br /><br />Os fármacos não criam funções fisiológicas ou biológicas, apenas alteram<br />- estuda o efeito do fármaco<br />- como o fármaco atua<br />- relação dose x efeito<br />- os fatores que alteram essas relações (efeito, mecanismo, curva dose resposta)<br /><br />A grande maioria dos medicamentos (90%) atuam em proteínas (receptores e outros). Os outros 10% atuam no DNA.<br /><br />As drogas produzem, em sua maioria, efeitos através de sua ligação, em primeiro lugar, moléculas protéicas. Exceção: DNA (agentes antitumorais, antimicrobianos, mutagênicos).<br /><br />Existem 4 tipos de proteínas reguladoras (sítios-alvo primário):<br />1 - enzimas<br />2 - moléculas transportadoras<br />3 - canais iônicos<br />4 - receptores<br /><br /><br /><br /><span style="FONT-STYLE: italic">1 - Enzimas</span><br />O rim libera uma enzima chamada renina que atua no antiotensinogênio dividindo-o e o transformando em angiotensina I. Vai para o pulmão e a ECA (outra enzima) transforma também a antiotensina que apresenta uma VASOCONSTRIÇÃO (aumentando a pressão) e ALDOSTERONA (faz o rim reter sódio).<br /><br />ECA = enzima conversora de angiotensina.<br /><br />Receptores celulares: beta 1, beta 2, alfa 1, alfa 2 e etc... todos são proteínas.<br /><br /><br /><span style="FONT-STYLE: italic">2 - Moléculas Transportadoras</span><br />Ex: para formar HCl:<br /><br />O CO2 entra na célula do estômago mistura com H2O e vira H2CO3 (ácido carbõnico), doa um hidrogênio e vira bicabornato que sai da célula através da bomba, o bicarbonato sai e se transforma em Cl, o hidrogênio + Cl formam o HCl.<br /><br /><br />3 - Canais Iônicos<br /><br />Lembrando que na despolarização entra sódio.<br />Ex: o anestésico local bloqueia o canal. Não despolariza.<br /><br /><br />4 - Receptor<br /><br />O propanol se liga no local onde a noradrenalina iria se ligar impedindo-a de agir. A noradrenalina no beta 1 aumenta a frequência cardíaca e a pressão.<br /><span style="FONT-STYLE: italic"></span><br /><br /><br />ESPECIFICIDADE DOS FÁRMACOS<br /><br />Para uma droga ser útil tem que atuar seletivamente (ALTA ESPECIFICIDADE)<br />Ex: angiotensina: mm liso vascular e túbulo renal.<br /><br />Nenhuma droga atua com total especificidade<br /><br />Diminui a potência, aumenta dose, aumenta chance de atingir outros sítios de ação que não o primário = efeitos colaterais.<br /><br />Quando tem efeito colateral é porque se liga em vários receptores.<br /><br />É ideal que seja seletivo mas a maior parte dos medicamentos não são.<br /><br />Aumenta a dose --> se liga em outros receptores --> efeitos colaterais.<br /><br /><br /><em><strong>Conceitos</strong></em><br /><br /><em>Afinidade</em>: fármaco específico; mede a força da união química entre o fármaco e o seu sítio específico. Capacidade de se ligar.<br /><br /><em>Especificidade</em>: capacidade que o fármaco tem de se ligar ao menor número de sítios específicos. Quanto maior a especificidade, maior o número de pontos de união no sítio receptivo. Se ligar no menor número de receptores.<br /><br /><em>Seletividade</em>: propriedade que o fármaco tem de produzir o menor número de efeitos possíveis. Ex: opióides são muito específicos (receptores mil), contudo muito pouco seletivos, pois existem vários receptores em várias partes do organismo com diferentes ações (respiratória, analgesia, depressão. Capacidade de menor número de efeitos.<br /><br />Exemplo:<br />Propranolol - se liga nos betas<br />beta 1 = coração<br />beta 2 = pulmão<br />Atenogol - é específico<br /><br />A morfina é pouco seletiva. Ex: tira dores mas também comprime o bulbo (parada respiratória).<br /><br /><br /><br /><strong><em>Classificação dos receptores</em></strong><br /><br />ação da droga - receptor específico (ótimo meio para desenvolvimento dos fármacos)<br /><br />Ex: histamina (substância responsável pela alergia) quando se liga em:<br />H1 (alergia SNC) = contração mm lisa<br />- antagonizada para antagonista competitivos<br />H2 (estômago --> aumenta o HCl) = secreção gástrica<br />- desenvolvimento de antagonista seletivos<br /><br />Existe o medicamento (ranitidina e cimetiona) que se liga apenas no H2 diminuindo a produção do HCl.<br /><br />O CONCEITO DE AFINIDADE, ESPECIFICIDADE E SELETIVIDADE SÃO MUITO IMPORTANTES.<br /><br /><br /><span style="FONT-STYLE: italic; FONT-WEIGHT: bold"><br />Fármacos Estruturalmente Inespecíficos </span><br /><br />Existem fármacos que não se ligam a receptores = interações inespecíficas<br />Ex: antiácidos (neutralizam HCl)<br />agentes quelantes : EDTA Iintoxicação por chumbo<br />pressão osmótica (não são absorvidos: manitol (diurético)<br /><br />Os medicamentos inespecíficos não se ligam a receptores.<br />Ex: bicarbonato de sódio<br />* antiácidos (neutralizam o HCl) vai diminuir a digestão por diminuir o HCl.<br />* EDTA ??? antioxidante<br />* Pressão osmótica (diuretico) não são absorvidos. Ex: manipol. VER FIGURA SOBRE EDEMA CEREBRAL.<br /><br /><br /><br />RELAÇÃO ENTRE INTERAÇÃO FÁRMACO-RECEPTOR E EFEITO BIOLÓGICO<br /><span style="FONT-STYLE: italic; FONT-WEIGHT: bold"><br />Teoria da Ocupação (Clark, 1933)</span><br /><br />O efeito é diretamente proporcional à concentração de receptores ocupados, até um ponto em que há saturação desses receptores*<br /><br />D + R == DR --> efeito<br /><br />Não explica:<br />- por que certos fármacos JAMAIS produzem a resposta máxima que pode ser obtida de um tecido, mesmo aumentando a dose;<br />- e nem por que algumas substâncias são capazes de se ligarem a receptores sem ativá-los<br /><br /><br /><span style="FONT-STYLE: italic; FONT-WEIGHT: bold">Teoria de Ariens (Ariens, 1954)</span><br /><br />Para a produção de um efeito biológicos, o fármaco deve possuir 2 propriedades:<br />AFINIDADE : capacidade de formar com ele um complexo<br />ATIVIDADE INTRÍNSECA (alfa): capacidade de ativar o receptor depois de ligado<br /><br />D + R ---> DR ---> afinidade tem que ativar o receptor. Se liga no receptor.<br /><br /><br />AGONISTAS = atividade intrínseca<br /><br />alfa = 1 (AGONISTAS FORTES)<br />produzem efeito máximo com doses adequadas<br /><br />alfa = 0 (ANTAGONISTA)<br />ocupam sem produzir efeito<br /><br />0 <> 1 (AGONISTAS PARCIAIS) (DUALISTA)<br />Não conseguem produzir a resposta máxima que pode ser obtida. Não causa o efeito tão forte como o agonista forte.<br /><br /><br /><br />CURVAS DOSE-RESPOSTA<br /><br />Em farmacologia, é convencional mostrar a curva dose-resposta com a concentração do fármaco.<br /><br /><br /><br />INTERAÇÕES ENTRE FÁRMACOS<br /><br />A + B<br /><br />= (Nula) --> não alteram a ação do outro<br />+ (sinergismo) --> melhora a ação do outro<br />- (antagonismo) --> piora a ação do outro<br /><br /><br />NULA<br />Aspirina + vit. C<br />Não interfere no outro.<br /><br />SINERGISMO<br /><span style="FONT-STYLE: italic">Por adição:</span><br />Efeito A/B = Ef A + Ef B<br />A qualidade da resposta é a mesma, soma a quantidade<br />TILEX (codeína + paracetamol)<br />Separados tem funções diferentes mas juntos superam muito mais em relação a dor.<br /><br /><span style="FONT-STYLE: italic">Por pontencialização:</span><br />Efeito A/B > Ef A + Ef B<br />Ex: anestésico local + vasoconstritor<br />álcool + tranquilizante<br />Um potencia o outro.<br /><br /><br />ANTAGONISMO: um medicamento piora a ação do outro.<br /><br />A) Químico<br />A + B = C (inativo)<br />Ex: ampicilina + gentamicina<br />Heparina (anticoagulante) + protamina (coagula: é antagonista química da heparina) = se liga a ela e impede seu efeito<br />Um se liga no outro através de ligações químicas e interfere na ação do outro.<br /><br />B) Farmacocinético<br />Um fármaco altera algum parâmetro farmacocinético --> diminui [] plasmática<br />VARFARINA + FENOBARBITAL<br />FENOBARBITAL + PENTOBARBITAL (ocorre uma alteração na biotransformação)<br />(Aumenta P450) ( Aumenta METABOLIZAÇÃO; diminui [ ] )<br />PILOCARPINA + MEDICAMENTO<br />(Aumenta MOTILIDADE) (Diminui ABSORÇÃO)<br />Um dos medicamentos altera a ação do outro medicamento em uma das etapas (administração, absorção, transformação...)<br /><br />C) Fisiológico<br />Quando cada um dos fármacos produzem efeitos opostos em um mesmo sistema fisiológico<br />Vasoconstritores x vasodilatadores<br />Hiperglicemiantes (glucagon) x hipoglicemiantes (insulina)<br />Histamina (Aumenta o HCl) x omeprazol (Diminui o HCl)<br />Quando o medicamento faz ação oposta do outro (efeito fisiológico)<br /><br />D) Farmacológico<br />1 - Competitivo Reversível<br />Quando fármacos agem no mesmo sítio competitivo.<br />- Noradrenalina (agonista beta 1) x propanolol (antagonista beta 1)*<br />(beta adrenérgicos)<br />- Ganha quem tiver maior quantidade <span style="FONT-WEIGHT: bold">Compete pelo mesmo sítio e depois se desliga.<br /><br /><br /></span><p><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://4.bp.blogspot.com/_0Lg2RcUaO1s/S8US0N9AM2I/AAAAAAAAAFY/x2_cegNteLY/s1600/grafico.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; DISPLAY: block; HEIGHT: 194px; CURSOR: pointer" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5459790811564618594" border="0" alt="" src="http://4.bp.blogspot.com/_0Lg2RcUaO1s/S8US0N9AM2I/AAAAAAAAAFY/x2_cegNteLY/s400/grafico.jpg" /></a><br />2 - Competitivo Irreversível<br />Quando fármacos agem no mesmo sítio competitivo.<br />NORADRENALINA (agonista) x FENOXBENZAMINA (antagonista)*<br />(alfa - vasocontrição)<br />PARA RESOLVER : Aumenta PRODUÇÃO DE RECEPTORES<br />Aspirina<br /><span style="FONT-WEIGHT: bold">Competem pelo mesmo sítio mas não se desligam</span>. Como não sai a célula faz endocitose (através do lisossomo) ou produz receptores.<br /><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://4.bp.blogspot.com/_0Lg2RcUaO1s/S8UTklWGNvI/AAAAAAAAAFg/D5vZfF77NCI/s1600/grafico.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; DISPLAY: block; HEIGHT: 227px; CURSOR: pointer" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5459791642477606642" border="0" alt="" src="http://4.bp.blogspot.com/_0Lg2RcUaO1s/S8UTklWGNvI/AAAAAAAAAFg/D5vZfF77NCI/s400/grafico.jpg" /></a> </p><p>3 - Não competitivo - alotópico</p><p>Alteração da estrutura do receptor, que não responde ao fármaco</p><p>- igual ao competitivo irreversível. Ex: adrenalina x dibenamina</p><p>O receptor é destruído pelo processo de fagocitose e ela faz outro.</p><p> </p><p>3.1 - Não competitivo</p><p>- inibição do sistema de transdução</p><p>- inibe a proteína Gq (atrapalha a transdução de sinal), ou diminuição da [Ca++]</p><p> </p><p>TAQUIFALAXIA</p><p>- Droga continua ou repetidamente -- redução do efeito -- taquifalaxia (minutos)</p><p>Ex: alcóolatra. Perda repentina do efeito do medicamento. (É rápido)</p><p>- Tolerância: redução mais gradual (lenta) da resposta biológica à ligação droga-receptor com o tempo que se usa o medicamento. (É lento).</p><p>- Resistência: perda da eficácia de agentes antimicrobianos e antitumorais.</p><p>Ex: bactérias e agentes tumorais.</p><p> </p><p>Taquifilaxia vários mecanismos:</p><p>- alteração receptores</p><p>- perda receptores</p><p>- exaustão mediadores</p><p>- aumento degradação</p><p>- adaptação fisiológica</p><p> </p><p>1 - Alteração receptores</p><p>- receptores aclopados canais iônicos -- rápida</p><p>- junção neuromuscular alteração lenta conformação do receptor -- ligação agonista sem abertura do canal iônico.</p><p>- fosforilação radicais protéicos específicos.</p><p>Ou seja, o receptor é alterado --> o medicamento não se liga.</p><p>O receptor é destruído --> faz outro receptor.</p><p> </p><p>2 - Perda receptores:</p><p>- exposição prolongada -- redução gradual (ocorre beta-receptores)</p><p>- normalização vários dias</p><p>- endocitose celular</p><p>- complicação não desejada</p><p>- GnRH -- liberação pulsátil -- estimula gonadotrofinas</p><p>- administração contínua -- inibe -- tratamento endometriose e câncer próstata</p><p>Pelo uso prolongado do remédio a célula diminui a quantidade de receptores e então o medicamento não age normalmente. Como resolver? Para de usar o medicamento, dessa maneira, a célula produz mais receptores e então volta a usar o medicamento.</p><p> </p><p>3 - Exaustão mediadores:</p><p>- depleção substância essencial para resposta</p><p>- anfetamina -- receptor -- noradrenalina terminações nervosas -- uso contínuo -- depleção reservas liberáveis noradrenalina.</p><p>Ex: cocaína, extase (anfitamina).</p><p>A noradrenalina e adrenalina são reutilizados através do processo de recaptação. Se não tem a enzima que faz a recaptação os neurotransmissores se acumulam e se ligam mais. Se usar muita cocaína gasta-se todas as noradrenalinas. Por isso no outro dia tem estágio depressivo. A fluroxetina é anti depressivo.</p><p><br /> </p><p>4 - Aumento degradação:<br />Doses repetidas --> o metabolismo aumenta para aquele medicamento. Aumento da degradação do medicamento. </p><p> </p><p>5 - Adaptação fisiológica:</p><p>PA diminui --> RIM produz Renina.</p><p>A angiotecardinogenese usa a renina e transforma-se em angiotensina I com através da ECA transforma-se em angiotensina II. </p><p>A angiotensina II faz vasoconstrição e reabsorção --> aumenta então a PA</p><p> </p>De Bemhttp://www.blogger.com/profile/03235933152180878317noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4977919149417655147.post-79723431407310779972010-04-11T11:51:00.000-07:002010-06-11T10:55:07.312-07:00Ciclo II - Modulo I - Fisiologia (Parte III)<div>MUSCULO CARDÍACO E FISIOLOGIA CARDIOVASCULAR<br /><br /><br />Músculo Cardíaco<br /><br />O coração se apóia sobre o diafragma, perto da linha média no tórax, no mediastino (massa de tecido que se estende do esterno à coluna vertebral. 2/3 do coração ficam à esquerda da linha média. O ápice se dirige para frente, baixo e para a esquerda.<br /><br />O mediastino tá localizado na linha média do nosso corpo, está no meio da cavidade toráxica. A traqueia passa pelo mediastino.<br /><br />O coração parece um triângulo invertido, ele está no meio, 2/3 está inclinado para o lado esquerdo.<br /><br /><br /><span style="font-style: italic; font-weight: bold;">Camadas de revestimento do coração:</span><br /><br /></div><br /><p><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://2.bp.blogspot.com/_0Lg2RcUaO1s/S-Hb3RHdiAI/AAAAAAAAAHg/TvM4oiiONpw/s1600/Sem+t%C3%ADtulo.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; text-align: center; width: 400px; display: block; height: 274px; cursor: pointer;" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5467893165138479106" alt="" src="http://2.bp.blogspot.com/_0Lg2RcUaO1s/S-Hb3RHdiAI/AAAAAAAAAHg/TvM4oiiONpw/s400/Sem+t%C3%ADtulo.jpg" border="0" /></a><br />- Pericárdio: a mais externa, é uma membrana transparente, bem fina que protege e limita a expansão do coração.<br />- Miocárdio: tecido muscular cardíaco do coração que tem como função realizar as contrações e relaxamentos do coração.<br />- Endocárdio: tecido bem fino que reveste internamente as quatro cavidades do coração.<br /><br /><br /><span style="font-style: italic; font-weight: bold;">Câmaras Cardíacas</span><br /><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://3.bp.blogspot.com/_0Lg2RcUaO1s/S-HcaEZXYRI/AAAAAAAAAHo/UDCouy2DDUQ/s1600/Sem+t%C3%ADtulo.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; text-align: center; width: 400px; display: block; height: 274px; cursor: pointer;" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5467893763019333906" alt="" src="http://3.bp.blogspot.com/_0Lg2RcUaO1s/S-HcaEZXYRI/AAAAAAAAAHo/UDCouy2DDUQ/s400/Sem+t%C3%ADtulo.jpg" border="0" /></a><br />4 câmaras<br />* Átrio direito<br />* Átrio esquerdo<br />* Ventrículo direito<br />* Ventrículo esquerdo<br /><br />Espessura do miocárdio: varia de acordo com a função da câmara<br /><br />Septo átrio ventricular: separam os átrios dos ventrículos.<br />Septo interatrial: separa os 2 átrios.<br />Septo interventricular: separa os 2 ventrículos.<br /><br />Do lado direito do coração sempre vai entrar e sair sangue pobre em O2<br />Do lado esquerdo sempre vai entrar e sair sangue rico em O2<br /><br />O sangue sempre vai entrar no coração pelos átrios e sempre sai pelos ventrículos.<br /><br /><br /><span style="font-style: italic; font-weight: bold;">Válvas cardíacas</span><br /><br />Tricúspide<br />Bicúspide (Mitral)<br /><br />- Septo átrio ventricular: valva tricúspide e mitral. A valva tricúspide tem 3 pontas que se abrem e fecham para passagem de sangue.<br /><br />Mitral (localizada no lado esquerdo do coração)<br />Tricúspide (localizada no lado direito do coração)<br /><br />As valvas abrem-se e fecham-se em resposta à variações de pressão<br />As valvas asseguram o fluxo unidirecional de sangue, impedindo o refluxo<br /><br /><br /><span style="font-style: italic; font-weight: bold;">Válvas arteriais</span><br /><br />- Aórtica: maior artéria do corpo, sai do ventrículo esquerdo (VE).<br />- Pulmonar: leva o sangue pobre em O2 para o pulmão.<br /><br /><br />Observações:<br /><br /><span style="font-style: italic; font-weight: bold;">Valva:</span> controla o fluxo de sangue no coração no sentido unidirecional dos átrios para os ventrículos e dos ventrículos para as artérias.<br /><br />Quando a tricúspide e mitral estão abertas significa que o sangue está indo dos átrios para os ventrículos.<br /><br />Quando a aórtica e pulmonar estão abertas significa que o sangue está indo dos ventrículos para os átrios.<br /><br />Na hora que o nosso coração contrai e relaxa modifica a pressão.<br /><br />A contração do músculo cardíaco diminui o volume interno aumentando a pressão.<br /><br />O sangue sempre flui para locais onde a pressão é maior para menor.<br /><br />O que faz a valva abrir e fechar são as diferenças de pressão.<br /><br />Por que o sangue sai do coração e sempre volta? Por causa das diferenças da pressão onde o sangue flui do maior para menor.<br /><br /><br /><span style="font-style: italic; font-weight: bold;">Vias circulatórias:</span><br />Duas vias fechadas:<br />- C. Pulmonar ou pequena circulação: o sangue sai do coração e vai para o pulmão e depois volta para o coração.<br />- C. Sistêmico ou grande circulação: o sangue sai do coração e vai para o corpo todo e depois volta para o coração.<br /><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://3.bp.blogspot.com/_0Lg2RcUaO1s/S-Hd2TtmCzI/AAAAAAAAAHw/Af_dUC5gxSE/s1600/Sem+t%C3%ADtulo.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; text-align: center; width: 271px; display: block; height: 400px; cursor: pointer;" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5467895347678677810" alt="" src="http://3.bp.blogspot.com/_0Lg2RcUaO1s/S-Hd2TtmCzI/AAAAAAAAAHw/Af_dUC5gxSE/s400/Sem+t%C3%ADtulo.jpg" border="0" /></a><br /><span style="font-style: italic;">Circulação Pulmonar:</span> sai pobre em O2 sai do ventrículo direito (VD) pela artéria pulmonar. Uma vai para o pulmão direito e a outra para o pulmão esquerdo (se ramifica e vai para o pulmão direito e esquerdo).<br /><br />* Artéria: vasos que saem do coração.<br />* Veia: vasos que chegam no coração.<br /><br />O sangue que sai dos pulmões (que está rico em O2), vai para o coração através das veias (são quatro veias) pulmonares chegando no átrio esquerdo.<br /><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://3.bp.blogspot.com/_0Lg2RcUaO1s/S-HevKF3-YI/AAAAAAAAAH4/8Pv4yu_1FRU/s1600/figura1.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; text-align: center; width: 258px; display: block; height: 400px; cursor: pointer;" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5467896324348705154" alt="" src="http://3.bp.blogspot.com/_0Lg2RcUaO1s/S-HevKF3-YI/AAAAAAAAAH4/8Pv4yu_1FRU/s400/figura1.jpg" border="0" /></a><br />Circulação Pulmonar<br />* Leva sangue desoxigenado<br />*VD-alvéolos-Átrio esquerdo<br />* Tronco pulmonar<br />- Arteria pulmonar direita<br />- Artéria pulmonar esquerda<br />* Capilares - Trocas gasosas<br />* Veias pulmonares<br />- 2 veias pulmonares direitas<br />- 2 veias pulmonares esquerdas<br /><br /><br />Circulação Sistêmica: o sangue que chegou no AE vai para o VD onde foi aberto a valva mitral, levando o sangue rico em O2 para todas as células do corpo pela artéria aorta. O sangue que sai dos tecidos, sai pobre em O2 e retorna ao coração no AD, pelas veias cavas que são duas (superior e inferior), essas veias chegam no AD.<br /><br />A circulação sistêmica e pulmonar acontece ao mesmo tempo.<br /><br />Circulação Sistêmica<br />* Leva sangue oxigenado<br />* VE-capilares-Átrio direito<br />* Artéria aorta<br />* Veia cava superior<br />* veia cava inferior<br />* Seio coronário<br /><br /><br /><br /><span style="font-style: italic; font-weight: bold;">Artéria Aorta</span><br /><br />A artéria aorta tem 3 regiões:<br /><br /><span style="font-style: italic;">- Aorta ascendente: </span>sai as primeiras ramificações<br />* artérias coronárias (são artérias que levam o sangue rico em O2 para o coração)<br />* arco da aorta: tem uma artéria que é ramificada em duas. A que vai para a cabeça chama artéria carótida direita (leva O2 para a cabeça). E a outra é a artéria subclávia direita (para o braço).<br />Artéria carótida esquerda: cabeça do lado esquerdo<br />Artéria subclávia esquerda: braços do lado esquerdo<br /><span style="font-style: italic;">- Aorta descendente:</span> vai ter várias artérias bronquias, renais, ilíacas. Sai artérias que levam O2 para o restante do corpo (perna, toda a região abdominal e toráxica).<br /><br /></p><br /><p><br /><span style="font-style: italic; font-weight: bold;">Capilares sanguíneos</span><br /><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://1.bp.blogspot.com/_0Lg2RcUaO1s/S-HhDLD9vaI/AAAAAAAAAIY/ZYHwRWseaLE/s1600/figura1.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; text-align: center; width: 400px; display: block; height: 264px; cursor: pointer;" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5467898867229769122" alt="" src="http://1.bp.blogspot.com/_0Lg2RcUaO1s/S-HhDLD9vaI/AAAAAAAAAIY/ZYHwRWseaLE/s400/figura1.jpg" border="0" /></a><br />Contato com as células dos tecidos. É onde ocorre trocas gasosas.<br /><br />Os capilares (vasos finos de menor calibre), são vasos sanguíneos que tem função principal de trocas (gases, nutrientes) entre sangue e tecido.<br /><br />As paredes dos capilares são finas para facilitar as trocas. São formadas praticamente por células endoteliais.<br /><br />As substâncias entram e saem com facilidade.<br /><br />Tem nos rins e intestino onde tem muita absorção de nutrientes.<br /><br />O sangue vem da artéria --> artéria se ramifica --> formam a arteríola --> arteríola se ramifica --> formam os capilares --> então ocorrem as trocas (O2, CO2 e nutrientes).<br /><br />--> Os capilares formam a vênula --> que viram veias e levam o sangue para o coração.<br /><br /><br /><br /><span style="font-style: italic; font-weight: bold;">Artéria</span><br /><br />É um vaso sanguíneo que leva o sangue que sai do coração em direção aos tecidos. Características:<br /><br />- Tem 3 camadas internas formadas por células endoteliais (protegem o vaso). Produzem substâncias importantes que se chama NO (óxido nítrico) --> promove dilatação dos vasos (vasodilatação).<br /><br />- Lúmer (luz): onde flui o sangue<br /><br />- Túnica íntima: formada por células endoteliais.<br /><br />- Túnica média: formada por músculo liso. Dá capacidade de vasodilatação e vasoconstrição (controla o fluxo influenciando na pressão).<br /><br />- Túnica adventícia: mais externa, constituídas principalmente de fibras elásticas.<br /><br /><br /><br /><span style="font-style: italic; font-weight: bold;">Veia</span><br /><br /><br />Características das Veias<br /><br />Uma veia é um vaso sanguíneo que conduz o sangue de volta para o coração.<br />O sangue circula nas veias, sai dos órgãos e chega no coração.<br /><br />A artéria aorta leva o sangue com O2 para as células dos órgãos, os tecidos ficam com o O2. As veias levam o sangue pobre em O2 para o coração com exceção dos pulmonares.<br /><br />Possui as seguintes camadas:<br /><br />- Túnica íntima<br /><br />- Túnica média<br /><br />- Túnica adventícia<br /><br />A diferença é que na túnica média das artérias tem muito mais músculo liso (é mais grossa) do que as da veia. E por isso as artérias que tem mais músculo liso tem mais contração (vasoconstrição e vasodilatação). A artéria é mais dilatada e a veia é mais comprimida.<br /><br />Dependendo da situação a artéria se dilata para direcionar mais sangue. Ex:<br />- ao correr: aumenta para o coração e músculo esquelético.<br />- na digestão: aumenta para o sistema digestório.<br /><br />A veia então tem menos capacidade de fazer vasoconstrição e vasodilatação.<br /><br />Outra característica:<br /><br />Possui as <span style="font-style: italic;">válvulas venosas</span> para manter o fluxo do sangue para uma única direção (unidirecional) para o sentido do coração.<br /><br />As válvulas venosas evitam o refluxo.<br /><br />Quando o sangue tem que subir (por exemplo, o sangue das pernas para o coração), o que faz<br />com que ele consiga subir são as válvulas.<br /><br /><br /><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://4.bp.blogspot.com/_0Lg2RcUaO1s/S-HflP1wpgI/AAAAAAAAAIA/CllIGZUCxBo/s1600/figura1.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; text-align: center; width: 400px; display: block; height: 264px; cursor: pointer;" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5467897253604664834" alt="" src="http://4.bp.blogspot.com/_0Lg2RcUaO1s/S-HflP1wpgI/AAAAAAAAAIA/CllIGZUCxBo/s400/figura1.jpg" border="0" /></a><br /><br /><span style="font-style: italic;">Retorno Venoso</span><br /><br /><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://3.bp.blogspot.com/_0Lg2RcUaO1s/S-HgF1UAQKI/AAAAAAAAAII/4X-8sIOOP_w/s1600/Sem+t%C3%ADtulo.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; text-align: center; width: 400px; display: block; height: 264px; cursor: pointer;" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5467897813419442338" alt="" src="http://3.bp.blogspot.com/_0Lg2RcUaO1s/S-HgF1UAQKI/AAAAAAAAAII/4X-8sIOOP_w/s400/Sem+t%C3%ADtulo.jpg" border="0" /></a></p><p><br /></p><p><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://2.bp.blogspot.com/_0Lg2RcUaO1s/S-HgKWdJzjI/AAAAAAAAAIQ/0W40ofluVqA/s1600/figura1.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; text-align: center; width: 400px; display: block; height: 264px; cursor: pointer;" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5467897891035663922" alt="" src="http://2.bp.blogspot.com/_0Lg2RcUaO1s/S-HgKWdJzjI/AAAAAAAAAIQ/0W40ofluVqA/s400/figura1.jpg" border="0" /></a><br />É o volume de sangue que flui de volta ao coração pelas veias sistêmicas.<br /><br />* Depende da diferença de pressão entre as vênulas (16 mmHg) e o AD ( 0 mmHg).<br /><br />* Embora essa diferença seja pequena, o retorno venoso ao AD = ao volume de sangue ejetado pelo VE, pois a resistência nas veias é menor.<br /><br />* Se a pressão no AD aumentar, diminui o RV<br /><br />Contração do coração: pressão aumenta e o sangue sai.<br />Relaxamento do coração: pressão diminui e o sangue entra<br /><br /><br />Decorre da pressão gerada em três meios:<br />1) Contração do coração<br />2) Bomba muscular esquelética<br />3) Bomba respiratória<br /><br /><br />Fatores que influenciam o retorno venoso (fatores que fazem com que tenha o retorno venoso):<br /><br />1) Diferenças de pressão:<br /><br />- Quando o músculo cardíaco contrai e relaxa dá essa diferença.<br />Quando o ventrículo contrai a pressão aumenta muito (valor médio 93mmHg) e então o sangue sai e circula para o corpo.<br />Quando os átrios relaxam a pressão é muito baixa. Nas veias (16mmHg) e nos átrios (0mmHg)<br /><br />O sangue sempre flui do local de pressão maior e entra no local de menor pressão e então é por isso que ele sempre sai dos ventrículos quando contrai e ele sempre entra nos átrios quando eles relaxam... porque é a menor pressão possível.<br /><br /><br />2) Válvulas venosas (pregas ao longo da veia)<br /><br />O sangue sobe através das diferenças de pressão e também não retornam através da Lei da gravidade porque as válvulas vão abrindo e fechando. Assim que o sangue passa a válvula se fecha impedindo que há refluxos e que o sangue volte. Depois ela se fecha. Abre e fecha.<br /><br />Quando uma válvula está lesada, o sangue retorna por causa das diferenças de pressão mas também pode ter refluxo. E esse sangue acumulado somente retorna quando ocorre outro fluxo. Esse acúmulo pode causar as varizes.<br /><br />Varizes: o sangue acumulado dilata a parede da veia, indica problema de circulação sanguínea. A válvula não fecha. Nas pernas ocorre mais pois é mais difícil a circulação.<br /><br />O que causa varizes?<br />- Ficar muito tempo em pé<br />- Problemas hormonais alteram as características dos vasos<br />- Hereditários: pessoas que nascem com fragilidade nesses vasos. Problema na formação dos vasos.<br /><br />Pode ter essa alteração em veias periféricas e também veias internas (onde não dá para ver).<br /><br />Problema: aumenta a probabilidade de trombose pois,<br /><br />1) o sangue fica acumulando<br />2) esse sangue então fica obstruindo a passagem<br />3) esse sangue na parede, ativa a cascata de coagulação (forma coágulo)<br />4) esse coágulo anormal (que se criou sem necessidade / sem corte) = TROMBO<br />5) o trombo formado obstrui / dificulta a passagem de sangue. Ele pode se soltar da parede e começar a circular no sangue = EMBOLIA.<br /><br />O certo é o sangue ficar líquido e fluindo com facilidade - sem obstrução.<br /><br />Ex: Embolia pulmonar e do coração:<br /><br />Embolia pulmonar: pode obstruir o vaso que leva sangue para o pulmão.<br />Vem pela veia cava inferior, passa pelo átrio, ventrículos e pode obscruir um vaso no pulmão. E se não ficar no pulmão, ele vai se acumulando a cada volta até poder obstruir uma veia mais importante (por exemplo do coração) levando até a morte.<br /><br /><br />Cirurgia das varizes:<br />- tira as veias que estão lesadas<br />Anastomose: comunicação, ramificação entre os vasos<br /><br />Após a cirurgia (mesmo retirando a veia pode até melhorar a circulação)<br /><br />Por que pode voltar a ter varizes depois da cirurgia?<br />1 - porque tem que tratar a causa<br />2 - angiogênese: formação de novas ramificações e que podem coagular.<br />3 - contração muscular: se a pessoa está imóvel o retorno do sangue fica mais difícil.<br /><br />Contração do músculo esquelético (comprime as veias) principalmente do músculo da batata da perna (gastroctêmio) é muito importante para o retorno do sangue venoso.<br /><br />Para quem fica muito sentado --> ficar levantando e descendo os pés é um exercício muito bom de se fazer.<br /><br />A falta de contração muscular pode levar a trombose.<br /><br /><br /><br /><span style="font-style: italic;">Resumo:</span><br /><br />Artérias<br />Túnica íntima, média e adventícia.<br /><br /><br />Arteríolas<br />São artérias muito pequenas que distribui sangue aos vasos capilares. Tem um papel importante na regulação do fluxo sanguíneo das artérias em direção aos vasos capilares.<br /><br /><br />Vasos capilares<br />Conectam as arteríolas as vênulas. Permitem a troca de nutrientes e resíduos entre as células do corpo e sangue.<br /><br /><br />Vênulas<br />São semelhantes às arteríolas, suas paredes são mais finas próximo aos capilares e engrossam a medida que progridem em direção ao coração.<br /><br /><br />Veias<br />As veias são estruturalmente semelhantes as artérias. Podem formar as válvulas venosas que impedem o refluxo de sangue.<br /><br /><br /><br /><span style="font-weight: bold;">Vasos Linfáticos</span><br /><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://3.bp.blogspot.com/_0Lg2RcUaO1s/S-HiswIIioI/AAAAAAAAAIo/qxWN0Fpvfrs/s1600/figura1.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; text-align: center; width: 201px; display: block; height: 400px; cursor: pointer;" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5467900681065630338" alt="" src="http://3.bp.blogspot.com/_0Lg2RcUaO1s/S-HiswIIioI/AAAAAAAAAIo/qxWN0Fpvfrs/s400/figura1.jpg" border="0" /></a><br /><br />* Retira o excesso de líquido dos tecidos<br />* Participa das respostas imune<br />* Transporta lipideos para o sangue<br /><br /><br />Artérias: vermelho<br />veias: azul<br />vasos linfáticos: verde<br /><br /><span style="font-style: italic;">Características:</span><br />Diferença dos vasos linfáticos e vasos sanguíneos:<br /><br />- Os vasos sanguíneos usam um órgão (o coração) que bombeia e leva o sangue para os tecidos.<br />- Vasos linfáticos não possue órgão para isso. Usa os capilares. Onde tem capilares sanguíneos tem os capilares linfáticos.<br /><br />Os capilares linfáticos são formados por células parecidas com as células endoteliais que oganizadas formam estruturas que lembram válvas que vão facilitar o direcionamento do líquido dentro desse vaso.<br /><br />A pressão na veia é menor do que a pressão na artéria. Quando o sangue chega nos capilares sanguíneos um pouco do sangue sai do plasma e vai para o tecido. Isso ocorre por causa da pressão hidrostática alta e também porque as paredes dos capilares são finas. Uma parte desse líquido que saiu volta através dos capilares das veias porque a pressão hidrostática é baixa. É a drenagem. Mas como a veia não retira tudo ficaríamos com edema (inchados) por causa desse líquido nos tecidos. Então o sistema linfático vai através dos capilares linfáticos. Esse líquido que está no tecido entra nos capilares linfáticos = LINFA (líquido que circula nos capilares linfáticos). A LINFA é constituída de H2O, íons, proteínas, ácidos graxos e corresponde ao excesso de líquido que estava nos tecidos e que entrou no vaso linfático. Ou seja, surge do plasma.<br /><br />Os capilares linfáticos formam a linfa e passam pelos linfodonos (o linfodono vai bloquear qualquer microorganismo que tiver na linfa) e depois esses vasos linfáticos vão se unindo e no final joga essa linfa que foi recolhida em todos os tecidos e na veia cava superior. Ou seja, continua circulando novamente os órgãos junto com o sangue até chegar na urina para ser eliminado.<br /><br />Drenagem linfática: movimentos, massagens que estimulam o sistema linfático. Faz-se no sentido dos vasos para fluir em direção do coração. O líquido que está em excesso nos tecidos vão para o vaso e depois quando passa para a urina vai ser eliminado.<br /><br />Lembramos que as veias também retiram o líquido dos tecidos.<br /><br />Então, o sistema linfático:<br /><br />* Via acessória pela qual o líquido pode fluir dos espaços intersticiais para o sangue.<br />* Consiste de um líquido (LINFA) que flui pelos vasos linfáticos e linfonodos. Vasos linfáticos começam como capilares linfáticos, localizados entre as células de praticamente todo o corpo, que permitem que o líquido intersticial flua para o vaso linfático de forma unidirecional<br /><br /><br /><br />FIBRAS MUSCULARES CARDÍACAS: Contração e Relaxamentoc do coração.<br /><br />Um ou dois núcleos centrais. Fibras ramificadas e conectadas por discos intercalados que formam 2 redes ou sincícios funcionais, separados por cordões fibrosos. Essa disposição permite que o estímulo em uma fibra se propague para as outras da rede<br /><br />Lembram as fibras musculares esqueléticas<br /><br />A diferença é que tem menos retículo sarcoplasmático do que o esquelético que tem muito. Possuem as mesmas proteínas do esquelético (actina e miosina).<br /><br />Para o músculo cardíaco contrair precisa do cálcio que vem do meio extracelular (já que possui pouco retículo sarcoplasmático = pouca capacidade de armazenar cálcio).<br /><br />As células musculares cardíacas estão unidas por junções GAP = ficam grudadas. Funcionam como uma sinapse elétrica por estarem unidas contraem juntas quando recebem algum estímulo.<br /><br />Todas as células dos átrios estão unidas. Contraem juntas. Todas as células dos ventrículos estão unidas / juntas.<br /><br /><br />Elas se separam de átrios para ventrículos. Essa organização faz com que o coração bombeie.</p><p><br /><span style="font-style: italic;">Sistema cardíaco de condução:</span><br /><br />* Miócito cardíaco: células musculares cardíacas (mais de 90%). Precisam receber um estímulo para contrairem.<br /><br />* Células cardíacas auto-excitáveis (auto rítmicas). É a minoria mas muito importantes (menos de 10%) das fibras musculares do coração. Elas não precisam ser excitáveis / estimuladas. Em repouso, o potencial de membrana já estão muito próximos do limiar. Não precisam de estímulo para abrir canais de sódio. Atuam como marcapasso e formam o sistema de condução.<br /><br />1- Nodo sino atrial<br />2- Nodo atrioventricular (AV)<br />3- Feixe AV (feixe de His)<br />4- Fibras de Purkinge<br /><br /><br />O septo é formado por tecido fibroso.<br /><br />Células cardíacas auto-excitáveis:<br /><br />* Nodo sino atrial ou nó sinusal: fica na parte de cima do átrio direito (é a regiaõ mais excitável do coração). Despolariza 100x por minuto.<br />Quando o nodo sino atrial despolariza estimula as demais células cardíacas do átrio direito.<br />Despolariza 100 x por minuto = 100 contrações por minuto<br /><br />* Nodo atrioventricular: transmite o estímulo produzido pelo nodo sino atrial que estava no átrio direito para o átrio esquerdo. Lembrando que quando ela despolariza o cálcio entra e contrai.<br />Despolariza 60 x por minuto<br /><br />* Feixe AV (Feixe de His): transmite o estímulo do átrio para o ventrículo através das fibras musculares (fibras de Purkinge) que se espalham pelos ventrículos transmitindo os estímulos.<br />Despolariza 40 x por minuto<br /><br />* Fibras de Purkinge<br /><br />O nodo sino artrial é que comanda o rítmo do coração. É o marca passo fisiológico por ser mais excitável. Controla o rítmo dos batimentos cardíacos porque ele despolariza mais, primeiro e transmite para o restante do coração.<br /><br />Quando coloca marca passo artificial é para substituir o nodo sinoatrial. É uma bateria colocada para controlar o rítmo dos batimentos cardíacos. Faltando o nodo sino atrial o funcionamento do coração fica prejudicado/comprometido.<br /><br />Se for no AV o estímulo não será transmitido para os demais.<br /></p><p><br /></p><p><br /><span style="font-style: italic;">Controle da ritmicidade e condução pelo Sistema Nervoso:</span><br /><br />* SNAS: se distribuem por todo o miocárdio. Aumentam a frequencia de descargas do nodo AS, a velocidade de condução e a força de contração atrial e ventricular - Noradrenalina<br /><br />* SNAPS: nervos localizados principalmente no nodo AS e AV. O nervo vago libera ACh, reduzindo a frequencia e a velocidade de condução do impulso<br /><br />Frequência Cardíaca:<br />Em repouso: mais ou menos 70x<br />Em atividade física: mais ou menos 100 x (pode chegar a 110)<br /><br />Por que? Influência do Sistema Simpático (aumenta) e Parassimpático (diminui).<br /><br />Apesar do nodo sinoatrial polariza sozinho ele sofre influencia do Simpático e Parassimpático.<br /><br /><br /><br />Transplante de coração:<br /><br />Numa viagem para ser transplantado, o coração é parado para polpar energia e fibras cardíacas. No máximo 4 horas para evitar lesão no coração. Quando o coração do receptor é tirado até colocar o outro faz uma circulação sanguínea artificial.<br /><br />Uma máquina que faz a função do coração e dos pulmões no momento da cirurgia.<br /><br />Quando coloca o coração novo ele volta a bater automaticamente quando o fluxo sanguineo volta a funcionar (o sino atrial é estimulado).<br /><br />Se não funcionar faz uma massagem no próprio nodo sinoatrial.<br /><br />Quando a pessoa faz um transplante cardíaco fica sem os nervos (desnervado) cortam/retiram os nervos simpáticos e parassimpáticos.<br /><br />Em repouso ela terá frequência cardíaca maior que o nosso (100 x por minuto) porque não sofre a influência parassimpático.<br /><br />No caso de uma pessoa transplantada, não tem os nervos mas tem receptores, então para fazer a frequência cardíaca aumentar a adrenalina (liberada pela glândula supra renal) se liga ao receptor beta 1. Então a pessoa pode fazer atividade física moderada porque numa pessoa normal os dois influenciam (adrenalina e noradrenalina).<br /><br />Numa atividade física a frequência cardíaca tem que aumentar para levar mais sangue para os músculos.<br /><br /><span style="font-style: italic;">Para o coração contrair:</span><br />1) Recebe o estímulo<br />2) Despolarização do nodo-sinoatrial<br />3) Despolariza as células cardíacas<br />4) Aumenta o Ca++ no músculo cardíaco<br />5) Contração muscular primeiro nos átrios porque é onde começa a despolarizar.<br /><br />Átrio contrai --> ventrículo relaxa<br />Ventrículo contrai --> átrio relaxa<br /><br />Contração --> sístole atrial e ventricular<br />Relaxamento --> diástole atrial e ventricular<br /><br /><br /><span style="font-style: italic;">Fisiologia da contração do músculo cardíaco:</span><br /><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://4.bp.blogspot.com/_0Lg2RcUaO1s/S-HkycWfdpI/AAAAAAAAAIw/1KujS21DWtU/s1600/Sem+t%C3%ADtulo.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; text-align: center; width: 400px; display: block; height: 301px; cursor: pointer;" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5467902977859614354" alt="" src="http://4.bp.blogspot.com/_0Lg2RcUaO1s/S-HkycWfdpI/AAAAAAAAAIw/1KujS21DWtU/s400/Sem+t%C3%ADtulo.jpg" border="0" /></a><br /><br /><br /><br />* Impulso chega às fibras contráteis atingindo o limiar<br />* Despolarização:Aumenta a permeabilidade do sarcolema ao Na+<br />* Platô: Inativação dos canais rápidos de Na+, abertura de canais lentos de Ca++<br />* Repolarização: Abertura retardada de canais de K+ dependentes de voltagem e fechamento de canais de Ca+<br />* O aumento do Ca++ no citosol permite o deslizamento da actina sobre a miosina, gerando contração<br />* A contração ocorre um pouco após o PA<br />Registro das modificações elétricas que ocorrem no coração. Despolarização e repolarização (entrada e saída de íons).<br /><br /><br /><br />ELETROCARDIOGRAMA<br /><br />* Registro das variações elétricas que ocorrem no coração em resposta a um potencial de ação. Utiliza o eletrocardiógrafo, que amplifica a atividade elétrica do coração. 2 eletrodos são colocados sobre o corpo produzindo traçados diferentes, a partir das diversas combinações entre as derivações (conexões elétricas entre o aparelho e o corpo) dos membros e pré cordiais.<br /><br />Coloca-se <span style="font-style: italic;">eletrodos </span>na pele (tórax e membros). Os eletrodos captam as mudanças que ocorrem no coração e os fios levam para uma máquina para ser registrado. E depois sai no papel.<br /><br />Normal:<br />Três ondas (três mudanças elétricas)<br /><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://2.bp.blogspot.com/_0Lg2RcUaO1s/S9YmD5kK0tI/AAAAAAAAAGI/ISkDFm71ETw/s1600/eletrocardiograma.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; text-align: center; width: 300px; display: block; height: 266px; cursor: pointer;" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5464597046294663890" alt="" src="http://2.bp.blogspot.com/_0Lg2RcUaO1s/S9YmD5kK0tI/AAAAAAAAAGI/ISkDFm71ETw/s400/eletrocardiograma.jpg" border="0" /></a><br /><br />o P, Q, R, S e T significam apenas um batimento cardíaco.<br /><br />A folha é quadriculada para facilitar a análise<br /><br />As linhas na vertical são as variações de tempo e as linhas horizontais são as variações de voltagem (carga elétrica).<br /><br />Representa as repolarizações e despolarizações do coração.<br /><br />Onda P: é a primeira mudança elétrica no coração. Representando a despolarização dos átrios.<br />Onda Q, R e S: representam a despolarização dos ventrículos.<br />Onda T: representa a repolarização dos ventrículos.<br /><br />No momento em que o átrio está repolarizando está ocorrendo a despolarização dos ventrículos. Depois da onda P (despolarização) aí vem a contração. Depois da onda Q, R e S contração.<br /><br />ECG --> avalia a função elétrica do coração.<br /><br /><br /><br />Frequência cardíaca: número de batimentos cardíacos por minuto.<br /><br />O normal de FC em repouso é mais ou menos 75 bpm. Mas também é considerado normal de 60 - 100 bpm.<br /><br />Menor que 60 bpm: braquicardia (são comuns em arritmias fisiológicas)<br /><br />Maior que 100 bpm: taquicadia (também comuns em arritmias fisiológicas)<br /><br />Arritmia são alterações nos rítmos cardíacos.<br /><br /><br /><span style="font-style: italic;"><br />Interpretação Eletrocardiográfica</span><br /><br />* Frequência das ondas e análise vetorial<br /><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://3.bp.blogspot.com/_0Lg2RcUaO1s/S-HnDXfy4xI/AAAAAAAAAI4/ZoEM5no1HJ4/s1600/figura1.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; text-align: center; width: 400px; display: block; height: 197px; cursor: pointer;" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5467905467637490450" alt="" src="http://3.bp.blogspot.com/_0Lg2RcUaO1s/S-HnDXfy4xI/AAAAAAAAAI4/ZoEM5no1HJ4/s400/figura1.jpg" border="0" /></a><br />Taquicardia e Braquicardia podem ou não estarem relacionadas com alguma doença, já na fibrilação, é mais grave.<br /><br />São contrações isoladas do coração. Fica com contrações desordenadas.<br /><br /><br /></p><p><span style="font-style: italic;">Fibrilação </span>(aritmia mais grave)<br /><br />São regiões isoladas do coração que se tornam excitáveis de forma anormal (não é o nodo sinoatrial que controla o rítmo) e essas regiões contraem de forma desorganizada.<br /></p><p><br />Fibrilação atrial --> atrio despolariza desorganizadamente não tendo a contração esperada.<br /><br />Fibrilação ventricular --> não funciona corretamente para enviar o sangue<br /><br />Fibrilação nas outras regiões que não são auto-excitáveis se tornam excitáveis anormal (outras células musculares do coração) ficam excitáveis.<br /><br /><br />- O que causa a fibrilação?<br /><br />1) O uso de alguns tipos de drogas muito estimulantes para o coração (cocaína, crack e etc...). Quantidades maiores de cafeína em pessoas mais sensíveis também.<br /><br />2) Também pode ter depois de isquemia no coração.<br /><br />A fibrilação ventricular é a mais grave e tem que ser tratado rapidamente. É a mais grave porque o sangue do átrio desce para o ventrículo mesmo que esteja com fibrilação atrial. Já no ventrículo, se estiver fibrilando vão impedir a saída do sangue do coração para os tecidos.<br />A pessoa desmaia e tem que ter um atendimento rápido porque está faltando oxigênio para os tecidos (principalmente encéfalo).<br /><br />O que fazer?<br />- Desfibrilador ou cardioversor: se for fibrilação --> choque elétrico<br /><br />Todas as células musculares despolarizam juntas e espera-se que o nodo ventricular volte a controlar o rítmo do coração.<br /><br />Na falta de um desfibrilador faz-se a massagem cardíaca para forçar a saída do sangue pelo ventrículo.<br /><br /><br /><br />CICLO CARDÍACO<br /><br />* Inclui os eventos associados a um batimento cardíaco.<br />* Em cada ciclo, os átrios e ventrículos se contraem e relaxam alternadamente, forçando o sangue pra onde há menor pressão (quando a câmara se contrai, sua pressão aumenta)<br />* No ciclo normal, os 2 átrios se contraem enquanto os 2 ventrículos relaxam.<br />SÍSTOLE = contração<br />DIÁSTOLE = relaxamento<br />No repouso, a frequência cardíaca é de aproximadamente 75 bat/min, então cada ciclo = 0,8 seg / cada batimento cardíaco.<br /><br />Tudo que ocorre durante um batimento cardíaco:<br />- Átrios e ventrículos se contraem e relaxam alternamente alterando as pressões;<br />- Sangue flui da pressão aumentada<br />- A pressão do átrio aumenta: sangue sai para o ventrículo<br />- A pressão do ventrículo aumenta: sangue sai para as artérias.<br /><br /></p><p><br /><span style="font-style: italic; font-weight: bold;">Etapas do Ciclo Cardíaco</span><br /><br />1 - Relaxamento isovolumétrico dos ventrículos<br /><br />2 - Enchimento ventricular<br />* rápido<br />* diástase<br />* sístole atrial<br />* VDF (130ml)<br /><br />3 - Sístole ventricular / contração ventricular<br />* contração isovolumétrica<br />* ejeção<br />* VSF (60 ml)<br />DS=VDF-VSF<br /><br />1 - Relaxamento isovolumétrico dos ventrículos<br />Está relaxado. O volume de sangue no ventrículo permanece igual. Não está nem entrando e nem saindo. Neste momento, todas as valvas estão fechadas (tanto a do átrio como das artérias). E as valvas tricúspides e vitral abrem e então o sangue do átrio entra no ventrículo.<br /><br />2 - Enchimento ventricular:<br />* Rápido: uma grande parte do sangue passa rapidamente para o ventrículo.<br />* Diastase ou lento: mais uma parte do sangue passa<br />* Sístole atrial: o restinho do sangue do átrio vai para o ventrículo enquanto os átrios contraem (30% do sangue é esse restinho)<br /><br />As valvas se fecham e...<br /><br />3 - Sístole ventricular<br />* Contração isovolumétrica: as válvas tricúspides e mitral estão fechadas. A pressão do ventrículo aumenta e então abrem as artérias pulmonar e aorta.<br />* Ejeção: o sangue sai em direção as artérias.<br /><br /><br />VDF - Volume Distólico Final: quando o ventrículo está cheio.<br />aproximadamente 130ml (quando ele está cheio)<br />É o volume de sangue que tem nos ventrículos no final do relaxamento (da diástole)<br /><br />DS - Débito Sistólico.<br />aproximadamente 90ml<br />É o que sai para as artérias. O qus sai do coração quando o ventrículo está contraindo (sístole). Quando contrai, em cada batimento, sai 90ml.<br /><br />VSF - Volume Sistólico Final: o que fica no ventrículo depois que ele contrai.<br />aproximadamente 40ml<br />O volume de sangue que fica no coração no final da sístole (depois que ele contrai).<br /><br /><br /><br />BULHAS CARDÍACAS<br /><br /><br />O fato do coração contrair e dilatar movimenta o sangue que produz um som. Ascultação e o ato de ouvir sons produzidos no interior do corpo com a ajuda do esteloscópio.<br />São produzidos 4 bulbas, mas só duas são ouvidas ao esteloscópio.<br /><br />- Primeira Bulba: mais alto e longa, e é produzido no momento que tem o fechamento das valvas AV (Tricúspides e Mitral). Ocorre após a sístole atrial.<br /><br />- Segunda Bulba: mais baixo, abafado e é produzido pelo fechamento das valvas arteriais (aorta e pulmonar). Após a sístole ventricular.<br /><br />- Terceira Bulba: turbulência do sangue na fase de enchimento rápido do V.<br /><br />- Quarta Bulba: turbulência da contração atrial.<br /><br />Esses sons são produzidos pelo fechamento das valvas.<br /><br />As bulbas fornecem informações valiosas sobre o funcionamento do coração.</p><p>Quando ouve o som das bulbas da para perceber o funcionamento do coração (normal ou alterado).<br /><br /><br />As bulhas fornecem informações valiosas sobre o funcionamento do coração.</p><p><br />Um sopro é um som anormal, antes, durante ou depois das bulhas normais<br />Indicam distúrbios valvares<br /><br />* sopro inocente: não associado a problema cardíaco significativo<br /><br />*Anormalidades valvares:<br />- estenose (estreitamento por cicatriz ou congênito)<br />- insuficiência (fluxo retrógrado e regurgitação)<br />- Prolapso da Valva mitral (distúrbio hereditário, onde 1 ou 2 valvas protraem para o átrio durante a contração ventricular, não há risco grave)<br /><br /><br />SOPRO CARDÍACO<br /><br />É um som anormal. Alteração nas valvas cardíacas. Existem 2 causas principais para o sopro.<br /><br />Anormalidades Valvares:<br /><br />1) Estenose (fechamento, obscrução da valva)<br />2) Insuficiência da valva<br /><br />1) Estenose:<br />O espaço para o sangue passar fica reduzido e dessa maneira precisa fazer uma força extra e essa força extra é que produz o som anormal. A estenose é responsável por sopro de influxo.<br />Geralmente é um problema congênito ou por um processo de formação de uma cicatriz na valva. A febre reumática leva a essa cicatriz. Mesmo após o tratamento, o endocárdio fica mais sensível, por isso, quando essa pessoa vai passar por algum processo/procedimento que tenha sangramento tem que tomar antibiótico antes para evitar bactérias porque podem ter uma inflamação no endotélio (endocardite).<br /><br />2) Insuficiência da valva:<br />Abre normalmente mas não fecha totalmente e por isso dá refluxo que produz um som anormal.<br />O sopro pode ou não ser sério/grave. Vai depender de como se encontra a valva. São graus de lesões nas valvas.<br /><br />2.1) Prolapso da valva mitral é um tipo de insuficiência da valva. É mitral ou bicúspide: uma cúspide fecha totalmente e a outra não. É um tipo mais comum, muitas pessoas tem mas as vezes nem fica sabendo porque não traz problemas maiores. Geralmente é congênito. Menos sangue rico em O2 saem para os tecidos e por isso em uma atividade física ela se sente muito cansada.<br /><br />Quando é grave faz cirurgia para trocar as valvas (próteses)<br /><br /><br />SOPRO INOCENTE<br /><br />Não é grave. Geralmente ocorre com o bebê sendo apenas uma imaturidade do coração. A criança cresce e resolve. Em bebês prematuros ocorre o seguinte:<br />No septo interatrial fica com um buraco - comunicação entre os átrios. O septo não se fechou. Tem uma mistura entre o sangue venoso e arterial. Se o espaço for grande precisa de cirurgia.<br /><br /><br /><br /><br />DEBITO CARDÍACO<br /><br /><span style="font-weight: bold;">Débito Sistólico:</span> volume de sangue ejetado pelos ventrículos a cada sístole.<br /><span style="font-weight: bold;"><br />Débito Cardíaco: </span>volume de sangue que sai do coração (ejetado pelos ventrículos) por minuto.<br /><br />Verifica se o coração está conseguindo mandar O2 para os tecidos de acordo com nossas necessidades. Quanto maior - melhor.<br /><br />75Kg --> mais ou menos 5l de sangue circulando. Esses 5l entram e saem do coração por minuto.<br /><br />Cérebro: 13%<br />Coração 4% (miocárdio)<br />Músculos esqueléticos 20%<br />Pele 2%<br />Rins 20%<br />Órgãos abdominais 24%<br />Outros 10%<br /><br /><span style="font-style: italic;">É muito importante manter o débito cardíaco para mandar sangue para os tecidos.</span> <span style="font-style: italic;">Se tenho pouco débito cardíaco falta O2 para os tecidos = doenças cardíacas.</span><br /><br />* O débito cardíaco se altera para atender às necessidades dos tecidos. O DC deve aumentar no exercício para aumentar O2 e nutrientes nos tecidos.<br /><br /><span style="font-weight: bold;"><br />Regulação do Débito Sistólico<br /><span style=";font-family:times new roman;font-size:130%;" ><br /></span></span><span style=";font-family:times new roman;font-size:130%;" >Assegura que os 2 ventrículos bombeiem volumes iguais de sangue<br /></span></p><p><span style=";font-family:times new roman;font-size:130%;" >1) Pré-carga: é o estiramento das fibras musculares antes da contração.<br />Lei de Frank-Starling: Quanto mais o coração for cheio durante a diástole, maior será a força de contração na sístole.<br /></span></p><p>* quantidade de sangue que entrou (pré-carga). Quanto mais o ventrículo se enche de sangue, maior a possibilidade do sangue sair. É o grau de relaxamento do ventrículo. VDF (Volume Diastólico Final). <span style="color: rgb(255, 0, 0); font-weight: bold;">Quanto maior a pré-carga maior o DS</span><br /><br /><span style=";font-family:times new roman;font-size:130%;" >* VDF é determinado pela duração da diástole V e pela pressão venosa<br /><br />* Equaliza o débito dos 2 ventrículos, mantendo o mesmo volume de sangue fluindo pelas circulações pulmonar e sistêmica<br /><br />2) Contratilidade: a força de contração do músculo para uma determinada pré carga.<br />- Agentes inotrópicos +: aumentam a contratilidade<br />- Agentes inotrópicos -: reduzem a contratilidade<br /></span></p><p>* contração (força de contração) do músculo cardíaco. O coração forte contrai com força aumentando a chance do sangue sair. <span style="color: rgb(255, 0, 0); font-weight: bold;">Quanto maior a força de contração maior o DS</span><br /><br /><br /><span style=";font-family:times new roman;font-size:130%;" >3) Pós- carga: A pressão que deve ser excedida para haver ejeção do sangue.<br />- A ejeção começa quando a pressão no ventrículo se torna mais elevada que no tronco pulmonar ou na aorta, abrindo as valvas arteriais.<br />- Para uma dada pré carga, o aumento da pós carga diminui o débito sistólico, com mais sangue permanecendo nos ventrículos após a sístole (hipertensão), volumes iguais de sangue<br /></span></p><p>* pós-carga (muito importante). É a pressão que deve ser vencida durante a contração dos ventrículos para que ocorra ejeção do sangue. A pós-carga se relaciona com a pressão arterial. O ventrículo tem que contrair com muita força para fazer pressão para abrir as artérias. A pressão do ventrículo tem que ser maior do que da artéria.<br /></p><p><span style="color: rgb(255, 0, 0); font-weight: bold;">Quanto menor a pós-carga maior é o DS</span><br /><br />Pós-carga (pressão arterial) pequena facilita o DS: Se a pressão é alta, o coração faz força para sairv e ele aumenta de tamanho com o tempo porque o músculo vai contraindo.<br /><br /></p><p><span style=";font-family:times new roman;font-size:130%;" ><span style="font-style: italic;">Regulação da Frequencia Cardíaca:</span><br /></span><span style=";font-family:times new roman;font-size:130%;" ><br />Os ajustes da FC são importantes no controle da pressão arterial e débito cardíaco a curto prazo.<br /><br />Se o miocárdio estiver lesado ou o volume sanguíneo estiver reduzido, o débito sistólico pode reduzir. Os mecanismos homeostáticos atuam para manter o débito cardíaco adequado, pelo aumento da frequencia cardíaca e da contratilidade</span><span style=";font-family:times new roman;font-size:130%;" >.<br /></span><span style=";font-family:lucida grande;font-size:85%;" ><br /><br /></span><span style="font-weight: bold;">Fatores que influenciam para que o DC seja maior ou menor</span><br />DC = DS X FC<br /><br />DC = vol/min<br />DS (débito sistólico) = vol/bat<br />FC (frequência cardíaca) = n. bat/min<br /><br />São 4 fatores:<br />* Débito sistólico (DS)<br />* Frequencia cardíaca (FC)<br />* Resistência vascular (R)<br />* Pressão arterial (PA)<br /><br /><br /><span style="font-weight: bold;">1) DC = DS x FC*</span><br />Situação de uma pessoa parada<br />DC = 70ml x 75bpm<br />DC = 5250ml<br /><br />Em atividade física<br />DC = 70ml x 100bpm<br />DC = 7000ml<br />Os 5000ml que ele tem no corpo está passando mais vezes no coração por minuto.<br /><br />* Neste caso, perceber as alterações em FC.<br /></p><p><span style="color: rgb(255, 0, 0); font-weight: bold;">Se FC aumenta o DC também aumenta</span></p><p> <span style="color: rgb(255, 0, 0); font-weight: bold;">Se FC diminui o DC também diminui</span><br /></p><p>OBS: Se a FC está acima dos 140 não dá tempo dos ventrículos encherem de sangue diminuindo a quantidade de sangue que sai por batimento (DS) reduzindo o DC --> levando até mesmo a um ataque cardíaco. Ex: cocaína leva a parada cardíaca porque aumenta o nível de adrenalina podendo parar de sair sangue do coração ou não leva sangue para o coração.<br /></p><p><br /></p><p><span style="font-weight: bold;">2) DC = DS* x FC</span><br />Atleta:<br />5000 = 100 x 50<br /><br />Sedentário:<br />5000 = 50 x 100<br /><br />* Neste caso, perceber as alterações em DS<br />Um atleta em repouso tem a FC menor do que um sedentário.</p><p><span style="color: rgb(255, 0, 0); font-weight: bold;">Quanto maior o DS maior o DC</span><br /></p><p>Um coração que tem um DS alto pode ter FC baixa pois o coração é forte e consegue liberar muito sangue em cada batimento.<br /><br />O ideal é que o DS seja alto porque aí sai muito sangue e fica pouco no ventrículo.</p><p><br /><span style="font-style: italic;"></span><br /><span style="font-weight: bold;">3) Resistência Vascular</span><br />DC = PAM / R<br />Onde,<br />PAM = pressão arterial média<br />R = resistência vascular<br /><br /><span style="font-style: italic;">Resistência Vascular: resistência do vaso</span><br />É a oposição/força que o vaso oferece para a passagem do sangue. É a dificuldade que o vaso oferece para a passagem do sangue.<br /><br />O certo é ter pouca resistência.<br /><br />O PAM e R são inversalmente proporcionais:</p><p> <span style="color: rgb(255, 0, 0); font-weight: bold;">Se R aumenta, DC diminui</span> <span style="color: rgb(255, 0, 0); font-weight: bold;"><br /></span></p><p><span style="color: rgb(255, 0, 0); font-weight: bold;">Se R diminui, DC aumenta</span><br /><br /><br /><span style="font-style: italic;">Fatores que influenciam na Resistência:</span><br />* Diâmetro ou raio (R) da luz do vaso<br /></p><p><span style="color: rgb(255, 0, 0); font-weight: bold;">Quanto menor o raio maior a R (mais difícil para o sangue passar) </span><br /><br />O que faz o vaso maior ou menor é a vasodilatação (aumenta o raio) e vaso constrição (diminui o raio). O calor dilata os vasos e o frio contrai os vasos.<br /><br />* Viscosidade do sangue: número de hemácias (glóbulos vermelhos).<br />Quanto mais hemácias mais viscoso é o sangue<br />Hematócrito: número percentual de hemácias em relação aos componentes total do sangue ou seja, 40% dos constituintes do sangue são hemácias. Do homem é maior pois as mulheres perdem hemácias na menstruação. <span style="color: rgb(255, 0, 0); font-weight: bold;"><br /></span></p><p><span style="color: rgb(255, 0, 0); font-weight: bold;">Quanto maior a viscosidade (mais grosso) maior é a R</span></p><p><span style="color: rgb(255, 0, 0); font-weight: bold;">Quanto menor a viscosidade (mais ralo) menor é a R<br /></span></p>AS - analgésico, antitérmico. Diminui a viscosidade do sangue.<br /><p><br />A resistência controla a nossa pressão arterial<br /><br /><br /><span style="font-weight: bold;">4) Pressão Sanguínea</span><span style="font-weight: bold;font-size:130%;" ><br /></span><span style="font-weight: bold;font-size:130%;" ><br /></span>É a pressão (força do coração) que o sangue exerce contra as paredes do vaso. Contrai e joga o sangue com força nos vasos. O sangue exerce pressão arterial sobre todos os vasos. A pressão arterial é maior nas artérias porque acabou de ser bombeado, ao contrário das veias que estão longe da origem da pressão. Ela (pressão arterial) que influencia o fluxo do sangue.</p><p><span style="font-size:0pt;"><span style="font-size:100%;">OBS: A pressão sanguínea depende também do volume total de sangue. No adulto, esse volume é de 5 l. Quando este volume é reduzido em mais de 10% do total, há redução da pressão sanguínea</span></span><span style="font-weight: bold;font-size:130%;" ><span style="font-size:100%;">.<br /></span><br /></span>PA = 12:8 mmHg --> popular<br />120:80 mmHg --> certo<br /><br />mmHg é a unidade que usamos para medir a pressão. É o tanto que a coluna de Hg (mercúrio) anda em mm. Onde,<br /><br />120 = pressão arterial sistólica (PAS)<br />É a maior pressão que o sangue exerce contra as artérias, na sístole ventricular (contração ventricular)<br />80 = pressão arterial diástole (PAD)<br />É o menor valor de pressão arterial que o sangue exerce nas artérias, na diástole ventricular (relaxamento ventricular)<br /><br />A pressão que o sangue faz nas artérias é feito em pulsos.<br /><br /><br /><br />PAM - Pressão Arterial Média<br /><br />Entre o momento máximo (contração) e mínimo (relaxamento).<br /><br />Nas grandes artérias a pressão arterial é maior: aorta, artérias e arteríolas<br />Já nos capilares, Vênulos, Veias e Veias cavas a pressão arterial é menor.<br /><br /></p>PAM = PA diástole + 1/3 (PA sistole - PA diástole)<br /><p>Primeiro tem que ver qual é a PA - pressão arterial sístole e diástole<br />Normal --> 120:80<br /><br />PAM = PAD + (PAS - PAD)/3<br />PAM = 80 + (120 - 80)/3<br />PAM = 80 + 13<br />PAM = 93 mmHg<br /></p><p><br />A média de pressão arterial que o sangue faz nas artérias é 93 mmHg.<br /><br />A contração é rápida e o relaxamento é lento. Passa 2/3 do tempo relaxando. Assim a influência do PAD é maior e é por isso que é considerada duas vezes na fórmula.<br /><br />Então:<br />DC = PAM/RESISTENCIA<br /><br />* se o DC aumentar, pelo aumento do DS ou da FC, e a resistência permanecer a mesma, a PAM aumenta<br />* se o DC diminuir, pela redução do DS ou da FC, e a resistência permanecer a mesma, a PAM diminui<br /><br />Desejável<br />PA até 120:80 mmHg<br />De 120:80 a 140:90 tem risco de desenvolver hipertensão.<br />PA acima de 140:90 tem hipertensão tipo 1 (leve).<br /><br />PA baixa --> resistência pequena, vasos dilatados. O sangue não vai ter força para circular, não chega nos tecidos. Desmaio (falta O2 para o cérebro).<br />Diminuição da perfusão tecidual pode levar a uma necrose das células no tecido.<br />Para o organismo a queda brusca é muito séria porque pode levar a morte.<br /><br />PA alta --> coração fica sobrecarregado. Tem que trabalhar muito. Leva o infarto porque ele pode não conseguir bombear o sangue. A parede do vaso pode ficar lesado:<br /><br />Aneurismas: dilatação do vaso, fica mais fraco e pode romper o vaso.<br />AVE hemorrágico --> se ocorre no cérebro. Sangue sai (hemorragia).<br /><br />Doença crônica --> leva anos.<br /><br />Na PA baixa --> pode matar em minutos. Fisiologicamente o organismo consegue aumentar a pressão arterial mas não consegue diminuir a pressão arterial.<br /><br /><span style="color: rgb(255, 0, 0); font-weight: bold;">DC aumenta = PAM aumenta --> ingestão de muito sal</span> <span style="color: rgb(255, 0, 0); font-weight: bold;"><br /></span></p><p><span style="color: rgb(255, 0, 0); font-weight: bold;">DC diminui = PAM diminui --> perda de sangue, desidratação</span><br /></p><p> <span style="color: rgb(255, 0, 0); font-weight: bold;">R diminui = PAM diminui</span> <span style="color: rgb(255, 0, 0); font-weight: bold;"><br /></span></p><p><span style="color: rgb(255, 0, 0); font-weight: bold;">R aumenta = PAM aumenta --> tem que fazer força</span> <span style="color: rgb(255, 0, 0); font-weight: bold;"><br /></span></p><p><span style="color: rgb(255, 0, 0); font-weight: bold;">Quanto maior a R maior é a PAM</span> <span style="color: rgb(255, 0, 0); font-weight: bold;"><br /></span></p><p><span style="color: rgb(255, 0, 0); font-weight: bold;">Quanto menor a R menor é a PAM</span></p><p><br />Quando está quente: o calor dilata o vaso, diminui a R e diminui a pressão arterial --> pode faltar O2.<br /><br />No extress --> ativa o simpático --> contrai os vasos periféricos --> aumenta resistência --> aumenta a pressão arterial.<br /><br /><br /><br />CONTROLE DA PA<br /><br />Vários sistemas controlam a PA, ajustando a FC, DS, resistência vascular, volume sanguíneo, permitindo ajustes a curto e longo prazo<br /></p><p><br /><span style="font-style: italic;">Mecanismos fisiológicos</span>:<br /></p><p>1) Mecanismos Neural (nervoso) de controle de pressão arterial.<br />2) Mecanismos Hormonal de controle da pressão arterial.<br /><br /><br />Influenciam nos fatores do PA<br /></p><p><br />1) Mecanismo Neural</p><p>- Centro Nervoso de Controle Cardiovascular (no bulbo).<br />O bulbo recebe estímulos que vem do vaso sanguíneo e comanda respostas para o vaso.<br />Existem receptores (baroreceptor) na parede desses vasos.<br />Baroreceptor: receptor do SN que capta mudanças de pressão arterial.<br /><br />Quando ele percebe aumento da pressão arterial neurônios sensoriais mandam essa informação para o CCC (para o bulbo). O bulbo então estimula o sistema nervoso parassimpático. Libera ACh --> liga-se no muscarínico --> diminui a frequencia e a força --> diminui o DC --> diminui a pressão arterial.<br /><br />Quando ele percebe diminuição da pressão arterial libera adrenalina --> simpático --> aumenta a frequência cardíaca --> aumenta o DC --> aumenta a pressão arterial.<br /><br />Também vai provocar vasoconstrição nos vasos periféricos aumentando a R aumentando a pressão arterial.<br /><br /><span style="color: rgb(255, 0, 0); font-weight: bold;">DC = PAM/R</span><br /></p><p><span style="color: rgb(255, 0, 0); font-weight: bold;">DC aumenta PAM aumenta</span> <span style="color: rgb(255, 0, 0); font-weight: bold;"><br /></span></p><p><span style="color: rgb(255, 0, 0); font-weight: bold;">Resistência aumenta PAM aumenta</span><br /></p><p><span style="color: rgb(255, 0, 0); font-weight: bold;">Resistência diminui PAM diminui</span><br /></p><p><br /></p><p>Uma pessoa em choque:<br />PA diminui FC aumenta porque o sistema simpático está agindo.<br /><br /></p><p><br />2) Mecanismos Hormonais<br /></p><p>2.1 - Sistema Renina<br />Redução do volume sanguíneo estimula as células justaglomerulares do rim a liberar renina - angiotensina I- angiotensina II, que eleva a PA de 2 formas:<br />- Vasoconstritor, aumenta a resistência vascular<br />- Estimula liberação de aldosterona que aumenta a reabsorção de sódio e água nos rins - aumenta o volume sanguíneo e PA<br /><br />PA diminui, estimula células justaglomerulares dos rins a liberarem na corrente sanguínea renina. A presença de renina no sangue vai fazer ocorrer uma reação. No sangue existe uma proteína plasmática (angiotensinogênio) que está inativa. Quando tem renina ela se transforma em (angiotensina I) ativa, causa vasoconstrição, começa a aumentar a PA. Mas a angiotensina I rapidamente morre e então se transforma em angiotensina II através da enzima ECA (enzima conversora de angiotensina). ECA está presente no sangue (capilares dos pulmões).<br />A angiotensina II é mais importante porque tem capacidade 100x a mais de causar vasoconstrição (vasoconstrição potente) e então, aumenta muito a PA.<br />A angiotensina II vai também estimular a glândula supra renal liberar o hormônio aldosterona no sangue. A aldosterona atua nos rins aumentando a retenção de sódio e consequentemente de H2O no sangue. Eliminando na urina pouco sódio e pouca água, tendo como consequencia o aumento da PA.<br /><br />2.2 - Adrenalina e Noradrenalina: liberados pela medula adrenal.<br />Ativa nos rins.<br /><br /><br />2.3 - ADH: vasoconstrição (Vasopressina) - Hormônio antidiurético<br />O ADH é produzido pelo hipotálamo e liberado pela neura-hipófise, em resposta à desidratação ou ao volume sanguíneo diminuído. Entre outras ações, o ADH causa vasoconstrição, que aumenta a pressão sanguínea. Por isso o ADH é chamado também de vasopressina.<br />Toda vez que tem ADH no sangue vai aumentar nos rins a retenção de água no sangue. Diminui a quantidade de água na urina. Diminui a diurese. Aumentando então a PA porque o volume de sangue aumenta (tem mais água). Se o volume de sangue aumenta, a PA também aumenta.<br />ADH também se chama vasopressina. Ou seja, atua também nos vasos causando vasoconstrição aumentando a PA.<br />Os vasos mais importantes para controle da PA são os periféricos. Tem mais receptores para essas substâncias.<br />Quando a pressão diminui tudo ocorre ao mesmo tempo:<br />- vasoconstrição, libera ADH, libera adrenalina.</p><p>O ADH é produzido no Hipotálamo mas é armazenado na glândula hipófise.<br /></p><p><br />2.4 - Peptídeo natriurético atrial (ANP): liberado por células nos átrios cardíacos quando estirados, reduz a pressão por causar vasodilatação e perda de água e sal na urina, o que reduz o volume sanguíneo.<br /><br /><br /><br />OBS: Quando o volume sanguíneo cai ou o fluxo sanguíneo dos rins diminui, a pressão abaixa. Reabsorção de água aumentada, volume sanguíneo aumentado, eleva a pressão arterial.<br /><br /><br /><br />DROGAS PARA TRATAR HIPERTENSÃO<br /><br />1) Diuréticos: agem nos rins diminuindo a retenção de H2O e Na+ no sangue causando um aumento da eliminação na urina, diminuindo o volume sanguíneo e consequentemente diminuindo a PA. Se ingere sódio, ele fica no sangue aí acumula H2O no sangue, aumenta a PA.<br /><br />2) Beta bloqueador: bloqueia o receptor beta1 do coração causando uma diminuição da FC, da força, diminui o DC, e diminui a PA. Ex: propranolol, atenalol.<br /><br />3) Antagonistas de canais de cálcio: bloqueia os canais de cálcio diminuindo a entrada de cálcio no coração. Diminui a força do coração, diminui o DC e a PA. E nos vasos diminui a vasoconstrição, diminui a resistência e diminui a PA. Ex: nifedipina, verapamil.<br /><br />4) Inibidores da ECA: inibe a ECA, inibe a angiotensina II e a aldosterona impedindo a vasoconstrição e retenção de urina. Ex: captopril, enalapril.<br /><br />5) Vasodilatadores<br />São colocados debaixo da lingua. Não é usado para tratamento, não pode tomar todos os dias. É utilizado apenas para emergência. Estimulam a liberação de NO (óxido nítrico) substância mais potente de vasodilatação.<br />Diminui a resistência, diminui a PA<br />É colocado debaixo da língua porque dissolve muito rápido e também porque debaixo da lingua tem muitos vasos sanguíneos.<br />É usado em picos de PA e quando a pessoa está tendo angina (dor que está relacionado com a isquemia do miocardio - músculo cardíaco - antes do infarto).<br /><br /><br />PA BAIXA:<br />Sistema Renina...<br />Adrenalina e Noradrenalina<br />ADH<br /></p><p><br />PA ALTA:</p><p>ANP<br /><br /></p><p><br /></p><p>CHOQUE<br /><br />Incapacidade do sistema circulatório levar O2 e nutrientes suficientes para suprir as demandas metabólicas. As causas se relacionam à perfusão inadequada para os tecidos.<br /><br />TIPOS:<br />1- Choque hipovolêmico: redução do volume de sangue; pode ocorrer em hemorragias.<br />2- Choque cardiogênico: funcionamento inadequado do coração; parada cardíaca, infarto grave.<br />3- Choque vascular: pela vasodilatação inadequada; alguma vasodilatação exagerada.<br />4- Choque obstrutivo: bloqueio do fluxo de sangue; bloqueia a chegada de sangue nos tecidos<br /><br />Ocorre por causa da diminuição da perfuração tecidual<br /><br />Quando tem qualquer um desses choques, a PA diminui. Quando está em choque o organismo faz os mecanismos que vimos para PA baixa.<br />Coração acelerado --> porque induz taquicardia (reflexo).<br />Pele pálida e úmida --> o sistema nervoso simpático aumenta as glândulas sudoríparas.<br />O pulso é fraco mas é mais rápido<br />A FC é fraco mas é mais rápido<br /><br />O organismo contém o líquido.<br />Todos os mecanismos do organismo ocorrem neste caso por causa da PA baixa.<br /></p><p><br /></p><p><br />Referências Bibliográficas:<br /><br /><br />CONTEÚDO DA PROFESSORA DANIELA dado na aula de Nutrição - 3 período - UNA em 2010. Sobre Fisiologia.<br /><br />TORTORA, Gerard J.; GRABOWSKI, Sandra Reynolds. Corpo Humano: Fundamentos de Anatomia e Fisiologia. Porto Alegre: Artmed, 2006. 718p. </p><br /><p></p><br /><div style="text-align: justify;"></div><br /><p style="text-align: justify; margin-bottom: 0cm;" class="western"><br /></p>De Bemhttp://www.blogger.com/profile/03235933152180878317noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-4977919149417655147.post-43214609851788984802010-04-06T05:21:00.000-07:002010-04-09T10:57:42.118-07:00Ciclo II - Módulo I - Microbiologia (Parte II)<strong>VIRUS</strong><br /><br /><br /><div style="text-align: justify;">Virion = partícula viral<br /><br />Vírus são acelulares, não são células.<br /><br />Se utiliza do metabolismo das células. Não gasta energia porque não tem metabolismo, gasta energia da célula.<br /><br /></div>Parasitas Intracelulares Obrigatórios: porque necessitam de células virais hospedeiras para a sua multiplicação.<br /><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Vírus é a capacidade que eles tem de invadir o nosso organismo. São parasitas intracelulares obrigatórios, ou seja, precisa de uma célula para estar se multiplicando. Quando um vírus entra em uma célula, ele vai se multiplicando e depois a célula se rompe e ele procura outra para continuar a se multiplicar.<br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div>Bactérias = Mm<div style="text-align: justify;"><br /></div>Vírus: não é possível visualizar através do microscópio óptico, apenas no microscópio eletrônico (nm)<div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Experiências para ver como o vírus se espalha. Viu-se que é através do líquido.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div>Os vírus tem vários tamanhos mas todos na faixa de namômetro (nm). Existem n tipos de vírus. Cada tipo com um formato específico.<div style="text-align: justify;"><br /></div>Os vírus são partículas simples e pequenas compostas por:<div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /><span style="font-weight: bold; font-style: italic;"></span><br /></div><strong><em>Estrutura:</em></strong><div style="text-align: justify;"><br /></div>- Genoma Viral (DNA ou RNA)<div style="text-align: justify;"><br /></div>- Capsídio: conjunto de unidades protéicas (propriedades antigênicas), essas unidades protéicas são os capsômeros.<div style="text-align: justify;"><br /></div>- Envoltório ou Envelope (alguns vírus não apresentam). Nem todos apresentam envoltório. Existem os vírus envelopados e não envelopados.<div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><em>1 - Genoma Viral</em><div style="text-align: justify;"><br /></div>Nunca terá o DNA e RNA, sempre um ou o outro. O DNA e RNA pode ser dupla fita ou simples fita.<div style="text-align: justify;"><br /></div>Ou seja, alguns vírus possuem apenas: genoma e capsídio (conjunto de capsômeros).<div style="text-align: justify;"><br /></div>Função do genoma viral: proteção do material genético, genoma.<div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><em>2 - Envoltório ou Envelope</em> <div style="text-align: justify;"><br /></div>É uma camada lipídica constituída por lipídios, proteínas e carboidratos<div style="text-align: justify;"><br /></div>Essas proteínas são estruturas de reconhecimento para receptores que estão no tecido alvo do vírus. <div style="text-align: justify;"><br /></div>Proteínas = antígenos virais.<div style="text-align: justify;"><br /></div>Vírus da gripe (é envelopado) = células do trato respiratório<div style="text-align: justify;"><br /></div>Vírus da hepatite = células do fígado<div style="text-align: justify;"><br /></div>O que faz reconhecer o tipo do vírus é o envelope ou envoltório.<div style="text-align: justify;"><br /></div>A vacina pode ser injetada com o vírus morto.<div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><em><strong>Viabilidades diferentes:</strong></em><div style="text-align: justify;"><br /></div>Os vírus envelopados duram mais em ambiente úmido, em uma unidade com água e dura menos em ambiente seco.<div style="text-align: justify;"><br /></div>No sangue é um e nas fezes outra.<div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><em><strong>Tipos de vírus:</strong></em><div style="text-align: justify;"><br /></div>Existem para todas as espécies:<div style="text-align: justify;"><br /></div>- Bacteriófagos: para bactérias<div style="text-align: justify;"><br /></div>- Micovírus: para fungos<div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br />Influenza (gripe) --> RNA (não é retrovírus)<br />HIV --> RNA (retrovírus) porque tem a enzima transcriptase reversa<br /><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /><span style="font-weight: bold; font-style: italic;">Infecção viral</span><br /><br />Ocorre quando um genoma viral é introduzido em uma célula hospedeira.<br /><br /><br /><br /></div><strong><em>Multiplicação dos vírus</em></strong><div style="text-align: justify;"><br /></div>O vírus é um tecido dependente porque ele precisa de um receptor de algum tecido. Que o tecido tenha receptor para aquele vírus. <div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Multiplicam-se dentro de células vivas usando a maquinaria de síntese das células (metabolismo).<br /><br />O fato de se multiplicarem através<br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><em>Etapas da Multiplicação Viral:</em><div style="text-align: justify;"><br /></div><em></em><div style="text-align: justify;"><br /></div><em></em><div style="text-align: justify;"><br /></div><strong>Ciclo Lítico</strong><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><em>1) Adsorção:</em> é quando o vírus se adere à célula do hospedeiro.<div style="text-align: justify;"><br /></div>Fixação do vírus à célula hospedeira.<div style="text-align: justify;"><br /></div>O vírus se conecta à receptores da célula. O vírus da gripe é envelopado.<div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><em>2) Penetração:</em> entrada do vírus na célula hospedeiro.<div style="text-align: justify;"><br /></div>Quando se conecta à sinalização celular para que a membrana da célula envolva o vírus. O vírus será endocicado pela célula hospedeira. Quando ele entra, o vírus se desfaz do envelope (se for envelopado) arrebenta o capsídio e libera o genoma dentro da célula hospedeira. Faz uma sinápse de proteína, entra no núcleo e então o genoma da célula vai funcionar e será feito para produzir partículas virais para o vírus.<div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div>3) Biossíntese: expressão do genoma viral. <div style="text-align: justify;"><br /></div>Biossíntese da partícula viral na forma de proteínas (forma o capsídio), lipídios, carboidratos. Formando o envelope.<div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><em>4) Maturação:</em> montagem das partículas virais.<div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><em>5) Liberação:</em> saída do vírus da célula hospedeira. <div style="text-align: justify;"><br /></div>Podem sair lesando ou arrebentando a célula liberando suas partículas.<div style="text-align: justify;"><br /></div>Vai depender da infecção viral para a célula se recuperar ou não. A célula pode se arrebentar. <div style="text-align: justify;"><br /></div>Na herpes a célula hospedeira não morre mas, outros casos podem ocorrer. <div style="text-align: justify;"><br /></div>O vírus da herpes é um caso. Pode ser adquirido ao longo da vida e pode ser infectado ou não. Esse vírus mora no nervo trigêmio. Fica numa forma circularizada. Se o sistema imunológico está baixo, ele sai circulando e vai nas células epiteliais. E tem um tipo de herpes que fica no nervo da coluna.<div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div>Então, no CICLO LÍTICO o vírus produz partículas e depois arrebenta a célula. <div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><strong>Ciclo Lisogênico</strong><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div>Quando o vírus está parado, em repouso.<div style="text-align: justify;"><br /></div>Ex: do herpes parado na célula do nervo trigêmio.<div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div>AIDS --> quando o vírus está no ciclo lisogênico só tem HIV e quando entra no ciclo lítico aí tem AIDS.<div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div>No caso do ciclo lisogênico, o vírus do HIV fica na célula mas não se multiplica. Ele duplica com a célula mas não produz partículas virais.<div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><strong><em>Vírus Complexos</em></strong><div style="text-align: justify;"><br />Ex: bacteriófago: infeta bactérias.<br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div>O vírus encontra a bactéria, se liga nela, e então injeta o genoma dele dentro da bactéria. Entra apenas o genoma. Incorpora o genoma dele na bactéria e quando essa bactéria se duplica ela duplica o genoma do vírus também. <div style="text-align: justify;"><br />Funcionam como enzimas reconhecendo apenas um grupo de um tipo específico de bactérias.<br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div>São as perninhas do vírus que fazem com que esse vírus sejam reconhecidos pelas células bacterianas.<div style="text-align: justify;"><br />Resumo: No ciclo lisogênico ele injeta o seu DNA na bactéria, se une ao DNA viral, a bactéria não fica doente mas quando reproduz, o que for produzido sai infectado. No ciclo lítico o DNA viral se solta do DNA traduzido produzindo proteínas virais que se une no material genético viral gerando muitas novas cópias do vírus que se rompem da célula. Ela cria o seu próprio DNA.<br /><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div>Bacteriófago: capsídio, bainha e fibra de placa (perninhas do vírus ou da bactéria)?<div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div>Vírus da AIDS tem uma enzima que se chama transcriptase reversa. Nesse caso, a enzima faz a transferência de RNA para DNA. Ou seja, faz uma transcrição ao contrário já que a transcrição é a transformação do DNA em RNA.<div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div>Assim o vírus infecta os linfócitos T e CD4 (células de defesa)<div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br />AIDS (retrovírus) possui RNA como material genético e a enzima que permite ao RNA transcrever uma molécula de DNA e incorporá-la na célula hospedeira. O DNA formado controla a síntese de novos RNA's formando novos vírus. A célula se reproduz em dois e os vírus se multiplicam em milhares até esgotar o material celular provocando a morte da célula e esses vírus abandonam a célula e se espalham em outras células por todo o nosso organismo. Com a destruição dos linfócitos o sistema imunológico é destruído e pode adquirir infecções comuns.<br /></div><div style="text-align: justify;"><br /><br /></div><em><strong>Observações:</strong></em><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div>O capsídio e o envelope funcionar como proteção ao vírus.<div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div>Menos unidades, menos viabilidade.<div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div>Infecção viral ocorre quando um genoma viral é introduzido em uma célula hospedeira.<div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><em>Vírus H1N1 - Vírus de RNA:</em><div style="text-align: justify;"><br /></div>neuroaminidase (N1), hemaglutima (H1), capsídio<div style="text-align: justify;"><br /></div>O hemaglutina faz a conexão do vírus à célula (forma o endossomo)<div style="text-align: justify;"><br /></div>O neuroaminidase desconecta ´<div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div>Cultivo do vírus (virus = tecidos dependentes)<div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="font-weight: bold; text-align: justify;"><em>Doenças Emergentes</em></div><div style="text-align: justify;"><br /></div>- Doenças que podem estar surgindo ou retomando sua incidência. Ex: H1N1, tuberculose, rotavírus<div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Doença infecciosa emergente<br />“uma doença infecciosa clinicamente distinta, que tenha sido recentemente reconhecida, ou uma doença infecciosa conhecida cuja incidência esteja aumentando em um dado lugar ou entre uma população específica”<br /><br />“Estes exemplos incluem algumas doenças que têm sido conhecidas por décadas, mas que tenham reemergido em novas áreas geográficas e/ou em formas novas, mais letais ou resistentes às drogas”<br /><br /><br /></div>Rotavírus - 1973<div style="text-align: justify;"><br /></div>Ebola - 1977 depois em 2003<div style="text-align: justify;"><br /></div>HIV - 1983<div style="text-align: justify;"><br /></div>Influenza aviária - 1997 e depois em 2004<div style="text-align: justify;"><br /></div>Víbrio Cholerae - 1992<div style="text-align: justify;"><br /></div>Surto no nordeste em 92. Uso de vinagre na água, abaixo o pH e inviabiliza o vibrião colérico<div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="font-weight: bold; font-style: italic; text-align: justify;">Fatores que contribuem para o surgimento das doenças virais:</div><div style="text-align: justify;"><br /></div>- Alterações ecológicas<div style="text-align: justify;"><br /></div>- comportamento (sexual, uso de drogas)<div style="text-align: justify;"><br /></div>- viagens aéreas<div style="text-align: justify;"><br /></div>- produção de alimentos em larga escala<div style="text-align: justify;"><br /></div>- uso indiscriminado de antibacterianos<div style="text-align: justify;"><br /></div>- condições sanitárias<div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><em>SARS - Síndrome Respiratória Aguda Severa = Coronavírus</em><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div>Viabilidade em superfície: 48 horas<div style="text-align: justify;"><br /></div>Viablilidade em fezes diarréicas: 96 horas<div style="text-align: justify;"><br /></div>Transmissão: contato, gotículas, aerossóis, fecal oral.<br /><div style="text-align: justify;"><br />Evolução clínica: insuficiência respiratória progressiva.<br /></div><div style="text-align: justify;"><br /><br /><br /></div><em>HANTAVIROSE: Sindrome pulmonar e febre hemorrágica com Síndrome Renal</em><div style="text-align: justify;"><br />Síndrome pulmonar (HPS) e febre hemorrágica com síndrome renal (HFRS )<br /><br />Transmitido pela urina, fezes e saliva de camundongos e ratos pelo processo de aerosolização<br /><br />Não apresenta transmissão pessoa-pessoa<br /><br />Vírus viável no ambiente por 2 a 3 dias<br /><br /><br /></div><em></em><div style="text-align: justify;"><br /><span style="font-style: italic;">Ebola</span><br /></div><div style="font-style: italic; text-align: justify;"><em></em></div><div style="text-align: justify;"><br />Febre hemorrágica<br /><br />Transmissão: pessoa-pessoa, aerossóis, secreções<br /><br />Sintomas: febres, dores de cabeça, dores musculares, olhos vermelhos, vômito, diarréia, hemorragia interna/externa<br /><br /><br /><br /></div><em><strong>Prions</strong></em><div style="text-align: justify;"><br /></div><strong><em></em></strong><div style="text-align: justify;"><br /></div>Partícula infectiva. Proteína que muda de conformação e se torna infectiva. Ex: síndrome da vaca louca.<div style="text-align: justify;"><br /></div><em></em><div style="text-align: justify;"><br /></div><em>Prions = enafalites espongiformes</em><div style="text-align: justify;"><br /></div><em></em><div style="text-align: justify;"><br /></div>Presente na carne e ossos de animais<div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Se uma proteína prion anormal penetra em uma célula, modifica uma proteína prion normal para uma anormal, que agora pode modificar outra normal, resultando num acúmulo de proteínas anormais.<br /></div><div style="text-align: justify;"><br /><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><em>Outros problemas emergentes:</em><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div>- Doenças de tranmissão alimentar<div style="text-align: justify;"><br /></div>- Novos perfis de resistência em bactérias<div style="text-align: justify;"><br /></div>- Tuberculose multiresistente<div style="text-align: justify;"><br /><br /><br />Os vírus são sujeitos a variações genéticas devido à:<br /><br />- mutações que o vírus sofre<br />- recombinações virais: duas influenzas se juntam formando um tipo de vírus (nova versão de influenza). Ave + homem --> vírus da gripe suína.<br /></div><em></em>De Bemhttp://www.blogger.com/profile/03235933152180878317noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4977919149417655147.post-79875636606244240782010-04-03T12:57:00.000-07:002010-04-22T17:55:34.459-07:00Ciclo II - Modulo I - Imunologia (Parte I)<div align="justify"><span style="font-weight: bold;">IMUNOLOGIA</span><br /><br /><br /><div style="text-align: justify;">Imunidade – termo derivado do latim immunitas: isenção de vários deveres cívicos e processos legais oferecida aos senadores romanos, durante seu mandato.<br /><br />Em termos biológicos, significa proteção contra doenças, mais especificamente doenças infecciosas.<br /><br />Sistema Imune – células e moléculas responsáveis pela imunidade<br /><br />Resposta Imune – resposta coletiva e coordenada do sistema imune à introdução de substâncias estranhas (antígenos) no organismo<br /><br />Resistência (imunidade) – é a soma de todos os mecanismos naturais de defesa, que protegem os organismos de doenças infecciosas. Existem dois tipos de mecanismos de resistência: inato e adquirido.<br /><br />Qualquer alteração nesses mecanismos, aumenta a suscetibilidade do indivíduo para o desenvolvimento de uma infecção. A suscetibilidade pode aumentar.<br /><br /><br />Condições que provocam aumento na suscetibilidade<br /><br />Congênitas (nasce com deficiência)<br />Fisiológicas (stress)<br />Uso de medicamentos: corticóides, imunossupressores, quimioterapia.<br />Desnutrição: infecções (infecção pela HIV e sarampo. O sarampo é transitório, apenas durante a infecção.<br /><br />Corticóides → diminui cortisol → diminui sistema imune<br />Imunossupressores → delimita o sistema imunológico.<br />Quimioterápicos → efeito colateral → prejuízo do sistema imunológico.<br /><br />Se estou mais suscetível é sinal que meu sistema imune está debilitado.<br /><br />Maior stress → aumento do cortisol =<br />- menor número de monócitos e neutrófilos<br />- menor fagocitose - macrófagos<br /><br /><br />Resistência (imune - contato) proteção x Suscetibilidade (ausência de proteção – nunca teve contato)<br /><br />Infecção x Inflamação<br /><br />Infecção – proliferação e/ou crescimento de microorganismos.<br />Bactéria → antibiótico<br />Vírus → espera o ciclo<br />Inflamção – resposta do meu organismo à presença de um tecido lesado. Migração das células do vaso sanguíneo para o tecido lesado, com o objetivo de reparar o tecido lesado.<br /><br />Toda infecção leva a uma inflamação porque o crescimento das bactérias da infecção leva a lesão dos tecidos.<br /><br />O antiinflamatório não acaba com a inflamação porque o nosso corpo precisa de inflamar para se recuperar. Antibiótico vai acabar com a inflamação.<br /><br />Inflama → mata o agente → recupera o tecido.<br /><br /><br />Inflamação:<br /><br />→ lesão tecidual (mecânica e/ou infecção) → liberação de histamina e prostaglandina (mediadores)<br /><br />→ Mediadores → vasodilatação (aumento da permeabilidade vascular)<br /><br />→ Aumenta a expressão de receptores no endotério para aderir a célula no endotério para que consiga passar<br /><br />→ Quimiotaxia: é uma movimentação seguindo uma concentração de moléculas químicas. Tudo isso para que as células de defesa consigam atravessar e ir no tecido lesado. Migração dos neutrófilos e outros leucócitos ao local lesado.<br /><br />→ Migração dos leucócitos<br /><br />→ Destruição dos microorganismos e reparo do tecido lesado<br /><br />Quando tem uma lesão no tecido o conteúdo das células extravasa liberando dois mediadores → histamina e prostaglandinas. No local onde a histamina está ocorre a vasodilatação para que o sangue diminua a velocidade para passar um pouco mais devagar no local. Há também o aumento da permeabilidade do vaso → aparecem filtros no endotério para que o plasma do sangue para o tecido gerando o edema. Quando isso ocorre a velocidade do sangue no vaso diminui ainda mais.<br /></div></div><div style="text-align: justify;"><br /><br /><br /><b>Células Dendríticas</b><span style="font-weight: normal;"> </span><br /><br />Capturam microorganismos. As células se aderem ao antígeno e transporta-o para o vaso linfático mais próximo e depois segue para o linfodono.<br /></div><p style="margin-bottom: 0cm; font-weight: normal; text-align: justify;" class="western">Morfologicamente apresentam projeções membranosas ou espiculares (dedos), estão presentes no interstício da maioria dos órgãos, na pele recebem o nome de células de Langerhans.</p><div style="text-align: justify;"><br />Função: células “sentinelas” - captam os antígenos estranhos e os transportam para os órgãos linfóides secundários mais próximos.<br /><br />As células dendríticas (sentinela) estão nos tecidos. Estão presentes nas nossas portas de entrada (pele e mucosa). O papel delas é sair daquele local e avisar para uma célula mais especializada.<br /><br />Tem o formato de dedos que servem para locomoção.<br /><br /></div><p style="margin-bottom: 0cm; font-weight: normal; text-align: justify;" class="western"><br /></p><div style="text-align: justify;"><b>Leucócitos – células circulantes no sangue</b><br /><br />Os leucócitos se movimentam via sangue. É um grupo de 5 células. Se divide em dois grupos de acordo com a sua morfologia: granulócitos e mononucleares.<br /><br />Função: combater microorganismos por meio de sua captura ou da produção de anticorpos.<br /></div><p style="margin-bottom: 0cm; font-weight: normal; text-align: justify;" class="western">Granulócitos (polimorfonucleares – PMN) e Mononucleares </p><div style="text-align: justify;"><br /><br /><b>Granulócitos</b><span style="font-weight: normal;">: possuem grânulos no citoplasma e núcleo polimórfico (lobulado). Células: neutrófilos, eosinófilos e basófilos. Apresentam os núcleos de forma variada.</span><br /><br /></div><p style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;" class="western">Os granulócitos constituem cerca de 65% das células brancas e seu nome decorre do grande número de grânulos encontrados em seu citoplasma. </p><div style="text-align: justify;"><br /><br /><b>Mononucleares</b><span style="font-weight: normal;">: único núcleo. Células: linfócitos e monócitos.</span><br /><br /></div><p style="margin-bottom: 0cm; font-weight: normal; text-align: justify;" class="western"><br /></p><div style="text-align: justify;"><span style="font-weight: normal;">Leucócitos (Granulócitos ou PMN): </span><b>Neutrófilos</b><br /></div><ul style="text-align: justify;"><li><p style="margin-bottom: 0cm; font-weight: normal;" class="western">Também chamado segmentado</p></li><br /><br /><li>Primeira célula que responde à presença de um microorganismo (bactéria).</li><br /><br /><li>Parece que tem vários núcleos mas não tem núcleo (hemácias)</li><br /><br /><li>O grânulo não se colore</li><br /><br /><li>30 a 70%: é o tipo mais abundante no corpo humano.<br /></li><br /><br /><li>30% em crianças e idosos</li><br /><br /><li>Célula especializada em matar bactéria e é a primeira célula que responde a presença de bactérias</li><br /><br /></ul><div style="text-align: justify;">Resumo:<br /><br /></div><p style="margin-bottom: 0cm; font-weight: normal; text-align: justify;" class="western">Neutrófilos</p><div style="text-align: justify;"><br />- Previne ou limita infecção via fagocitose de elementos estranhos (bactérias)<br />- Altamente fagocítica e móvel. São ativados nos estágios iniciais de uma infecção.<br />- O neutrófilo é um componente essencial do sistema imunológico celular natural, envolvido na morte de bactérias e fungos.<br />- Um conjunto de neutrófilos continuamente rola ao longo da superfície endotelial dos vasos sanguíneos, mantido por interações celula-celula fracas, mediadas por receptores específicos.- Após a ativação do neutrófilo e do endotélio, moléculas de adesão especializadas paralisam o rolamento dos neutrófilos e facilitam sua entrada nos tecidos.<br />- Os neutrófilos movem-se na direção de atraentes químicos e ingerem microorganismos por fagocitose.<br />- A morte é mediada pelas vias dependente e independente de oxigenio: a mais importante envolve a geração de uma explosão respiratória.<br /><br /></div><p style="margin-bottom: 0cm; font-weight: normal; text-align: justify;" class="western">Os neutrófilos e monócitos são recrutados do sangue para os locais de infecção por ligação a moléculas de adesão em células endoteliais e por quimioatraentes produzidos em resposta a infecção. Na ausência de infecção, esses leucócitos circulam no sangue e não migram para dentro dos tecidos. </p><div style="text-align: justify;"><br /><br /></div><p style="margin-bottom: 0cm; font-weight: normal; text-align: justify;" class="western">Sobre a fagocitose:</p><div style="text-align: justify;"><br /><br /></div><p style="margin-bottom: 0cm; font-weight: normal; text-align: justify;" class="western">A capacidade de ingerir e matar microorganismos é um componente chave na defesa do hospedeiro. Os neutrófilos tem a capacidade de ingerir mais de uma bactéria ou fungo no mesmo processo de fagocitose, sendo ele igualmente aplicável a outras estruturas moleculares. Quando um grande número de fagócitos está envolvido num processo infeccioso, pode-se formar um abcesso cheio de pus (neutrófilos mortos ou morrendo), se o processo é inflamatório, mas não infeccioso, por exemplo, ao redor de um corpo estranho implantado nos tecidos, um abcesso chamado "estéril" pode formar.<br /></p><div style="text-align: justify;"><br /><br /><br /></div><p style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;" class="western"><span style="font-weight: normal;">Leucócitos (Granulócitos ou PMN): </span><b>Eosinófilos</b></p><div style="text-align: justify;"><br /></div><ul style="text-align: justify;"><li>Importante papel na imunidade contra helmintos</li><br /><br /><li>Participam das reações alérgicas</li><br /><br /><li>Eosinofilia: infecções por helmintos intestinais e nas crises alérgicas</li><br /><br /><li>Parece que tem vários núcleos</li><br /><br /><li>O grânulo está colorido de rosa</li><br /><br /><li>1 a 5%</li><br /><br /><li>É a célula especializada em matar helmintos (XISTOSONA e etc...). Os helmintos são grandes e por isso essas células tem que envolver no helmintos e para isso precisa de aumentar a quantidade.</li></ul><div style="text-align: justify;"><br /><br /></div><div style="text-align: justify;">Resumo:<br /><br />- Envolvidos em reações alérgicas. Libera histamina e digere elementos estranhos.<br />- O eosinófilo contém várias proteínas catiônicas vitais na defesa do hospedeiro contra os helmintos.- Num nível mais sofisticado, as respostas do eosinófilo ocorrem sob o controle das citocinas e podem envolver a interação com os linfócitos.<br />- Os eosinófilos são uma característica dos infiltrados em tecidos envolvidos nas respostas alérgicas, embora o seu papel permaneça obscuro.<br />- Produz proteínas tóxicas contra certos parasitas, como os helmintos. Quando tem infecções o número de eosinófilos aumentam.<br /><br />Fica circulando no sangue. Se movimenta quando precisa. Basófilos no sangue (mais jovem) e mastócitos no tecido (mais madura). Mastócitos → grande quantidade de histamina e participa de reações alérgicas.<br /><br /></div><p style="margin-bottom: 0cm; font-weight: normal; text-align: justify;" class="western">Os primeiros sintomas da alergia é liberado pelos mastócitos através da liberação de histamina. De 8 a 10 horas depois de ter contato com um ambiente propício a alergia, a cabeça doi e percebe-se uma reação inflamatória na face porque está lotada de eosinófilos.</p><div style="text-align: justify;"><br /><br /></div><p style="margin-bottom: 0cm; font-weight: normal; text-align: justify;" class="western"><br /></p><div style="text-align: justify;"><span style="font-weight: normal;">Leucócitos (Granulócitos ou PMN): </span><b>Basófilos</b><br /><br /></div><ul style="text-align: justify;"><li>0 a 1%</li><br /><br /><li>Parece que tem vários núcleos</li><br /><br /><li>Célula tecidual: mastócito</li><br /><br /><li>Reações alérgicas</li><br /><br /><li>0 a 1%</li></ul><div style="text-align: justify;"><br />Contém histamina - importante nas inflamações e respostas alérgicas.<br /></div><p style="margin-bottom: 0cm; font-weight: normal; text-align: justify;" class="western"><br /></p><div style="text-align: justify;"><br /><br />Hemograma<br /></div><ul style="text-align: justify;"><li>Hemácias → transporte de oxigênio. Se está baixo pode ser anemia.</li><br /><li>Plaquetas ou trombócitos → se agregam, formam troncos e auxiliam no processo de entancar o sangue. Quando sai sangue e a gente pressiona o ferimento este estimula as plaquetas para se agregarem no local. Controla o sangramento inicial. Se as plaquetas diminuem aparece sangramento e hemorragias. Exemplo de doenças que baixam as plaquetas (leucemia, dengue) e o excesso de plaquetas (trombose) não deixa o vaso sanguíneo agir.</li><br /><li>Leucócitos (sangue)</li></ul><div style="text-align: justify;"><br />Global de leucócitos = 4000 a 11000 cils/mm<br /><br /></div><p style="margin-bottom: 0cm; font-weight: normal; text-align: justify;" class="western">Diferencial de leucócitos</p><div style="text-align: justify;">- Neutrófilos – 30 a 70%<br />- Eosinófilos – 1 a 5%. Aumento de eosinófilos tanto em crise alérgica como tentando matar algum helminto.<br />- Basófilos – 0 a 1%. É normal não encontrar no hemograma.<br /><br /></div><p style="margin-bottom: 0cm; font-weight: normal; text-align: justify;" class="western"><br /></p><div style="text-align: justify;"><br /><span style="font-weight: normal;">Leucócitos (Mononucleares): </span><b>Monócito</b><br /><br /></div><ul style="text-align: justify;"><li>No tecido passa a se chamar macrófago</li><br /><li>Fagocitar microorganismos</li><br /><li>2 a 10%</li></ul><div style="text-align: justify;"><br />Tem uma reduzida meia-vida, passando aproximadamente 24 horas no sangue. Tornam-se resistentes nos tecidos onde são chamados macrófagos. Em termos gerais, eles são maiores que os neutrófilos e os linfócitos, tem um único núcleo e abundantes grânulos citoplasmáticos.<br /><br /></div><p style="margin-bottom: 0cm; font-weight: normal; text-align: justify;" class="western"><br />Resumo:</p><div style="text-align: justify;"><br />- Altamente fagocitários (fungos, vírus) até sairem do sangue, entrarem nos tecidos e amadurecerem em macrófagos.<br />- A medida que o sangue e a linfa com microorganismos passam nos órgãos com macrófagos, eles fagocitam os microorganismos e retiram células sanguíneas velhas.<br /></div><div style="text-align: justify;"><br /><br /></div><p style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;" class="western"><span style="font-weight: normal;">Leucócitos (Mononucleares): </span><b>Linfócitos</b></p><div style="text-align: justify;"><br /></div><ul style="text-align: justify;"><li>São as únicas células capazes de reconhecer especificamente e distinguir diferentes antígenos, ou pequenas partes deles.</li><br /><br /><li>20 a 50%</li><br /><br /><li>Núcleo grande. </li><br /><br /><li>Três tipos de linfócitos (B, T e NK), são morfologicamente idênticos</li><br /><br /><li>Proporção em indivíduos saudáveis: 75% LT, 10% LB e 15% NK</li></ul><div style="text-align: justify;"><br />Ficam nos linfodonos aguardando para atuar.<br /><br />Os linfócitos são encontrados no sangue, nos órgãos linfóides ou nos tecidos, e também em locais de inflamação crônica.<br /><br />Os linfócitos B diferenciam-se dentro da medula óssea, antes de serem liberados na circulação. O papel principal destas células é o reconhecimento das macromoléculas (chamados antígenos) através de receptores de superfície (denominados anticorpos). Podem evoluir para células plasmáticas que permanecem fixadas nos tecidos e funcionam como secretoras de anticorpos.<br /><br /></div><p style="margin-bottom: 0cm; font-weight: normal; text-align: justify;" class="western">Os linfócitos T tem as seguintes características:</p><div style="text-align: justify;"><br />- seu envolvimento com o timo ocrre no início da vida, sendo crítico para o seu desenvolvimento. Durante este período, eles adquirem a habilidade de reconhecer e dar início a morte de tecidos estranhyos transplantados. que implica a habilidade de distinguir o próprio e o não-próprio. Na ausência de linfócitos T, a proteção contra a infecção é fatalmente prejudicada.<br /><br /></div><p style="margin-bottom: 0cm; font-weight: normal; text-align: justify;" class="western">- embora não sejam capazes de produzir anticorpos por si mesmos, os linfócitos T dão uma importante contribuição à função dos linfócitos B.<br /></p><div style="text-align: justify;"><br />Como distinguir os linfócitos? Em laboratório<br />Em que eles se diferem? Na função delas. A partir da AIDS foi necessário fazer essa diferença.<br /><br /></div><p style="margin-bottom: 0cm; font-weight: normal; text-align: justify;" class="western"><br /></p><div style="text-align: justify;"><b>Diferença entre os linfócitos</b><br /></div><ol style="text-align: justify;"><li>Marcadores de superfície ou receptores: presença de proteínas de membrana, denominadas CD (grupo de diferenciação). Essas proteínas servem como marcadores fenotípicos e podem ser determinadas através de técnicas mais sensiveis (Citometria de Fluxo, Imunofluorescéncia, Imunohistoquímica)</li><br /><br /><li>Funções: essas células possuem funções distintas, ou atuam em momentos diferentes no desenvolvimento da resposta imune.</li></ol><div style="text-align: justify;"><br /></div><ul style="text-align: justify;"><li><b>NK</b><span style="font-weight: normal;"> → Natural Killer (matar células infectadas e tumorais)</span></li></ul><p style="margin-bottom: 0cm; font-weight: normal; text-align: justify;" class="western"><br />Local onde a célula amadurece:</p><div style="text-align: justify;"><b>LB</b><span style="font-weight: normal;"> (medula óssea)</span><br /><b>LT</b><span style="font-weight: normal;"> (o linfócito sai da medula e se amadurece no timo)</span><br /><br />No hemograma não se difere porque a morfologia delas são idênticas. A diferença delas está na função delas.<br /><br />No caso do tumor, quando as células se multiplicam de maneira errada e o DNA não corrige, o NK mata os tumores. Outro caso é do aborto espontâneo é porque essas células do NK matam o feto. Outro caso é para tratar o tumor, toma-se hormônios com NK para matar essas células.<br /><br />Marcadores (proteínas superficiais) – CD (como se fosse um diploma)<br />NK = CD16<br />LB = CD19<br />LT = CD3<br /><br /></div><p style="margin-bottom: 0cm; font-weight: normal; text-align: justify;" class="western"><br /></p><div style="text-align: justify;"><b>Linfócitos B</b><br /><br />Responsável pela imunidade humoral. Muitas diferenciam-se em plasmócitos (secreta anticorpos - imunoglobulina)<br /><br /></div><ul style="text-align: justify;"><li>São as únicas células produtoras e secretoras de anticorpos</li></ul><ul style="text-align: justify;"><li>Se caracteriza pela presença de uma imunoglobulina (anticorpo) na membrana celular e da molécula GD19</li><br /><li>A sua maturação ocorre na “Bursa de Fabricius” nos passaros, e na medula óssea (Bone marrow) nos mamíferos.</li></ul><div style="text-align: justify;"><br /></div><p style="margin-bottom: 0cm; font-weight: normal; text-align: justify;" class="western"><br /></p><div style="text-align: justify;">Resumo:<br /><br /></div><p style="margin-bottom: 0cm; font-weight: normal; text-align: justify;" class="western">- Os linfócitos B amadurecem a partir de precursores da medula óssea e expressam moléculas de imunoglobulina de superfície únicas para cada célula.</p><div style="text-align: justify;">- As células B são escolhidas para a expansão e difrenciação por células T, com a geração de células plasmáticas, para produzir anticorpos protetores circulantes, e células B de memória.<br />- Uma interação complexa das células B e T, com a importante influencia de citocinas, acontece nos linfodonos, para ativar a célula B.<br />- Nesta posição única de apresentação de antígenos internalizados para as células T, a célula B é também uma fonte importante da função de apresentação do antígeno, com a consequente ativação da célula T.<br /><br /><br /></div><p style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;" class="western"><br /></p><div style="text-align: justify;"><b>Linfócitos T</b><br /></div><ul style="text-align: justify;"><li>São as células efetoras da resposta imune celular, expressam a proteína GD3</li><li>Recebem este nome, pois as células precursoras, deixam a medula óssea, e vão amadurecer no timo</li><li>Responsáveis pela imunidade celular.<br /></li><li>Rejeita tecidos estranhos.<br /></li><li>Destroi células tumorais.<br /></li><li>Se subdividem em: Células T auxiliares e células T citotóxicas, que realizam funções diferentes e expressam proteínas de superfície diferentes.</li><li>O LT está circulando no sangue, se houver alguma célula infectada com antígenos o linfócito será atraído para dentro dos linfodonos.<br /></li></ul><div style="text-align: justify;">Célula T auxiliar (helper) – CD4: secretam citocinas (hormônios protéicos) que promovem a maturação, proliferação e função imunológica de outras células do sistema imune. Regulam o sistema imune. Podem se subdividir, dependendo do perfil de citocinas preferencialmente secretado em Th1 e Th2.<br /><br />Célula T citotóxica – CD3: destruir células tumorais e células infectadas. Tem maior capacidade do que a NK de matar células tumorais.<br /><br />O LT CD3 passa por diferenciação celular e pode agir de duas maneiras<br /></div><ul style="text-align: justify;"><br /><ul><li>pode se transformar em marcador auxiliar (Helper) → ganha CD4</li><br /><li>pode se transformar em citotóxica → ganha o CD8</li></ul></ul><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><b>Célula Natural Killer (NK)</b><br /></div><ul style="text-align: justify;"><br /><li>Destruir células tumorais e células infectadas</li><br /><li>Expressam a proteína CD16</li></ul><div style="text-align: justify;"><br /></div><p style="margin-bottom: 0cm; font-weight: normal; text-align: justify;" class="western">Natural Killer é uma definição funcional: células com esta atividade são capazes de lisar células infectadas por vírus e células tumorais. Assemelham-se com os linfócitos T porém, diferente dos linfócitos T, as células NK não necessitam do timo para sua maturação, embora uma pequena população de células derivadas do timo com função NK tenha sido identificada.<br /></p><div style="text-align: justify;"><br /><br /></div><div style="text-align: justify;">Resumo:<br /><br /></div><p style="margin-bottom: 0cm; font-weight: normal; text-align: justify;" class="western">- As células natural killer constituem uma população pequena de células que lembram morfologicamente os linfócitos, mas formam uma linhagem separada das células T e B.</p><div style="text-align: justify;">- As células NK matam as células tumorais e as células infectadas por vírus sem a necessidade de uma sensibilização prévia.<br /><br /></div><p style="margin-bottom: 0cm; font-weight: bold; font-style: italic; color: rgb(255, 0, 0); text-align: justify;" class="western"><br /></p><div style="text-align: justify;"><span style="font-weight: bold; color: rgb(255, 0, 0);">Células do Sistema Imune</span><br /><br /></div><ol style="text-align: justify;"><li>Células Teciduais: célula dendrítica</li><br /><br /><li>Células Circulantes no sangue periférico:</li></ol><div style="text-align: justify;">Granulócitos ou Polimorfonucleares: neutrófilos, eosinófilos, basófilos<br />Mononucleares: monócitos e linfócitos (Celulas NK, LB, LT: CD4 e CD8; LTCD4: Th1 e Th2)<br /><br /></div><div style="text-align: justify;">Resumo:<br /><br /></div><p style="margin-bottom: 0cm; font-weight: normal; text-align: justify;" class="western">- As células brancas do sangue são produzidas a partir de uma única célula precursora, a célula-tronco hematopoiética pluripotente (hemopoiese).</p><div style="text-align: justify;">- Os granulócitos (65%), eosinófilos, neutrófilos e basófilos circulam no sangue e estão envolvidos nas respostas inflamatórias.<br />- Os monócitos (5 a 10%) migram rapidamente no sangue para originar a forma tissular, chamada macrófago. Macrófogos especiais existem em diferentes tecidos, como, por exemplo, as células de Kupffer no fígado.<br />- As células dendríticas, derivadas da medula óssea, ativam e dão os estímulos iniciais aos linfócitos.<br />- Os linfócitos (25 a 35%) dividem-se em dois principais subtipos: B e T<br />- Linfócitos B: reconhecimento do antígeno. Como células plasmáticas nos tecidos, eles secretam anticorpos.<br />- Linfócitos T: células-chave na resposta imune distinguindo entre o "próprio", os tecidos estranhos e os agentes infecciosos.<br /><br /><br /></div><p style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;" class="western"><span style="color: rgb(255, 0, 0);"><b>Órgãos e Tecidos do Sistema Imune</b></span></p><div style="text-align: justify;"><br />Existem dois tipos de órgãos linfóides<br /></div><ol style="text-align: justify;"><li><b>Órgãos generativos (primários):</b><span style="font-weight: normal;"> local de produção e amadurecimentos dos linfócitos. Exemplo: medula óssea e timo.</span></li><br /><li><b>Órgãos periféricos (secundários):</b><span style="font-weight: normal;"> onde se inicia e desenvolve a resposta dos linfócitos aos antígenos. Ex: linfodonos, baço e tecido não encapsulado que reveste o trato respiratório, trato gastrointestinal e trato geniturinário.</span></li></ol><div style="text-align: justify;"><br /></div><p style="font-style: italic; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;" class="western"><b>Órgãos linfóides primários</b></p><div style="text-align: justify;"><br />Médula Óssea:<br /></div><ul style="text-align: justify;"><li>É o local de geração de todas as células sanguíneas circulantes, no indivíduo adulto. (Hematopoiese).</li><br /><li>Hematopoiese: produz o sangue (hematoritos, mastócitos e etc) a partir de uma célula chamada TRONCO.</li><br /><li>É também o sítio de maturação dos linfócitos B, nos mamíferos</li><br /><li>Células tronco ou pluripotentes – importância nos transplantes de medula óssea</li></ul><div style="text-align: justify;"><br />Hematopoiese → produção de sangue<br /><br />Tecido amarelo → camada de gordura que protege a hematopoiese<br /><br />Mielograma → usa-se para análise de exames. Ex: tumores na medula óssea.<br /><br /><br /></div><p style="font-style: italic; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;" class="western">Células tronco:</p><div style="text-align: justify;"><br /></div><ul style="text-align: justify;"><li>Totipotentes (todos) → embrião</li><br /><li>Pluripotentes (vários) → </li></ul><div style="text-align: justify;"><br />Exemplo: célula medular (para quem tem problema de sangue)<br />Transplante de medula → doação de células tronco medular:<br /></div><ul style="text-align: justify;"><li>leucemia</li><br /><li>aplasia medular (não tem hematopoise). A camada de gordura aumenta e a de produção diminui.</li></ul><div style="text-align: justify;"><br />Função da medula óssea: produção de sangue e amadurecimento dos linfócitos B.<br /><br />Quanto mais CD34, mais células tronco tem.<br /><br /><br /><br />Timo<br /><br /></div><p style="margin-bottom: 0cm; font-weight: normal; text-align: justify;" class="western">- É o local de maturação dos linfócitos T.</p><div style="text-align: justify;"><br />- Consiste de dois lobos, sendo cada um dividido em vários lóbulos. Cada lóbulo contém um córtex e uma medula.<br /><br />- As células que chegam imaturas, vindo da medula óssea, migram do córtex para a medula, e nesse processo se diferenciam, saindo maduras, do timo para os órgãos linfóides secundários.<br /><br />- Na puberdade essa glândula pesa cerca de 30 a 40g. A partir daí, sofre involução progressiva e infiltração gordurosa extensa.<br /></div><p style="margin-bottom: 0cm; font-weight: normal; text-align: justify;" class="western">- Ainda não está claro, se o rudimento do timo restante é responsável pela maturação e pela seleção dos LT no adulto, ou se existe um local extra-timico para a realização destes processos.</p><div style="text-align: justify;"><br />- A retirada neonatal do timo tem profundo efeito sobre o sistema imune.<br /><br /></div><p style="margin-bottom: 0cm; font-weight: normal; text-align: justify;" class="western">O timo é uma glândula que temos até os 14 anos.</p><div style="text-align: justify;"><br />O amadurecimento dos linfócitos T continua porém em menor quantidade. Menos intensa.<br /><br />Após os 14 anos permanece o tecido do órgão com as mesmas funções.<br /><br />Síndrome de Di George: aplasia ou hipoplasia do timo. Na aplasia não tem o timo, morre após os 2 anos de idade.<br /><br /><br /><span style="font-weight: bold;">Órgãos primários</span><br /><br />MEDULA OSSEA (células sanguíneas LT e LB) --><br />LB maduro<br />LT imaturo --> TIMO (maturação dos LT) --> LT maduro<br />LB e LT maduros --> LINFODONOS, BAÇO e TLAM (tecido linfóide associado a mucosas)<br /><br /></div><p style="margin-bottom: 0cm; font-weight: normal; text-align: justify;" class="western">A resposta imune sempre acontece ou nos linfodonos ou baço ou TLAM.</p><div style="text-align: justify;"><br /><br /><br /><span style="font-weight: bold; font-style: italic;">Órgãos linfóides secundários</span><br /><br /></div><p style="text-align: justify;">- Onde se inicia e desenvolve a resposta dos linfócitos aos antígenos.<br />- O local onde se inicia a resposta imune, depende da via de acesso usada pelo antígeno.<br /><br /><span style="font-style: italic;">Via de Acesso</span> <span style="font-style: italic;">Local onde se inicia a resposta</span><br />Sangue: Baço<br />Mucosas: TLAM<br />Pele - linfa: Linfodonos<br /></p><div style="text-align: justify;"><br /><br /></div><span style="font-style: italic;">Sistema Linfático e Linfodonos:</span><br /><br />- Local onde se inicia a resposta imune a antígenos protéicos, introduzidos pela linfa.<br />- Funcionam como filtros para as partículas estranhas detritos celulares.<br /><br />Os linfodonos se concentram na virilha, pescoço e axilas.<br /><br />OBS:<br />Espaço entre as células: espaço intersticial. Tem o líquido intersticial que fica o restante de substâncias tóxicas. O líquido intersticial pode se acumular dessas substâncias e então faz a drenagem linfática.<br />No caso do tumor, ela perde as moléculas de adesão. Quando tira junto com o tumor os linfodonos, é porque os linfodonos pode estar infectado e faz isso para não se espalhar (metástase)<br />Linfodono sentinella --> líder do grupo.<br />Tudo que é grenado cai primeiro no sentinella para depois ir para o restante do grupo.<br />Se tiver presença de tumor no linfodono sentinella tira apenas ele e o grupo elege outro linfodono sentinella. Se tiver em todos, tira todos.<br />Como ela não tem os linfodonos (não consegue drenar) e então incha. Tem que ter cuidado com essa parte do corpo que está sem o linfodono.<span style="font-style: italic;"><br /><br /><br /><br />Baço</span><br /><br />- Orgão linfóide secundário, que executa funções imunológicas e não imunológicas.<br />- Função imunológica: iniciar resposta imune contra antígenos introduzidos via sanguínea.<br />- Funções não imunológicas: filtrar o sangue, removendo hemácias e leucócitos não funcionais e converte hemoglobina em bilirrubina. (Extremamente importante para o sistema imunológico).<br />- Contém dois tecidos: polpa branca (linfócitos T e B) e polpa vermelha (filtro para as hemácias e leucócitos danificados ou envelhecidos).<br /><br />Quais as consequências da remoção do baço?<br />- Susceptibilidade a bacteremia, normalmente causada por bactérias encapsuladas como Strptococcus pneumoniae ou Haemophilus influenza.<br />- A susceptibilidade é maior em crianças que não possuem anticorpos circulantes contra esses microorganismos. Os adultos são menos vulneráveis.<br />- Na presença dos anticorpos os microorganismos são removidos da circulação pelo fígado, onde as células de Dupffer, realizam esta função.<br />Pode ser removido por acidente ou então por anemia (destruição exagerada das hemácias). O baço começa a destruir tanto as hemácias novas como as velhas.<br /><br />Na polpa branca do baço fica cheio de LB e LT esperando o antígeno chegar. Na polpa vermelha, macrófagos que fazem o filtro.<br /><br />O baço parece um sangue escoado. Não tem proteção. Ele pode ser rompido com facilidade.<br /><br />Na falta do baço:<br />- A função da polpa branca é substituída por linfodonos.<br />- A função da polpa vermelha é substituída pela fígado.<br /><br />O linfodono substitui mas é mais demorado.<br /><br />O sangue (hemácias, leucócitos, células velhas) entra no baço para ser filtrado: remove impurezas.<br /><br />O baço também participa da diminuição de bactérias através do filtro. A falta do baço promove o aumento de bactérias no sangue (bacteremia). O fígado filtra, porém os macrófagos do fígado, apenas filtram as bactérias ligadas a anticorpos.<br /><div style="text-align: justify;"><br />A polpa vermelha é um importante local para a renovação das células vermelhas defeituosas ou gastas, e células sanguineas brancas que são fagocitadas pelos macrófagos residentes.<br /><br /><br /></div><br /><div style="text-align: justify;">Tecido Linfóide associado a mucosas (TLAM)<br /></div><em></em><br />- Tecido linfóide não encapsulado que reveste o TR, TGI e TGU.<br />- Tecido integrado às superfícies mucosas.<br />- Este tecido não está delimitado por uma cápsula de tecido conjuntivo.<br />- Pode se apresentar de duas formas:<br />a) Coleções difusas: pulmão, lâmina própria da parede intestinal.<br />b) Tecido mais organizado: tonsilas, placas de Peyer e apêndice.<br /><br />Tonsilas = amídalas.<br /><br />Febre reumática pode causa glomerulonefrite e é um a doença que vem de diversas infecções na garganta.<br /><br />Apêndice = cria enzimas digestivas que hoje não são usadas.<br /><br /><br />Resumo:<div style="text-align: justify;"><br /></div>Órgãos do sistema imune<div style="text-align: justify;"><br />- Os órgãos linfóides primários (medula óssea e timo) são locais do desenvolvimento e<br />maturação das céluas da resposta imune.<br /><br /></div>- Os órgãos linfóides secundários (linfodonos, baço, tecido linfóide associado a mucosa (MALT) e tecido linfóide associado ao intestino (GALT) organizam a respsota imune.<div style="text-align: justify;"><br />- As células brancas do sangue tornam-se especializadas nos órgãos secundários.<br /><br /></div><div style="text-align: justify;">- Os linfócitos recirculam através do sangue, órgãos linfóides secundários e vasos linfáticos, num processo organizado de vigilância imune.<br /></div><br /><div style="text-align: justify;"><br /><br /></div><br /><span style="font-weight: bold; font-style: italic; color: rgb(255, 0, 0);">Resposta Imune Inata: Barreiras e Proteínas Séricas</span><br /><div style="text-align: justify;"><br /><br /></div>Uma definição abrangente do sistema imunológico seria a de que ele se desenvolveu para ser capaz de identificar o próprio e, assim, reconhecer o não-próprio.<br /><br />Inata: algo que já está pronto em você<br /><br /><br />Resposta Imune<br /><br />A) Inata ou Inicial:<br />Mecanismos Prontos --> Rápida --> Menos eficaz --> Controle<br /><br />B) Adaptativa ou adquirida:<br />Mecanismos não se encontram os prontos<br />--> Demorada (5 a 10 dias) --> Mais eficaz --> erradicar<br /><br />* Porque os mecanismos que fazem parte desta resposta já se encontram prontos.<br />* Vai ser rápido, não muda.<br />* O microorganismo muda o tempo todo, multiplica toda hora, vai controlando.<br /><br /><br /><br /><span style="font-weight: bold;">Imunidade Inata</span><br /><br />É a primeira linha de defesa contra infecções.<br /><div style="text-align: justify;"><br />A imunidade presente ao nascer é denominada inata. O sistema imunológico inato ou natural é a principal defesa de primeira linha contra os organismos invasores.<br /></div><br />Os mecanismos da imunidade inata existem antes do encontro com o antígeno, e são rapidamente ativados na presença deste.<br /><br /><br /><span style="font-weight: bold;">Componentes do Sistema Imune Inato</span><br /><br />1) Barreiras físicas e químicas<br />2) Proteínas séricas: proteínas de fase aguda; Sistema do Complemento e Citocinas<br />3) Células circulantes --> Neutrófilos, Monócitos/Macrófagos, Células NK e eosinófilos.<br /><br /><br /><br /><span style="font-weight: bold;">Barreiras Físicas e Químicas</span><br /><br />A maneira mais simples de evitar uma infecção é impedir que o microorganismo tenha acesso ao corpo.<br /><div style="text-align: justify;"><br />As barreiras físicas são a <strong>pele</strong> e <strong>mucosas</strong>, as secreções, que continuamente lavam e limpam as superfícies mucosas, e os <strong>cílios</strong>, que ajudam na remoção de resíduos e matéria estranha. Os componentes celulares são o neutrófilo, o eosinófilo e o mastócito, bem como a célula NK.<br /><br /></div><div style="text-align: justify;">Barreiras físico-químicas que formam a defesa inata de primeira linha contra a infecção:<br /><br /></div>- Glandulas salivares: secreções limpam a cavidade oral<br /><div style="text-align: justify;">- Lágrimas banham a conjuntiva<br />- Pele e mucosa formam uma barreira física<br />- Epitélio ciliado protege a mucosa do pulmão<br />- pH ácido do estômago mata microorganismos<br /><br /></div><br />Pele<br />- Proteção física.<br />- Proteção química: ácido lático e ácidos graxos que diminuem o pH.<br />- Células que secretam substâncias antimicrobianas naturais de amplo espectro.<br /><br />Trato respiratório:<br />* muco, pelos<br />* tosse, espirro<br /><br />Olhos:<br />* cílios, lágrimas<br /><br />Trato digestório:<br />* saliva<br />* pH estômago<br />* microbiota<br /><br />Trato geniturinário<br />* urina<br />* pH vaginal<br /><br />Quando a pessoa está queimada toma antibióticos (profiláticos) porque ela perdeu a proteção.<br /><br />A úlcera é tratada por antibióticos porque descobriu-se que o estômago pode ser colonizado por bactérias. Muito tempo de antibiótico mata também a microbiota. Da por exemplo: cândida.<br /><br />Os mecanismos inatos de defesa não são 100% eficazes. Se fosse, não ficaríamos doentes.<br /><br /><span style="font-weight: bold;"><br /><br />Adquirida ou Adaptativa</span><br /><br />Já existe mas não estão prontos, só começa a montar a resposta após o contato. Entre 5 a 10 dias, sendo mais eficiente, eficaz podendo ser erradicada.<br /><br />Uma resposta é continuidade da outra. Precisa da Inata e da Adaptativa.<br /><br />Alguns tipos de resposta imunológica não estão presentes ao nascer, mas são adquiridos como parte do nosso desenvolvimento. A resposta imunológica adquirida ou específica é a antítese da imunidade inata, estando ausente ao nascer, e tendo especificidade e memória, por esta razão, pode ser, também, denominada <strong>adptativa</strong>.<br /><div style="text-align: justify;"><br />A perda de um componente ou ambos dessas duas formas de imunidade pode exercer um profundo efeito sobre a defesa do hospedeiro contra a infecção.<br /><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /><br /></div> <span style="font-weight: bold;">Janela imunológica</span><br /><br />É o período em que a pessoa já está doente mas ainda não tem anticorpos.<br /><br />Quando não tem anticorpos é negativo.<br />Exemplo do caso da dengue e exemplo do carnaval com relação ao HIV<br />Os médicos falam para fazer exames com 3 meses porque o HIV é um vírus específico e a janela imunológica do HIV pode se chegar a anos.<br />É demorado porque demora na produção dos anticorpos.<br />O nosso primeiro mecanismo de defesa é a pele (é íntegra, não entra quase nada). Como barreira física e química (pH, presença de células):<br />* os microorganismos entra pelo vetor (inseto) que lesa a pele e inocula o microorganismo lá.<br />* usa-se luva porque para a pele da mão é bem sensível.<br />* lesa com grande facilidade.<br />* jaleco de manga comprida aumenta a proteção.<br /><br /><span style="font-weight: bold;"><br />Resumo</span><br /><div style="text-align: justify;"><span style="font-weight: bold;">Características contrastantes das imunidades inata e adquirida</span><br /><span style="font-weight: bold;">Imunidade Inata</span><br /><span>- Características: não-específica, está presente ao nascer e não muda de intensidade com a exposição</span><br /><span>- Componentes: barreiras mecânicas, produtos secretados e células (granulócitos e células NK)</span><br /><span>- Protege contra: bactérias, fungos, vermes</span><br /><br /></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-weight: bold;">Imunidade Adquirida</span><br /><span>- Características: respostas específicas, adquirida a partir de exposição e aumenta em intensidade com a exposição.</span><br /><span>- Componentes: produtos secretados e células (linfócitos).</span><br /><span>- Protege contra: bactérias, incluindo a infecção intracelular, vírus e protozoários.</span><br /></div><p style="text-align: justify;"><span> </span></p><div style="text-align: justify;"><br /></div><p style="text-align: justify;"><span style="font-weight: bold;"> </span></p><div style="text-align: justify;"><span style="font-weight: bold;">Referência Bibliográfica:</span><br /></div><p style="text-align: justify;"><span>PEAKMAN, Mark; VERGANI, Diego. Imunologia Básica e Clínica. Rio de Janeiro, RJ: Editora Guanabara Koogan S.A. 1999.<br /></span></p><div style="text-align: justify;"><br /></div><div><span style="font-weight: bold;"><br /></span></div><span style="font-weight: bold;"></span>De Bemhttp://www.blogger.com/profile/03235933152180878317noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4977919149417655147.post-67254241811873544742010-03-16T07:29:00.000-07:002010-04-22T18:08:51.864-07:00Ciclo II - Modulo I - Farmacologia (Parte I)<div><span style="font-size:100%;">PROCESSOS REPARADORES QUÍMICOS</span><span style="font-size:100%;"><br /></span><br /><br /><div></div><br /><br /><span style="font-size:100%;"><span style="color: rgb(0, 153, 0); font-weight: bold;">INTRODUÇÃO</span></span><br /><br /><br /><div style="text-align: justify;"><span style="font-size:100%;"><strong>Definição</strong>: é a ciência que estuda a ação dos fármacos nos sistemas biológicos.</span><br /></div><br /><div style="text-align: justify;"><span style="font-size:100%;"><em>Phármakon</em> (grego=droga, medicamento)</span><br /><br /></div><span style="font-size:100%;"><em>lógos</em> (grego=estudo, tratado)</span><br /><br /><div style="text-align: justify;"><br /></div><br /><br /><div style="text-align: justify;"><span style="font-size:100%;"><strong>Histórico: </strong></span><br /><br /></div><span style="font-size:100%;">- Papirus de Ébers (egito, 1550 A.C.)</span><br /><span style="font-size:100%;">- Hipócrates (460-370 A.C)</span><br /><span style="font-size:100%;">- Pedanios Dioscórides (60 A.C.; <em>De materia medica</em>), médico dos exércitos de Nero.</span><br /><span style="font-size:100%;"><strong></strong></span><br /><div style="text-align: justify;"><br /></div><span style="font-size:100%;">Samuel Hahnemann (1755-1843): homeopatia</span><br /><br /><div style="text-align: justify;"><span style="font-size:100%;">Grande avanço no final do século XIX e início do século XX:</span><br /><br /></div><span style="font-size:100%;">- Antipiréticos - 1886 (acetanilida e fenacetina) --> antitérmico</span><br /><span style="font-size:100%;">- Anti-histamínicos - 1938 --> reações alérgicas</span><br /><span style="font-size:100%;">- Penicilina - 1940 --> antibacteriano (antibiótico)</span><br /><span style="font-size:100%;">- Ansiolíticos, hipnóticos (benzodiazepínicos) - 1950 --> ansiedade</span><br /><span style="font-size:100%;">- Antidepressivos - 1980 (fluocetina)--> depressão</span><br /><br /><div style="text-align: justify;"><br /></div><br /><br /><div style="text-align: justify;"><br /></div><span style="font-size:100%;"><strong>Noções Básicas</strong></span><br /><br /><div style="text-align: justify;"><span style="font-size:100%;"><strong>- Droga</strong></span><br /><br /></div><span style="font-size:100%;"><em>droog</em> (holândes), seco, substância dessecada;</span><br /><span style="font-size:100%;">Toda substância simples ou composta capaz de produzir alterações de natureza fisiológicas e bioquímicas, benéficas ou maléficas.</span><br /><br /><div style="text-align: justify;"><span style="font-size:100%;">Ex: a cocaína é um anestésico.</span><br /><br /></div><br /><br /><div style="text-align: justify;"><br /></div><span style="font-size:100%;"><strong>- Medicamento</strong></span><br /><span style="font-size:100%;">qualquer substância química empregada num organismo vivo, visando-se obter efeitos benéficos. Todo medicamento é uma droga, porém nem toda droga é um medicamento.</span><br /><br /><div style="text-align: justify;"><br /></div><span style="font-size:100%;"><strong></strong></span><br /><span style="font-size:100%;"><strong>- Remédio</strong></span><br /><span style="font-size:100%;">Todo agente que cura. O medicamento é um remédio, mas banho de sol, massagens, dietas são remédios e não medicamentos.</span><br /><br /><div style="text-align: justify;"><br /></div><span style="font-size:100%;"><strong></strong></span><br /><span style="font-size:100%;"><strong>- Farmacodinâmica</strong></span><br /><span style="font-size:100%;">Estudo dos efeitos bioquímicos e fisiológicos dos fármacos (mecanismo de ação). <em>É o que o fármaco (o medicamento) faz com o organismo.</em> O medicamento atua durante o tempo que está sendo absorvido.</span><br /><br /><div style="text-align: justify;"><br /></div><span style="font-size:100%;"><strong></strong></span><br /><span style="font-size:100%;"><strong>- Farmacocinética</strong></span><br /><span style="font-size:100%;">Estudo dos fenômenos de absorção, distribuição, biotransformação e excreção dos fármacos. <em>É o que o organismo faz com o fármaco.</em></span><br /><br /><div style="text-align: justify;"><br /><span style="font-size:100%;">Medicamento:</span><br /><br /></div><span style="font-size:100%;">Administração</span><br /><span style="font-size:100%;">Absorção</span><br /><span style="font-size:100%;">Distribuição</span><br /><span style="font-size:100%;">Biotransformação: transformação química que ocorre no fígado </span><br /><span style="font-size:100%;">Excreção: o medicamento é excretado pela urina.</span><br /><br /><div style="text-align: justify;"><br /></div><span style="font-size:100%;"><strong></strong></span><br /><span style="font-size:100%;"><strong>- Farmacognosia</strong></span><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size:100%;">É o estudo de matérias-primas naturais (animal, vegetal ou mineral), quanto obtenção, identificação e isolamento de princípios ativos. As pesquisas são realizadas durante 15 anos?</span><br /><br /><span style="font-size:100%;"><strong></strong></span><br /><span style="font-size:100%;"><strong>- Farmacologia clínica</strong></span><br /><span style="font-size:100%;">É o estudo da avaliação da segurança e eficácia dos fármacos nos animais.</span><br /><br /><span style="font-size:100%;"><strong></strong></span><br /><span style="font-size:100%;"><strong>- Farmacoterapêutica</strong></span><br /><span style="font-size:100%;">Refere-se ao uso de medicamento para o tratamento e prevenção das enfermidades.</span><br /><span style="font-size:100%;">Terapêutica é a mais abrngente, envolvendo o uso de medicamentos e outros meios como cirurgias, radiações, dietas, exercícios e etc...</span><br /><br /><br /><br /></div><span style="font-size:100%;"><strong>- Toxicologia</strong></span><br /><div style="text-align: justify;"><span style="font-size:100%;">É a parte da famacologia que estuda os efeitos adversos dos fármacos.</span><br /><span style="font-size:100%;">Não apenas os agentes terapêuticos, mas também os agentes tóxicos (venenos, poluentes, pesticidas), ou seja substâncias que provocam efeitos nocivos ao organismo.</span><br /><span style="font-size:100%;">São os efeitos colaterais.</span><br /><span style="font-size:100%;">Todo medicamento provoca um dano. </span><br /><br /><span style="font-size:100%;"><strong></strong></span><br /><span style="font-size:100%;"><strong>- Placebo</strong> (questão de prova)</span><br /><span style="font-size:100%;">Formulação ou substância que não contém o princípio ativo. </span><br /><br /></div><span style="font-size:100%;">Necessidade psicológica, efeito placebo.</span><br /><div style="text-align: justify;"><span style="font-size:100%;">Usado também em ensaios clínicos controlados para determinar a eficácia de novos medicamentos. </span><br />Placebo é o nome dado a qualquer medicamento administrado mais para agradar do que beneficiar o paciente. O placebo pode ser eficaz porque pode reduzir a ansiedade do paciente, revertendo assim uma série de respostas orgânicas que dificultam a cura espontânea.<br /><br /><br /><br /><br /></div><span style="color: rgb(0, 102, 0);font-size:100%;" ><strong>II - Classificação dos Medicamentos</strong></span><br /><div style="text-align: justify;"><span style="font-size:100%;"><strong></strong></span><br /><span style="font-size:100%;"><strong>Quanto à finalidade:</strong></span><br /><br /><br /></div><span style="font-size:100%;">- Curativos: tem como objetivo eliminar o agente causal da doença. Ex: antibióticos, antiparasitários.</span><div style="text-align: justify;"><br /><br /></div><span style="font-size:100%;">- Profiláticos: previnem o aparecimento da doença. Ex: vacinas.</span><div style="text-align: justify;"><br /><span style="font-size:100%;">- Sintomáticos: combatem apenas os sintomas (virus) produzidos pela enfermidade. Ex:antitérmicos, analgésicos.</span><br /><br /><br /></div><span style="font-size:100%;">- Dietéticos: visam a correção de um problema nutricional como causa primária ou secundária da doença. Quando tem alguma deficiência.</span><div style="text-align: justify;"><br /><span style="font-size:100%;">- Diagnósticos: auxiliam a realização de um procedimento diagnóstico. Ex: contrastes radiológicos. Medicamento para dar contraste.</span><br /><br /><br /><br /><span style="font-size:100%;"><strong>Quanto ao mecanismo de ação:</strong></span><br /><span style="font-size:100%;">Como os medicamentos funcionam?</span><br /><br /><span style="font-size:100%;">- Etiológicos: eliminam o agente etiológico. Ex: antiparasitários (prova).</span><br /><span style="font-size:100%;">Atua no agente.</span><br /><br /><span style="font-size:100%;">- Fisiopatológicos: estimulam ações fisiológicas quando elas se mostram deficientes. Ex: diuréticos e cardiotônicos.</span><br /><span style="font-size:100%;">Problema fisiológico que é corrigido pelo medicamento.</span><br /><span style="font-size:100%;">ICC --> insuficiência cardíaca congestiva</span><br /><span style="font-size:100%;">Depressão</span><br /><br /><span style="font-size:100%;">- De reposição: repõem determinadas perdas do organismo. Ex: solução fisiológica. Ex: desidratação --> água; Falta de cálcio --> mais cálcio.</span><br /><br /><br /></div><span style="font-size:100%;"><strong></strong></span><div style="text-align: justify;"><br /><span style="font-size:100%;"><span style="font-weight: bold;">Quanto ao tipo de preparação:</span></span><br /><br /><span style="font-size:100%;">- Oficinais: são aquelas encontradas em uma farmacopéia; são formulações definidas, consagradas pelo uso, possuindo denominação fixa. Ex: tintura de iodo, elixir paregórico. Consagrado pelo uso.</span><br /><br /><span style="font-size:100%;">- Magistrais (manipulado): medicamento onde o clínico elabora a fórmula e a prepara ou manda aviar numa farmácia de manipulação. A qualidade dos produtos é inferior. Pode ter erro humano para dosar os componentes dos medicamentos.</span><br /><br /><span style="font-size:100%;">- Especialidade farmacêuticas ou de referência: produtos comerciais fornecidos pela indústria farmacêutica, cujas fórmulas são aprovadas e registradas em órgãos governamentais. Medicamento de referência. Da indústria farmacêutica. Laboratórios de referência. É como montar um carro. Cada empresa fornece uma parte do medicamento --> princípio ativo e etc...</span><br /><span style="font-size:100%;">Na especialidade farmacêutica tem os produtos de melhor qualidade. Tem controle de qualidade e é fiscalizado.</span><br /><br /><span style="font-size:100%;">- Similares: o similar não tem a mesma qualidade. O que precisa para compor o medicamento também compra dos mais baratos. A diferença é a matéria prima que é utilizada que não é certificada.</span><br /><br /><span style="font-size:100%;">- Genéricos: é a mesma coisa do de referência (especialidade farmacêutica). Tem controle de qualidade e tudo só que não tem marketing e nem nome comercial.</span><br /><br />- Fisioterápicos: extraídos de plantas<br /><br /><br /><span style="font-size:100%;"><span style="font-weight: bold;">Quanto a constituição:</span></span><br /><br /><span style="font-size:100%;">- Simples: constituídos somente por princípio ativo mais veículo.</span> Constituído por apenas 1 princípio ativo.<br /><br /><span style="font-size:100%;">- Composto: além da base e do veículo, tem outros componentes, que pode ser:</span><br /><span style="font-size:100%;">1) intermediário: melhora a solubilidade da base no veículo. Ex: iodeto de potássio na tintura de iodo;</span><br /><span style="font-size:100%;">2) adjuvante: auxilia de alguma maneira o efeito terapêutico da base principal. Ex: DMSO;</span><br /><span style="font-size:100%;">3) corretivo: corrige o gosto ou odor desagradável;</span><br /><span style="font-size:100%;">4) excipiente: dá corpo à base, aumentado seu volume.</span><br /><br /><br /></div><span style="font-size:100%;"><strong></strong></span><div style="text-align: justify;"><br /><span style="font-weight: bold;">Quanto à natureza:</span><br /><br /></div><p style="text-align: justify;"><span style="font-size:100%;">De acordo com a sua origem, os medicamentos pode ser animais, vegetais, minerais, sintéticos ou semi-sintéticos. Podem ainda ser classificados em alopáticos e homeopáticos.<br /><br /><br /></span></p><div style="text-align: justify;"><br /></div><p style="text-align: justify;"><span style="font-size:100%;"><span style="color: rgb(0, 153, 0); font-weight: bold;">III - APRESENTAÇÃO DOS MEDICAMENTOS</span><br /></span></p><div style="text-align: justify;"><br /></div><p style="text-align: justify;"><span style="font-size:100%;"><br /></span></p><div style="text-align: justify;"><br /></div><p style="text-align: justify;"><span style="font-size:100%;"><span style="font-weight: bold;">LÍQUIDAS</span><br /></span></p><div style="text-align: justify;"><br /></div><p style="text-align: justify;"><span style="font-size:100%;">É absorvida mais rapidamente<br /><br />Soluções: mistura homogêneas do soluto (base) com o solvente (veículo)<br /><br />Suspensões: misturas heterogêneas entre soluto e solvente, sendo que o primeiro se deposita no fundo da solução, necessitando homogeinização. Não se mistura. Tem que homogenizar antes, misturar, balançar.<br /><br />Emulsões: substâncias oleosas dispersas em meio aquoso: idem suspensões.<br /><br />Xaropes: soluções aquosas onde o açucar em altas concentrações é utilizado como corretivo.<br /><br />Elixires: forma em que entra álcool com veículo, glicerina e xarope.<br /><br />Loções: solução aquosa ou alcoólicas para uso tópico.<br /><br /><br /><span style="font-weight: bold;">SÓLIDAS</span><br /><br />Comprimidos: mistura do princípio ativo, aglutinante e excipiente prensados mecanicamente. Como os comprimidos são ácidos, eles são absorvidos em meio ácido - estômago. O uso constante pode levar a uma gastrite.<br /><br />Drágeas: similares aos comprimidos, mas com revestimento gelatinoso que protege o princípio ativo do pH estomacal, odor ou sabor desagradável. Tem um revestimento para tirar o gosto desagradável. Se protege do pH do estômago chegando ao intestino.<br /><br />Cápsulas: o medicamento, geralmente de forma sólida, é colocado dentro de um envoltório gelatinoso. Será absorvido pelo fígado.<br /><br />Supositório: apresentação semi-sólidas para uso retal. É mais rápido porque não é absorvido pelo fígado e por isso não sofre alterações.<br /><br />Óvulo: apresentação semi-sólida para uso ginecológico.<br /></span></p><div style="text-align: justify;"><br /></div><p style="text-align: justify;"><span style="font-size:100%;"><br /><span style="font-weight: bold;">PASTOSAS</span><br /><br />Pomada ou unguento: o princípio ativo é misturado com substâncias gordurosas (vaselina, lanolina) ou resinosas (unguento). Ex: hipoglós.<br /><br />Creme: semelhante à pomada, porém é feita uma emulsão, na qual se substitui a substância gordurosa por óleo.<br /><br />Sistemas de liberação lenta:<br />Anticoncepcional (adesivos)<br />Adesivo para tratamento contra o fumo<br />Tem os implantes também anticoncepcionais duração de 3 a 5 anos.<br /><br /></span></p><div style="text-align: justify;"><br /><br /></div><p style="text-align: justify;"><span style="font-size:100%;">LIPOSSOMAS</span></p><div style="text-align: justify;"><br /><br /></div><p style="text-align: justify;"><span style="font-size:100%;">Possui um tipo de estrutura que reconhece o local da lesão. É usado hoje para a leishmaniose.</span></p><div style="text-align: justify;"><br /><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /><br /></div><p style="text-align: justify;"><span style="font-size:100%;"><span style="color: rgb(0, 153, 0); font-weight: bold;">FARMACOCINÉTICA</span><br /><br /><span style="font-weight: bold;">VIAS DE ADMINISTRAÇÃO</span><br /></span></p><div style="text-align: justify;"><br /></div><p style="text-align: justify;"><span style="font-size:100%;"><span style="font-weight: bold;">Absorção:<br /><br /></span></span>Sair de onde foi administrado e alcançar a circulação sanguínea. É a passagem do fármaco do local em que foi administrado para a circulação sistêmica. Constitui-se do transporte da substância através das membranas biológicas. Tratando-se da via de administração intavenosa, não se deve considerar a absorção, uma vez que, neste caso, o fármaco é administrado diretamente na corrente sangüínea.<br /><br />Alguns fatores influenciam a absorção, tais como: características físico-quimicas da droga, veículo utilizado na formulação, perfusão sangüínea no local de absorção, área de absorção à qual o fármaco é exposto, via de administração, forma farmacêutica, entre outros.<br /><br />As principais vias de administração de fármacos são: via oral (a mais usada), via intravenosa, via intramuscular, via subcutânea, via retal. Cada uma dessas vias possui características próprias, que influenciam na absorção.<br /><br />Após a absorção do fármaco, um fração deste geralmente se liga a proteínas plasmáticas (principalmente a albumina) ou proteínas de tecidos, formando um complexo reversível. A outra fração circula livremente pelo fluido biológico. É importante frisar que apenas a porção livre, dissolvida no plasma, é farmacologicamente ativa. O complexo proteína-fármaco atua como um reservatório do fármaco no sangue. Esta relação droga ligada/ droga livre é definida por um equilíbrio. A ligação protéica geralmente é inespecífica, variando de acordo com a afinidade do fármaco pela proteína. Desse fato é que se explica o deslocamento de um fármaco por outro de maior afinidade pela proteina.<br /><span style="font-size:100%;"><span style="font-weight: bold;"><br /><br />Distribuição: </span>corrente<span style="font-weight: bold;"> </span>sanguinea<span style="font-weight: bold;">.</span><br /><br />É a passagem que ocorre da corrente sanguínea para líquido intersticial e intracelular, essa passagem pode ser afetada por fatores fisiológicos e pelas propriedades físico-quimicas da substância, isso ocorre porque substâncias menos lipossolúveis têm mais dificuldade de atravessar as membranas biológicas, com isso acaba sofrendo restrições na distribuição. O contrário ocorre a substâncias muito lipossolúveis, que podem até acumular em tecidos adiposos o que prolonga a permanência do fármaco no organismo, além disso, a ligação com as proteínas pode alterar a distribuição do fármaco e limitar o acesso a locais de ação intracelular. Órgão com boa perfusão recebem a maior quantidade de fármaco.</span></p><div style="text-align: justify;"><br /></div><p style="text-align: justify;">Depois de absorvido pela corrente sangüínea, o medicamento circula rapidamente pelo corpo, porque o tempo de circulação do sangue é, em média, de 1 minuto. Mas a substância pode mover-se lentamente da corrente sangüínea até os tecidos do corpo.</p><div style="text-align: justify;"><br /></div><p style="text-align: justify;">Em geral, os medicamentos solúveis em gordura (lipossolúveis) atravessam as membranas celulares com mais rapidez que os medicamentos solúveis em água (hidrossolúveis).</p><div style="text-align: justify;"><br /></div><p style="text-align: justify;"><br /></p><div style="text-align: justify;"><br /></div><p style="text-align: justify;"><span style="font-size:100%;"><span style="font-weight: bold;">Biotransformação: </span>fígado.<br /><br />Submete o fármaco a reações químicas, geralmente mediadas por enzimas, que o convertem em um composto diferente do originalmente administrado. Os fármacos mais lipossoluveis necessitam ser transformados antes da excreção. A biotransformação se processa principalmente no fígado e consiste em carregar eletricamente o fármaco para que, ao passar pelos túbulos renais, não seja reabsorvido.</span> </p><div style="text-align: justify;"><br /><br /></div><p style="text-align: justify;"><span style="font-size:100%;">Esse processo geralmente inativa o fármaco, pois, além de modificar pontos fundamentais de sua estrutura, diminui a possibilidade de que chege aos tecidos suscetíveis. A biotransformação é, para esses fármacos, sinômimo de eliminação. Algumas vezes, entretanto, originam-se metabólitos ativos ou até mais ativos que o fármaco administrado, então denominado pró-fármaco.</span></p><div style="text-align: justify;"><br /><br /></div><p style="text-align: justify;"><span style="font-size:100%;">Alguns fármacos podem influenciar a biotransformação (propria e de outros fármacos lipossulúveis), diminuindo-a (inibidores metabólicos) ou aumentando-a (estimuladores metabólicos). No primeiro caso haverá maior permanência do fármaco ativo, com eventual aumento de toxidade, principalmente durante administração crônica.</span></p><div style="text-align: justify;"><br /><br /></div><p style="text-align: justify;"><span style="font-size:100%;">Com a indução enzimática, acelera-se a biotransformação, acarretando redução em intensidade e duração da resposta farmacológica.</span></p><div style="text-align: justify;"><br /><br /></div><p style="text-align: justify;"><span style="font-size:100%;">A duração do efeito terapéutico pode exceder a meia-vida de fármacos que gera metabólitos ativos. No caso de pró-fármacos, precursores sem atividade farmacológica ou que atingem o plasma em quantidades muitos pequenas, os metabólitos ativos são os responsáveis pela atividade farmacológica.</span></p><div style="text-align: justify;"><br /><br /></div><p style="text-align: justify;"><span style="font-size:100%;">O fígado ainda é capaz de excretar ativamente fármacos por meio da bile para o lúmen intestinal, onde podem ser reabsorvidos pelo circuito êntero-hepático ou excretados pelas fezes. A reintrodução de composto ativo na circulação sistêmica pode prolongar os efeitos farmacológicos. Por essa via se excretam fármacos de alto peso molecular, os muito polares e aqueles que são ativamente englobados em micelas se de sais biliares, colesterol e fosfolipídios.</span></p><div style="text-align: justify;"><br /><span style="font-size:100%;"><span style="font-weight: bold;">Eliminação: </span>rins<span style="font-weight: bold;">.</span></span><span style=";font-family:times new roman;font-size:130%;" ><span style="font-weight: bold;"> </span></span><br /><br /></div><p style="text-align: justify;font-family:times new roman;" ><span style="font-size:130%;">Os fármacos são reconhecidos como substâncias estranhas ao organismo, devendo ser eliminados após exercer sues seus efeitos terapêuticos. Os principais processos que determinam o fim de efeito dos fármacos são biotransformação hepática e excreção renal. </span></p><div style="text-align: justify;"><br /><br /></div><p style="text-align: justify;font-family:times new roman;" ><span style="font-size:130%;">Excluindo-se o pulmão os órgãos excretores eliminam os compostos polarizados mais eficientemente que as substâncias com alta lipossolubilidade, assim os fármacos lipossolúveis não são prontamente eliminados até serem biotransformados em compostos mais polarizados.</span></p><div style="text-align: justify;"><br /><br /></div><p style="text-align: justify;font-family:times new roman;" ><span style="font-size:130%;">A biotransformação contribui muito para eliminação final de fármacos do organismo. Poucas substâncias ativas são eliminadas quase totalmente inalteradas pelos rins. Alguns fármacos são excretados via bile; outros, particularmente substâncias voláteis, são excretados com a expiração. Contudo, para maioria dos fármacos a excreção é feita via renal. </span></p><div style="text-align: justify;"><br /><br /><br /><br /></div><strong><span style="font-weight: normal;"><span style="font-weight: bold;">Ideal</span>: diretamente no local de ação</span> <span style="font-weight: normal;"><br /><span style="font-weight: bold;">Administração à distância:</span> absorção e distribuição. Tem que ser suficiente para ser administrado, absorvido, passar pela corrente sanguinea, para então chegar no loca. Se vai ser oral ou injetável, depende do caso.</span><br /><span style="font-weight: normal;"><span style="font-weight: bold;">Dose adequada</span>: quantidade suficiente para atingir o sítio de ação.</span> <span style="font-weight: normal;"><span style="font-weight: bold;">A concentração do fármaco</span>: fluxo sanguineo, capacidade de difusão, ligação à proteínas plasmáticas.</span><br /><span style="font-weight: normal;">O tratamento por medicamentos implica a introdução de uma substância no corpo (administração), para que chegue até a corrente sanguínea (absorção) e seja transportada até onde é necessária (distribuição). A substância deixa o corpo (eliminação) pela urina ou pela conversão em outra substância.<br /><br /><br /><br /><br /><span style="color: rgb(0, 153, 0); font-weight: bold;">ADMINISTRAÇÃO</span></span></strong><br />Os medicamentos podem ser administrados por diversas vias: pela boca (oral); por injeção em uma veia (intravenosa) ou em um músculo (intramuscular) ou sob a pele (subcutânea); inseridos no reto (retal); instilados no olho (ocular); borrifados dentro do nariz (nasal) ou dentro da boca (inalação); aplicados à pele para efeito local (tópica) ou sistêmico (transdérmica). Cada via tem finalidades, vantagens e desvantagens específicas.<br /><p class="justi"><strong><br /></strong></p><strong><br />CLASSIFICAÇÃO<br /><br />Categorias<br /><span style="font-weight: normal;">- Enteral: oral e retal - TGI (Trato Gastro Intestinal)</span> <span style="font-weight: normal;"><br />- Parenteral: fora do TGI (injeção nos músculos, na veia e subcutâneas)</span> <span style="font-weight: normal;"><br />- Percutânea: através da pele, olhos e nariz</span><br /><br /></strong><strong></strong><strong><br /><br />TGI - TRATO GASTRO INTESTINAL<br /><br />1 - Via oral <span style="font-weight: normal;">Não ocorre 100% da absorção</span> <span style="font-weight: normal;">Horas para o pico máximo</span> <span style="font-weight: normal;">Absorção<br /><br /></span></strong>Os medicamentos administrados por via oral são absorvidos pelo trato gastrointestinal. A absorção começa na boca e no estômago, mas ocorre principalmente no intestino delgado. Para chegar à circulação geral, o medicamento precisa primeiramente atravessar a parede intestinal e, em seguida, o fígado. A parede intestinal e o fígado alteram quimicamente (metabolizam) muitos medicamentos, diminuindo a quantidade absorvida. Em contraposição, os medicamentos injetados por via intravenosa chegam à circulação geral sem atravessar a parede intestinal e o fígado, e assim oferecem uma resposta mais rápida e consistente.<br /><br />As outras vias geralmente são reservadas para situações em que o paciente não pode ingerir nada pela boca, em que o medicamento deve ser administrado rapidamente ou em dose muito precisa ou quando a droga é absorvida de forma deficiente e errática.<br /><br /><strong><span style="font-weight: normal;">Intestino: 1/3 inicial no intestino delgado porque ele é ricamente irrigado e com vilosidades e é mais extenso o que o estômago. As vilosidades e microvilosidades aumentam a absorção do intestino e então absorve o medicamento. Precisa de algumas horas. Se for muscular é mais rápido.<br /><br />Estômago: absorção pp de medicamento de natureza ácida (ex: penicilina)<br />Tempo de latência: vazio, cheio, água, carboidratos e outros. Se estiver com o estômago vazio a absorção será mais rápida do que com o estômago cheio. Porque senão o medicamento compete com o alimento para chegar nas microvilosidades. Maior absorção se o estômago estiver vazio.<br /><br />Biodisponibilidade: as soluções são mais rápidas do que a suspensão, a suspensão mais rápida do que as cápsulas, as cápsulas mais rápidas do que os comprimidos e os comprimidos mais rápidos do que as drágeas.<br /><br />Sonda nasogástrica: </span></strong>é um tubo de cloreto de polivinila (PVC) que, quando prescrito pelo médico para drenagem ou alimentação por sonda, deve ser tecnicamente introduzido desde as narinas até o estômago.<br /><strong><span style="font-weight: normal;"><br /><span style="font-weight: bold;">Vantagens: </span><br />- facilidade<br />- Não é necessário assepsia (higiene para injetar o medicamento)<span style="font-weight: bold;"><br /></span></span><br />Desvantagens: <span style="font-weight: normal;">- possibilidade de irritação --> vômitos e diarréias</span> <span style="font-weight: normal;">- destruição de medicamentos pelos sulcos digestivos ou biotransformação no fígado --> natureza protéica</span> <span style="font-weight: normal;">- impossibilidade de aplicação em pacientes com vômitos e diarréias.<br />Medicamentos protéicos (insulina, hormônios de crescimento) que são proteínas vai ser desnaturada no estômago e então não terá efeito.<br /><br /><br /><br /></span>2 - Via Retal<br /><br />Vantagens: <span style="font-weight: normal;">- uso em pacientes com vômitos</span> <span style="font-weight: normal;">- menor destruição pelo fígado<br />Usa-se em pacientes em coma e em recém nascidos.<br /></span><br />Desvantagens: <span style="font-weight: normal;">- uso esporádico</span> <span style="font-weight: normal;">- absorção rápida (vasta irrigação)</span> <span style="font-weight: normal;">- formas farmacêuticas especiais (enemas, supositórios)</span><br /><br /></strong><strong></strong><br /><div style="text-align: justify;"><br /><br /></div><strong>VIAS PARENTERAIS<br /><br /></strong>A administração por injeção (administração parenteral) compreende as vias subcutânea, intramuscular e intravenosa. No caso da via subcutânea, a agulha é inserida por baixo da pele. Depois de injetada, a droga chega aos pequenos vasos e é transportada pela corrente sangüínea. A via subcutânea é utilizada para muitos medicamentos protéicos, como a insulina, que poderiam ser digeridos no trato gastrointestinal se fossem tomados pela boca.<br /><br /><strong><br />Vantagens:<br /><span style="font-weight: normal;">- absorção mais rápida do que a via oral</span> <span style="font-weight: normal;">- organismo absorve praticamente 100%</span> <span style="font-weight: normal;">- poucos minutos para o pico máximo</span> <span style="font-weight: normal;">- maior correlação entre dose administrada e absorvida</span> <span style="font-weight: normal;">- boa via para pacientes com vômitos e diarréias</span><br /><br />Desvantagens: <span style="font-weight: normal;">- necessidade de assepsia (limpeza alcool 70%)</span><br /><br /><br /><br />3 - Via Intramuscular (IM)<br /><br />Vantagens: <span style="font-weight: normal;">- ampla superfície de absorção e irrigação</span> <span style="font-weight: normal;">- poucas fibras sensitivas</span> <span style="font-weight: normal;">- absorção relativamente rápida: pico em torno de 30 min</span><br /><br />Desvantagens: <span style="font-weight: normal;">- possibilidade de lesar nervos</span> <span style="font-weight: normal;">- possibilidade de atingir vasos -> se puxar e vir sangue é vaso</span> <span style="font-weight: normal;">- necessidade de evitar soluções anisotônicas e irritantes, que podem provocar dor e edemas.</span><br /><br />Nesse caso a agulha passa o epiderme, derme, tecido conjuntivo, músculo.<br /><br /><br /><br />4 - Via sub-cutânea (SC)<br /><span style="font-weight: normal;">- hipodérmica</span> <span style="font-weight: normal;">- agulha comprimento pequeno</span> <span style="font-weight: normal;">- evitar soluções anisotônicas (soluto diferente do sangue?)</span> <span style="font-weight: normal;">- absorção mais lenta do que a intramuscular</span> <span style="font-weight: normal;">- maior absorção: calor, massagem, vasodilatadores</span> <span style="font-weight: normal;">- menor absorção: vasoconstritores, formas especiais, soluções oleosas (menor miscivilidade)</span><br /><br /><br />Nesse caso a agulha passa o epiderme, derme e tecido celular subcutâneo.<br /></strong><br /><div style="text-align: justify;"><strong></strong><br /><br /></div><strong></strong><br /><div style="text-align: justify;"><strong></strong><br /><br /></div><p style="text-align: justify;"><strong>5 - Intradêrmica</strong></p><div style="text-align: justify;"><br /><br /></div><p style="text-align: justify;">- usa-se processo de injeção ou escarificação </p><div style="text-align: justify;"><br /><br /></div><p style="text-align: justify;">- volumes pequenos</p><div style="text-align: justify;"><br /><br /></div><p style="text-align: justify;">- usos limitados: testes alérgicos e vacinações</p><div style="text-align: justify;"><br /><br /></div><p style="text-align: justify;"><strong>Nesse caso, aplica na dermi.</strong></p><div style="text-align: justify;"><br /><br /></div><p style="text-align: justify;"><strong></strong></p><div style="text-align: justify;"><br /><br /></div><p style="text-align: justify;"><strong>6 - Intravenosa (IV)</strong></p><div style="text-align: justify;"><br /><br /></div><p style="text-align: justify;"><strong>Vantagens:</strong></p><div style="text-align: justify;"><br /><br /></div><p style="text-align: justify;">- efeito rápido e potente, sem necessidade de absorção porque já é colocado no sangue</p><div style="text-align: justify;"><br /><br /></div><p style="text-align: justify;">- pode-se usar grandes volumes</p><div style="text-align: justify;"><br /><br /></div><p style="text-align: justify;">- pode-se usar substâncias irritantes ou anisotônicas (gluconato de cálcio em tetania ou eclâmpsia). Porque não entra no tecido vai se misturar com o plasma</p><div style="text-align: justify;"><br /><br /></div><p style="text-align: justify;">- usado em emergências (choque, toxemias, hemorragias)</p><div style="text-align: justify;"><br /><br /></div><p style="text-align: justify;">- quando se deseja manter nível plasmático do fármaco (indução do parto com oxitocina)</p><div style="text-align: justify;"><br /><br /></div><p style="text-align: justify;">Ex: anestesia geral e para retirar o sangue.</p><div style="text-align: justify;"><br /><br /></div><p style="text-align: justify;"><strong>Desvantagens</strong>:</p><div style="text-align: justify;"><br /><br /></div><p style="text-align: justify;">- superdosagem de difícil controle</p><div style="text-align: justify;"><br /><br /></div><p style="text-align: justify;">- possibilidade de embolias (bolhas de ar, corpos estranhos, gotículas de óleo)</p><div style="text-align: justify;"><br /><br /></div><p style="text-align: justify;">- possibilidade de ocorrer sobrecargas circulatórias.</p><div style="text-align: justify;"><br /><br /></div><p style="text-align: justify;">- necessidade de forma farmacêutica apropriadas, que se misture com o sangue facilmente.</p><div style="text-align: justify;"><br /><br /></div><p style="text-align: justify;">O óleo não se mistura com o sangue facilmente. </p><div style="text-align: justify;"><br /><br /></div><p style="text-align: justify;"><strong>Esse caso, é injetado na veia.</strong></p><div style="text-align: justify;"><br /><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /><br /></div>Entravenosa (EV) - também é na veia.<br /><div style="text-align: justify;"><br /><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /><br /></div><br /><div style="text-align: justify;"><br /><br /></div><strong>VIA PERCUTÂNEA</strong><div style="text-align: justify;"><br /><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /><br /></div>Aplicação do medicamento na pele ou nas membranas mucosas<div style="text-align: justify;"><br /><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /><br /></div>Os métodos incluem: <div style="text-align: justify;"><br /><br /></div>- unguentos, cremes, pós ou loções na pele<div style="text-align: justify;"><br /><br /></div>- instilação de soluções nas membranas mucosas da boca, olho, orelha, nariz e vagina.<div style="text-align: justify;"><br /><br /></div>- inalação de líquidos em aerosol ou gases (pulmão)<div style="text-align: justify;"><br /><br /></div>Exemplos: pomadas, bombinhas, colírios.<div style="text-align: justify;"><br /><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /><br /></div>As preparações tópicas podem ser usada para:<div style="text-align: justify;"><br /><br /></div>- limpar e desbridar um ferimento<div style="text-align: justify;"><br /><br /></div>- reidratar a pele<div style="text-align: justify;"><br /><br /></div>- reduzir a inflamação<div style="text-align: justify;"><br /><br /></div>- aliviar sinais e sintomas locais (prurido e erupção)<div style="text-align: justify;"><br /><br /></div>- formar uma barreira protetora (hipoglós, pasta d´água)<div style="text-align: justify;"><br /><br /></div>- reduzir espessamento de pele (calo)<div style="text-align: justify;"><br /><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /><br /><br /></div><strong><span style="color: rgb(0, 153, 0);">ABSORÇÃO</span></strong><div style="text-align: justify;"><br /><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /><br /></div>É a passagem da droga do seu local de administração até os líquidos de distribuição do organismo (plasma). Determina o tempo que levará para ser administrado e absorvido.<div style="text-align: justify;"><br /><br /></div><strong></strong><div style="text-align: justify;"><br /><br /></div><strong>Prático: </strong><div style="text-align: justify;"><br /><br /></div>- determinação do período entre o aparecimento do efeito farmacológico e a administração.<div style="text-align: justify;"><br /><br /></div>- determinação das doses dos medicamentos.<div style="text-align: justify;"><br /><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /><br /></div><strong></strong><div style="text-align: justify;"><br /><br /></div><strong>Mecanismos de Transporte de Fármacos:</strong><div style="text-align: justify;"><br /><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /><br /></div>Transporte através da membrana --> tem que atravessar a MP das células. Lembrar da parte de fisiologia (LIC, LEC, Difusão Passiva).<div style="text-align: justify;"><br /><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /><br /></div><em>Transporte especializado:</em><div style="text-align: justify;"><br /><br /></div><ul style="text-align: justify;"><br /><li>(saturação, especialidade, gasto energético);</li><br /><br /><li>difusão facilitada</li><br /><br /><li>transporte ativo</li><br /><br /><li>difusão por poros</li><br /><br /><li>endocitose e exocitose</li></ul><div style="text-align: justify;"><br /><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /><br /></div><em>Difusão Passiva</em><div style="text-align: justify;"><br /><br /></div><em></em><div style="text-align: justify;"><br /><br /></div>- os medicamentos podem ser hidrossolúveis e lipossolúveis<div style="text-align: justify;"><br /><br /></div>- tamanho molecular: os medicamentos tem tamanhos diferentes. Quanto menor o medicamento, mais rápido a absorção<div style="text-align: justify;"><br /><br /></div>- viscosidade do fármaco em solução: quanto mais viscoso, mais lento<div style="text-align: justify;"><br /><br /></div>- magnitude do gradiente (concentração): se tiver mais concentrado, será absorvido mais rápido<div style="text-align: justify;"><br /><br /></div>- membrana (área e superfície): quanto maior a superfície, maior a absorção. Ex: pulmão.<div style="text-align: justify;"><br /><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /><br /></div><div style="text-align: justify;">INDICE TERAPÊUTICO:<br />- número que indica a margem de segurança do medicamento; quanto maior o número terapêutico, maior a margem de segurança. IDEAL >= 4<br />É uma comparação entre a quantidade de um agente terapêutico necessária para causar um efeito terapêutico e a quantidade que causa efeitos tóxico.<br /><br />DE50 = dose efetiva 50%<br />A dose efetiva trata-se da quantidade de substância (em mg, g ou mL por Kg de peso corporal) que, em condições bem determinadas, produz um determinado efeito na metade de um grupo de animais de certa espécie. É a quantidade de medicação que produz resposta terapêutica em 50% das pessoas que a utilizam.<br /><br />DE50 = DL50 = dose letal 50%<br />A dose letal é a dose calculada estatisticamente, em mg/Kg, de um determinado agente químico ou físico, necessária para matar 50% dos organismos vivos de uma população de animais, sob um conjunto de condições definidas. Os agentes químicos podem ser classificados, segundo cinco classes de toxicidade, de acordo com os valores de DL50.<br /><br />IT = DL50 / DE50<br /><br /></div><div style="text-align: justify;"><br />Ex: tiopental --> anestesia geral. Se dosagem grande comprime o bulbo e a pessoa morre de parada respiratória.<br /><br />Quanto maior for a distância da dose efetiva da dose letal mais seguro é o medicamento.<br /><br /><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://1.bp.blogspot.com/_0Lg2RcUaO1s/S6GXlTOIgUI/AAAAAAAAAEA/q0pVBnWfk2g/s1600-h/indice_terapeutico_e_margine_di_sicurezza.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; text-align: center; width: 327px; display: block; height: 279px; cursor: pointer;" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5449803691165516098" alt="" src="http://1.bp.blogspot.com/_0Lg2RcUaO1s/S6GXlTOIgUI/AAAAAAAAAEA/q0pVBnWfk2g/s400/indice_terapeutico_e_margine_di_sicurezza.jpg" border="0" /></a><br /><br /><br /><br /><br /></div><div style="text-align: justify;">LIPOSSOLUBILIDADE<br /><br />Em geral, os medicamentos solúveis<br /><br /></div>Atravessa a MP <div style="text-align: justify;"><br /><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /><br /></div><strong>- Coeficiente de partição (óleo / H2O)</strong><div style="text-align: justify;"><br /><br /></div>Concentração maior de óleo e menor de água = lipossolúvel<div style="text-align: justify;"><br /><br /></div>Concentração menor de óleo e maior de água = hidrossolúvel<div style="text-align: justify;"><br /><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /><br /></div>Vantagens e desvantagens: no paciente obeso, o medicamento (anestésico) lipossolúvel encontra muita gordura durante o caminho e acaba ficando retido nessa gordura. Sua ação é menor.<div style="text-align: justify;"><br /><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /><br /></div><strong>- Polaridade</strong><div style="text-align: justify;"><br /><br /></div>H2O -> polar (quanto mais polar mais hidrossolúvel)<div style="text-align: justify;"><br /><br /></div>O2 --> apolar (quanto mais apolar o medicamento menos hidrossolúvel)<div style="text-align: justify;"><br /><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /><br /></div><strong>- Ionização (pH e pKa) <span style="color: rgb(204, 0, 0);"><br /></span></strong><div style="text-align: justify;"><br /><br /></div>pH concentração de íons e hidrogêneo<div style="text-align: justify;"><br /><br /></div>pH do estômago = 1,5<div style="text-align: justify;"><br /><br /></div>pH neutro = 7,4<div style="text-align: justify;"><br /><br /></div>pH = quantidade de hidrogênio.<div style="text-align: justify;"><br /><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /><br /></div>Equação Henderson-Hasselback<div style="text-align: justify;"><br /><br /></div>pKa: é o pH no qual 50% da substância está ionizada e 50% está na forma não-dissociada (molecular).<br /><br /><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Quanto mais uma substância ácida for para um meio básico, mais ionizado ela vai ficar e consequentemente, quanto mais ácido for o meio, menos ionizado ela fica. A recíproca é verdadeira, se uma substância básica for colocada em um meio ácido, mais ionizado ela fica, e quanto mais básico for o meio, menos ionizado ela fica.<br /><br /><br /><br /></div><strong>Equação Henerson-Hasselback</strong><div style="text-align: justify;"><br /><br /></div><strong></strong><div style="text-align: justify;"><br /><br /></div><em>Medicamentos de natureza ácida:</em><div style="text-align: justify;"><br /><br /></div>- pH>pK: predomínio formas ionizadas<div style="text-align: justify;"><br /><br /></div><div><div style="text-align: justify;">- pH</div><pk: ionizada="" forma="" de="" nio=""><pk: de="" nio="" ionizadas="" formas=""><pk:><pk: ionizada="" forma="" de="" nio=""><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /><br /></div><em>Medicamento forma básica:</em><div style="text-align: justify;"><br /><br /></div>- pH>pK: predomínio de forma não-ionizada<div style="text-align: justify;"><br /><br /></div><div><div style="text-align: justify;">- pH<br /><br /><br />É a velocidade de absorção do fármaco a partir da forma farmacêutica de apresentação<strong></strong><br /><strong></strong><br /><strong></strong><br /><strong></strong></div><pk: nio="" ionizadas="" formas=""><div style="text-align: justify;"><pk: nio="" ionizadas="" formas=""><pk: nio="" ionizadas="" formas=""><pk:>Medicamento ácido é absorvido em meio ácido</pk:></pk:></pk:><br /><pk: nio="" ionizadas="" formas=""><pk: nio="" ionizadas="" formas=""><pk:>Medicamento básico é absorvido em meio básico</pk:></pk:></pk:><br /><pk: nio="" ionizadas="" formas=""><pk: nio="" ionizadas="" formas=""><pk:></pk:></pk:></pk:><br /><pk: nio="" ionizadas="" formas=""><pk: nio="" ionizadas="" formas=""><pk:></pk:></pk:></pk:><br /><pk: nio="" ionizadas="" formas=""><pk: nio="" ionizadas="" formas=""><pk:></pk:></pk:></pk:><br /><pk: nio="" ionizadas="" formas=""><pk: nio="" ionizadas="" formas=""><pk:></pk:></pk:></pk:><br /><pk: nio="" ionizadas="" formas=""><pk: nio="" ionizadas="" formas=""><pk:><div><strong>Fatores que influenciam na absorção de fármacos:</strong></div></pk:></pk:></pk:><br /><pk: nio="" ionizadas="" formas=""><pk: nio="" ionizadas="" formas=""><pk:></pk:></pk:></pk:><br /><pk: nio="" ionizadas="" formas=""><pk: nio="" ionizadas="" formas=""><pk:><div>- solubilidade</div></pk:></pk:></pk:><br /><pk: nio="" ionizadas="" formas=""><pk: nio="" ionizadas="" formas=""><pk:></pk:></pk:></pk:><br /><pk: nio="" ionizadas="" formas=""><pk: nio="" ionizadas="" formas=""><pk:><div>- área de superfície de absorção</div></pk:></pk:></pk:><br /><pk: nio="" ionizadas="" formas=""><pk: nio="" ionizadas="" formas=""><pk:></pk:></pk:></pk:><br /><pk: nio="" ionizadas="" formas=""><pk: nio="" ionizadas="" formas=""><pk:><div>- circulação local</div></pk:></pk:></pk:><br /><pk: nio="" ionizadas="" formas=""><pk: nio="" ionizadas="" formas=""><pk:></pk:></pk:></pk:><br /><pk: nio="" ionizadas="" formas=""><pk: nio="" ionizadas="" formas=""><pk:><div>- concentração do fármaco</div></pk:></pk:></pk:><br /><pk: nio="" ionizadas="" formas=""><pk: nio="" ionizadas="" formas=""><pk:></pk:></pk:></pk:><br /><pk: nio="" ionizadas="" formas=""><pk: nio="" ionizadas="" formas=""><pk:><div>- interação com alimentos</div></pk:></pk:></pk:><br /><pk: nio="" ionizadas="" formas=""><pk: nio="" ionizadas="" formas=""><pk:></pk:></pk:></pk:><br /><pk: nio="" ionizadas="" formas=""><pk: nio="" ionizadas="" formas=""><pk:><div>- dissolução</div></pk:></pk:></pk:><br /><pk: nio="" ionizadas="" formas=""><pk: nio="" ionizadas="" formas=""><pk:></pk:></pk:></pk:><br /><pk: nio="" ionizadas="" formas=""><pk: nio="" ionizadas="" formas=""><pk:></pk:></pk:></pk:><br /><pk: nio="" ionizadas="" formas=""><pk: nio="" ionizadas="" formas=""></pk:></pk:><br /><pk: nio="" ionizadas="" formas=""><pk: nio="" ionizadas="" formas=""></pk:></pk:><br /><pk: nio="" ionizadas="" formas=""><pk: nio="" ionizadas="" formas="">BIODISPONIBILIDADE</pk:></pk:><br /><pk: nio="" ionizadas="" formas=""><pk: nio="" ionizadas="" formas=""><pk:></pk:></pk:></pk:><br /><pk: nio="" ionizadas="" formas=""><pk: nio="" ionizadas="" formas=""><pk:></pk:></pk:></pk:><br /><pk: nio="" ionizadas="" formas=""><pk: nio="" ionizadas="" formas=""><pk:></pk:></pk:></pk:><br /><pk: nio="" ionizadas="" formas=""><pk: nio="" ionizadas="" formas=""></pk:></pk:>O conceito de biodisponibilidade refere-se à velocidade e ao grau de absorção de determinado medicamento pela corrente sangüínea. A biodisponibilidade depende de diversos fatores, como o modo com que foi concebido e manufaturado o produto farmacológico, as propriedades físicas e químicas do medicamento e a fisiologia da pessoa tratada.<br /><br /><pk: nio="" ionizadas="" formas=""><pk: nio="" ionizadas="" formas=""><pk:></pk:></pk:></pk:><br /><pk: nio="" ionizadas="" formas=""><pk: nio="" ionizadas="" formas=""><pk:></pk:></pk:></pk:><br /><pk: nio="" ionizadas="" formas=""><pk: nio="" ionizadas="" formas=""><pk:></pk:></pk:></pk:><br /><pk: nio="" ionizadas="" formas=""><pk: nio="" ionizadas="" formas=""><pk:><div>É usado para determinar:</div></pk:></pk:></pk:><br /><pk: nio="" ionizadas="" formas=""><pk: nio="" ionizadas="" formas=""><pk:></pk:></pk:></pk:><br /><pk: nio="" ionizadas="" formas=""><pk: nio="" ionizadas="" formas=""><pk:><div>- quantidade absorvida</div></pk:></pk:></pk:><br /><pk: nio="" ionizadas="" formas=""><pk: nio="" ionizadas="" formas=""><pk:></pk:></pk:></pk:><br /><pk: nio="" ionizadas="" formas=""><pk: nio="" ionizadas="" formas=""><pk:><div>- velocidade de absorção</div></pk:></pk:></pk:><br /><pk: nio="" ionizadas="" formas=""><pk: nio="" ionizadas="" formas=""><pk:></pk:></pk:></pk:><br /><pk: nio="" ionizadas="" formas=""><pk: nio="" ionizadas="" formas=""><pk:></pk:></pk:></pk:><br /><pk: nio="" ionizadas="" formas=""><pk: nio="" ionizadas="" formas=""></pk:></pk:><br /><pk: nio="" ionizadas="" formas=""><pk: nio="" ionizadas="" formas=""><pk:></pk:></pk:></pk:><br /><pk: nio="" ionizadas="" formas=""><pk: nio="" ionizadas="" formas=""><pk:>A biodisponibilidade é um termo que descreve a velocidade e o grau com que uma substância ativa ou a sua forma molecular terapeuticamente ativa é absorvida a partir de um medicamento e se torna disponível no local de ação. A avaliação da biodisponibilidade é realizada com base em parâmetros farmacocinéticos calculados a partir dos perfis de concentração plasmática do fármaco ao longo do tempo.</pk:></pk:></pk:><br /><pk: nio="" ionizadas="" formas=""><pk: nio="" ionizadas="" formas=""><pk:></pk:></pk:></pk:><br /><pk: nio="" ionizadas="" formas=""><pk: nio="" ionizadas="" formas=""><pk:></pk:></pk:></pk:><br /><pk: nio="" ionizadas="" formas=""><pk: nio="" ionizadas="" formas=""><pk:></pk:></pk:></pk:><br /><pk: nio="" ionizadas="" formas=""><pk: nio="" ionizadas="" formas=""><pk:></pk:>A biodisponibilidade é uma das ferramentas essenciais da famarcocinética, já que seu valor deve ser considerado quando se calcula as doses para administração de drogas por vias não-intravenosas.</pk:></pk:><br /><pk: nio="" ionizadas="" formas=""><pk: nio="" ionizadas="" formas=""></pk:></pk:><br /><pk: nio="" ionizadas="" formas=""><pk: nio="" ionizadas="" formas=""></pk:></pk:><br /><pk: nio="" ionizadas="" formas=""><pk: nio="" ionizadas="" formas="">Concentração Plasmática Máxima</pk:></pk:><br /><pk: nio="" ionizadas="" formas=""><pk: nio="" ionizadas="" formas=""></pk:></pk:><br /><pk: nio="" ionizadas="" formas=""><pk: nio="" ionizadas="" formas="">Este parâmetro representa a maior concentração sanguinea alcançada pelo fármaco após administração oral, sendo, por isso, diretamente proporcional à absorção. Desta forma, depende diretamente da extensão e velocidade de absorção, porém, também da velocidade de eliminação, uma vez que esta inicia-se assim que o fármaco é introduzido no organismo.</pk:></pk:><br /><pk: nio="" ionizadas="" formas=""><pk: nio="" ionizadas="" formas=""></pk:></pk:><br /><pk: nio="" ionizadas="" formas=""><pk: nio="" ionizadas="" formas="">Para efeito terapêutico ótimo e seguro, este parâmetro deve estar posicionado, na curva de concentração sanguínea X tempo, entre a concentração mínima efetiva (CME) e a concentração máxima tolerada (CMT).</pk:></pk:><br /><pk: nio="" ionizadas="" formas=""><pk: nio="" ionizadas="" formas=""></pk:></pk:><br /><pk: nio="" ionizadas="" formas=""><pk: nio="" ionizadas="" formas=""></pk:></pk:><br /><pk: nio="" ionizadas="" formas=""><pk: nio="" ionizadas="" formas="">NPE --> nível plasmático efetivo (dosagem mínima): é a quantidade mínima de droga capaz de provocar resposta farmacológica.</pk:></pk:><br /><pk: nio="" ionizadas="" formas=""><pk: nio="" ionizadas="" formas=""></pk:></pk:><br /><pk: nio="" ionizadas="" formas=""><pk: nio="" ionizadas="" formas="">CMT --> concentração máxima tolerável (acima dele é tóxica): é a quantidade máxima de droga tolerada pelo organismo. Se essa concentração for ultrapassada, provoca efeito tóxico.</pk:></pk:><br /><pk: nio="" ionizadas="" formas=""><pk: nio="" ionizadas="" formas=""></pk:></pk:><br /><pk: nio="" ionizadas="" formas=""><pk: nio="" ionizadas="" formas=""></pk:></pk:><br /><pk: nio="" ionizadas="" formas=""><pk: nio="" ionizadas="" formas=""></pk:></pk:><br /><pk: nio="" ionizadas="" formas=""><pk: nio="" ionizadas="" formas=""></pk:></pk:><br /><pk: nio="" ionizadas="" formas=""><pk: nio="" ionizadas="" formas="">BIOEQUIVALÊNCIA</pk:></pk:><br /><pk: nio="" ionizadas="" formas=""><pk: nio="" ionizadas="" formas=""><pk:></pk:></pk:></pk:><br /><pk: nio="" ionizadas="" formas=""><pk: nio="" ionizadas="" formas=""></pk:></pk:>Dizemos que os produtos farmacológicos são bioequivalentes quando não apenas contêm o mesmo ingrediente ativo, mas também produzem virtualmente os mesmos níveis sangüíneos com o passar do tempo. Portanto, a bioequivalência garante a equivalência terapêutica, e produtos bioequivalentes são intercambiáveis. Alguns produtos são especialmente formulados para liberar o ingrediente ativo com lentidão, em geral durante doze horas ou mais.<br /></div><pk: nio="" ionizadas="" formas=""><pk: nio="" ionizadas="" formas=""><div style="text-align: justify;"><pk:></pk:><br /><pk:></pk:><br /><pk:></pk:><br /><pk:><div>É a aplicação dos conhecimentos de biodisponibilidade em estudos comparativos de duas ou mais formulações diferentes, contendo o mesmo princípio ativo, administrado na mesma dose.</div></pk:><br /><pk:></pk:><br /><pk:>Tem como objetivo comparar as biodisponibilidades de dois medicamentos considerados equivalentes farmacêuticos ou alternativas farmacêuticas e que tenham sido administrados na mesma dose molar. Entende-se por equivalentes farmacêuticos os medicamentos que contêm a mesma substância ativa, na mesma dose e na mesma forma farmacêutica.</pk:><br /><pk:></pk:><br /><pk:></pk:><br /><pk:></pk:><br /><pk:>Os medicamentos deveriam ter a mesma ação (bioequivalência).</pk:><br /><pk:></pk:><br /></div><pk:><div style="text-align: justify;"><br /></div><div><div style="text-align: justify;"><strong></strong><br /><strong></strong><br /><strong></strong><br /><strong></strong><br /><span style="color: rgb(0, 153, 0); font-weight: bold;">BIOTRANSFORMAÇÃO</span><br /><br /><br />INTRODUÇÃO<br /><br />É toda alteração química que os fármacos sofrem no organismo, geralmente por processos enzimáticos, visando favorecer sua eliminação.<br /><br /><em></em>A biotransformação é um mecanismo de defesa do organismo que acelera a eliminação de substâncias estranhas.<br /><br />O principal local é o fígado, podendo ocorrer em outros tecidos, como:<br />- intestinos<br />- rins<br />- pulmões<br />- sangue<br /><br />O fígado torna o medicamento mais hidrossolúvel e por isso ele será excretado porque tem mais dificuldade em atravessar a membrana (polar). Se tem problema no fígado ele pode não ativar algum medicamento e também não deixar o medicamento hidrossolúvel. Dessa forma, ele não será excretado e será reabsorvido. Quanto mais hidrossolúvel, nao será reabsorvido<br /><br />O tylenol (paracetamol) é muito tóxico. Não pode tomar com intervalos menores do que 4 horas e nem em grandes quantidades.<br /><br />Pró medicamentos:<br />Inativo -> torna-se ativo no fígado. Ex: losartana<br /><br /><em>Consequências:</em><br />- Término da ação do fármaco<br />- Formação de metabólico tóxico<br />- Modificação da ação<br />- Formação de pró-medicamentos<br />- Alteração do perfil farmacocinético<br /><br />A presença de forma ativa do fármaco é essencial para se verificar o efeito terapêutico:<br />- a rápida metabolização acarreta redução de intensidade e duração;<br />- o retardamento demasiado pode ocasionar efeitos tóxicos ou colaterais.<br /><br /><br /><em>Mecanismo:</em><br />- Durante a biotransformação aparecem metabólicos mais polares e mais hidrossolúveis, os quais são facilmente excretados pelos rins.<br /><br /><em></em><br /><em>Fisiologicamente:</em><br />O metabolismo dos fármacos é geralmente dividido em dois tipos de reações, conhecidas como reações de <em>Fase I e Fase II.</em><br /><br />- O principal local é o fígado (pp pelo sistema citocromo P-450)<br />- Enzimas citocromo P450 proteínas do heme<br />- Propriedades redox (redução e oxidação) fundamentais para a sua ação<br />- 74 famílias genes 74 CYP<br /><br /><br />Exemplo:<br /><br />Fígado -----> Citocromo P450 ------> enzimas (+ ou - 70 enzimas)<br /><br />O P450 é o local com um número grande de enzimas que metabolizam o medicamento.<br />Algumas enzimas fazem a metabolização de + de um tipo de medicamento.<br /><br /><br /><br />FASE I<br /><br />- Reações de oxidação, redução ou hidrólise (quebra o medicamento com H2O.<br />- Os produtos são, geralmente, mais reativos quimicamente<br />Princípio do processo que é mais reativo para permitir a Fase II.<br /><br />1) Introduzem grupos polares (OH, SH, COOH, NH2)<br /><br />2) Permitem ao composto sofrer conjugação com substâncias endógenas:<br />- ac. glicurônico, acetato, sulfato, aminoácidos.<br /><br />== hidrossolúveis (inativos)<br /><br /><br /><br /><br />FASE II<br /><br />- Reação de conjugação<br />- Resulta em compostos inativos<br />Uni alguma coisa do organismo com o medicamento tornando-o polar, hidrossolúvel.<br />Ex: aspirina<br /><br />1) Reações sintéticas (conjugação)<br /><br />2) Podem ocorrer quando uma droga ou metabólico da fase I contenha um grupamento químico (OH, SH, COOH, NH2) e ficam disponíveis para combinar-se com um composto endógeno.<br /><br />== metabólicos polares hidrossolúveis<br /><br />A fase I e II no fígado.<br /><br /><br /><br /><br />INTEFERENCIA DE FÁRMACOS NAS ATIVIDADES ENZIMÁTICAS<br /><br />Fármacos podem alterar as atividades enzimáticas (induzindo ou inibindo) podendo afetar a duração de ação de medicamentos. Existem dois meios:<br /><br />Podem ocorrer dois processos relacionados à essa fase:<br />Alguns medicamentos podem aumentar ou diminuir o número de enzima que metabolizam eles.<br /><br /><br />1 - INDUÇÃO ENZIMÁTICA<br /><br />Ocorre quando pacientes são previamente tratados com fármacos lipossolúveis que aceleram a biotransformação de outros fármacos lipossolúveis e a deles próprios, estimulando a síntese de enzimas microssômicas.<br />Ex: griseofulvina e varfarina<br /><br />Entre estas drogas dotadas de propriedade indutora, podem-se citar:<br /><br />Ex: epilepsia<br />Fenobarbitae ----> CYP3A (enzima). Aumentam muitas. Se tomar outro medicamento que precisa ser metabolizado pela CYP3A não fará efeito porque teve interação desses medicamentos (interfere a ação do outro).<br /><br />Tanto para aumentar como diminuir pode ser pelo uso ou tipo de medicamento. Como consequência não haverá efeito do medicamento dois.<br /><br /><br /><br />2 - INDUTORES E INIBIDORES SELETIVOS<br /><br />INDUTORES<br />CYP3A: barbitúricos, rifampicina, glicocoticóides<br />CYP1A2, CYP2C9, CYP2C19: rifampicina e carbamazepina (antiepiléptico)<br /><br />INIBIDORES<br />CYP3A: cetoconazol, itraconazol, verapamil (antidisrítmico)<br />CYP2D6: quinidina (antidisrítmico)<br /><br /><br /><br />FATORES QUE INFLUENCIAM NA BIOTRANSFORMAÇÃO DOS FÁRMACOS<br /><br />Fatores internos constitucionais:<br />- Idade: recém-nascidos (o fígado não funciona corretamente) e em idosos ocorre diminuição da atividade metabolizadora. Neste caso as doses tem que ser dosadas.<br />- Peso: fármacos lipossolúveis: menor efeito em obesos do que em magros e fármacos hidrossolúveis: menor efeito em magros do que em obesos. No obeso o efeito é menor porque quando o medicamento é lipossolúvel se acumula no tecido adiposo.<br />- Sexo: relacionado a ação anabólica dos hormônios sexuais masculinos.<br /><br />Fatores internos condicionais:<br />- Diminuição da atividade dos sistemas enzimáticos em pacientes desnutridos: glicose --> glicogênio --> tecido adiposo --> músculo (degrada proteínas = enzimas). Enzimas do fígado degradadas e por isso o fígado não fara a biotransformação normalmente.<br />- Temperatura corporal: maior temperatura = maior biotransformação<br />- Estado patológico: diversas condições patológicas alteram a biotransformação (hepatite, cirrose, outras). É necessário ajuste na pasologia para evitar efeitos tóxicos.<br /><br /><br /><br />ELIMINAÇÃO PRÉ-SISTÊMICA (EPS)<br /><br />EPS é um processo que consiste na captação e metabolização de um fármaco por um ou mais órgãos, antes de sua entrada na circulação geral.<br /><br />O medicamento via oral vai direto para o fígado e por isso ocorre uma eliminação pré-sistêmica do medicamento por ser biotransformado antes do medicamento alcançar a corrente sanguínea.<br /><br /><br /><em>Importância</em><br /><br />O medicamento que é ativo no fígado, é melhor ser oral porque se for intravenosa vai demorar muito para fazer ação (dará uma volta até chegar no fígado).<br /><br />Bile --> sai pelas fezes<br /><br />Tem medicamentos que não sofrem transformações (Fase I e Fase II).<br /><br />EPS envolve o fígado e se ele apresenta distúrbios --> diminui doses para prevenção de efeitos tóxicos.<br /><br />EPS no fígado (ac. Acetilsalicílico), intestino (metildigoxina) ou ambos (isoproterenol):<br />- efeito menor por via oral do que intravenosa<br />- quando metabólico do fármaco é o princípio ativo, a administração oral pode ser mais eficaz ou mais tóxica do que intravenosa.<br /><br /><br />EPS HEPÁTICA<br />- localização estratégica, grande porte, fluxo sanguineo intenso e arquitetura ímpar.<br /><br />EPS PULMONAR<br />- possui larga área de superfície. Fármacos administrados por via oral, intravenosa ou inalatória passam inicialmente pelos pulmões antes de atingir a circulação arterial.<br /><br /><br /><br />EXCREÇÃO DE FÁRMACOS<br /><br />- A maior parte das drogas são eliminadas por uma combinação de processos de biotransformação e de excreção.<br /><br />- Esta pode ocorrer tanto na forma original do fármaco como na forma de seus metabólicos.<br /><br />- A via renal é a mais importante, sendo que alguns fármacos são eliminados pela bile.<br /><br />- As outras vias de eliminação são: glândulas salivares, sudoríparas, mamárias, pulmões.<br /><br /><br /><em>Excreção renal</em><br /><br />- Principal via de medicamentos altamente ionizados e com pouca lipossolubilidade<br /><br />- Existem 3 processos básicos:<br />filtração glomerular<br />secreção<br />reabsorção tubulares ativas<br /><br />- Clearence (depuração): Limpagem do organismo.<br />Volume de plasma que é completamente depurados pelos rins por unidade de tempo (mL/min). Ex: inulina.<br /><br />- Insuficiência renal:<br />acúmulo de fármacos e outras substâncias que dependem dos rins para sua excreção.<br /><br /><br /><span style="font-style: italic; font-weight: bold;">Meia-vida (t1/2)</span><br /><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://1.bp.blogspot.com/_0Lg2RcUaO1s/S8UeVTbIL7I/AAAAAAAAAFo/DyOy2hAUE3I/s1600/grafico.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; text-align: center; width: 182px; display: block; height: 224px; cursor: pointer;" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5459803474596736946" alt="" src="http://1.bp.blogspot.com/_0Lg2RcUaO1s/S8UeVTbIL7I/AAAAAAAAAFo/DyOy2hAUE3I/s400/grafico.jpg" border="0" /></a><br /><br />Tempo que o medicamento leva para reduzir a sua concentração à metade da concentração anterior. Ex do gráfico: de 1 em 1 hora é o tempo que levou para reduzir a concentração à metade da concentração anterior.<br /><br /><br /><br /><br /><br /><strong></strong><br /><strong></strong></div><strong>Referências Bibliográficas:</strong></div></pk:><br /><pk:><br /><div><strong></strong></div></pk:><br /><pk:><br /><div><strong>Aulas apresentadas pelo professor IVAN CARLOS DOS SANTOS, na turma de nutrição (manhã) 3 período da UNA em 2010.</strong></div></pk:><br /><pk:></pk:><br /><pk:></pk:><br /><pk:><br /><pk:><br /><style type="text/css"> <!-- @page { margin: 2cm } P { margin-bottom: 0cm; text-align: justify } --> </style><br /></pk:><br /><pk:></pk:><pk:><br /><br /><div></div></pk:></pk:></pk:></pk:></div></pk:></pk:></pk:></pk:></div></div>De Bemhttp://www.blogger.com/profile/03235933152180878317noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4977919149417655147.post-89281947637431064762010-03-16T04:50:00.000-07:002010-04-22T18:47:53.158-07:00Ciclo II - Modulo I - Fisiologia (Parte II)<div>INTRODUÇÃO AO SISTEMA NERVOSO<br /><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /><br /></div>Ver: <a href="http://carolvillefort.blogspot.com/2007/04/tipos-de-neurnios.html">http://carolvillefort.blogspot.com/2007/04/tipos-de-neurnios.html</a><br /><br /><div style="text-align: justify;">Mais de 100 bilhões de neurônios (células nervosas), estão intregrados no tecido estrutural e funcional que é o encéfalo.<br /><br />O neurônio é a unidade básica do sistema nervoso e destina-se a:<br /></div>- reagir aos estímulos;<br />- transmitir a excitação resultante com rapidez para outras partes da célula e para outros neurônios, células musculares e glandulares.<br /><br /><div style="text-align: justify;">Os neurônios formam a estrutura e as funções do sistema nervoso.<br /></div><strong></strong><br /><strong>Funções:</strong> capta os estímulos, reage e transmite esses estímulos influenciando e modificando as funções das células.<br /><br /><br /><img style="margin: 0px auto 10px; text-align: center; width: 380px; display: block; height: 213px;" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5449199303001260930" alt="" src="http://1.bp.blogspot.com/_0Lg2RcUaO1s/S59x5R2yQ4I/AAAAAAAAAD4/c6oryyyyDUU/s200/esquemaNeuronio.gif" border="0" /><br /><br /><br />Dentro de um nervo tem vários axônios: pode ter axonio sensorial entrando no SNC e axonio motor saindo do SNC.<br /><br /><br /><div style="text-align: justify;"><br /></div><strong>Classificação Funcional dos Neurônios:</strong><br /><br /><em></em><br /><em>- Sensorial ou Aferente</em>: transmitem as informações captadas por receptores internos ou externos para o SNC. Captam os estímulos do corpo todo e transmitem para o SNC.<br /><div style="text-align: justify;">É <em>pseudounipolar</em> porque uma das extremidades ficam na pele e a outra extremidade no SNC. O corpo celular fica ou no SNC ou em um gânglio.<br /></div><br /><br /><em>- Interneurônio ou Associativo</em>: conecta outros neurônios dentro do SNC. É multipolar.<br /><p style="text-align: justify;">-<em> Motora ou eferente</em>: conduz as respostas do SNC para os órgãos efetores (músculos e glândulas). </p><br />É sempre multipolar porque o corpo celular fica no SNC e o axônio vai para o órgão. Sai do SNC e vai para a direção dos órgãos (músculos ou motores glândulas).<br /><div style="text-align: justify;"><br /></div>Ou seja, o neuronio motor traz do sistema nervoso central as ordens aos músculos ou glandulas para serem executadas.<br /><br />O neuronio todo está localizado dentro do SNC. O neuronio sensorial e motor tem o corpo celular pequeno e o axônio grande.<br /><div style="text-align: justify;"><br />Resumo:<br />O sensorial chega no sistema nervoso. Transmite os estímulos que foram percebidos na pele em direção ao SNC (medula ou encéfalo). Toda vez que recebe um estímulo do pescoço para baixo, o estímulo entra no SNC através da medula espinhal. Toda vez que recebe na cabeça ele entra pelo encéfalo. Quando o neurônio sensorial chega na medula espinhal ele faz uma sinapse com o neurônio motor ou aferente que irá responder o estímulo. Ex: a mão queima (sensorial) o nervo sensorial vai na medula espinhal faz a sinapse com o motor e então o neuronio motor vai na mão e faz com que ela saia do fogo.<br /></div><br /><div style="text-align: justify;"><br /></div><strong></strong><br /><strong>Classificação morfológica dos neurônios:</strong><br /><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="color: rgb(0, 0, 0); text-align: justify;"><strong>Multipolar</strong><br /></div><div style="text-align: justify;">Neurônio multipolar são os neurônios que apresentam mais de dois dendritos. A grande maioria dos neurônios é desse tipo.<br />Ou seja, o neuronio de associação presente na medula espinhal e encéfalo, faz a conexão entre 0 neuronio sensorial e o motor.<br /></div><strong style="color: rgb(0, 0, 0);"></strong><br /><strong style="color: rgb(0, 0, 0);">Pseudo multipolar</strong><br /><div style="text-align: justify;">O neuronio pseudounipolar são os neurônios que apresentam, próximo ao corpo celular, prolongamento único, mas este logo se divide em dois, dirigindo-se um ramo a periferia e outro para o sistema nervoso central. São encontrados nos gânglios espinhais.<br /><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://1.bp.blogspot.com/_0Lg2RcUaO1s/S9D4ehwYNVI/AAAAAAAAAGA/ihpVmwqXtfI/s1600/figura1.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 151px; height: 106px;" src="http://1.bp.blogspot.com/_0Lg2RcUaO1s/S9D4ehwYNVI/AAAAAAAAAGA/ihpVmwqXtfI/s400/figura1.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5463139551341458770" border="0" /></a><br /><br />Ou seja, o neurônio sensorial capta informações dos órgãos sensoriais para o SNC.<br /></div><p style="text-align: justify;"><br /></p><div style="text-align: justify;"><br /></div>Existem dois tipos de células no Sistema nervoso:<br />1) Neurônios<br />2) Neuroglia (glia): são do SN mas não são excitáveis. Ou seja, não transmitem estímulos. Tem outras funções que dependem das células.<br /><div style="text-align: justify;"><br /></div>* Astrócito: é uma célula grande e tem uma região que se chama pé do astrócito que ficam grudados nos vasos sanguíneos. Funções:<br />- nutrição do sistema nervoso<br />- formam uma estrutura que se chama barreira hemato encéfalo<br />- essa barreira protege o SN porque não permite a entrada de substâncias impróprias do sangue entrarem no encéfalo<br /><div style="text-align: justify;"><br /><br />* Oligodendrócito: produz bainha de mielina nos neurônios do SNC (sistema nervoso central)<br /><br /></div>* Células de Schwamn: produz bainha de mielina nos neurônios do SNP (sistema nervoso periférico)<br /><br />As células da glia que produzem a bainha dos axônios que estão dentro do SNC (interneuronios) são as oligadendrócitos. Já as que produzem no SNP são as células de Schwanm.<br /><div style="text-align: justify;"><br /></div><br /><p style="text-align: justify;"><strong>Mielinização</strong></p><br />Bainha de mielina: revestimento de várias camadas de lípides e proteínas que envolvem os axônios da maioria dos neurônios, produzida por células da glia (oligadendrócitos)<br /><div style="text-align: justify;"><br /></div>A bainha de mielina aumenta a velocidade de condução do impulso<br /><div style="text-align: justify;"><br /></div>Os espaços dos axônios que não tem bainha chama-se de <em>Modos de Ranvier</em><br /><br />Um nervo possui vários axônios e cada axônio tem bainha de mielina.<br /><br />Neuronio amielínico = sem bainha de mielina<br /><div style="text-align: justify;"><br /></div>Neuronio mielínico = com bainha<br /><div style="text-align: justify;"><br /></div>A bainha de mielina funciona como uma fita isolante. Os canais de sódio e potássio ficam nos nodos.<br /><div style="text-align: justify;"><br /></div>A bainha funciona como isolante elétrico fazendo com que os canais de íons se localizam apenas nos nodos de Ranvier (onde não tem bainha).<br /><div style="text-align: justify;"><br /></div>A bainha é importante por causa da velocidade da transmissão dos instintos.<br /><br />Na mielina acontece uma transmissão saltatória, despolariza apenas onde não tem bainha fazendo com que a transmissão seja mais rápida já que a bainha isola o restante dos íons.<br /><div style="text-align: justify;"><br /></div><br /><p style="text-align: justify;"><strong>ESTRUTURA DO SISTEMA NERVOSO</strong></p><br /><div style="text-align: justify;"><br /></div><em>1 - Sistema Nervoso Central:</em> comanda as funções dos órgãos - músculos (esquelético, cardíaco e liso), glândulas.<br /><div style="text-align: justify;"><br /></div>Encéfalo e Medula Espinhal<br /><div style="text-align: justify;"><br /></div>Encéfalo:<br />cérebro, diencéfalo, tronco encefálico (mesencéfalo, ponte e bulbo), cerebelo.<br /><div style="text-align: justify;"><br /></div>O cérebro é responsável pelas atividades mais complexas e a medula espinhal por atividades mais simples.<br /><div style="text-align: justify;"><br /></div><br />Diferença entre medula espinhal e medula óssea:<br /><p style="text-align: justify;">- Medula significa alguma coisa que está dentro. </p>- Medula óssea é como um tecido, composto por células. Possui o osso esponjoso que é como um tecido, composto por células. O osso esponjoso se encontra nas epífises dos ossos longos e também nos ossos achatados.<br /><em></em><br /><em></em><br /><em></em><br /><em>2 - Sistema Nervoso Periférico:</em> o SNP liga o SNC aos órgãos. São todas as partes que estão fora do SNC. Faz a conexão entre o SNC e os orgãos.<br /><div style="text-align: justify;"><br /></div>O SNP são todas as estruturas do SN que não está nem no encéfalo e nem na medula espinhal. O SNP faz a conexão entre os sistemas e órgãos efetores. Conecta a pele, os órgãos efetores (músculos e glândulas) ao SNC.<br /><div style="text-align: justify;"><br /></div>Orgãos efetores = musculos, glandulas e pele.<br /><br />Nervos cranianos, nervos espinhais, gânglios, receptores sensoriais.<br /><div style="text-align: justify;"><br /><br /><br /><br /></div><em></em><strong><span style="color: rgb(255, 0, 0);">1 - SISTEMA NERVOSO CENTRAL</span></strong><br /><br /><div style="text-align: justify;"><br /></div>Recebe estímulos, analisa e integra esses estímulos, desencadeia respostas adequadas que serão realizadas pelos órgãos efetores.<br /><br />Os estímulos são captados pelos receptores sensoriais, os neurônios sensoriais transmitem esses estímulos e são encaminhados pelos neurônios motor.<br /><br /><br /><p style="text-align: justify;"><em><strong>Medula Espinhal</strong></em></p><br />Localizada no interior do canal vertebral. Tem uma forma cilíndrica achatada.<br /><div style="text-align: justify;"><br /></div>Vértebras:<br />- Cervicais: são 7 --> de C1 a C7<br />- Torácicas: são 12 --> de T1 a T12<br />- Lombares: são 5 --> de L1 a L5<br />- Sacro: são 5<br />- Cóccix: 1<br /><div style="text-align: justify;"><br /></div>A medula termina no nível da lombar (segunda vértebra)<br /><div style="text-align: justify;"><br /></div><br /><div style="text-align: justify;"><br /><span style="font-weight: bold; font-style: italic;">Anatomia Interna </span><br /></div><br /><ul style="text-align: justify;"><li><span style="font-size:85%;">Quase cilíndrica, achatada antero-posterior. Se estende do bulbo até a 2 ª vértebra lombar no adulto</span></li></ul><ul style="text-align: justify;"><li><p class="western" style="margin-bottom: 0cm; line-height: 150%;"> <span style="font-size:85%;">Intumescência cervical: espessamento a nível da 4 ª vértebra cervical até a 1 ª vertebra toracica, dá origem aos nervos espinhais aferentes e eferentes que inervam os membros superiores</span></p> </li><li><p class="western" style="margin-bottom: 0cm; line-height: 150%;"> <span style="font-size:85%;">Intumescência lombar: espessamento a nível da 9-12 ª vertebras toracicas, dá origem aos nervos espinhais aferentes e eferentes que inervam os membros inferiores</span></p> </li><li><p class="western" style="margin-bottom: 0cm; line-height: 150%;"> <span style="font-size:85%;">Cone medular: afilamento da medula, abaixo da intumescência lombar. Do cone medular existe o filamento terminal, extensão da pia mater que ancora a medula ao cóccix. Ligamentos denteados são espessamentos da pia mater que também protegem a medula de deslocamentos</span></p> </li><li><p class="western" style="margin-bottom: 0cm; line-height: 150%;"> <span style="font-size:85%;">Cauda equina: são raízes dos nervos espinhais que se angulam do nível em que emergem da medula até o forame intervertebral por onde saem</span></p> </li></ul><ul style="text-align: justify;"><li><span style="font-size:85%;">Fissura mediana anterior e sulco mediano posterior dividem a medula em metades direita e esquerda na face ventral e dorsal, respectivamente</span></li></ul><ul style="text-align: justify;"><li><span style="font-size:85%;">Canal central da medula se estende por toda a medula, se comunicando com o 4º ventrículo, contem o LCR</span></li></ul><ul style="text-align: justify;"><li><p class="western" style="margin-bottom: 0cm; line-height: 150%;"> <span style="font-size:85%;">A substância branca é constituída basicamente de feixes de neurônios mielínicos</span></p> </li><li><p class="western" style="margin-bottom: 0cm; line-height: 150%;"> <span style="font-size:85%;">A substância cinzenta consiste de corpos celulares de neurônios, tem forma de borboleta. É dividida em cornos: corno anterior ou ventral, contém corpos celulares de neurônios motores; corno dorsal ou posterior contém corpos celulares de neurônios sensoriais.</span></p> </li><li><p class="western" style="margin-bottom: 0cm; line-height: 150%;"> <span style="font-size:85%;">Feixes de axônios se estendem por longas distâncias ascendentes ou descendentes através da medula. Esses feixes formam tratos de substancia branca que propagam impulsos nervosos. Os nomes dos tratos se relacionam ao local onde começa e onde termina a transmissão do impulso (ex. trato espino-talâmico conduz impulsos sensoriais da medula em direção ao tálamo, trato córtico-espinhal transmite impulsos motores do córtex cerebral para a medula). </span> </p> </li><li><p class="western" style="margin-bottom: 0cm; line-height: 150%;"> <span style="font-size:85%;">Os neurônios sensoriais mantém o Sistema nervoso informado sobre as alterações nos ambientes externo e interno. Eles transmitem as informações, os estímulos em direção ao SNC. Respostas a essas alterações são produzidas por sistemas motores, que permitem a reação física à alteração. Conforme a informação vai sendo transmitida pelos neurônios sensoriais, ela é integrada por interneurônios, em várias regiões do SNC, promovendo respostas motoras (contração de músculos ou secreção de glândulas), que são transmitidas pelos neurônios motores, produzidas em vários níveis.</span></p> </li></ul><div> </div><p class="western" style="margin-left: 0.64cm; margin-bottom: 0cm; line-height: 150%; text-align: justify;"><br /></p><div style="text-align: justify;"> Resumindo:<br /><br />Substância branca (concentração dos axônios dos neurônios)<br />Substância cinzenta (concentração dos corpos dos neurônios)<br />Fissura mediana anterior (fica na frente)<br />Corno dorsal: região da medula por onde entram os neurônios sensoriais<br />Corno ventral: região da medula por onde saem os neurônios motores<br />A medula espinhal é protegida pelos ossos e pelas meninges (dura mater, aracnoide, pia mater). As meninges são revestimentos de tecido conjuntivo.<br /></div><br /><div style="text-align: justify;">1 - Dura mater: tecido conjuntivo mais denso<br />2 - Aracnóide: tecido conjuntivo mais frouxo - parece uma teia de aranha<br />3 - Pia mater: grudada na medula; é a camada mais fina e mais interna e é muito vascularizada.<br /><br />Entre as meninges existem espaços.<br /><br />1 - Entre o osso e a dura mater: espaço peridural (gordura, tecido adiposo e os nervos)<br />2 - Entre a dura mater e a aracnóide: espaço subdural (vasos sanguíneos)<br />3 - Entre a aracnóide e a pia mater: espaço subaracnóide (líquor)<br />Depois da pia mater se encontra a medula.<br /></div><br /><div style="text-align: justify;"><br />LIQUOR<br /></div><br /><div style="text-align: justify;">LCR: líquido cérebro raquidiano ou<br />LCE: líquido cérebro espinhal<br /></div><br /><div style="text-align: justify;">O Líquor é produzido no cérebro e circula pelos ventrícolos e pelo espaço subaracnóide da medula e do encéfalo. Serve para amortecer impactos e também cria um ambiente favorável para os neurônios.<br /></div><br /><div style="text-align: justify;">Meningite = alteração das meninges<br /><br />Para fazer exames faz na região lombar: abaixo da terceira vértebra.<br /></div><br /><div style="text-align: justify;"><em></em><br /><em></em><br /><em>Plexo</em><br /><br />Conjunto de nervos ramificados. Os 5 primeiros nervos cervicais formam o plexo cervical. São responsáveis pelas sensações.<br /></div><br /><div style="text-align: justify;">Nervo frênico: faz o diafragma contrair (respiração). O bulbo manda o estímulo para esse nervo.<br /></div><br /><div style="text-align: justify;">1 - Plexo Cervical: do C1 até C5<br />Pele e músculos da cabeça, parte superior dos ombros e peito, além do diafragma<br /></div><br /><div style="text-align: justify;">2 - Plexo braquial: do C5 até T2<br />Inerva ombos e membros superiores<br /><br />As vertebras torácicas não formam. Os nervos torácicos não se ramificam e então não formam plexo. Os nervos torácicos vão diretamente inervar cada músculo intercostal (das costelas) 12 ---> 12<br /><br />3 - Plexo lombar: do L1 até L5<br />Responsáveis pelas sensações e movimentos abdominais, nádegas, genitais externos e a parte superior da coxa.<br /><br />4 - Plexo Sacral: nervos sacros mais coccígeo.<br />Nádegas e parte inferior da perna. O nervo ciático faz parte do plexo sacral e é responsáveis pelas pernas (parte inferior).<br /><br /><br /><br /></div><em>Níveis do SNC</em><div style="text-align: justify;"><br />As informações sensitivas são integradas em todos os níveis do SN e determinam respostas motoras adequadas, iniciando-se na medula como reflexos, que se estendem ao tronco cerebral como respostas mais complicadas e finalmente alcançando o cérebro, onde respostas mais complexas são controladas.<br /><br /></div><div style="text-align: justify;">Funções da medula:<br />- processar / realizar reflexos- integrar impulsos (ocorre as sinapses)<br />- vias de passagem da região do pescoço para baixo de impulsos sensoriais (entrando no SNC) e motores (saindo do SNC).<br /><br />* O cérebro é responsável pela chegada de nossos estímulos.<br /><br /><br /><br /></div><em>Reflexos</em><br /><div style="text-align: justify;"><br /><span style="font-size:85%;"><b>Reflexos:</b></span><span style="font-size:85%;"> A medula atua integrando informações sensoriais através de reflexos, que são respostas rápidas, automáticas às alterações do ambiente. Os reflexos habilitam o corpo a executar ajustes rápidos aos desequilíbrios homeostáticos. Alguns reflexos também podem ocorrer no tronco encefálico, envolvendo nervos cranianos e reflexos autonomos, inconscientes. Na resposta reflexa medular, o estímulo será conduzido até a medula espinhal por um neurônio sensorial, e fará sinapse imediata com um neurônio motor, localizado na própria medula. Esse neurônio motor transmite o comando do SNC para o órgão efetor (músculo esquelético) realizar a função (contrair). Nos reflexos, não há necessidade do estímulo ser transmitido até o cérebro para só então vir a resposta. A resposta motora vem da própria medula espinhal. Por isso ele é uma resposta tão rápida. Ao mesmo tempo, os estímulos continuam seu trajeto em direção ao cérebro, através de outras sinapses, e quando ele chega às áreas sensoriais do cérebro, será então percebido. Entretanto, a resposta reflexa já aconteceu. Os reflexos controlados pela medula são sempre motores, isto é, produzem movimentos corporais.</span><br /><br />Respostas rápidas, automáticas às alterações do ambiente. Habilitam o corpo a executar ajustes rápidos aos desequilíbrios homeostáticos. Alguns ocorrem no tronco encefálico.<br /><br />As funções dos reflexos são controladas pelas áreas inferiores do SN porque é automático e rápido. Colocar e tirar a mão do fogo é um reflexo. O reflexo é controlado pela medula espinhal. Para ser controlado pelo encéfalo (cérebro) deve haver pensamento, análise.<br /></div><div style="text-align: justify;"> <style type="text/css"> <!-- @page { margin: 2cm } P { margin-bottom: 0.21cm } --> </style> </div><ul style="text-align: justify;"><li><p class="western" style="margin-bottom: 0cm; line-height: 150%;"> <span style="font-size:85%;"><b>Arco-reflexo:</b></span><span style="font-size:85%;"> É a via percorrida por impulsos nervosos produtores de reflexo </span> </p> </li></ul><div style="text-align: justify;"> </div><ul style="text-align: justify;"><li><p class="western" style="margin-bottom: 0cm; line-height: 150%;"> <span style="font-size:85%;"><u>Componentes</u></span></p> </li></ul><div style="text-align: justify;"> </div><ol style="text-align: justify;"><li><p class="western" style="margin-bottom: 0cm; line-height: 150%;"> <span style="font-size:85%;">Receptor sensorial: pode ser dendrito ou receptor, capta estímulos específicos do ambiente interno ou externo, produzindo potencial graduado (PEPS ou PIPS). Se o limiar de ativação for atingido, o estímulo se propaga</span></p> </li><li><p class="western" style="margin-bottom: 0cm; line-height: 150%;"> <span style="font-size:85%;">Neurônio sensorial: propaga o impulso até os terminais do axônio localizados na substância cinzenta da medula ou tronco encefálico</span></p> </li><li><p class="western" style="margin-bottom: 0cm; line-height: 150%;"> <span style="font-size:85%;">Centro integrador: Pode ser constituído por interneurônios, que integram os impulsos entre o neuronio sensorial e motor</span></p> </li><li><p class="western" style="margin-bottom: 0cm; line-height: 150%;"> <span style="font-size:85%;">Neuronio motor: Propaga os impulsos produzidos no centor integrador para fora do SNC, para o órgão efetor</span></p> </li><li><p class="western" style="margin-bottom: 0cm; line-height: 150%;"> <span style="font-size:85%;">Efetor: parte do corpo que responde ao impulso do neuronio motor. Se o efetor for um músculo esquelético, o reflexo é voluntário; se for musculo liso, cardíaco ou glândulas, o reflexo é visceral ou autônomo</span></p> </li></ol><div style="text-align: justify;"> </div><p class="western" style="margin-left: 0.64cm; margin-bottom: 0cm; line-height: 150%; text-align: justify;"><br /></p><div style="text-align: justify;"><em>Reflexo medular</em><br /><br />Vai entrar na medula na região do plexo braquial. Receptores da pele captam o estímulo que chega na medula, na medula ocorre uma sinapse entre o sensorial e o motor e então o neuronio motor estimula o músculo. Não envolve o cérebro (a retirada da mão é uma resposta reflexa).<br /><br />O cérebro é envolvido para sentirmos a dor relacionada ao fato de colocarmos a mão no fogo e não para podermos tirá-la do fogo. Ocorre na medula.<br /><br /></div><div style="text-align: justify;"><br />Tipos de reflexos medular:<br /><br /></div><p style="text-align: justify;">1 - Reflexo de flexão ou reflexo de retirada: é o exemplo do fogo (flexiona o membro e retira-o da flexão). É muito importante para a nossa proteção. É protetor. </p><div style="text-align: justify;">Característica desse reflexo: ipsilateral (do mesmo lado). Se colocarmos a mão direita no fogo eu tiro a mão direita. Isso acontece porque o neurônio sensorial entra de um lado e o motor sai do mesmo lado. Causa a retirada do membro em resposta a estimulo doloroso.<br /><br /></div><p style="text-align: justify;">2 - Reflexo de estiramento (patelar ou em qualquer articulação móvel - cotovelo por ex.): o estímulo é dado na patela (osso do joelho). É do mesmo jeito do de flexão. Como ocorre: </p><div style="text-align: justify;">Para ter um reflexo de estiramento:<br />- bate no joelho (percussão) faz com que o músculo fique esticado (estirado) o neurônio sensorial manda esse estímulo para a medula e a resposta vai ser a contração do músculo. Esse teste é usado para avaliar a função da medula espinhal. Avalia essa integração. É muito importante também.<br />Ou seja,<br />- receptor sensorial captar o estímulo através do neurônio sensorial<br />- entrar no corno dorsal<br />- se integrar na medula<br />- o neurônio motor sair pelo corno ventral<br />- chegar no músculo<br /><br />No caso de reflexos medulares quem executa a função é o músculo esquelético.<br />Quando o reflexo é medular sempre produzem movimentos.<br /><br /><br /></div><p style="text-align: justify;"><strong><em>Tronco encefálico</em></strong></p><div style="text-align: justify;"><em></em><br /><em>Reflexo pupilar</em><em></em><br /><em>Pupila:</em><br /><br />Quando tem muita luz na pupila, ela contrai. Quando tem pouca luz na pupila, ela dilata.<br />É controlado pelo tronco encefálico. Os neurônios chegam no bulbo e o bulbo envia o neurônio motor para a pupila.<br /></div><p style="text-align: justify;">Outros reflexos controlados pelo tronco encefálico: <em>espirro, tosse e vômito.</em><br /></p><div style="text-align: justify;"><br /><br /></div><p style="text-align: justify;"><strong><em>Encéfalo</em></strong></p><div style="text-align: justify;"><br /></div>Tronco Encefálico (Bulbo, Ponte, Mesencéfalo)<br /><div style="text-align: justify;">Diencéfalo<br />Cerebelo<em></em><br /><em></em><br /><em></em><br /><em></em><br /><em>Tronco Encefálico</em><br /></div><em></em><br /><div style="text-align: justify;"><em></em><br /><em>1 - Bulbo:</em><br /><br />Controla a respiração e a função cardiovascular. O nervo frênico estimula o diafragma. O bulbo comanda o estímulo para o nervo frênico e então o nervo estimula o diafrágma.<br /><br />Se existe uma lesão acima da terceira vertebra a pessoa não consegue respirar sozinha.<br /><br />O nervo vago também sai do bulbo para estimular o coração.<br /><br /></div><div style="text-align: justify;"><em>2 - Ponte:</em><br /><br />É uma forma de comunicação entre comunicações inferiores, superiores e como o cerebelo. Também contribui para controlar a respiração.<br /><br /></div><div style="text-align: justify;"><br />3 - <em>Mesencéfalo:</em><br /><br />É mais uma região de entrada e saída de neurônios sensoriais e motores.<br /><br />Reflexos de movimentos rápidos da cabeça são controlados pelo mesencéfalo.<br /><br /><br /></div><div style="text-align: justify;"><em>Cerebelo</em><br /><br />Equilíbrio corporal e coordenação motora (andar, escrever e falar por exemplo)<br /><br />Parte interna do ouvido - labirinto: possui um nervo craniano (vestíbulo troclear) liga o que acontece no labirinto ao cerebelo.<br /><br />O cerebelo influencia movimentos que existem coordenação e habilidade.<br /><br />Os braços movimentam ao contrário das pernas para manter o equilíbrio.<br /><br /><br /></div><p style="text-align: justify;"><strong>Origem dos movimentos -> cérebro</strong></p><div style="text-align: justify;"><strong></strong><br /><strong>Equilíbrio e coordenação motora --> cerebelo</strong><br /><br /><br /></div><p style="text-align: justify;"><em>Diencéfalo</em></p><div style="text-align: justify;"><br />Fica situado bem perto do cérebro. Quanto mais superior mais complexas são suas funções. Possui quatro regiões mas as mais importantes são:<br /><br /></div><p style="text-align: justify;">1 - Tálamo: formado por substância branca por causa da bainha de mielina. Tem muito axônio de neurônios. É uma massa branca do tamanho de uma bola de ping pong.</p><div style="text-align: justify;"><br />Função principal do tálamo: área retransmissora do SNC (faz a distribuição como um correio). Redistribui os estímulos para as regiões próprias do cérebro.<br /><br />Todo estímulo sensorial proveniente de qualquer parte do corpo no trajeto dele ele faz uma parada no tálamo (estímulo sensorial, visual, auditivo entram no tálamo).<br /><br /><br /></div><div style="text-align: justify;">2 - Hipotálamo<br /><br />Ele que controla a glândula hipófise<br /><br />Estabelece uma ligação entre o SN e o Sistema Endócrino.<br /><br />Faz parte de uma região do cérebro que se chama Sistema Límbico. Esse sistema controla as emoções (raiva, alegria e medo).<br /><br />Ou seja, o hipotálamo controla as emoções e também a temperatura corporal. A febre é resultado de um desajuste do hipotálamo. Também é o centro de controle da fome e da saciedade. Controla a sensação de sede.<br /><br />Também controla o SNA. O SNA controla as glândulas, coração e intestino.<br /><br /><br /></div><div style="text-align: justify;"><em><strong>Observações:</strong></em><br /><br />A medula espinhal contém a substância cinzenta (corpo do neurônio) e a substância branca (axônios dos neurônios)<br /><br />O cérebro contém a substância cinzenta que fica na parte externa (córtex cerebral)<br /><br /></div><div style="text-align: justify;"><br />Encéfalo:<br /><br />Giro pré central --> lobo frontal. É a área motora primária do cérebro<br /><br />Giro pós central --> lobo parietal. É a área sensorial primária<br /><br />Sistema límbico --> hipotálamo (amigdala, giro cíngulo e etc...)<br /><br />Todas as partes se interagem (occipital, fronta, temporal e etc...)<br /><br />Existem associações entre as áreas visuais, olfatativas e etc...<br /><br />Derrame --> acidente vascular encefálico. Depende da área do cérebro que foi lesada para ter as sequelas relacionadas.<br /><br />Área de Broca: pesquisador francês que descobriu a função dessa área. Essa área é a área motora da fala. Capazes de liberar e articular o som da fala. Fica no lobo frontal.<br /><br />Área de Wernicke: área sensorial da linguagem. Faz a conexão entre as palavras e o significado das palavras. Fica no lobo parietal.<br /><br />Lado direito do cérebro recebe os estímulos e controlam os movimentos do lado esquerdo e vice-versa.<br /><br /><br /></div>Os neurônios que recebem os estímulos e entam no SNC é a sinapse primária ou neurônio primário.<br /><div style="text-align: justify;"><br />Quando ele fa a sinapse com o outro neurônio que sobe para o tálamo.<br /></div><p style="text-align: justify;">Se é um estímulo sensorial ele vai para o giro pós central.</p><div style="text-align: justify;"><br />Decusassão --> cruzamento. O neurônio cruza a linha média (seja da medula ou do bulbo). O lado direito do cérebro recebe estímulo que vieram do lado esquerdo e vice-versa.<br /><br />Depois ele responderá ao estímulo através do giro pré-central, mandando o músculo se movimentar.<br /></div><div style="text-align: justify;"><br /><span style="font-weight: bold; font-style: italic;"><br /><br />Cérebro</span><br /><br /> <!-- @page { margin: 2cm } H4 { margin-top: 0cm; margin-bottom: 0cm; line-height: 150%; text-align: justify } H4.western { font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 11pt } H4.cjk { font-family: "DejaVu Sans"; font-size: 11pt } H4.ctl { font-family: "DejaVu Sans"; font-size: 12pt; font-weight: normal } P { margin-bottom: 0cm; text-align: justify } --></div><ul style="text-align: justify;"><li>Apoiado no diencéfalo e no tronco encefálico. A camada superficial de substância cinzenta é o córtex cerebral, que contém bilhões de neurônios. Internamente, Abaixo do córtex está a substância branca, formada pelos axônios dos neuronios. É o cérebro que nos dá capacidade de ler, escrever, falar, cálculos, lembranças, inteligência, memória e aprendizagem.</li></ul><ul style="text-align: justify;"><li><span style="font-size:85%;">No desenvolvimento embrionário, a substância cinzenta aumenta mais rapidamente que a substância branca, então o córtex se enrola e dobra sobre si mesma. As dobras são os giros e as pregas profundas e rasas entre os giros são as fissuras e sulcos. </span></li></ul><ul style="text-align: justify;"><li><span style="font-size:85%;"><b>Lobos do cérebro:</b></span><span style="font-size:85%;"> Cada hemisfério cerebral é dividido em 4 lobos: frontal, parietal, temporal, occipital. O sulco central separa lobo frontal e parietal. O giro pré central, à frente do sulco central é a área motora primária do córtex. O giro pós central, posterior ao sulco central, contém area sensorial primária.</span></li></ul><ul style="text-align: justify;"><li><p class="western" style="line-height: 150%;"><span style="font-size:85%;"><b>Substância branca cerebral:</b></span><span style="font-size:85%;"> Consiste em axônios, mielinizados, organizados em tratos, que transmitem impulsos entre os hemisférios (fibras comissurais), entre o cérebro e outras partes do encéfalo (fibras de projeção) e entre giros do mesmo hemisfério (fibras associação)</span></p></li><li><p class="western" style="line-height: 150%;"><span style="font-size:85%;"><b>Gânglios da base:</b></span><span style="font-size:85%;"> Consistem de vários pares de núcleos (grupos de corpos celulares de neurônios). Os elementos de cada par situam-se em hemisférios cerebrais opostos. Participam de movimentos automáticos dos músculos esqueléticos, como balanço dos braços durante a marcha e da regulação do tônus muscular.</span></p> </li><li><p class="western" style="line-height: 150%;"><span style="font-size:85%;"><b>Sistema Límbico:</b></span><span style="font-size:85%;"> É um anel de estruturas que circundam a parte superior do tronco encefálico e o corpo caloso. Constitui o “encéfalo emocional “, desempenha papel primário nas emoções, incluindo dor, prazer, afeição, raiva, docilidade, agressão, dependendo da área estimulada.</span></p> </li></ul><p class="western" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-size:85%;"><i><u>Aspectos funcionais do córtex : </u></i></span><span style="font-size:85%;">As áreas sensoriais do cérebro recebem e interpretam impulsos sensoriais, as áreas motoras iniciam movimentos e as areas associativas executam funções integrativas mais complexas de memória, emoções, raciocínio, vontade, julgamento, inteligência.</span></p><div style="text-align: justify;"> </div><ul style="text-align: justify;"><li><p class="western" style="line-height: 150%;"><span style="font-size:85%;"><b>Áreas sensoriais</b></span><span style="font-size:85%;">: Impulsos sensoriais chegam ao cérebro na região posterior ao sulco central (giro pós central). As áreas sensoriais primárias tem conexões diretas com os receptores periféricos e as áreas secundárias e associativas integram as experiências sensoriais gerando padrões de reconhecimento e consciência. Somente quando os estímulos provenientes de qualquer parte do corpo chegam às áreas sensoriais do cérebro, nós conseguimos identificá-los e ter consciência deles.</span></p> </li></ul><div style="text-align: justify;"> </div><ul style="text-align: justify;"><li><p class="western" style="line-height: 150%;"><span style="font-size:85%;">Area somatosensorial 1ª: Recebe impulsos de tato, propriocepção, dor, temperatura. Cada ponto recebe sensações originadas em parte específicas do corpo. Localiza exatamente os pontos do corpo onde se originaram as sensações</span></p> </li><li><p class="western" style="line-height: 150%;"><span style="font-size:85%;">Area visual 1ª: No lobo occipital, recebe impulsos que identificam forma, cores e movimentos de estímulos visuais</span></p> </li><li><p class="western" style="line-height: 150%;"><span style="font-size:85%;">Area auditiva 1ª: No lobo temporal, interpreta características do som, altura e ritmo</span></p> </li><li><p class="western" style="line-height: 150%;"><span style="font-size:85%;">Area gustatória 1ª: Na base do giro pós central, recebe impulsos relacionados ao paladar</span></p> </li><li><p class="western" style="line-height: 150%;"><span style="font-size:85%;">Area olfatória 1ª: No lobo temporal, internamente, recebe impulsos relacionados ao olfato</span></p> </li></ul><div style="text-align: justify;"> </div><ul style="text-align: justify;"><li><p class="western" style="line-height: 150%;"><span style="font-size:85%;"><b>Areas motoras:</b></span><span style="font-size:85%;"> as saidas motoras fluem da parte anterior dos hemisférios; todos os movimentos corporais voluntários (realizados pelos músculos esqueléticos), são controlados por neurônios que partem das regiões motoras do cérebro.</span></p> </li></ul><div style="text-align: justify;"> </div><ul style="text-align: justify;"><li><p class="western" style="line-height: 150%;"><span style="font-size:85%;">Area motora 1ª : No giro pre central, controla as contrações voluntárias de músculos específicos</span></p> </li><li><p class="western" style="line-height: 150%;"><span style="font-size:85%;">Area de fala da broca: No lobo frontal, esquerdo na maioria. A fala e a compreensão da linguagem são complexas e envolvem áreas sensoriais, motoras e associativas.</span></p> </li></ul><div style="text-align: justify;"> </div><ul style="text-align: justify;"><li><p class="western" style="line-height: 150%;"><span style="font-size:85%;"><b>Áreas associativas:</b></span><span style="font-size:85%;"> areas sensoriais e motoras conectadas entre si por tratos associativos</span></p> </li></ul><div style="text-align: justify;"> </div><ul style="text-align: justify;"><li><p><span style="font-size:85%;">Area associativa somatossensorial: integra e interpreta as sensações, armazena memória de experiências sensoriais passadas</span></p> </li><li><p class="western" style="line-height: 150%;"><span style="font-size:85%;">Area associativa visual: relaciona experiências visuais presentes e passadas, reconhecimento e avaliação</span></p> </li><li><p class="western" style="line-height: 150%;"><span style="font-size:85%;">Area de Wernicke (posterior da linguagem): Mais presente no hemisfério esquerdo; interpreta o significado da fala, reconhece as palavras. No hemisfério direito, as áreas correspondentes contribuem para o conteúdo emocional à linguagem, tom de voz</span></p> </li><li><p class="western" style="line-height: 150%;"><span style="font-size:85%;">Area interpretativa comum: Recebe impulsos das areas associativas somatossensoriais, visual, auditiva, gustatória, olfatória primárias, do tálamo, tronco, integrando todas as interpretações sensoriais permitindo que os pensamentos sejam formados e respostas apropriadas sejam produzidas.</span></p> </li><li><p class="western" style="line-height: 150%;"><span style="font-size:85%;">Area pré motora: Se comunica com o córtex motor 1ª, processando atividades motoras aprendidas e complexas, que dependem de habilidade (ex. escrever)</span></p> </li><li><p class="western" style="line-height: 150%;"><span style="font-size:85%;">Area campos oculares frontais: controla movimentos voluntários de busca dos olhos</span></p> </li><li><p class="western" style="line-height: 150%;"><span style="font-size:85%;">Areas da linguagem: Da area de fala da broca, impulsos passam para regiões pre motoras que controlam musculos da laringe, faringe, boca, produzindo contrações coordenadas e específicas que permitem a fala e para areas motoras primárias controlando musculos respiratórios, regulando o fluxo adequado de ar para as cordas vocais.</span></p> </li></ul><div style="text-align: justify;"> </div><ul style="text-align: justify;"><li><p class="western" style="line-height: 150%;"><span style="font-size:85%;"><b>Lateralização hemisférica:</b></span><span style="font-size:85%;"> embora o encéfalo seja bastante simétrico, há diferenças sutis entre os dois hemisférios. A área de Wernicke é 50% maior do lado esquerdo em 2/3 da população. Os dois hemisférios participam do desempenho de muitas funções, mas cada um se especializa no desempenho de funções específicas – é a lateralização hemisférica</span></p></li></ul><ul style="text-align: justify;"><li><span style="font-size:85%;">hemisfério esquerdo: recebe sinais sensoriais do lado direito do corpo e o controla. Mais importante na linguagem falada e escrita, capacidade científica e numérica, raciocínio</span></li></ul><ul style="text-align: justify;"><li><p class="western" style="line-height: 150%;"><span style="font-size:85%;">hemisfério direito: importante para conhecimento musical, artístico, conteúdo emocional da linguagem, reconhecimento de faces e conteúdo emocional das expressões faciais.</span></p> </li></ul><div style="text-align: justify;"> </div><ul style="text-align: justify;"><li><p class="western" style="line-height: 150%;"><span style="font-size:85%;"><b>Ondas encefálicas</b></span><span style="font-size:85%;">: São sinais elétricos gerados nos neurônios (potenciais de ação e potenciais graduados). Sensores podem detectar as ondas encefálicas geradas próximas à superfície do encéfalo. Esse registro é o eletroencéfalograma (EEG), útil para o estudo da função normal do encéfalo, variações no sono, diagnóstico de distúrbios, tumores, etc.</span></p> </li><li><p class="western" style="line-height: 150%;"><span style="font-size:85%;"><b>Nervos cranianos</b></span><span style="font-size:85%;">: Como os nervos espinhais, os nervos cranianos fazem parte do sistema nervoso periférico. São designados por números romanos e por nomes que indicam sua distribuição e localização. </span> </p> </li></ul><div style="text-align: justify;"><br /><br /></div><p style="text-align: justify;"><strong><em>Acidente Vascular Encefálico</em></strong></p><div style="text-align: justify;"><br />Acidente no vaso sanguíneo do encéfalo. Pode ser de dois tipos (diferença deles é na causa do acidente):<br /><br /></div><p style="text-align: justify;">1 - AVE hemorrágico</p><div style="text-align: justify;"><br />É causado pelo rompimento de um ou mais vasos sanguíneos provocando saída do sangue do vaso. As células não recebem o oxigênio e o sangue vai para o tecido aumentando a pressão. A pressão alta é a maior causa porque rompe o vaso.<br /><br />Se for na artéria carótida falta O2 para todo o encéfalo. Se for apenas em algum vaso, vai lesar a parte correspondente do encéfalo.<br /><br />Lembrando que a artéria leva o oxigênio para o tecido e a veia trás o sangue (pobre em oxigênio).<br /><br /><br /></div><br /><div style="text-align: justify;">2 - AVE isquêmico<br /><br />É causado também pela falta de O2 no tecido (pode ser chamado de AV obiscrutivo. Obscrução de algum vaso.<br /><br /></div><p style="text-align: justify;"><br /></p><p style="text-align: justify;"><strong><span style="color: rgb(255, 0, 0);">2 - SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO</span></strong></p><div style="text-align: justify;"><br />Constituído pelas vias que conduzem os estímulos ao SNC ou que levam as ordens do SNC para os orgãos efetores.<br /><br /></div><div style="text-align: justify;">- Nervos cranianos e espinhais: são fibras nervosas unidas por tecido conjuntivo, que levam ou trazem impulsos ao (para) o SNC.<br />- Receptores sensoriais ou terminações nervosas: captam os estímulos que serão conduzidos.<br />- Ganglios: são locais onde se localizam os corpos dos neuronios fora do SNC<br /><br /><br /></div><em>Nervos Cranianos</em><div style="text-align: justify;"><br />Sãoos nervos que se encontram na região do encéfalo. Levam o nervo sensorial para o encéfalo e dessa maneira, responsáveis pelas sensibilidades e movimentos da cabeça (estímulos sensoriais e motores). São 12 pares sendo que o primeiro par é o mais superior e o ultimo par (12) é o mais inferior.<br /><br />Os nervos cranianos tem como função dar sensibilidade para sentir. São responsáveis pelas sensações principalmente na região da cabeça.<br /><br />Os nervos mistos: dentro do mesmo nervo existe o sensorial saindo para o SNC e o motor indo para os órgãos.<br /><br /></div>I - Olfatório (S): olfato<br /><div style="text-align: justify;">Transmite apenas a sensação.<br />Cavidade nasal: existem receptores que recebem os estímulos. Tem o nervo olfatório que transmite a sensação para o cérebro.<br /><br />II - Óptico (S): visão<br />Está na nossa retina. Os receptores estão na retina e o nervo leva para o lobo occipital.<br /><br /><br /></div>III - Oculomotor (M): sensibilidade muscular, movimentos da pálpebra e globo ocular, acomodações do cristalino, constricção da pupila. Movimentos dos olhos, pálpebras (piscar).<div style="text-align: justify;"><br /><br />IV - Troclear (M): sensibilidade muscular, movimentos do globo ocular<br /><br /><br /></div>V - Trigemio (M): tato, dor, temperatura e sensibilidade muscular, mastigação. Responsável pela sensibilidade do rosto e movimentos dos músculos da face. Senti dor, frio. Esse nervo que faz.<br /><div style="text-align: justify;">Neuragia do trigêmio: doença que senti muita dor (compressão desse nervo).<br /><br /><br />VI - Abducente (M / M): sensibilidade muscular, movimento do globo ocular<br /><br /><br /></div><div style="text-align: justify;">VII - Facial (M): sensibilidade muscular, expressão facial, secreção de saliva e lágrimas. Principalmente expressões faciais. Contrações mais finas. Também tem sensibilidade mas é maior no trigêmio. As ramificações desses nervos também são responsáveis pelas lágrimas e salivas.<br /><br /><br />VIII - Vestíbulo-coclear (M): equilíbrio, audição<br /><br /><br /></div><div style="text-align: justify;">IX - Glossofaríngeo (M): sensação gustatória e somática da lingua, eleva faringe na deglutição, estimula saliva. Sensiblilidade dos sabores através dos receptores nas pupilas gustativas e movimentação da lingua e para engolir.<br /><br /><br />X - Vago (M): sensiblidade gustatória e somática da faringe e laringe, monitora PA, O2 e CO2, sensações órgãos viscerais no tórax e abdomen, deglutição, tosse.<br />É super importante pois controla as seguintes funções:<br /></div><p style="text-align: justify;">- Sai do bulbo e desce em direção ao tórax para controlar as funções do coração, pulmão e vasos sanguíneos. É um dos principais nervos parassintáticos. </p><div style="text-align: justify;">- Estimulação vagal --> estimulação do nervo vago.<br /></div><p style="text-align: justify;"><br /></p><div style="text-align: justify;"><br />XI - Acessório (M): sensibilidade muscular, faringe, laringe, palato mole, deglutição, movimentos da cabeça e ombros. Responsável pela sensibilidade faringíca e laríngica. Tanto sensibilidade como respostas também.<br /><br /><br /></div><div style="text-align: justify;">XII - Hipoglosso (M): sensibilidade muscular, movimentos da língua na deglutição e fala.<br /><br /><em></em><br /><em></em><br /><em>Tipos de Receptores:</em><br /><br />Receptor sensorial:<br /><br /></div>célula especializada ou dendritos de neuronios sensoriais (terminações nervosas livres) que monitoram uma condição particular do ambiente. Cada tipo de receptor sensorial é sensível a estímulos para uma modalidade sensorial. <div style="text-align: justify;"><br />Tipos de receptores sensoriais:<br />- quanto ao tipo de estímulo que detectam<br /><br /></div>* Mecanoceptores: detectam pressão mecânica ou estiramento. Sua ativação produz percepção de tato, pressão, vibração, audição e equilíbrio. Detectam também sensações de prurido e cócegas.<br /><div style="text-align: justify;">Estímulos mecânicos. Se encontram principalmente na pele e músculos dos dendões.<br /><br /></div>* Termoceptores: detectam alterações de temperatura.<br /><div style="text-align: justify;">Estímulos térmicos. Variações de temperatura:<br />10 a 48 graus (estímulos de calor) térmicos<br />maior que 48 graus (estímulos de dor) outros tipos de receptores<br /><br />* Proprioceptores (grau de contração muscular tensão sobre tendões, posição de articulações). Tem nos musculos para manter o músculo esquelético na posição ideal.<br /><br /></div>- fusos musculares<br /><div style="text-align: justify;">- órgãos tendionoso<br /><br />* Quimioceptores: detectam gostos, odores, nível de gases no sangue, osmolaridades nos líquidos corporais. Tem nos vasos sanguineos (captam traços químicos).<br /><br /></div>* Fotoceptores: detectam luz na retina. Tem na retina.<div style="text-align: justify;"><br />* Noniceptores: terminações nervosas livres. Estímulos mecânicos, térmicos ou químicos intensos podem ativá-los. Lesão tecidual libera substâncias químicas que estimulam os nociceptores.<br />Captam estímulos nocivos (de dor). Estímulos de dor é sempre mecânico, térmico ou químico. É sempre uma terminação nervosa livre (dendritos).<br /><br /><br /><br /></div>Transmissão dos impulsos no Sistema Nervoso <div style="text-align: justify;"><br /><br /><br /><br /></div><strong><span style="color: rgb(255, 0, 0);">3 - SISTEMA NERVOSO AUTONOMO</span></strong><div style="text-align: justify;"><br /><br /></div><strong></strong><br /><div style="text-align: justify;">Organização do SN:<br /><br />SNC e SNP<br /></div>SNP --> SNS e SNA<br />SNS (somático - os nervos) --> músculo esquelético<br />SNA (autônomo - os nervos) --> músculo liso, cardíaco e glândulas<br /><div style="text-align: justify;"><br /><br /></div>Os nervos do Sistema Nervoso Somático tem funções voluntárias<br /><div style="text-align: justify;"><br /></div>Os nervos do SNA tem funções involuntárias - é autônomo<br /><br /><br /><em>Órgãos efetores:</em><br /><em></em><br />SN Somático: músculo esquelético<br />SN Autônomo: músculo liso, músculo cardíaco e glândula<br /><br /><em></em><br /><em>O Sistema Nervoso Autônomo possui duas divisões:</em><br /><em></em>1 - Sistema Simpático: os nervos saem do sistema nervoso centra e vão para os órgãos.<br />2 - Sistema Parassimpático: são nervos - neurônios<br />No sistema simpático sai nervo de toda a medula, já o parassimpático é no início e no final da medula.<br /><div style="text-align: justify;"><br /><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><em><strong>Sistema Nervoso Simpático</strong></em><br /><em><strong></strong></em><div style="text-align: justify;"><br />O corpo celular do neurônio simpático sai da região lombar e toráxica da medula. Eles são neurônios curtos. Sai da medula (pré ganglionar) --> chega no gânglio --> sai do gânglio --> chega nos órgãos (pós ganglionar).<br /><br /><br /></div>O neurônio pré-ganglionar sempre libera AcetilColina que vai se ligar no receptor nicotínico do ganglio (estimula o neuronio pós-ganglionar). Já o neuronio pós-ganglionar do simpático libera (quando chega nos órgãos) a noradrenalina. O efeito do neurônio simpático é liberar a noradrenalina (tem que relembrar o que a noradrenalina faz nas sinapses) quando se liga nos receptores alfa e beta.<br /><div style="text-align: justify;"><br />Ou seja, sempre que for um neurônio simpático ele sempre libera noradrenalina. Tem apenas uma exceção: quando for para a glândula sudorípara (suor) o neurônio simpático vai liberar <em>AcetilColina.</em><br /><br /></div><div style="text-align: justify;">Os neurônios pré-ganglionar são menores do que os pós-ganglionar (são maiores porque os gânglios estão próximos da medula, próximos do pré-ganglionar) então estes não precisam ser grandes.<br /><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /><br /></div>Sistema Nervoso <div style="text-align: justify;"><br />Ativação do Simpático são todas essas ações anteriores de sinapases até a liberação de noradrenalina nos órgãos e a glândula supra renal ou adrenal libra o hormônio (adrenalina) no sangue.<br /><br /></div><div style="text-align: justify;">Ações:<br /><br /></div>- Olhos: músculo liso da pupila (causa dilatação da pupila - midríase)<div style="text-align: justify;"><br />- Coração: aumenta a frequencia cardíaca e força do coração<br /><br />- Vasos sanguíneos: também tem músculo liso para relaxar e contrair porque em estress eu preciso de mais sangue internamente:<br /><br /></div>Nos grandes vasos e vasos sanguíneos - músculos esqueléticos (VASODILATAÇÃO)<br /><div style="text-align: justify;">Nos vasos periféricos - pele, mucosa e vísceras (CONSTRIÇÃO)<br /><br /></div>- Bronquios: BRONCODILATAÇÃO<div style="text-align: justify;"><br /><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><strong><em>Sistema Nervoso Parassimpático</em></strong><div style="text-align: justify;"><br />Sai do tronco encefálico e região sacral. Vão para as partes mais superiores e inferiores do corpo. O neuronio pré-ganglionar faz a sinápse com o pós ganglionar. Neste caso, o neuronio pré-ganglionar é maior pois o pós-ganglionar está mais perto dos órgãos do que da medula espinhal. O pré-ganglionar sempre vai liberar <em>AcetilColina</em> também faz sinapse com o receptor do gânglio (<em>nicotínico</em>). Já o pós-ganglionar libera o <em>AcetilColina</em> e se liga no receptor (<em>muscarínico</em>).<br /><br /></div><div style="text-align: justify;">No coração e em todos os órgãos chegam tanto os neurônios simpáticos liberando noradrenalina e como parassimpático liberando acetilcolina.<br /><br /></div><div style="text-align: justify;">Ações:<br /><br />- Olhos: miose (contração da pupila)<br /><br />- Coração: diminui a frequencia cardíaca e a força do coração<br /><br />- Vasos sanguíneos: não tem função, não tem nervos parassimpáticos chegando nesses nervos.<br /><br />- Bronquios: BRONCOCONSTRIÇÃO<br /><br />- Sistema Digestório (estômago, esôfago, intestino, bexiga, fígado e etc): estimula todas as funções aumentando as contrações e secreções.<br /><br />Todos os órgãos tem parede de músculo liso.<br /><br /><br /><br /></div><strong>Sistema Nervoso Simpático --> luta e fuga (medo, atividade física intensa, estress)</strong><br /><div style="text-align: justify;"><br /></div><strong></strong><br /><div style="text-align: justify;"><strong>Sistema Nervoso Parassimpático --> repouso e depois da refeições (digestão)</strong><br /><br /></div><strong></strong><div style="text-align: justify;"><br /><br /></div><strong></strong><br /><strong></strong><div style="text-align: justify;"><br /><span style="color: rgb(255, 0, 0); font-weight: bold;">4 - SISTEMA NERVOSO SOMÁTICO</span><br /><br /><span style="color: rgb(255, 0, 0); font-weight: bold;"><br />TECIDO MUSCULAR</span><br /><br />Células musculares: realiza a contração e relaxamento que vão induzir o efeito nos órgãos.<br /><br /><span style="font-style: italic;">Músculo esquelético: </span>a contração e relaxamento é responsável como uma bomba (função do coração).<br /><span style="font-style: italic;">Músculo liso:</span> a contração e relaxamento vai servir para facilitar o fluxo de sangue dentro dos vasos.<br /><br />Os vasos sanguíneos, órgãos internos tem uma pequena quantidade de músculo liso, esôfago, estômago.<br /><br /><br /><br />Músculo Estriado Cardíaco<br />Músculo Estriado Esquelético. Ex: bíceps<br />Músculo Liso. Ex: estômago<br />(faixas claras e escuras)<br /><br />Formado por várias células muscular esquelética<br /><br />Retículo Sarcoplasmático: parece bolsas, tem função de armazenar cálcio.<br /><br />As células musculares esqueléticas tem membrana que faz umas invaginações por dentro do citoplasma (túbulos transversais).<br /><br />Sarcômero: nosso músculo esquelético sempre se organizam desta forma.<br /><br />Proteínas de sustentação organizam as fibras estriadas.<br /><br />O cálcio está sempre em maior quantidade na parte extra celular.<br /><br />Cálcio: quando ele está dentro do Retículo Sarcoplasmático ele fica dentro do músculo fazendo contração e relaxamento.<br /><br /><br /><span style="font-style: italic;">Proteínas do Músculo:</span><br /><br />São três tipos principais:<br /><br />* Contráteis: responsáveis pela contração do músculo, são as actinas e miosinas.<br />* Reguladoras: controlam contração. São resposáveis pela função do cálcio (troponina e tropomiosina).<br />* Sustentação: responsável pela sustentação da estrutura (titina, distrofina).<br /><br /><span style="font-style: italic;">Actina:</span><br /><br />Proteína muito fina, delicada. Ela é globular. Como elas se organizam no músculo esquelético.<br /><br /><br /><span style="font-style: italic;">Miosina</span>:<br /><br />Proteína grossa, filamento grosso. Ela tem uma haste e cabeça.<br /><br />ATPase --> quebra o ATP gerando energia.<br /><br />A traponina e a trapomiosina ficam juntas com a actina<br /><br />* Se o músculo estiver relaxado a actina e miosina vão estar separadas uma da outra.<br />* A cabeça da miosina tem que se encaixar com a actina para ter a contração.<br /><br />No momento que a cabeça da miosina encontra-se com a actina, o músculo está contraído. Nesse momento ocorre a sinapse.<br /><br /><br /><br /><span style="font-style: italic;">Junção Neuro-muscular (JNM) ou placa motora:</span><br /><br />É a sinapse entre o neurônio motor e o músculo esquelético. São os neurônios motores dos nervos cranianos e espinhais. Este neurônio comanda os movimentos corporais.<br /><br />O axônio do neurônio chega perto da fibra muscular e libera o NT (AcetilColina) que se liga no receptor nicotínico.<br /><br />Lembrando que o nicotínico é apenas para gânglios e músculos.<br /><br /><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://4.bp.blogspot.com/_0Lg2RcUaO1s/S9D2v5wm9pI/AAAAAAAAAF4/e5TgXEb00t4/s1600/figura2.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 400px; height: 213px;" src="http://4.bp.blogspot.com/_0Lg2RcUaO1s/S9D2v5wm9pI/AAAAAAAAAF4/e5TgXEb00t4/s400/figura2.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5463137650819397266" border="0" /></a><br /><br />Quando o neurônio libera AcetilColina e se liga no receptor nicotínico vai abrir canais de sódio na membrana --> o sódio entra --> despolarização da célula muscular --> deixa-a positiva. Nesse momento da despolarização influencia no Retículo Sarcoplasmático fazendo com que os canais de Ca++ se abrem. O Ca++ sai do Retículo Sarcoplasmático e se espalha (fica livre) no Citoplasma da célula. O Ca++ se liga na troponina???? e então a cabeça da miosina encosta na actina. O cálcio é fundamental porque a presença dele no citoplasma faz com que o cálcio se ligue na troponina que promove a união da cabeça da miosina com a actina e aí o músculo se contrai.<br /><br />A cabeça da miosina tem a capacidade de quebrar ATP produzindo energia para que ela possa puxar a actina. E é esse deslizamento da miosina na actina que é a contração muscular. A quebra do ATP é que permite que a cabeça da miosina se desliza na actina. Isso é a contração muscular.<br /><br />A cabeça da miosina vai puxando a actina para dentro.<br /><br />OBS: devemos lembrar que até para piscar o músculo dos olhos se contrai.<br /><br />Quando a enzima quebra a ligação do AcetilCoA com o receptor nicotínico, a célula muscular se repolariza, o cálcio volta para o Retículo Sarcoplasmático através da bomba de Ca++. E aí a miosina e actina se separam.<br /><br />Para a contração muscular há um grande gasto de energia.<br /><br />Para o músculo esquelético contrair, ele precisa receber um estímulo. Se o neurônio motor for interrompido, o músculo não contrai.<br /><br /><br /><br /><span style="font-style: italic;">Farmacologia da JNM:</span><br /><br />1) Toxina botulínica (bactéria presente em alimentos mal conservados)<br />Pode levar até a morte --> botulismo<br />O efeito dela é nas sinapses --> impede/bloqueia a liberação da ACh pela vesícula. Em grandes quantidades pode causar a morte principalmente pela parada respiratória (no diafrágma) --> impede a contração do diafrágma.<br /><br />Em pequenas quantidades é usada como tratamento (desde que seja específica - no local lesado). Por ex: na estética (botox).<br />A ruga é resultado da contração muscular. O botox impede a contração ou seja, faz o relaxamento das rugas.<br />Dura de 4 a 6 meses até que os axônios criem novas formas de liberar AcetilCoA.<br /><br />Outro exemplo de pequenas quantidades: quem produz muito suor em uma região do corpo é aplicado botox para não produzir suor = hiperhidrose. A glândula sudoripa precisa de estímulo, então quem tem hiperhidrose, usa botox para bloquear a produção de suor.<br /><br />2) Curare (bloqueia receptores nicotínicos de ACh), então o músculo esquelético não contrai.<br />Quando é necessário uma anestesia geral (entubar) é aplicado um relaxante muscular para conseguir intubar para respirar porque no momento da anestesia o nosso pulmão não funciona (não contrai) e por isso precisa intubar.<br /><br />3) Drogas anti-colinérgicas<br />Fica contraído porque não há quebra da ligação entre AcetilCoA e nicotínico<br /><br />4) Agonistas colinérgicos<br />Estimulam a contração<br /><br /><br /><br /><span style="font-style: italic;">Rigor Mortis</span><br /><br />Logo após a morte o corpo fica rígido (os músculos ficam contraídos). Ocorre algumas horas após a morte (de 3 a 4 horas após). A rigidez acaba após 24 horas. Se o corpo não está no estado de rigidez tem mais tempo que a pessoa morreu. O que acontece;<br />- as membranas param de funcionar. Deixa entrar e sair substâncias;<br />- o cálcio sai do Retículo Sarcoplasmático;<br />- se liga e como não tem ATP, a actina e miosina ficam grudadas (contraídas);<br />- após 24 horas o corpo libera enzimas proteolíticas que quebram a actina e miosina. O corpo relaxa.<br /><br /><br /><br /><br /></div><strong>Estudo Dirigido:</strong><div style="text-align: justify;"><br /></div><strong></strong> <div style="text-align: justify;"><br /></div>1 - O acidente vascular encefálico (AVE), popularmente conhecido como derrame, resulta do comprometimento súbito da circulação cerebral em um ou mais vasos sanguineos, levando à redução do suprimento de oxigênio e comprometimento da função neuronal. Se um paciente, após sofrer AVE, não consegue movimentar o braço direito e apresenta problemas na visão, quais as áreas do cérebro possivelmente foram lesadas? Justifique.<div style="text-align: justify;"><br /></div><em>R --> no giro pré-central do lobo frontal do lado esquerdo, e o lobo occiptal. Porque as saídas motoras surgem da parte anterior dos hemisférios, todos os movimentos corporais voluntários, neste caso o lado direito é controlado por neurônios que partem do lado esquerdo do cérebro.</em><div style="text-align: justify;"><br /></div><div> </div><br /><div>2 - O sistema nervoso central é responsável pela integração de todos os tipos de informações sensoriais que chegam a ele, pela promoção de respostas motoras dos orgãos efetores, além de ser o local onde ocorrem os pensamentos, emoções e memória. Devido à sua importância na manutenção da homeostasia, o SNC é revestido por estruturas protetoras - ossos, meninges - além do liquido cefaloraquiadiano (liquor), que também funciona como um amortecedor de choques. Pergunta-se:</div><br /><div>a - Onde é produzido o liquido cefaloraquidiano? Qual a sua relação com as meninges?</div><br /><div><em>R --> O liquor é produzido no cérebro e circula pelos ventrícolos e pelo espaço subaracnóide da medula e do encéfalo. Serve para amortecer impactos. E também cria um ambiente favorável para os neurônios. O liquor passa pelo espaço subaracnóide da medula para criar um ambiente adequado.</em></div><br /><div> </div><br /><div>b - Em algumas circunstâncias, torna-se necessário a realização de uma punção do líquor para a realização de exqames diagnósticos. Neste caso, qual seria o melhor local no SNC para a realização desta punção? Por que?</div><br /><div><em>R --> Espaço aracnóide embaixo da região lombar, abaixo da terceira vértebra. Para não correr o risco de atingir a medula espinhal.</em> </div><br /><div> </div><br /><br /><br /><br />Referências Bibliográficas:<br /><br /><br />CONTEÚDO DA PROFESSORA DANIELA dado na aula de Nutrição - 3 período - UNA em 2010. Sobre Fisiologia.<br /><br />TORTORA, Gerard J.; GRABOWSKI, Sandra Reynolds. Corpo Humano: Fundamentos de Anatomia e Fisiologia. Porto Alegre: Artmed, 2006. 718p.<br /><div> </div>De Bemhttp://www.blogger.com/profile/03235933152180878317noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4977919149417655147.post-39371130450147680412010-03-12T05:15:00.000-08:002010-03-16T04:50:44.568-07:00Ciclo II - Módulo I - Microbiologia (Parte I)<p>INTRODUÇÃO A MICROBIOLOGIA</p><br /><p align="justify"><br /></p><br /><p align="justify">Ver site: </p><br /><p align="justify"><a href="http://vsites.unb.br/ib/cel/microbiologia/intromicro/intromicro.html">http://vsites.unb.br/ib/cel/microbiologia/intromicro/intromicro.html</a></p><br /><p align="justify"></p><br /><p align="justify">Observações:</p><br /><p align="justify">Nomenclatura científica dos microorganismos (binomial)</p><br /><p align="justify"><em>- Cryptococcus neoformans ou C. neoformans</em></p><br /><p align="justify"><em>- Staphylococcus aureus: </em></p><br /><p align="justify"><em>Staphylo= </em>arranjo das células</p><br /><p align="justify"><em>coccus</em> = forma das células</p><br /><p align="justify"><em>aureus</em> = ouro em latim </p><br /><p align="justify"></p><br /><p align="justify">Resumo:</p><br /><p align="justify">Microbiologia é o estudo de organismos procarióticos (bactérias), eucarióticos simples (algas, protozoários, fungos) e também os vírus.</p><br /><p align="justify">Procarióticos - organismos sem membrana nuclear, mitocôndria, Complexo de Golgi e Retículo Endoplasmático.</p><br /><p align="justify">Apesar dos vírus apresentarem metabolismo próprio, são estudados na microbiologia e são referidos como "partículas infecciosas".</p><br /><p align="justify">Os microorganismos são considerados ubíquos significando que estão, praticamente, em todos os lugares. </p><br /><p align="justify"></p><br /><p align="justify">A importância dos microorganismos:</p><br /><p align="justify">* 10 vezes mais microorganismos do que células. São os microbiotas endógenas - inibem o crescimento de patógenos.</p><br /><p align="justify">* produzem oxigênio através da fotossíntese (algas e cianobactérias)</p><br /><p align="justify">* decompõem organismos mortos e produtos residuais de organismos vivos (decompositores ou saprófitas)</p><br /><p align="justify">* decomposição de resíduos industriais (biorremediação)</p><br /><p align="justify">* envolvidos nos ciclos dos elementos (carbono, nitrogênio, oxigênio, enxofre e fósforo)</p><br /><p align="justify">* usados em indústrias de alimentos e bebidas</p><br /><p align="justify">* certas bactérias e fungos produzem antibióticos</p><br /><p align="justify">* causam 2 categorias de doenças (infecciosas e as intoxicações microbianas)</p><br /><p align="justify">* causadores de doenças -> patogenos (cerca de 3%)</p><br /><p align="justify"></p><br /><p align="justify">Placa dental e cárie dental</p><br /><p align="justify">- Bactérias orais: mais de 300 espécies</p><br /><p align="justify">- Striptococcus mutans: bactéria cariogênica mais importante</p><br /><p align="justify">- Iniciação da cárie depende da fixação da bactéria ao dente</p><br /><p align="justify">- Bactérias aderem as proteínas da saliva que revestem o dente, produzem um polissacarídeo de glicose (dextrana)</p><br /><p align="justify">Sacarose --> frutose (ácido lático) + glicose (dextrana)</p><br /><p align="justify">ácido latico = rompe o esmalte do detne</p><br /><p align="justify">Placa dentária = bactéria + dextrana</p><br /><p align="justify">Saliva = nutrientes e lisozima</p><br /><p align="justify">Esmalte pobre em fluoreto é mais suscetível aos efeitos do ácido.</p><br /><p align="justify"></p><br /><p align="justify">Cada microorganismo precisa de um meio específico para desenvolver fungos (concentração alta de glicose)</p><br /><p align="justify">Dentro da biologia tem vários tipos de isolamento para vários tipos de bactérias.</p><br /><p align="justify">Bacilos gran positivo, gran negativo e cocos gran positivos = bactérias</p><br /><p align="justify">Leveduras e fungos = fungos</p><br /><p align="justify">O que diferencia as bactérias é a forma delas. O que diferencia os bacilos é a coloração na diferença de paredes.</p><br /><p align="justify">As leveduras precisam de provas bioquímicas assim como as bactérias. Essas provas precisam de açucar.</p><br /><p align="justify"><em>Enterobacter </em>--> em um ambiente hospitalar pode levar a óbito</p><br /><p align="justify"><em>Dermatófitos</em> --> micose</p><br /><p align="justify"><em>Dematiáceos</em> --> característica de coloração negra. Infecção nos membros inferiores. Parece uma verruga enorme.</p><br /><p align="justify"><em>Hyphonycetes</em> --> pode levar a um câncer de fígado.</p><br /><p align="justify"></p><br /><p align="justify">Técnica de semeadura por esgotamento: separa os fungos das bactérias na mesma placa.</p><br /><p align="justify">Bacilos</p><br /><p align="justify">Coccos</p><br /><p align="justify">Gran positivo e negativo = diferença de paredes</p><br /><p align="justify">Visualiza-se as diferenças de paredes entre as duas. Essa diferença é a base na coloração de gran.</p><br /><p align="justify">Bactérias possuem estruturas essencias e não essenciais (flagelos, fímbrias e cápsula) e pode ou não ter cápsulas. A partir da cápsula são estruturas essenciais.</p><br /><p align="justify">Elas tem DNa mas é pequeno e tem como função ter um gene para agir contra as drogas.</p><br /><p align="justify">Formas básicas --> coco esférico, bacilo em forma de bastão e espiral.</p><br /><p>Bactérias + Bactérias = arranjos</p><br /><p>Colônias</p><br /><p>Espiral</p><br /><p>Coccos</p><br /><p>Bastonetes</p><br /><p></p><br /><p><strong>Coccos</strong></p><br /><p>Planos de divisão:</p><br /><p>- Duas partes = duas bactérias (diplococcos)</p><br /><p>- Quatro partes = quatro bactérias (títrades)</p><br /><p>- Oito partes = oito bactérias (sarcinas)</p><br /><p>- Várias partes = várias bactérias (estafilococcos)</p><br /><p></p><br /><p><strong>Bastonetes</strong></p><br /><p>- Bacilo único</p><br /><p>- Diplobacilos</p><br /><p>- Estreptobacilos</p><br /><p>- Coccobacilo</p><br /><p>PROCURAR FIGURA</p><br /><p>Os coccos se dividem mais porque tem forma arredondada</p><br /><p>Diplococcos ou estreptococcos (ligados em forma de cadeia)</p><br /><p></p><br /><p><strong>As bactérias espirais</strong></p><br /><p>- Vibriões (parece uma vírgula)</p><br /><p>- Espirilos (parece um saca-rolhas)</p><br /><p>- Espiroquetas (forma helicoidal e flexível)</p><br /><p></p><br /><p><strong>Não Essenciais</strong></p><br /><p><em>Flagelos</em></p><br /><p>Nem todas as bactérias apresentam flagelos, ou seja, nem todas se movimentam. E as bactérias podem ter numeros diferentes de flagelos. Os flagelos rodam e então ela se movimenta seja em direção da substância química, seja fugindo da substância química.</p><br /><p>Proteína do flagelo = flagelina</p><br /><p></p><br /><p><em>Fímbrias</em></p><br /><p>Proteína que constitúi a fímbria = pilina</p><br /><p>Funções:</p><br /><p>- adesão às superfícies</p><br /><p>- transferência de material genético de uma bactéria para a outra. Para tanto, elas se modificam, aumentando de tamanho e de espessura e se conecta então com a outra bactéria através da ponte citoplasmática. Duplica o seu material genético e então passa para a outra.</p><br /><p></p><br /><p><em>Cápsula</em></p><br /><p>É um material polissacarídeo (açucar que compõe a cápsula) é mucoso~.</p><br /><p>Funções:</p><br /><p>- adesão às superfícies</p><br /><p>- armazenamento de substâncias: nutrientes e água (proteção contra ressecamento). Também armazena enzimas necessárias para a sobrevivência dela.</p><br /><p>- é antifagocítica: faz a fagocitose dos organismos. Essa bactéria escapa da fagocitose. Tem uma proteção contra a fagocitose.</p><br /><p>- é antigênica: a composição química da cápsula tem algumas estruturas para reconhecer nosso organismo. Essas estruturas são os antígenos. A cápsula tem função antigênica porque tem açucar que deixa o nosso organismo (células de defesa) reconhecê-la.</p><br /><p></p><br /><p><strong>Essenciais</strong></p><br /><p><em>Parede Celular</em></p><br /><p>A estrutura da parede celular se chama:</p><br /><p>PEPTIDEOGLICANO: constitui a parede celular. É uma rede de açucares e peptídeos que protege e dá forma à célula. Fica em volta da membrana citoplasmática das bactérias. Possuem dois tipos de açucares para se formar.</p><br /><p></p><br /><p><strong>Etapas de coloração de Gran</strong></p><br /><p>A coloração fica toda diferente de acordo com o gran:</p><br /><p>1 - <em>Esfregasso</em></p><br /><p>2 - <em>Fixação</em></p><br /><p>3 - <em>Coloração</em>: embeber a lâmina com um corante "cristal violeta", o corante entra dentro da célula, passa pela parede celular e colore o citoplasma de roxo. </p><br /><p>4 - <em>Etapa de mordente ou fixador</em>: usa-se uma solução de <em>iodo lugol</em> para fixar o "cristal violeta" dentro da célula aí o volume fica maior.</p><br /><p>5 - <em>Descolori a bactéria:</em> usa-se o <em>éter acetona</em> para agir sobre a parede celular dos microorganismos. A parede celular da gran positiva vai ressecar e então se fecha. Dessa forma, o cristal não sai, se fixa na célula. Já na gran negativa (alcool + gordura) se desmancha, dessa forma o cristal sai para fora e então fica transparente.</p><br /><p>6 - <em>Coloração novamente:</em> joga um corante rosa.</p><br /><p></p><br /><p>Resultado:</p><br /><p>Grans positivos - roxo</p><br /><p>Grans negativos - rosa</p><br /><p></p><br /><p></p><br /><p></p><br /><p><br /><br /></p>De Bemhttp://www.blogger.com/profile/03235933152180878317noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-4977919149417655147.post-25263872482840029872010-03-07T11:35:00.000-08:002010-03-12T05:13:09.750-08:00Ciclo II - Modulo I - Patologia (Parte I)<div style="FONT-WEIGHT: bold"><span style="COLOR: rgb(255,0,0)">PATOLOGIA GERAL</span></div><br /><br />Introdução ao Estudo de Patologia <div style="TEXT-ALIGN: justify"><br /></div><br /><br />Patologia é a ciência que estuda (gr. "logos") as doenças <em>sofrimento</em> (gr. "pathos).<br /><br /><br /><br />Ciências Básicas --> Prática clínica<br /><br /><br /><br />Explicar causas e motivos dos sinais e sintomas.<br /><br /><br /><br />Técnicas: Moleculares, Microbiológicas, Imunológicas e Morfológicas.<br /><br /><br /><br /><br /><br /><div style="FONT-WEIGHT: bold">Patologia Geral</div><br /><br /><br />Patologia Especial estuda as causas das doenças, os mecanismos que as produzem, as características macro e microscópicas e as consequencias destas sobre o organismo.<br /><br /><br /><br />Patologia estuda as lesões decorrentes das doenças.<br /><br /><br /><br />Compreensão dos mecanismos de formação das doenças é a base para a boa prática clínica, potenciando diagnósticos e indicando terapêuticas.<br /><br /><br /><br />Saúde é o estado de perfeita adaptação do organismo ao ambiente físico, psíquico ou social.<br /><br /><br /><div style="TEXT-ALIGN: justify"><br /><br /></div>DOENÇA<br /><br />O que é doença? Estado de falta de adaptação. É uma alteração orgânica geralmente constatada a um órgão ou tecido, decorrentes de alterações bioquímicas e morfológicas causadas por alguma agressão. <div style="TEXT-ALIGN: justify"><br /></div><br />Causa --> Mecanismo de ação --> Produzem alterações morfológica/moleculares nos tecidos --> Resultam em alterações funcionais --> Produzindo sintomas<br /><br /><br />A patologia pode ser subclassificada em:<br />1 - Etiologia: parte da patologia que estuda as causas das lesões;<br />2 - Patogenia: parte da patologia que estuda o mecanismo de formação das lesões;<br />3 - Morfopatologia: que se subdivide em:<br />* Anatomia patológica: parte da patologia que estuda as características macroscópicas das lesões;<br />* Histopatologia: parte da patologia que estuda as características microscópicas das lesões;<br />4 - Fisiopatologia: parte da patologia que se dedica ao estuda das alterações das funções de órgãos lesados.<br /><br />A capacidade de entender a doença depende do nível de resolução no qual as informações são captadas:<br />- Comprometimento causado pela agressão: molecular, celular e subcelular, tissular e celular, orgânico e tissular, sistêmico e orgânico.<br />- Nível de resolução: bioquímico, ultraestrutural, histopatológico, anátomo patológico, clínico.<br />- Constatação por: técnicas moleculares, microscopia eletrônica, microscopia óptica, olho nu, sintomas.<br /><br /><br /><br />REAÇÕES AS AGRESSÕES<br /><br />AGRESSÃO --> DEFESA --> ADAPTAÇÃO E LESÃO<br />LESÃO -----------------------> AGRESSÃO<br /><br />Lesão: conjunto de alterações morfológicas, moleculares e/ou funcionais que surgem nos tecidos após as agressões.<br /><br /><br /><br />CAUSAS DAS LESÕES CELULARES<br /><br />* Ausência de oxigênio: Isquemia # Hipóxia;<br />* Agentes físicos: trauma mecânico, temperaturas abaixas ou acima, radiação, choque;<br />* Agentes químicos e drogas: glicose/sal elevados, venenos, CO, alcool, narcóticos;<br />* Agentes infecciosos: vírus, bactérias, protozoários, fungos e etc.;<br />* Reações imunológicas: auto-imune;<br />* Distúrbios genéticos: anormalidades cromossomicas, falta de enzimas e etc.;<br />* Desequilíbrios nutricionais: deficiências protéico-calóricas, de vitaminas ou excessos.<br /><br /><br />O alvo dos agentes agressores são as moléculas<br /><br /><br />Degenerações e Infiltrações (doenças celulares)<br />Quando acumulam substâncias são reversíveis?<br /><br />- H2O e eletrólitos (degeneração hidrópica)<br />- Glicogênio (degeneração glicogênica ou infiltração glicogênica)<br />- Gordura - triglicérides (osteatose)<br />- Proteínas (hialina intracelular)<br /><br /><br /><br /><br />SISTEMAS CELULARES MAIS VULNERÁVEIS À AGRESSÕES:<br /><br />Membrana celular: alterações na permeabilidade de membrana e na pressão osmótica;<br />Respiração aeróbica: ATP e pH baixos, Ca+ elevado, ativação de enzimas líticas;<br />Síntese de enzimas e proteínas: hipobiose e metabolismo baixo, baixo potencial de elevação;<br />Integridade genética: Síntese de RNA baixa, enzimas e proteínas.<br /><br /><br /><br /><br />MECANISMOS DE AÇÃO DOS AGENTES AGRESSIVOS CELULARES<br /><br />1) Diminuição de O2<br />- Hipóxia e Anóxia<br />Causas:<br />Obstrução vascular: diminuição do fluxo sanguíneo (isquemia) e diminuição da glicose;<br />Insuficiência cardio-respiratória: diminuição da oxigenação do sangue;<br />Diminuição da capacidade de carregar oxigênio no sangue: intoxicação com CO, anemia;<br />Parada do fluxo sanguíneo: isquemia / anóxia<br /><br />Diminuição de O2 = modificações metabólicas progressivas.<br /><br />ATP - Transporte pela Membrana; Síntese protéica, lipogênese.<br /><br />Isquemia --> Mitocôndria --> Diminuição da fosforilação oxidativa --> Diminuição do ATP:<br /><br />1) Diminuição do ATP --> Diminui bomba de Na --> Aumenta o influxo de Ca++, H2O e Na+ --> Aumenta Efluxo de K+ --> Edema do retículo endoplasmático, Edema celular, perda de microvilosidades, formação de bolhas<br /><br />2) Diminuição do ATP --> Aumento da glicólise anaeróbica:<br />Aumento da glicólise anaeróbica --> Diminui o glicogênio<br />Aumento da glicólise anaeróbica --> Diminui o pH --> Condensação<br /><br /><p>da cromatina nuclear<br /><br />3) Outros efeitos --> Ribossomos se soltam, etc. --> Diminui síntese de proteínas --> Decomposição de lipídios.<br /><br /><br /><br />RESPIRAÇÃO CELULAR<br />(procurar figura)<br /><br /><br /><br />DANO MITOCONDRIAL<br /><br />Formação de um canal na membrana da mitocôndria, perda de prótons, diminuição da respiração celular.<br /><br /><br /><br />FLUXO INTRACELULAR DE CÁLCIO<br /><br /><br /></p><p><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://2.bp.blogspot.com/_0Lg2RcUaO1s/S5QUJw2wr6I/AAAAAAAAADY/SFPcYS0qUVA/s1600-h/cgn_04.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 312px; DISPLAY: block; HEIGHT: 272px; CURSOR: pointer" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5446000007363735458" border="0" alt="" src="http://2.bp.blogspot.com/_0Lg2RcUaO1s/S5QUJw2wr6I/AAAAAAAAADY/SFPcYS0qUVA/s400/cgn_04.jpg" /></a><br /><br /><br />ACÚMULO DE RADICAIS LIVRES DERIVADOS DO OXIGÊNIO<br /><br />O2 é reativo com qualquer molécula (lipídios, proteínas, ácidos nucléicos --> lesão a célula)<br /><br /><br /><br />DEFEITOS NA PERMEABILIDADE DA MEMBRANA<br /><br />Desequilíbrio osmótico, perda de proteínas, enzimas, ácidos nucléicos, ATP.<br /><br />Estímulo Nocivo leva à:<br /><br />1) Diminuição de ATP --> perda das funções celulares dependentes de energia<br /><br />2) Dano a membrana:<br />- Mitocôndria --> morte celular e leva também a diminuição de ATP<br />- Lisossomo --> digestão enzimática dos componentes celulares<br />- Membrana plasmática --> perda do conteúdo celular<br /><br />3) Acúmulo de Ca2+ intracelular --> proteólise (dano ao DNA)<br /><br />4) Espécies reativas de oxigênio --- O2, H2O2, OH+ ---> proteólise (dano ao DNA)<br /><br /><br /><br />AGRESSÃO<br /><br />- Lesões celulares<br />- Alterações do intersticio<br />- Distúrbios da circulação<br />- Inflamação<br /><br /><br />Infarto cardíaco: o "ataque do coração"<br /><br />O infarto cardíaco é a principal causa de morte no mundo ocidental apesar dos avanços em seu tratamento. Atualmente apresenta uma taxa de mortalidade em torno de 8 a 10%.<br /><br />É importante o seu rápido reconhecimento para que possa ser efeturado o tratamento apropriado e redução do risco de morte e sequelas.<br /><br />O infarto representa a morte de uma porção do músculo cardíaco (miocárdio), por falta de oxigênio e irrigação sanguinea. A oxigenação necessária ao funcionamento do coração ocorre por um conjunto de vasos sanguíneos, as chamadas artérias coronárias. Quando uma dessas coronárias obstrui, impede o suprimento de sangue e oxigênio ao músculo, resultando em um processo de destruição irreversível, podendo levar a parada cardíaca (morte súbita), morte tardia ou insuficiência cardíaca com graves limitações de atividade física.<br /><br />Existem algumas causas que levam a obstrução das artérias coronárias, sendo a principal delas a aterosclerose - acúmulo de gordura na parede das artérias, formando verdadeiras placas, as quais podem ir a obstruir o vaso e impedir o fluxo de sangue a partir daquele local.<br /><br />O infarto do miocárdio pode também acontecer em pessoas que tem as artérias coronárias normais. Isso acontece quando as coronárias apresentam um espasmo contraindo-se violentamente e também produzindo um déficit parcial ou total de oferecimento de sangue ao músculo cardíaco irrigado pelo vaso contraído.<br /><br />Fatores de risco: condições ou hábitos que agridem o coração ou as artérias, dentro os quais estão a hipertensão arterial, as dislipidemias (altos níveis de colesterol LDL e triglicérides), o tabagismo, o diabetes, o estresse, o sedentarismo, a obesidade, a alimentação gordurosa e a hereditariedade (história da mesma doença em outros membros da família), entre outros. Cerca de 40 a 60% dos pacientes do infarto do miocárdio apresentam hipertensão arterial associada.<br /><br />Sintomas e diagnóstico:<br />O infarto se apresenta de forma abrupta, e o maior sintoma é a dor. A sensação de "aperto" localizada no peito, a altura do coração. É uma dor tão intensa que provoca suores frios, náuseas, vômitos e vertigens, ela costuma se irradiar para os ombros e braços (geralmente o esquerdo), para a mandíbula e para as costas. A duração da dor em geral é maior que 20 minutos e não alivia com o repouso nem com o uso de comprimidos sublingual.<br />O diagnóstico do infarto é realizado através dos sintomas e dos exames: eletrocardiograma e dosagem, no sangue, de enzimas resultantes da destruição de células cardíacas. O ecocardiograma também pode ser útil para o diagnóstico, principalmente nos casos duvidosos.<br /><br />O tratamento imediato do infarto do miocárdio tem como objetivo reduzir a lesão do tecido afetado e evitar complicações fatais.<br /><br />Quando o tratamento é instituído logo após o infartoo, acredita-se que se possa reduzir drasticamente a lesão do músculo do coração. A preservação do tecido do miocárdio é obtida pelo alívio da dor, repouso e medicamentos para reduzir o trabalho cardíaco e restauração do fluxo sanguíneo através da administração de agentes trombolíticos para dissolver possíveis trombos ou através da angioplastia.<br /><br />Depois que a pessoa sofre o infarto é preciso avaliar o prejuízo, saber qual a extensão do miocárdio que foi atingida pela necrose (morte do tecido) e qual coronária está entupida. Para isso são utilizados o ecocardiograma, teste ergométrico e a cineangiocoronariografia.<br /><br />O reestabelecimento do fluxo sanguíneo na coronária acometida pode ser alcançado através de cirurgia ou angioplastia. Nas cirurgias são feitas pontes de veia safena ou mamária para criar uma via alternativa de passagem do sangue para irrigar o miocárdio. Na angioplastia é introduzido um balão apropriado dentro da artéria para esmagar a placa ateromatosa que está entupindo a artéria.<br /><br /><span style="FONT-STYLE: italic">Copyright 2005 Bibliomed, Inc. 23 de junho de 2005</span><br /><br /><br /><span style="FONT-WEIGHT: bold">Exercício:</span><br />Identifique sobre o Infarto:<br /><br />1 - Etiologia<br />Diminuição do fluxo sanguíneo causado pelas placas de ateromas.</p><p><br />2 - Patologia<br />Devido ao acúmulo de gordura na parede dos vasos (ATEROSCLEROSE) ocorre uma diminuição do fluxo sanguíneo levando à hipóxia (diminuição do O2) para as células da área do coração irrigadas por este vaso. Com a diminuição do O2, irá diminuir a função da mitocôndria. Diminui a síntese de ATP:<br />* diminui a função REL, diminui a síntese de fosfolipídeos --> a membrana celular enfraquece permitindo a entrada de substâncias como o H2O que acaba rompendo a MP.<br />* diminui a função da bomba de Na/K, ocorre a retenção de sódio dentro da célula, o que induz o influxo de H2O até a ruptura da MP.<br />* respiração anaeróbica, glicose --> ac. lático, diminui o pH da célula, a cromatina condensa levando a diminuição da síntese de proteínas, o que enfraquece a membrana causando sua ruptura.<br />* diminui a bomba de Ca, o Ca acumula no citoplasma, e ativa enzimas líticas como fosfolipase que acaba degradando a MP causando a lise celular.<br /><br />3 - Alterações microscópicas<br />Primeira imagem: normal<br />Segunda imagem: ausência de núcleo, coloração mais rósea devido a diminuição do pH<br />Terceira imagem: células inflamatórias chegando ao local morto<br />Quarta imagem: tecido de cicatrização no local das células mortas. Tecido de cicatrização = tecido conjuntivo.<br /><br />4 - Alterações macroscópicas<br />Observa-se aumento de volume e peso do coração, superfície de corte demonstrando morte celular com coloração acinzentada clara. Coloração mais escura.<br /><br />5 - Fisiopatologia do coração<br />Devido a morte celular do tecido do coração haverá danos irreversíveis que não se regenera prejudicando o bombeamento sanguíneo levando a um problema permanente no coração. O órgão não voltará a exercer as mesmas funções. Diminuição das funções do coração devido a área cicatrizada.<br /><br /><br /><br /><span style="COLOR: rgb(255,0,0)"><span style="FONT-WEIGHT: bold">PROCESSOS DEGENERATIVOS E INFILTRATIVOS CELULARES</span></span><br /><br /><br />INTRODUÇÃO: A CÉLULA NORMAL<br /><br />1) Membrana Citoplasmática<br />Controla os movimentos de entrada e saída dos fluídos, o gradiente osmótico e iônico, sente os estímulos do meio.<br /><br />2) Mitocôndria (síntese de ATP e respiração aeróbica)<br />É o local do metabolismo aeróbico. Principal fonte de energia da célula, produzem radicais livres e armazenam caspases.<br /><br />3) Retículo Endoplasmático Rugoso: é o centro de produção de proteínas. Possui ribossomos que produzem proteínas para serem exportadas e para o próprio consumo celular.<br /><br />4) Retículo Endoplasmático Liso: é a central metabólica para a catabolização das substâncias ou formação de novos compostos.<br /><br /><br />Respiração Celular:<br />Para síntese de ATP é necessário um substrato (gordura ou glicose) + O2. O substrato é quebrado ou oxidado, vira o AcetilCoa que entra no Ciclo de krebs para quebrar uma molécula grande em pequenas moléculas liberando elétrons e prótons. Os prótons se transformam em ATP e os elétrons entram na cadeia respiratória gerando radical livre, sendo que este é transformado em H2O por uma enzima.<br /><br />5) Aparelho de Golgi: produz e armazena os produtos de secreção da célula, para posterior exportação destes produtos.<br /><br />6) Lisossomos: contém enzimas hidrolíticas para a digestão de substâncias celulares indesejáveis. Responsável pelo fenômeno de HETEROFAGIA e AUTOFAGIA da célula.<br /><br />7) Citoesqueleto: sustenta a MP e as organelas. Locomoção celular, movimento intracelular de organelas, manutenção da forma da célula.<br /><br />8) Núcleo: contém DNA (material genético) nos grânulos de cromatina, RNA principalmente no nucléolo. Juntos controlam a estrutura e função celular.<br /><br /><br /><span style="FONT-STYLE: italic">A disfunção de algum dos componentes da célula resulta em doença celular.</span><br /><br /><br />SISTEMAS CELULARES MAIS VULNERÁVEIS Á AGRESSÕES:<br /><br />* Membrana Plasmática: alteração da permeabilidade da membrana.<br /><br />* Respiração aeróbica: Redução do O2 --> Diminuição de ATP e pH, acúmulo de Ca+ = ativação de enzimas líticas. Se diminui o ATP, diminui as funções, inclusive a bomba de cálcio. A bomba de cálcio fica na mitocondria. Se não tem ATP ele sai da mitocôndria e começa a ingerir substâncias.<br /><br />* Síntese de enzimas e proteínas: hipobiose e diminuição do metabolismo, diminuição do potencial de adaptação<span style="FONT-STYLE: italic">.</span><br /><br /><span style="FONT-STYLE: italic">* </span>Integridade genética: diminuição da síntese de RNA, enzimas e proteínas.<br /><br /><br />Observação:<br />A bomba de sódio e potássio é um equilíbrio da água dentro da nossa célula. Equilíbrio hidroeletrolítico e osmótico. A bomba de sódio e potássio é um transporte ativo porque o Sódio está contra o gradiente de concentração porque sai da célula para o meio externo. Para controlar o equilíbrio osmótico da célula depende da bomba de sódio e potássio (Na/K) e membrana plasmática.<br /><br /><br /><br />REAÇÕES ÀS AGRESSÕES<br /><br />AGRESSÃO --> DEFESA --> ADAPTAÇÃO E LESÃO (reversível ou morte)<br /><br />AGRESSÃO --------------------------------------> LESÃO<br /><br /><br />As causas mais comuns de lesão celular são:<br /><br />1. Isquemia - falta de oxigenação tissular;<br />2. Infecções - lesão por agentes vivos (vírus, bactérias ...);<br />3. Tóxicos - lesão por agentes químicos (álcool, agentes químicos);<br />4. Trauma/radiação/térmico - lesão por agentes físicos.<br /><br /><br /><br />MECANISMOS BIOQUÍMICOS GERAIS<br /><br />* Defeitos da permeabilidade da membrana<br />* Defeitos na mitocôndria - depleção de ATP<br />* Radicais livres: peroxida substâncias. Se liga na membrana e altera a forma e função da MP.<br />* Acúmulo de Ca2+ intracelular e perda de sua homeostase<br /><br />Uma das manifestações das alterações metabólicas nas células é o acúmulo intracelular de quantidades anormais de várias substâncias.<br /><br />Lesão --> alteração bioquímica que altera a função e a forma da célula.<br /><br /><br />Classificação: de acordo com a natureza quuímica da substância que se acumula na célula e/ou interstício lesados:<br /><br />Distúrbios do metabolismo: hidroeletrolítica celular, glicílico celular, lipídico celular, prolítico celular.<br /><br />Acúmulo intra celular de: água e eletrólitos, glícides, lípides, prótides.<br /><br />Designações: degeneração hidrópica, infiltração glicogênica, esteatose e lipoidases, transformação hialina.<br /><br /><br /><br />DEGENERAÇÕES:<br /><br />Processo patológico caracterizado por modificações da morfologia da célula, com diminuição de funções.<br />Injúria Celular Reversível<br />Sinonímia: degeneração e infiltração;<br />Conceito: lesões reversíveis decorrentes de alterações bioquímicas que resultam no acúmulo de substâncias no interior das células.<br /><br />Degeneração --> ter uma lesão do DNA, ele para de sintetizar a enzima que quebra a glicose e aí a célula fica cheia de glicose. Na degeneração, sofre alguma lesão.<br />Infiltração --> teve um acúmulo de substâncias no sangue e consequentemente na célula. Lembrar do exemplo do chocolate.<br /><br /><br /><br />ESQUEMA DIFERENCIAL ENTRE DEGENERAÇÃO E INFILTRAÇÃO<br /><br />DEGENERAÇÃO<br />Célula sadia + agressão = lesão --> alterações bioquímicas --> alterações fisiológicas --> menor capacidade de metabolização --> maior acúmulo de metabólitos.<br /><br />INFILTRAÇÃO<br />Aporte excessivo de metabólicos-->acúmulo de metabólicos --> lesão<br /><br />Nomenclatura: acrescentar o sufixo "OSE" ao termo designativo do órgão ou tecido afetado.<br /><br /><br /><br /><span style="COLOR: rgb(255,0,0); FONT-WEIGHT: bold">PATOGENIA DA DEGENERAÇÃO HIDRÓPICA</span><br /><br />A célula acumula água ou seja, acúmulo intracelular de água e eletrólitos, consequencia de desequilíbrios no controle do gradiente osmótico à nível de membrana citoplasmática e nos mecanismos de absorção e eliminação de água e eletrólitos intracelulares.<br /><br />Ou a MP ou a bomba de sódio e potássio (fica na MP) não está funcionando bem.<br /><br />O que acontece para diminuir o funcionamento da MP?<br /><br />- Falta de O2: diminui o ATP e diminui a função da bomba de sódio e potássio que precisa de ATP para o seu funcionamento (acúmulo de sódio e H2O). No caso da MP diminui a síntese de fosfolipídeos e enfraquece a MP. Tem O2 mas há um problema na mitocôndria aí diminui a síntese de ATP e ...<br /><br />- Radicais livres: muda a estrutura da MP, faz um buraco na MP aumentando a água dentro da célula. Quando tem problema na membrana da mitocôndria pode ser alterada a função da bomba da Ca e k e diminui a síntese de ATP.<br /><br /><br />Diminuição do funcionamento das bombas eletrolíticas - Equilíbrio hidroeletrolítico.<br /><br /><span style="FONT-WEIGHT: bold">Causas:</span><br />- Hipóxia, inibidores da cadeia respiratória, lesam a membrana mitocôndrial, = diminuição de ATP.<br />- Hipertermia.<br />- Infecções bacterianas e virais, intoxicações endógenas (uremia) e exógenas (agrotóxicos, medicamentos) - inibem a ATPase de Na e K.<br />- Radicais livres (peroxidação de fosfolipídios).<br />- Agentes físicos (calor e/ou frio).<br />- Alterações nutricionais, etc.<br /><br />--> Retenção de Na, redução de k, aumento da pressão osmótica intracelular.<br /><br /><br /><br />MECANISMOS:<br /><br />AGENTE LESIVO<br /><br />Redução de O2 --> Redução da respiração mitocondrial --> Redução da síntese de ATP --> Danos da ATPase<br /><br />Lesão da Membrana mitocondrial, inibição da cadeia respiratória, agentes tóxicos --> Redução de energia --> Danos da ATPase<br /><br />Agressão à Membrana Plasmática --> Redução de energia --> Danos na ATPase<br /><br /><br />Exercício:<br />O rim afetado por causa da anemia:<br /><br />1 - Etiologia da degeneração hidrópica<br />Anemia<br /><br />2 - Patogenia da degeneração hidrópica<br />Na anemia ocorre hipóxia para as células, que leva a uma alteração da função da mitocôndria diminuindo a respiração celular aeróbica, diminui a síntese de ATP que irá:<br />* diminui a síntese de fosfolipídeos para a reciclagem da MP levando ao seu enfraquecimento permitindo a entrada de água em excesso que irá se acumular na célula.<br />* diminui funcionamento da bomba de Na/K que leva ao acúmulo de sódio (Na) e influxo de H2O para o citoplasma, que acumula.<br />* respiração anaeróbica, glicose --> ac. lático, diminui o pH da célula, a cromatina condensa levando a diminuição da síntese de proteínas, o que enfraquece a membrana causando entrada e acúmulo de H2O.<br />* diminui a bomba de Ca, o Ca acumula no citoplasma, e ativa enzimas líticas como fosfolipase que acaba degradando a MP causando a entrada e acúmulo de água.<br /><br />3 - Alterações microscópicas (histopatologia)<br />Observa-se o acúmulo de água nas células, deixando-as aumentadas e inchadas nos túbulos, diferente das células renais normais na comparação. Túbulos comprimidos.<br /><br />4 - Fisiopatologia do rim<br />A função do rim que é excretar a urina fica prejudicada.<br /><br /><br />Certos esteróides são inibidores da bomba de sódio e potássio. Um paciente intoxicado com a ouabaína (esteróides) apresenta acúmulo de água nas células hepáticas.<br /><br />1 - Etiologia<br />Intoxicação pela ouabaína<br /><br />2 - Patogenia<br />A ouabaína causa o mau funcionamento da bomba de Na/K ocorrendo um acúmulo de sódio dentro da célula o que acarreta (induz) um aumento do influxo de água para as células, esta água se acumula no citoplasma.<br /><br />3 - Microscópicas<br />Desorganização dos hepatócitos como aumento do volume dessas células, espaços claros no citoplasma que corresponde ao acúmulo de água, compreensão dos capilares sinusóides por essas células estarem aumentadas de volume, núcleos deslocados para a periferia.<br /><br />4 - Fisiopatologia<br />Diminuição das funções (metabolização das substâncias) do fígado.<br /><br /><br /></p><p><span style="color:#ff0000;"><strong>INFILTRAÇÃO GLICOGÊNICA</strong></span></p><p>Acúmulo anormal intracellar de glicogênio, consequencia de desequilíbrios na síntese ou catabolismo do mesmo.</p><p>Causas:</p><p>Hiperglicemias</p><p>Degenerações</p><p>Glicogenoses ou doença do armazenamento do glicogênio</p><p> </p><p>Mecanismos:</p><p>Diabete mellitus e demais hiperglicemias: diminuição da insulina --> hiperglicemia --> glicosúria --> maior reabsorção tubular de glicose --> aporte excessivo de glicose à célula --> acúmulo de glicogênio.</p><p>Glicogenoses: defeito na síntese ou na degradação do glicogênio determinando a forma anormal de glicogenio sintetizada não consegue ser metabolizado e falta uma ou mais enzimas que metabolizem o glicogênio normal. </p><p><br />Excesso de glicose na corrente sanguínea.</p><p> </p><p>Exercício:</p><p>Animal tratado com dieta rica em carboidratos. Observa-se o acúmulo de glicogênio no fígado.</p><p>1 - Etiologia da infiltração glicogênica neste caso: dieta rica em carboidratos.</p><p>2 - Patogenia: devido a consumo excessivo de carboidratos o animal apresenta uma hiperglicemia (aumento da glicose na corrente sanguínea) mas não apresenta um aumento correspondente da quantidade de insulina no organismo, com isto esta glicose em excesso será absorvida pelas células hepáticas e será acumulada na forma de glicogênio.</p><p>3 - Microscopicamente: capilares sinusóides comprimidos e hepatócitos desorganizados.</p><p>4 - Fisiopatologia do fígado: alteração na função.</p><p><br /><br /><span style="COLOR: rgb(255,0,0); FONT-WEIGHT: bold"></span> </p><p><span style="COLOR: rgb(255,0,0); FONT-WEIGHT: bold">ESTEATOSE</span><br /><br />Degeneração celular --> acúmulo de triglicérides<br />Acúmulo anormal reversível de lípides = triglicérides, no citoplasma de células parenquimatosas onde normalmente lípides não seriam armazenados.<br /><br />Triglicérides são moléculas formadas por uma molécula de glicerol esterificada a três moléculas de ácidos graxos. Os triglicérides são "desmontados" no intestino, absorvidos e depois podem ser novamente montados no fígado e depositados neste ou nas células de gordura, aonde normalmente tem a função primária de servir como reserva de energia.<br /><br />Já que é o tecido adiposo que armazena o triglicérides, quando ocorre uma lesão nas células do fígado, musculares e rins, elas passam a armazenar triglicérides.<br /><br /><br />GORDURA:<br />- Lipídeos<br />- Colesterol<br />- Fosfolipídeos (MP)<br />- Triglicérides: armazenado no tecido adiposo. É um único tipo de gordura que entra na mitocôndria e é quebrado em energia.<br /><br />Quando se come, quebra o carboidrato para gerar energia e reserva o triglicérides para futuro gasto de energia.<br /><br />O triglicérides passa pelo citoplasma depois de passar pela síntese no REL, depois é encapsulado e passa pelo REL para se transformar numa proteína (fica encapada por uma proteína) através do Complexo de Golgi para então ir para o fluxo sanguíneo.<br /><br />REL - sintetiza os ácidos graxos, fosfolipídeos, colesterol e triglicérides.<br /><br />VLDL -> mais colesterol e mais triglicérides<br />LDL -> muito mais colesterol do que triglicérides<br />HDL -> mais proteína<br /><br /><span style="FONT-WEIGHT: bold">Causas:</span><br />- Desequilíbrios na síntese, utilização ou mobilização dos lípides<br />- Tóxicas e infecciosas: Ag. Puromicina, tetraciclinas, produtos de microorganismos<br />- Hipóxicas: anemia e insuficiência cardíaca congestiva (ICC)<br />- Dietéticas: dieta hipercalórica, desnutrição, etanol.<br /><br /><br /><span style="FONT-WEIGHT: bold">Causas do acúmulo de triglicérides:</span><br /><br />Alimentação exagerada de gordura mas de pouca proteína: as células não conseguem sintetizar os fosfolipídeos apoproteínas necessárias para encapar a quantidade de gordura. Fica faltando proteínas para encapar toda a gordura ingerida e por isso acuma nas células do fígado.<br /><br />Se falta energia, não consegue sintetizar proteínas, fosfolipídeos suficientes para encapar essa gordura.<br /><br />Hipóxia --> falta de O2<br /><br />Hipólise --> quebra muita gordura do tecido adiposo e acumula no fígado e no coração.<br /><br />Exemplo: tetraciclinas, puromicina, CCl4, Fósforo<br />puromicina --> desacoplando os ribossomos do RER --> diminui a síntese de apoproteínas --> diminui a síntese de lipoproteínas --> aumenta o acúmulo de triglicérides.<br /><br /><br /><span style="FONT-WEIGHT: bold">Locais de acúmulo de lípides</span>: túbulos renais, hepatócitos, e fibras do miocárdio - células que normalmente metabolizam muita gordura.<br /><br />As células intestinais recebem os ácidos graxos, estes são sintetizados no REL. Essa gordura tem que ser encapada no RER. Então ela ganha uma capa de proteína que é exportada através do Complexo de Golgi para a corrente sanguínea e vai para o fígado e tecido adiposo. Essa proteína recebe o nome de Quilomicron --> VLDL<br /><br />O fígado recebe essa gordura, vai resintetizar novamente essa gordura transfere em fosfolipídeos, triglicérides colesterol. Para ir para o citoplasma essa gordura será encapada por fosfolipídeos (MICELA). Depois disso há o gasto de energia para sintetizar a proteína e fosfolipídeos que será utilizada para encapar a gordura através do RER (APOPROTEINA). Nisso ela virou uma lipoproteína que será exportada pelo C.G. e então é a VLDL (perde triglicérides e ganha mais colesterol) e então vai para o restante das células do corpo.<br /><br />Depois de VLDL --> IDL --> LDL<br />Esse LDL é retornado para o fígado.<br /><br />Cada nome de proteína que está encapando a gordura tem um nome específico que vai depender do tipo de gordura que está carregando.<br /><br /><br />METABOLISMO LIPÍDICO HEPÁTICO (PROCURAR ALGUMA COISA SOBRE ACIDO GRAXO)<br /><br />Ex: álcool é quebrado em aldeído acetico + acetilCoA<br />O aldeído acético lesa o citoesqueleto que é onde faz a transformação dentro da célula.<br />Já o acetilCoA é metabolizado em ácido graxo. Se falta O2 e o AcetilCoA não entra no Ciclo de Krebs, ele se acumula em ácido graxo, que se transforma em triglicérides.<br /><br /><br /><br />ETIOPATOGENIA<br /><br />a. Esteatose miocardíaca<br />b. Esteatose renal<br />c. Esteatose hepática:<br />* deficiência na produção de lipoproteínas;<br />- por deficiência de fosfolípides e/ou proteínas;<br />- por deficiência de aminoácidos;<br />- a falta de alimentação não consegue sintetizar fosfolipídeos e assim não tem como encapar gordura e pode também acumular ácidos graxos.<br />* por hipóxia, deficiência protéica na dieta, ou por excesso de colesterol e gorduras na dieta. Dá-se o aumento quantitativo de gordura intracelular sem aumento correspondente de fosfolípides e proteínas.<br />* por aumento da síntese lípidica a partir de acetatos (AcetilCoA) ou pela esterificação dos ácidos graxos em triglicérides.<br />* excesso de oferta de lípides nas dietas hiperlipemicas ou por mobilização excessiva de lípides do tecido adiposo. O tumor come muito mais rápido do que as demais células. Então, não chega o que é necessário para o fígado. O tecido adiposo libera os triglicérides para a corrente sanguínea e então vai para as células tumorais. O tumor não pega glicose.<br /><br /><br /><br />ALCOOL x ESTEATOSE<br /><br />ETANOL<br /><br />Via 1:<br />Consome NADPH --> Ciclo de Krebs --> aumento do Acetil CoA --> aumento do ácido graxo --> acúmulo de triglicérides<br /><br />Via 2:<br />O Etanol é quebrado em Aldeído acético e Acetil CoA:<br />*Aldeído Acético --> lesa o citoesqueleto --> aumenta a exportação de lipoproteína --> aumenta o acúmulo de triglicérides.<br />*Acetil CoA fica em excesso --> aumento do ácido graxo em excesso --> acúmulo de triglicérides<br /><br />- Bloqueio na utilização de lípides:<br />* por interferência na conversão de ácidos graxos em fosfolipídeos;<br />* por bloqueio na utilização e oxidação de lípides por interferência na oxidação de ácidos graxos;<br />* por bloqueio na união lípide.<br /><br /><br /><br />ANEMIA, ICC<br /><br />Via 1<br />Diminui o O2 (hipoxia) --> diminui a respiração aeróbica --> diminui a síntese de ATP --> diminui a síntese de fosfolipídeos e proteínas --> diminui a síntese de lipoproteína --> acúmulo de triglicérides.<br /><br />Via 2<br />Diminui o O2 (hipoxia) --> diminui a respiração aeróbica --> aumenta o AcetilCoA --> aumenta o ácido graxo --> aumenta o triglicérides.<br /><br /><br /><br />DESNUTRIÇÃO<br /><br />Via 1<br />Diminui a síntese de proteínas (apoproteínas) --> diminui a síntese de lipoproteínas (VLDL) --> aumenta o acúmulo de triglicérides.<br /><br />Via 2<br />Aumenta a lipólise (tecido adiposo) --> aumento dos ácidos graxos --> aumento do aporte de lipídeos --> diminui fosfolipídeos e proteínas --> aumenta o acúmulo de triglicérides.<br /><br /><br />Obs: se não tem citoesqueleto, não exporta a gordura.<br /><br /><br /><br /><span style="FONT-WEIGHT: bold">Cirrose fica cheio de tecido conjuntivo</span><br />É reversível mas prejudica - diminui a função do órgão. Se continua, os hepatócitos morrem e a gordura desencapada vai para a corrente sanguínea chegando a um vaso menor e consequentemente a morte.<br /><br />Consequencias:<br />Reversível até que haja desequilíbrio intenso<br />- intensa: prejudica a função do órgão = insuficiência;<br />- fígado: rompimento de hepatócitos - embola gordura = cirrose.<br /><br /><br />CARACTERÍSTICAS MACROSCÓPICAS<br /><br />Ocorre aumento do volume e a diminuição da consistência (órgão fica mais pastoso), com friabilidade e amarelamento, além da presença de gorduras emulsionadas na faca ao corte. Ou seja, inchado, a cápsula dele está tensa, a consistência do órgão mais pastoso e amarelado. Superfície cheia de gordura. Aumenta o tamanha. Causa isquemia do órgão.<br /><br /><br />CARACTERÍSTICAS MICROSCÓPICAS<br /><br />Núcleo e citoplasma na periferia e a gota de gordura ocupa todo o espaço da célula. As células se acumulam parecendo buracos nos tecidos.<br /><br /><br />Exercício</p><p>1 - Se um indivíduo etilista crônico se obstivesse de beber bebidas alcóolicas, o que poderia acontecer com seu fígado no futuro? A esteatose causada por acúmulo de triglicérides poderia ser reversível.</p><p>2 - Qual a etiologia da esteatose neste caso? Consumo de álcool.</p><p>3 - Qual a patogenia da esteatose neste caso?</p><p>ETANOL</p><p>Via 1 - Consome NADPH --> Ciclo de Krebs --> Aumento do AcetilCoA --> Aumento do ácido graxo --> aumento do triglicérides (acúmulo de triglicérides)</p><p>Via 2 - Etanol é quebrado em Aldeído acético e AcetilCoA</p><p>* Aldeído Acético --> lesa o citoesqueleto --> diminui a exportação de lipoproteína --> aumenta o acúmulo de triglicérides</p><p>* AcetilCoA em excesso --> aumento do ácido graxo --> acúmulo de triglicérides</p><p>4 - Alterações macroscópicas: aumento de volume (inchado); as bordas abauladas; consistência pastosa; coloração diferenciada (amarelada); cápsulas tensas; superfície opaca.</p><p>5 - Alterações microscópicas: os hepatócitos ficam cheios de bolhas de gordura, o núcleo se desloca para a periferia e o citoplasma também; capilares sinusóides ficam comprimidos. E os hepatócitos por estarem enchendo de gordura, se organizam parecendo buracos no tecido.</p><p>6 - Fisiopatologia do fígado neste caso: diminuição da função hepática.</p><p> </p><p><br /><span style="COLOR: rgb(255,0,0); FONT-WEIGHT: bold">HIALINOSE INTRACELULAR (Acúmulo de Proteínas)</span><br />ou Degeneração hialina intracelular<br /><br />Acúmulo intracelular de material de natureza protéica, conferindo às células e tecidos afetados um aspecto hialino (claro, homogêneo, translúcido, amorfo, denso).<br /><br /><br />MECANISMOS<br /><br /><span style="FONT-WEIGHT: bold">1- Coagulação focal de proteínas celulares:</span><br /><span style="FONT-WEIGHT: bold"></span>as proteínas da própria célula coagulam porque são quebras (medicamentos)<br /><br />* Corpúsculos de inclusão tipo I: quando precisa sintetizar muita proteína (por doença ou medicamento) ela se acumula na célula.<br /><br />* Degeneração Cérea de Zenker: as bactérias quebram as proteínas (assim como a injeção da coagulação focal).<br /><br /><span style="FONT-WEIGHT: bold"></span><br /><span style="FONT-WEIGHT: bold">2 -Penetração no citoplasma:</span><br />a proteína entra no citoplasma<br /><br />* Corpúsculo de inclusão tipo 2:<br />- vírus começa a sintetizar proteínas virais dentro do citoplasma e como a célula não quebra essa proteína viral ela se acumula no citoplasma.<br />- células renais: os glomeros não deixam passar moléculas grandes como proteínas, mas quando existe uma quebra no glomero a proteína começa a ser urinada e também se acumula nas células renais que causa a insuficiência renal.<br />- células intestinais: proteína na alimentação. As células intestinais acumulam proteínas.<br /><br />Etiologia:<br />Injúria tóxico-infecciosa subletal (febre tifóide, leptospirose, difteria, aftosa, etc...); traumatismos (injeção intramuscular, pancadas, etc...) e deficiência de vitamina e selênio (doença do músculo branco).<br /><br /><br />Exercício: </p><p>Corte do Sistema Nervoso Central de um animal infectado pelo vírus da raiva.</p><p>1 - Etiologia da degeneração hialina neste caso: vírus da raiva.</p><p>2 - Patogenia da degeneração hialina neste caso: devido a infecção viral nos neurônios o vírus acopla seu material genético ao DNA celular que inicia a síntese de proteínas virais e como a célula não tem enzimas para degradá-las elas se acumulam.<br /><br /><span style="COLOR: rgb(255,0,0); FONT-WEIGHT: bold">LIPIDOSES (Acúmulo de colesterol)</span><br /><br />Principais lípides acumulados = colesterol e ésteres de colesterol<br /><br />Dieta rica em colesterol. As células que acumulam o colesterol são:<br /><br />- macrófagos: células de defesa<br />Doença: xintoma (quando os macrófagos acumulam gordura)<br /><br />- macrófagos: vasos sanguíneos ou artérias?<br />Doença: aterosclerose (acúmulo de colesterol nos macrófagos das artérias)<br /><br /><br /><br /></p>De Bemhttp://www.blogger.com/profile/03235933152180878317noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-4977919149417655147.post-71470418726617539662010-02-25T15:40:00.001-08:002010-04-22T18:14:03.596-07:00Ciclo II - Modulo I - Fisiologia (Parte I)<span style="font-style: italic; color: rgb(255, 0, 0); font-weight: bold;">LÍQUIDOS ORGÂNICOS E HOMEOSTASIA</span><br /><br /><div style="text-align: justify;"><br />HOMEOSTASIA<br /><br />O termo homeostasia é usado para designar a manutenção de condições estáticas (ou constantes) no meio interno.<br /><br />Tendência permanente do organismo manter a constância do meio interno. Estado de independência relativa do organismo em relação às oscilações do ambiente externo.<br /><br />Condição de equilíbrio, no ambiente interno do corpo, devido às interações de processos dinâmicos regulatórios.<br /><br />Homeostase é a condição na qual o meio interno do corpo permanece estável, dentro de certos limites.<br /><br />A homeostase é regulada principalmente pelo sistema nervoso e pelas glândulas endócrinas, em ação conjunta ou separada. O sistema nervoso detecta as alterações corporais e envia os impulsos nervosos para manter a homeostase. As glândulas endócrinas regulam a homeostase por meio da secreção de hormônios.<br /><br /><br /><br />Controle do corpo<br /><br />Sistema nervoso: libera neurotransmissores<br />- Ação rápida e fugaz.<br />- A curtíssimo prazo.<br />- Efeito localizado - NT<br /><br />Sistema endócrino: libera hormônios<br />- Ação lenta porém duradoura.<br />- A médio e longo prazo.<br />- Efeito amplo - Hormônios<br /><br />O Sistema nervoso produz substâncias químicas e os dois sistemas recebem estímulos. Os dois juntos dão resposta fisiiológica para tentar manter o equilíbrio.<br /><br />Os dois sistemas agem de maneira integrada. Garantem a homeostasia do organismo tornando-o operacional para se relacionar com o meio ambiente.<br /><br />Em geral, o sistema nervoso regula, principalmente, a atividade muscular e secretória, enquanto o sistema hormonal regula, de forma predominante, as funções metabólicas.<br /><br />Os seres vivos possuem "mecanismos de ajustes" que controlam as variáveis biológicas em determinadas quantidades.<br /><br />O sistema respiratório, por exemplo, atuando em associação com o sistema nervoso, regula a concentração de dióxido de carbono no líquido extracelular. De igual modo, o fígado e o pâncreas regulam a concentração de glicose no líquido extracelular. Os rins regulam a concentração dos íons hidrogênio, sódio, potássio, fosfato e de outros íons no líquido extracelular.<br /><br />Ex: regulação da temperatura corporal<br />(mecanismos fisiológicos para manter homeostasia)<br /><p style="color: rgb(51, 51, 51);">Os sistemas homeostáticos exibem certas propriedades:</p><ul style="color: rgb(51, 51, 51);"><li>São extremamente estáveis;</li><li>Toda a sua organização, interna, estrutural e funcional, contribui para a manutenção do equilíbrio.</li><li>São imprevisíveis (o resultado de uma determinada ação pode mesmo ser o oposto do esperado).</li></ul><p style="color: rgb(51, 51, 51);">Seguem-se alguns dos mais importantes exemplos de homeostase em mamíferos:</p><ul style="color: rgb(51, 51, 51);"><li>A regulação da quantidade de água e minerais no corpo, conhecida como osmorregulação. Tem lugar principalmente nos rins.</li><li>A remoção de resíduos metabólicos, conhecida como excrecão. Tem lugar em órgãos excretórios como os rins e os pulmões.</li><li>A regulação da temperatura corporal, realizada principalmente pela pele e pela circulação sangúinea.</li><li>A regulação dos níveis de glicose no sangue, realizada principalmente pelo fígado e pela insulina segregada pelo pâncreas. Estado de equilibrio no corpo.</li></ul><br /><br />Mecanismos de retro-alimentação NEGATIVA<br /><br />Estímulo --> órgãos sensoriais --> sistema nervoso e sistema endócrino --> músculo esquelético e órgãos viscerais glândulas --> comportamento resposta fisiológica.<br />A alça de retro-alimentação volta do comportamento resposta fisiológica até (-) órgãos sensoriais.<br />A resposta inverte o estímulo original.<br />Ex: controle da secreção de hormônios da tireóide.<br /><br />O feedback negativo é a reação pela qual o sistema responde de modo a reverter a direção da mudança. Dando tender a manter estáveis as variáveis, permite a manutenção da homeostase. Por exemplo, quando a concentração corporal de dióxido de carbono aumenta, os pulmões são estimulados a aumentar a sua atividade e expelir mais dióxido de carbono. A termorregulação é outro exemplo de feedback negativo. Quando a temperatura corporal sobe, ou desce, receptores na pele e no hipotálamo sentem a alteração, desencadeia uma ordem no cérebro que dá início a uma reação no sentido de gerar ou libertar calor, conforme seja o caso.<br /><br />A maioria do nosso organismo é controlado pelo feed-back negativo.<br /><br /><br /><br />Mecanismos de retro-alimentação POSITIVA<br /><br />Estímulo --> órgãos sensoriais --> sistema nervoso e sistema endócrino --> músculo esquelético e órgãos viscerais glândulas --> comportamento resposta fisiológica.<br />A alça de retro-alimentação volta do comportamento resposta fisiológica até (+) órgãos sensoriais.<br />A resposta aumenta o estímulo original.<br />Ex: controle de secreção de ocitocina durante o trabalho do parto.<br />Sinal do bebê --> contrações uterinas --> sensores de estiramentos --> hipótalamo materno --> hipófise --> ocitocina --> aumento progressivo da contração --> contrações uterinas.<br /><br /><br />Ou seja,<br />estímulos --> sistema nervoso (NT) e sistema endócrino (hormônios) --> célula --> resposta fisiológica.<br /><br />No feedback positivo, a resposta amplifica a mudança da variável. Isto tem um efeito desestabilizador, pelo que não contribui para a homeostase. O feedback positivo é menos comum nos sistemas naturais do que o feedback negativo, mas tem as suas aplicações. Por exemplo, nos nervos, um potencial elétrico limite desencadeia a geração de um potencial de ação muito mais elevado. Outros eventos de feedback positivo são a coagulação do sangue e vários eventos na gestação.<br /><br />O corpo é, na verdade, uma ordem social de cerca de 100 trilhões de células, organizadas em diferentes estruturas funcionais, sendo as mais importantes chamadas órgãos. Cada estrutura funcional, ou órgão, fornece sua parte para a manutenção das condições homeostáticas do líquido extracelular, que é chamado de meio interno. Enquanto forem mantidas condições normais nesse meio interno, as células do corpo continuam a viver e a funcionar adequadamente. Desse modo, cada célula se beneficia da homeostasia e, por sua vez, contribui para a manutenção da mesma. Essa interação recíproca provê o contínuo automatismo do corpo, até que um ou mais sistemas funcionais percam a capacidade de contribuir com sua parcela de função. Quando isso acontece todas as células corporais sofrem, fazendo com que graus extremos de disfunção levem à morte, ao passo que graus moderados levam à doença.<br /><br /><br />Homeostase no corpo humano:<br /><h2><span id="Homeostase_no_corpo_humano" class="mw-headline"></span></h2><p>A capacidade de sustentar a vida dos fluidos do corpo humano é afetada por todo um leque de fatores, como a temperatura, salinidade, pH, ou as concentrações de nutrientes, como a glicose, vários íons, oxigênio e resíduos como o dióxido de carbono e a ureia. Dado que estes fatores afetam as reações químicas que mantêm o corpo vivo, este inclui mecanismos fisiológicos para os manter dentro dos limites desejáveis.<span class="editsection"><span style="font-weight: bold;"> </span></span><span id="Exemplos" class="mw-headline">Exemplo:</span></p><ul><li>Regulação térmica: <ul><li>Os músculos esqueléticos tremem para produzir calor quando a temperatura corporal é muito baixa.</li><li>Outra forma de gerar calor envolve o metabolismo de gordura.</li><li>O suor arrefece o corpo por evaporação.</li></ul></li><li>Regulação química: <ul><li>O pâncreas produz insulina e glucagon para regular a concentração de açucar no sangue.</li><li>Os pulmões absorvem oxigênio e expelem dióxido de carbono.</li><li>Os rins excretam ureia e regulam as concentrações de água e duma grande variedade de íons.<br /></li></ul></li></ul><br /><br /><br />Distribuição de água nos compartimentos intracelular e extracelular de um adulto normal:<br />40% sólidos<br />60% líquidos --> 2/3 LIC (líquido intra celular) e 1/3 LEC (líquido extra celular)<br />LEC --> 80%<br />LIC --> 20%<br /><br />O plasma é a parte líquida do sangue.<br /><br />Vias de ganho de água corporal:<br />- ingestão de líquidos e alimentos (2300 ml/dia)<br />- água metabólica (200 ml/dia): molécula de água produzida na respiração<br /><br />Vias de perda de água corporal:<br />- eliminação de urina pelos rins (1500 ml/dia)<br />- evaporação pele (600 ml/dia)<br />- pulmões (300 ml/dia)<br />- TGI Trato Gastro Intestinal (100 ml/dia): através das fezes<br /><br /><br />Carga positiva --> sódio, potássio, cálcio.<br />Carga negativa --> cloreto, fosfato, bicarbonato.<br /><br />Tudo que não é célula e está dissolvido no nosso líquido são solutos.<br /><br />Outros solutos: glicose, aminoácidos, proteínas, vitaminas, substâncias tóxicas, ureia e etc.<br /><br />Principal íon extracelular é o sódio (Na+, Cl, Ca++).<br /><br /><br />Movimento da água nos compartimentos<br /><br /><br /><br />Constituintes dos LEC e LIC<br /><br />- Água é permeável a quase todas as células devido aos canais AQP<br />- Osmolaridade dos fluídos corporais: 300 mOsml/L<br /><br />LEC: fora das células<br />50% de Sódio<br />40% de Cloreto<br />10% de Bicarbonato<br />1% de Cálcio, Fosfato e Potássio<br /><br />LIC: dentro das células<br />60% de Potássio<br />35% de Fosfato<br />2% de Potássio<br />2% de Bicarbonato<br />1% de Cloreto<br /><br /><br /><br />SOLUTOS<br /><br />* IONS ou ELETROLITOS: é uma substância química com carga:<br />+ --> cátion (Na+ sódio, K potássio, Ca++ cálcio)<br />- --> anion (Cl- Cloreto, PO-3 Fosfato, HCO3 Bicarbonato)<br /><br />* Glicose, aminoácidos, proteínas, vitamina, substâncias tóxicas (ureia etc)<br /><br /><br />Potássio e Fosfato --> dentro da célula<br />Sódio, Cloreto e Cálcio --> fora da célula<br /><br /><br />ÍON SÓDIO: principal cátion do LEC, facilita condução nervosa e neuromuscular, secreção glandular, equilíbrio hídrico.<br /><br />ÍON POTÁSSIO: principal cátion do LIC, facilita condução nervosa e neuromuscular, determina potencial de membrana, equilíbrio hídrico.<br /><br /><br /><br />Alterações nas osmolaridades resultam em movimento de água entre os compartimentos.<br /><br />Movimento de água entre os compartimentos líquidos:<br /><br />Unidade de concentração de soluto = osmoles (osm)<br />1 osm = 1 mol (6,02 x 10(23) moléculas) de partículas de soluto<br />Osmolaridade = a [] osmolar de uma solução expressa em osm/litro de solução<br /><br />* O LIC e LEC tem normalmente a mesma osmolaridade, mantendo um volume celular constante.<br /><br />* Alterações nas osmolaridades resultam em movimento de água entre os compartimentos<br /><br />* A água se move sempre do local de menor concentração de soluto para maior concentração de soluto<br /><br /><br /><br />SOLUÇÕES<br /><br />Concentração Isotônica (310 mEq/I) equivalente: apresentam a mesma concentração eletrolítica do LEC.<br />Ex: o soro (Nad 0,9%)<br /><br />* Isotônicas (310 mEq/l): apresentam a mesma concentração eletrolítica do LEC<br /><br />* Hipertônicas (>375 mEq/l): apresentam osmolaridade maior que a do LEC<br /><br />* Hipotônicas (<250> H+ Cl): apresentam osmolaridade menor que a do LEC<br /><br /><br />A osmolaridade de uma solução expressa em osm/litros de solução.<br />Diferença de concentração: passagem de água de um meio para o outro.<br />Solução isotônica: mesma concentração (osmolaridade) de substâncias que em soro fisiológico.<br />Quanto menor o valor de pH mais ácido se torna.<br />Ex: 0,1 é mais ácido que 0,001<br />7,4 --> pH fisiológico para plasma<br />1 a 7 --> ácido<br />8 a 14 --> alcalino<br /><br /><br /><br />Mecanismos de manutenção do pH do sangue<br /><br />- Bioquímico: Sistema tampão --> impede o ácido de liberar íons H+ principais íon HCO-3, hemoglobina, íon fosfato PO-3 4. No sistema de tampão, os compostos químicos denominados tampões convertem os ácidos e as bases fortes em ácidos ou bases fracos.<br /><br />- Fisiológicos: Renal<br />Pela respiração = CO2, H2O água, íon H+ libera expiração.<br /><br /><br /><br /><br />EDEMA<br /><br />É um acúmulo de líquido anormal nos espaços interticiais dos tecidos.<br /><br />Refere-se à presença de líquido em excesso nos tecidos corporais.<br /><br />Qualquer inflamação: libera mediadores químicos que entram no vaso sanguíneo, permeabilidade vascular.<br /><br />A causa mais comum de edema é quando causa lesão tecidual.<br /><br />Lesões do tecido linfático.<br /><br /><br /><br />* Edema extracelular:<br />- extravasamento de líquido do plasma<br />- insuficiência dos vasos linfáticos<br /><br />* Edema intracelular:<br />- depressão de sistemas metabólicos<br />- falta de nutrição para as células<br /><br /><br />Causas:<br />- retenção renal de sal e água (aumento da pressão capilar)<br />- insuficiência cardíaca<br />- inflamação, infecções, toxinas<br />- bloqueio do retorno linfático (câncer, infecções)<br /><br /><br /><br /><br /><span style="font-style: italic; color: rgb(255, 0, 0); font-weight: bold;">MEMBRANAS BIOLÓGICAS</span><br /><br />MEMBRANA PLASMÁTICA: barreira resistente, flexível, lipoprotéica.<br />Bicamada lipídica: fosfolipídeos (75%)<br />colesterol<br />glicolipídeos<br /><br />Proteína integral está integrada na membrana<br />Proteínas periféricas estão fora, na periferia.<br />Transmembrana atravessa o meio extra celular e intra celular.<br /><br /><br /><br />Funções das proteínas de membrana:<br /><br />- Canais: é uma proteína interna transmembrana que tem uma abertura chamada poro e pode estar aberta ou fechada. Quando está aberta permite a entrada e saída de íons. Quando está fechada não tem entrada de íons.<br /><br />-Transportadoras: podem ser chamadas também de carreadoras, também são transmembranas que reconhecem uma substância que se liga na proteína, quando isso acontece ela passa por uma transformação mudando do meio extra para o meio intra, canal vai ser transportadora íon, macromoléculas polares, hidrossolúvel, aminoácidos, vitaminas hodrosolúveis e lipossolúveis: K, E, D, A. Toda substância transporta a sua substância.<br /><br />- Receptores: é transmembrana, também vai induzir na alteração da função da célula. Liga, induz o efeito e desliga. E não transporta proteína.<br /><br /><br />- Permeabilidade<br />- Gradiente: diferença<br />- Fluidez da membrana<br /><br />É permeável = deixa passar<br /><br /><br /><br /><br /><span style="color: rgb(0, 0, 0);">MEMBRANAS BIOLÓGICAS E TRANSPORTE ATRAVÉS DE MEMBRANAS</span><br /><br />Unidade estrutural e funcional básica do corpo: célula<br /><br />Membrana Plasmática: barreira resistente, flexível<br /><br />Modelo do mosaico fluído: lipídios em movimento, contendo um mosáico de diferente proteínas.<br /><br /><br /><br /><span style="font-weight: bold;">Funções das proteínas de membrana (transmembrana)</span><br /><br />- Canais: transportam --> deixa íons passar<br /><br />- Transportadoras: transportam --><br /><br />- Receptores: se ligam em uma substância (não entra na célula - se liga e depois se desliga) após reconhecê-la. Altera a função celular.<br /><br />- Enzimas<br /><br />- Marcadores de identidade celular<br /><br />- Ligadores<br /><br />As moléculas de proteína que atravessam a membrana apresentam propriedades de transporte inteiramente diferentes. Suas estruturas moleculares interrompem a continuidade da bicamada lipídica e, asssim, formam uma via alternativa através da membrana celular. A maior parte dessas proteínas penetrantes é, de proteínas de transporte. As diferentes proteínas atuam por meios distintos. Algumas contém espaços aquosos ao longo de toda a molécula, permitindo o livre movimento de determinados íons ou moléculas, que são as proteínas de canal. Outras, chamadas proteínas carreadoras, se fixam às substâncias que vão ser transportadas, enquanto alterações na conformação dessas moléculas protéicas movem as substâncias pelos interstícios da molécula, até a outra face da membrana. Tanto as proteínas de canal como as carreadoras podem ser extremamente seletivas quanto ao tipo, ou tipos, de moléculas ou de íons que são permitidos atravessar a membrana.<br /><br /><br />Substâncias que tem dificuldade para entrar:<br />- polar<br />- hidrossolúvel<br />- hidrofílica<br />- com carga<br /><br />Substâncias que são permeáveis<br />- apolar<br />- lipossolúvel<br />- hidrofóbica<br />- sem carga<br /><br /><br /><br /><span style="font-weight: bold;">Transporte através da membrana</span><br /><br />Gradiente de concentração = diferença de concentração<br /><br />Critérios para classificação do transporte:<br /><br />- Transporte Passivo: a favor do gradiente de concentração, não gasta energia. Onde a substância passa de onde ela está mais concentrada para onde ela está menos concentrada.<br /><br />- Transporte Ativo: contra o gradiente de concentração, gasta energia. Onde a substância passa de onde ela está menos concentrada para onde ela está mais concentrada.<br /><br />- Transporte Mediado: necessita de uma proteína para atravessar a membrana. Tem dificuldade (polar, hidrossolúvel, hidrofíbica, com carga).<br /><br />- Transporte não mediado: não necessita de proteínas para atravessar a membrana. É permeável (apolar, lipossolúvel, hidrofóbica, sem carga).<br /><br /><br /><br /><span style="font-weight: bold;">Difusão</span><br /><br />Difusão --> transporte ativo e passivo.<br /><br />Difusão em solução é uma mistura aleatória de partículas que ocorre como resultado de sua energia cinética. Na difusão, as partículas de soluto se movimentam do local onde sua concentração é maior para o local onde sua concentração é menor. Movimento de soluto.<br /><br /><span style="font-style: italic;">- Difusão simples através da membrana</span><br />A membrana é altamente permeável a moléculas apolares, lipossolúveis, hidrofóbicas, sem carga.<br />(O2; CO2; gases; ac. graxos; esteróides: hormônios sexuais e da glândula supra renal; vitaminas lipossolúveis - gorduras: KEDA)<br /><br />Entende-se por difusão simples o movimento cinético de moléculas ou de íons através de um orifício na membrana ou por meio dos espaços intermoleculares, sem necessidade de fixação a proteínas carreadoras da membrana.<br /><br /><br /><span style="font-style: italic;">- Difusão facilitada por proteínas transportadoras ou por carreadores. </span><br />Moléculas grandes, polar e etc... (proteínas transportadoras, ex: glut4 é a proteína transportadora de glicose).<br />(Glicose, uréia, frutose, vitaminas)<br /><br />A difusão facilitada exige a interação de uma proteína carreadora com as moléculas de íons. A proteína carreadora facilita a passagem das moléculas ou íons através da membrana, provavelmente por se fixar, por meios químicos, a eles e dessa forma levando-os através da membrana.<br /><br /><br /><span style="font-style: italic;">- Difusão por canais protéicos (íons)</span><br />(K<span style="font-style: italic;">+, </span>Cl-, Na++, Ca++)<br /><br /><br /><br />Substâncias mais concentradas no meio extracelular --> Ca++, Na+, Cl-<br />Substâncias mais concentradas no meio intracelular --> K+, PO-3<br /><br /><br /><span style="font-weight: bold;">Transporte Ativo</span> Primário<br /><br />A energia desse transporte vem diretamente da quebra de ATP originando ADP + P (fornece energia para a célula). Quando o P é liberado, pode ligar à proteínas que pode alterar (modificar a célula).<br />Extracelular --> tem que ter mais íon Na+<br />Intracelular --> tem que ter mais íon K+<br /><br />Bomba de Sódio e Potássio (Na+ , K+) é uma proteína (transmembrana) que transporta o sódio e o potássio contra o gradiente.<br />Função: manter a concentração de sódio (Na+) no meio extracelular e de potássio no meio intracelular.<br />Cada ATP que é transportado na célula gera 3Na+ para fora e 2K+ para dentro.<br /><br />A bomba de sódio e potássio é um processo que bombeia íons sódio de dentro para fora da célula, passando pela membrana celular, enquanto, ao mesmo tempo, bombeia íons potássio de fora para dentro da célula. Essa bomba está presente em todas as células do corpo e é a responsável pela manutenção das diferenças de concentração do sódio e de potássio através da membrana celular, bem como pelo estabelecimento do potencial elétrico negativo dentro da célula.<br /><br />Quando três íons sódio se fixam à parte interna da proteína carreadora e dois íons potássio à sua parte externa, a função ATPase da proteína fica ativada. Então, é clivada uma molécula de ATP, com formação de adenosina difosfato (ADP), liberando a energia de uma ligação fosfato de alta energia.<br /><br /><br />Bomba de Cálcio (Ca++) mais quantidade de cálcio nos neurônios, contrações musculares. Tem que ser mantido em concentrações maiores no meio extracelular. Usa a energia da quebra de ATP para bombear 1 íon cálcio para fora, dessa forma gasta muita energia.<br /><br />Função das bombas: manter as diferenças de concentração dos íons dentro e fora da célula.<br /><br />A proteína carreadora atravessa a membrana de lado a lado e também funciona com a ATPase, dotada da mesma capacidade de clivar o ATP como a ATPase da proteína carreadora de sódio. A diferença é que está proteína tem um sítio muito específico para a fixação de cálcio, em vez de sódio.<br /><br /><br /><span style="font-weight: bold;"><br />Osmose</span><br /><br />* Movimento de um solvente através de uma membrana seletivamente permeável.<br />* Só há osmose quando a membrana é permeável ao solvente e não ao soluto.<br />* A água sempre se move em direção ao meio mais concentrado, na tentativa de diluí-lo e chegar ao equilíbrio.<br /><br />Movimento do solvente em uma solução do meio menos concentrado para o mais concentrado sempre que houver diferença de concentração.<span style="font-weight: bold;"> </span>Ocorre mais na região do intestino e dos rins.<br /><br /><br />Exemplos:<br /><br />Se em A e B existem a mesma concentração de soluto e solvente --> não há diferença de concentração, já existe um equilíbrio.<br /><br />Se em A tem a mesma quantidade de água e menos soluto do que em B --> então existe maior concentração de soluto em relação à água. então o equilíbrio surge da água, ela se movimenta (osmose). O que ocorre é que a água de A passa para B, então fica com o equilíbrio após o chamado aquaporinas ou poros aquosos que permite a passagem de água.<br /><br /><br />A Posm do citosol = Posm Líquido extracelular --> volume celular constante<br /><br />Retículo Sarcoplasmático no músculo esquelético. Tem como função armazenar cálcio. Quando ele está armazenado, não tem função. Apenas quando faz contração ele sai para o citoplasma. Então tem bomba de cálcio na MP e também no Retículo. Pelo canal é transporte passivo e pela bomba é transporte ativo. Tem como função manter as diferenças de concentração de íons dentro e fora da célula.<br /><br /><br /><br /><br />POTENCIAL DE MEMBRANA E POTENCIAL DE AÇÃO<br /><br /><br />Células excitáveis: neurônios e células musculares<br /><br />As células excitáveis são células que quando recebem um estímulo conseguem transmitir este estímulo através de modificações nas características das membranas.<br /><br />Os estímulos podem ser elétricos, químicos e mecânicos. Mudam as características das células.<br /><br />Repouso é quando não está recebendo estímulos.<br /><br /><br /><br /><span style="font-weight: bold;">Potencial de Membrana no Repouso</span><br /><br />Origem de Potencial de Membrana Celular<br /><br />1) Bomba Na+ / K+ é eletrogênica<br /><br />2) Ânions intracelulares<br /><br />Por que o Potencial de Repouso da Membrana é Negativo?<br />Porque é eletrogênica. A bomba de potássio joga 3 Na+ para fora e 2 Na+ para dentro. E também porque tem substâncias dentro das células que são negativas (ânions).<br /><br />Em repouso temos mais concentração no meio externo de (Na+ Cl- e Ca++) e maior concentração no meio interno de (K+)<br /><br />Existem também diferenças elétricas: maior concentração de íons positivos fora da célula e maior concentração de íons negativos dentro da célula.<br /><br /><br /><span style="font-weight: bold;">Energia Potencial na Membrana no Repouso</span><br /><br />milivolt (mv) = 1000 x menor do que 1 volt<br />milsegundos (ms)<br />potencial da membrana em repouso --> pm = -80mv<br /><br /><br /><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://4.bp.blogspot.com/_0Lg2RcUaO1s/S4p6qfUu_gI/AAAAAAAAADA/U2f5LxRgyJQ/s1600-h/350px-Potencial_de_acao.png"><img style="margin: 0px auto 10px; text-align: center; width: 282px; display: block; height: 400px; cursor: pointer;" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5443297970012225026" alt="" src="http://4.bp.blogspot.com/_0Lg2RcUaO1s/S4p6qfUu_gI/AAAAAAAAADA/U2f5LxRgyJQ/s400/350px-Potencial_de_acao.png" border="0" /></a><br /><br />Quando vem um estímulo na membrana os canais de sódio se abrem e então o sódio começa a entrar dentro da célula e como ele é positivo o potencial de membrana (PM) se modifica e por isso fica mais positivo.<br /><br />Limiar é um valor potencial de membrana que quando este valor é atingido todos os canais de sódio se abrem ao mesmo tempo. Normalmente é (-70mv).<br /><br />Nesse caso, rapidamente ela (a célula) fica mais positiva. Esse processo é chamado de despolarização. Alterou a polaridade. Quando ela está despolarizando significa que ela está transmitindo o estímulo. Quando ela fica toda positiva, os canais de sódio se fecham. E nesse valor os canais que se abrem é o potássio e começa a sair da célula, e como o potássio é positivo, dentro da célula ela volta a ficar negativa. Chama-se de repolarização.<br /><br />Hiperpolarização é o momento que o canal de potássio fica aberto por mais tempo e a célula fica mais negativa do que era no repouso. Isso ocorre porque a bomba de potássio é lenta.<br /><br /><br />Conceitos:<br /><br />Etapa de repouso: é o potencial de repouso da membrana, antes que comece o potencial de ação. Durante essa etapa diz-se que a membrana está "polarizada", devido ao grande potencial negativo da membrana que está presente.<br /><br />Etapa de despolarização: a membrana subitamente se torna muito permeável aos íons sódio, permitindo o fluxo de grande quantidade de íons sódio, com carga positiva, para o interior do axônio. O estado polarizado normal de -90mV é perdido, com o potencial aumentando rapidamente em direção a positividade. Isso é chamado de despolarização.<br /><br />Etapa de repolarização: dentro de poucos décimos milésimos de segundo, após a membrana ter ficado muito permeável aos íons sódio, os canais de sódio começam a fechar, enquanto os canais de potássio ficam mais abertos do que o normal. Nessas condições, a rápida difusão dos íons potássio para o exterior reestabelece o potencial de repouso da membrana, normalmente negativo. Isso é chamado de repolarização da membrana.<br /><br /><br /><br /><span style="font-weight: bold;">Canais Voltagem Dependentes</span>: para abrir ou fechar os canais de voltagem (carga). Depende da voltagem para abrir ou fechar.<br /><br />O canal de potássio é lento<br />O canal de sódio é rápido<br /><br /><br />Anestésico local bloqueia o canal de sódio. Por ex: anestesia nos dentes. Dessa forma o estímulo é bloqueado, não transmite a dor.<br /><span style="font-weight: bold;"><br /><br /></span><span style="font-weight: bold;"><br />Potencial de ação</span>: são as modificações que as células passam através dos estímulos.<br /><br />O equilíbrio que ocorre para sair da hiperpolarização para o repouso é a bomba de sódio e potássio mantendo as características das células em repouso. A bomba joga potássio para dentro e sódio para fora da célula.<br /><span style="font-weight: bold;"><br /></span><span style="font-weight: bold;"><br /><br /><br />Períodos Refratários:</span><br /><br />* Reestabelecimento dos gradientes de Na+ e K+<br />Logo depois que o potencial de ação aconteceu, as bombas continuam trabalhando para manter o equilíbrio do gradiente de sódio e potássio.<br />Com menos capacidade de receber e transmitir o estímulo.<br /><br />Isto é, os íons sódio que se difundiram para o interior da célula, durante os potenciais de ação, e os íons potássio, que se difundiram para o exterior, são restituídos a seus estados originais pela bomba de Na+ e K+.<br /><br /><br />* Período refratário absoluto<br />Não consegue transmitir nenhum tipo de estímulo. Isso acontece no momento que ela já começou a despolarizar. Quando está positiva, os canais de sódio estão bloqueados. Não se abrem novamente.<br /><br />* Período refratário relativo<br />Está menos excitável, está mais difícil de transmitir o estímulo, mas se for um estímulo forte, ela consegue. Isso ocorre no estágio de hiperpolarização. Para ocorrer, o estímulo tem que ser forte.<br /><br />O estímulo tem que ser o suficiente para chegar ao limiar.<br /><br />Estímulos sublimiar é fraco, não sentimos e não despolariza.<br /><br />Estímulos supralimiar é forte, alcança o limiar e então é transmitido. É despolarizada.<br /><br />Diazepan --> abre canais de cloreto.<br /><br />Deixa-o hiperpolarizado e por isso fica menos excitável e então dá sono.<br /><br /><br /><br /><br /><span style="font-style: italic; color: rgb(255, 0, 0); font-weight: bold;">SINAPSE</span><br /><br />Sinapse é o ponto de comunicação (contato) entre células excitáveis.<br /><br />Células excitáveis: neurônios e células musculares.<br /><br />As células excitáveis são aquelas capazes de gerar potenciais de ação, os quais são variações rápidas do potencial elétrico da membrana celular. As células excitáveis, como as células musculares e neuronais, se comunicam entre si pela transmissão de sinais elétricos. A sinapse é o local por onde são transmitidos os sinais elétricos de uma célula a outra. Existem dois tipos de sinais elétricos: as elétricas e as químicas.<br /><br />- Sinapse elétrica<br />Em uma sinapse elétrica, duas células excitáveis se comunicam pela passagem direta de corrente elétrica entre elas.<br />O impulso é transmitido por meio de junções abertas (gap) que conectam as duas células<br />* Comunicação é rápida<br />* Transmissão é bidirecional<br />* Sincronização<br />* Pouca plasticidade<br />Ex: principais locais (células do coração, músculos liso visceral).<br />Ex: se a célula A recebe um estímulo, ela dispolariza e transmite para B.<br /><br />- Sinapse química<br />Em uma sinapse química, um potencial de ação provoca a liberação de substância transmissora (ou mediador químico) pelo neurônio pré-sináptico. Esse transmissor difunde através da fenda sináptica, extracelular, para se ligar a receptores da membrana. O tempo necessário para que essas etapas ocorram, nas sinapses químicas, é chamado de retardo sináptico.<br />O impulso é transmitido de uma célula a outra através da liberação de uma substância química - NT<br />* Retardo sináptico: 0,5 ms<br />* Unidirecional<br />* Plasticidade<br /><br />É quando um neurônio (que é um neurotransmissor) se comunica com outra célula.<br />São as mais importantes que temos no corpo. Depende de uma substância química para acontecer. Característica: uma célula que recebe um estímulo e libera uma substãncia que vai alterar a outra célula. Sempre unidirecional: uma célula sempre vai liberar o neurotransmissor e a outra recebe.<br />Ex: basicamente que envolve neurônio com neurônio e neurônio com células musculares.<br /><br />Os neurônios produzem e liberam neurotransmissores. Os neurotransmissores se localizam no terminal do axônio (onde tem vesículas). Tem muita mitocôndria porque precisam produzir muito ATP.<br /><br /><br /><span style="font-weight: bold;">Anatomia Fisiológica da sinapse</span><br /><br />- Axônio: libera os neurotransmissores<br />- Terminal pré-sináptico: antes da sinapse - libera o NT<br />- Fenda sináptica (0,5Mm): espaço entre as duas células<br />- Terminal pós sináptica: célula pós sináptica podendo ser um outro neurônio ou célula muscular lisa, esquelética ou cardíaca e pode ser uma glândula. O terminal pós sináptico é o que recebe o neurotransmissor.<br /><br />Quando o NT é liberado, ele precisa se ligar a um receptor e essa ligação induz modificação celular.<br /><br />Ao receber um estímulo a despolarização faz com que o canal de cálcio se abra e o Ca+ que está do lado de fora entra, fazendo com que as vesículas começam a se movimentar e os neurotransmissores vão ser liberados.<br /><br />Cada vesícula tem milhões de moléculas de NT.<br />As vesículas que possuem os NT somente existem na célula pré-sináptica. No terminal do axônio também tem muita mitocôndria devido a gasto de energia para transmissão (ATP).<br /><br />Zona ativa = região próxima da membrana.<br /><br />Receptor --> local da molécula onde as drogas (exógenas) e agentes endógenos interagem e podem provocar mudanças e efeitos.<br /><br />Sinapse inibitória --> diminuem a função da célula quando está recebendo o estímulo. Toda vez que o NT ligar em um receptor e provocar a abertura de canais de potássio ou de cloreto, isso vai provocar a hipopolarização da célula que ficará inibida.<br /><br />Sinapse excitatória --> toda vez que um NT se ligar a um receptor e provocar abertura no canal do sódio ou cálcio na célula pós-sinápse, essa célula vai despolarizar e o estímulo será transmitido.<br /><br /><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://2.bp.blogspot.com/_0Lg2RcUaO1s/S4rnG1--nDI/AAAAAAAAADI/wawvH2Zaoi8/s1600-h/Sinapse.JPG"><img style="margin: 0px auto 10px; text-align: center; width: 400px; display: block; height: 341px; cursor: pointer;" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5443417204387126322" alt="" src="http://2.bp.blogspot.com/_0Lg2RcUaO1s/S4rnG1--nDI/AAAAAAAAADI/wawvH2Zaoi8/s400/Sinapse.JPG" border="0" /></a><br /><br /><span style="font-weight: bold;">Transmissão do sinal na sinápse química</span><br /><br />1 - Potencial de ação chega ao botão terminal pré-sináptico<br /><br />2 - A despolarização provoca ativação de canais de cálcio no terminal e influxo de íons cálcio para a célula pré-sináptica<br /><br />3 - O aumento de cálcio no neurônio pré-sináptico provoca a organização das vesículas nas zonas ativas e a fusão da membrana da vesícula com a membrana plasmática, com a liberação do neurotransmissor na fenda sináptica. <span style="font-weight: bold;"></span><br /><br />4 - As moléculas de NT se difundem na fenda sináptica e se ligam a receptores específicos na membrana pós-sináptica.<br /><br />5 - A ligação do NT ao receptor permite o fluxo de íons através da membrana pós-sináptica.<br /><br />6 - Dependendo do tipo de NT liberado e do tipo de receptor ativado, o fluxo iônico pode levar à despolarização (sinapse excitatória) ou à hiperpolarização (sinapse inibitória) do terminal pós-sináptico.<br /><br />Dependendo do sinal que for liberado será inibitório ou excitatório.<br /><br /><br />Ou seja,<br /><br />O neurônio recebe o estímulo, despolariza até chegar no terminal axônio, quando o terminal despolariza vai ter um canal na membrana que ao despolarizar abre esse canal (canal de cálcio). Então o cálcio entra no terminal do axônio. Esse cálcio faz com que as vesículas se movimentem em direção à membrana. Quando elas encostam na membrana, a membrana do terminal se junta com a membrrana da vesícula fazendo com que os neurotransmissores sejam liberados.<br /><br />Os neurotransmissores se espalham para achar e se ligar a um receptor da outra célula. Ao se ligar induz uma mudança na célula.<br /><br /><br /><br /><span style="font-weight: bold;">RECEPTOR</span><br /><br />São proteínas. Sítios moleculares onde as drogas e agentes endógenos interagem e desencadeiam seus efeitos.<br /><br />O NT é liberado, se liga no receptor (proteína) da MP induzindo modificações na célula. Depois disso, ele é liberado e destruído. Cada receptor é específico para cada tipo de neurotransmissor.<br /><br />Após a ligação do NT no receptor vai fazer com que algum canal se abra. Por ex: abre o canal de sódio, o sódio entra na célula, fazendo com que ela se despolarize. Se for o potássio, ele sai, vai ficar hiperpolarizado, não recebe estímulos.<br /><br /><br /><br />PEPs --> Potencial Excitatório Pós-sináptico<br /><br />Quando o NT se liga ao receptor pós-sináptico, induzindo influxo de sódio, ele causa uma série de despolarizações graduadas (PEPs). Se forem liberadas quantidades suficientes de NT, o terminal pós-sináptico se despolariza até o limiar, gerando o Potencial de ação.<br /><br />* Somação Espacial: somação de vários estímulos pré-sinápticos, vindos de vários neurônios conseguem alcançar o limiar.<br /><br />* Somação Temporal: somação de vários PEPs de um único neurônio pré-sináptico, durante um curto período de tempo.<br /><br /><br />O de cálcio acontece muito com as células musculares.<br /><br /><br /><br />PIPs --> Potencial Inibitório Pós-sináptico<br /><br />Ocorre quando O NT liberado provoca a hiperpolarização da membrana pós-sináptica (pelo influxo de cloreto ou efluxo de potássio) que fica ainda mais negativa e distante do limiar de ativação, reduzindo a excitabilidade.<br /><br />Na maioria da vezes, o neurônio recebe PEPs e PIPs simultaneamente e a resposta final depende da intensidade desses estímulos.<br /><br />Toda vez que o NT se ligar no receptor e provocar a abertura de canais de potássio ou canais de cloreto, vai provocar a hiperpolarização da célula que ficará inibida. É uma sinápse inibitória.<br /><br /><br />No caso do sódio, tem transmissão excitatória.<br /><br />No caso do potássio, não tem transmissão excitatória.<br /><br />Vai depender do tipo de NT a ser transmitido e receptor.<br /><br /><br />No caso de receber vários estímulos ao mesmo tempo, prevalece o que for mais forte.<br /><br />A maioria das drogas atuam aumentando ou diminuindo a produção de NT. Aumentam ou diminuem a liberação do NT ou na própria ação dos NT.<br /><br /><br /><br /><br /><span style="font-style: italic; color: rgb(255, 0, 0); font-weight: bold;">NEUROTRANSMISSORES</span><br /><br />O que é um neurotransmissor?<br /><br />1) NT é uma substância química sintetizada/produzida no neurônio (é produzido no terminal do axônio). Se for produzido por outra célula não é NT.<br /><br />2) NT presente no terminal pré sináptico e liberado em quantidades suficientes para exercer ação definida no terminal pós sináptico. Quando é liberado tem que estar ativo, exercer alguma ação em outra célula.<br /><br />3) Os efeitos do NT devem ser bloqueados por antagonistas conhecidos.<br /><br />4) Deve existir um mecanismo que remova o NT de seu sítio de ação. O NT não fica ligado para sempre. Não se liga e rapidamente se desliza.<br /><br />Os neurotransmissores são endógenos porque são produzidos por nosso organismo. Cada neurônio produz e libera um tipo de NT.<br /><br />AGONISTA do receptor: substância endógena (neurotransmissor) ou exógena (drogas). O agonista se liga ao receptor e ativa a função do receptor.<br /><br />ANTAGONISTA do receptor: substância exógena, se liga ao receptor, mas não ativa o receptor, bloqueiando a sua função.<br /><br />Exemplo:<br /><br />A adrenalina se liga no beta 1 e faz uma ação no coração seja a adrenalina (endógena) ou a medicada (exógena). Já o propanolor (medicamento) é antagonista beta (beta bloqueador).<br /><br />Muitas vezes o antagonista exerce a função contrária do esperado se o receptor tivesse sido ativado.<br /><br /><br />Mecanismos para o término da ação do neurotransmissor:<br /><br />1) Degradação enzimática: enzimas que estão no extracelular, degradam os NT na fenda sináptica.<br /><br />2) Recaptação: a maioria dos NT são finalizados sua ação nesse mecanismo. Proteínas transportadoras tira-o da fenda e o leva de novo para o neurônio acabando com o efeito dele. Será reutilizado após passar pela reciclagem através das enzimas.<br /><br />Esquema:<br /><br />Precursor --> enzima --> NT --> transportador --> vesículas<br /><br />NT --> enzima --> transportador --> enzima --> vesículas<br /><br />Ou seja, para produzir um NT é necessário ter um precursor, ter enzimas dentro do neurônio para transformá-lo em NT.<br />Precursor -- enzimas --> NT.<br />Cada NT tem seu precursor e suas enzimas. Quando são produzidos ficam armazenados nas vesículas nos terminais para terem estoque para o estímulo e para serem protegidos.<br /><br /><br /><span style="font-weight: bold;">Acetilcolina</span><br /><br />Foi o primeiro neurotransmissor descoberto.<br />Presente nos neurônios do SNC e nos que chegam no músculo liso, cardíaco, esquelético e glândulas. Pode agir nesses órgãos também.<br />Funções: vigília, memória e aprendizado, controle motor, vasodilatação, contração de músculo liso, secreção de glândulas sudoríparas.<br />A grande maioria dos neurônios libera um NT que é o ACh.<br /><br /><br /><span style="font-weight: bold;">Sinapse Colinérgica</span><br /><br />São 2 precursores:<br />Acetil (mitocôndria do neurônio) + Colina (dieta) ----- CAT --------> ACh<br /><br />CAT: é uma enzima (proteína) proveniente da clara do ovo com o nome de colina acetil transferase. Essa enzima faz a ligação das duas substâncias (síntese da ACh).<br /><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://2.bp.blogspot.com/_0Lg2RcUaO1s/S4xdtacG2XI/AAAAAAAAADQ/9TpraYU_AFA/s1600-h/inibi1.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; text-align: center; width: 400px; display: block; height: 279px; cursor: pointer;" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5443829084356794738" alt="" src="http://2.bp.blogspot.com/_0Lg2RcUaO1s/S4xdtacG2XI/AAAAAAAAADQ/9TpraYU_AFA/s400/inibi1.jpg" border="0" /></a><br />Quando o NT (ACh) for liberado, se liga nos seguintes receptores:<br /><br />- Nicotínico:<br />* músculo esquelético: estimula a contração muscular porque entra sódio, fica positivo, excitado.<br />* gânglios do SNA<br /><br />- Muscarínicos:<br />* neurônios: efeito excitatório, estimula transmissão neuronológicos.<br />* músculo cardíaco: diminui a atividade cardíaca porque diminui a frequencia cardíaca e a força de contração.<br />* músculo liso do trato gastro intestinal: aumenta a atividade, aumenta as contrações do músculo liso.<br />* glândulas sudoripa (produz suor) e do sistema digestório (sulco gástrico, glândulas salivares): aumento das secreções.<br /><br />Orgãos viscerais = músculo cardíaco, músculo liso e glândulas.<br /><br />A ACh sempre será desativada por degradação enzimática. Na fenda sináptica a enzima Acetil Colinesterase vai degradar a Acetilcolina transformando-a em Acetil (que será eliminado na corrente sanguínea) e a Colina (que será reutilizada).<br /><br /><br /><br /><span style="font-weight: bold;">Aminas biogênicas</span><br /><br />- Derivados de aminoácidos descarboxilados<br /><br />Catecolaminas:<br />* noradrenalina (norepinefrina): é o mais importante<br />* adrenalina (epinefrina): é um hormônio que vai para a corrente sanguínea<br />* dopamina<br /><br />As catecolaminas são:<br />* formadas no cérebro, células adrenais e nervos simpáticos<br />* efeitos mediadores por receptores alfa e beta<br />* funções no controle do humor, vigília e atenção, controle da pressão arterial<br /><br />Aminas biogênicas:<br /><br />L-DOPA --- D. descarboxilase ---> DOPAMINA<br /><br />DOPAMINA --- D. beta hidroxilase ---> NOREPINEFRINA<br /><br />NOREPINEFRINA --- feniletanolamina N-metil transferase ---> EPINEFRINA<br /><br />A epinefrina (adrenalina) é produzida na glândula supra renal. O esquema para sua produção é igual a que ocorre nos neurônios (noradrenalina), mas tem um passo a mais conforme visto no esquema acima.<br /><br /><br /><span style="font-weight: bold;">Sinapse adrenérgica</span><br /><span style="font-weight: bold;"></span><br />L-tirosina (aminoácido da dieta) --- tirosina hidroxilase ---> DOPA <span style="font-weight: bold;"></span><br /><span style="font-weight: bold;"></span><br /><span style="font-weight: bold;"></span>DOPA --- D. descarboxilase ---> DOPAMINA<br /><br />DOPAMINA --- D. beta hidroxilase ---> NOREPINEFRINA<br /><br />A DOPAMINA é um NT. A L-tirosina então pode liberar dois neurotransmissores (DOPAMINA e NORADRENALINA)<br /><br /><br />Receptores para noradrenalina e adrenalina:<br /><br />* alfa 1:<br />- músculo liso dos vasos sanguíneos periféricos (região da pele). O músculo liso se contrai e os vasos ficam mais estreitos (vasoconstrição).<br />* alfa 2:<br />- músculo liso do gastro intestinal. Diminui a contração, causa relaxamento.<br />* beta 1:<br />- músculo cardíaco. Aumento da força de contração e aumento da frequência cardíaca.<br />* beta 2:<br />- músculo liso brônquios. Relaxamento no músculo liso (bronquiodilatação).<br />- músculo liso dos grandes vasos sanguíneos (artéria aorta, pulmonar). Aumenta o fluxo dos vasos do coração (vasodilatação).<br /><br />A noradrenalina sempre será inativado por recapitação.<br /><br /><br /><br />CONTEÚDO DA PROFESSORA DANIELA dado na aula de Nutrição - 3 período - UNA em 2010. Sobre Fisiologia.<br /></div>De Bemhttp://www.blogger.com/profile/03235933152180878317noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-4977919149417655147.post-62290556130810865572009-11-24T05:15:00.000-08:002010-03-07T11:34:30.730-08:00Ciclo I - Modulo I - AnatomiaDigestão<br />Consiste na transformação dos alimentos tornando-os solúveis e sofrendo modificações químicas para serem absorvidos e assimilados.<br /><br /><br />Funções do Sistema Digestivo<br />Preensão, mastigação, deglutição, digestão e absorção dos alimentos e a expulsão dos resíduos eliminados sob a forma de fezes.<br /><br /><br />Divisão do Sistema Digestivo<br />Canal Alimentar: órgãos situados na cabeça, pescoço, tórax, abdomen e pelve<br />Órgãos Anexos: glândulas salivares, fígado e pâncreas<br /><br /><br />O canal alimentar inicia-se na cavidade bucal, continuando-se na faringe, esôfago, estômago, instestinos (delgado e grosso), para terminar no reto, que se abre no meio externo através do ânus.<br /><br /><br />Lingua<br />Órgão muscular revestido por mucosa e que exerce importantes funções na mastigação, na deglutição, como órgão gustativo e na articulação da palavra.<br /><br /><br />Dentes<br />São estruturas rijas, esbranquiçadas, implantadas em cavidades da maxila e da mandíbula, denominadas alvéolos dentários.<br /><br /><br />Glândulas salivares<br />São responsáveis pela secreção da saliva.<br /><br /><br />Faringe<br />A parte bucal da faringe comunica-se com a cavidade bucal propriamente dita.<br /><br /><br />Esôfago<br />É um tubo muscular que continua a faringe e é continuado pelo estômago. Se divide em: cervical, torácica e abdominal. A luz do esôfago aumenta durante a passagem do bolo alimentar, o qual é impulsionado por contrações da musculatura de sua parede. Estes movimentos que são próprios de todo o restante do canal alimentar, são denominados peristálticos e à capacidade de realizá-los dá-se o nome de peristaltismo.<br /><br /><br />Diafragma<br />O abdome está separado do tórax, internamente pelo diafrágma.<br /><br /><br />Peritôneo<br />Membrana serosa que reveste os órgãos abdominais.<br />Peritôneo parietal: reveste as paredes da cavidade abdominal<br />Peritôneo visceral: envolve as vísceras<br /><br /><br />Estômago<br />É uma dilatação do canal alimentar que se segue ao esôfago e a continua no intestino. Está situado logo abaixo do diafrágma com sua maior porção a esquerda do plano mediano. A forma e posição do estômago variam de acordo com a idade, tipo constitucional, tipo de alimentação, posição do indivíduo e o estado fisiológico do órgão.<br /><br /><br />Intestino<br />- Intestino Delgado<br />Divide-se em duodeno, jejuno e íleo. No duodeno desembocam os ductos colédoco (que traz a bile) e pancreático (que traz a secreção pancreática).<br />A mucosa do intestino delgado apresenta inúmeras pregas circulares que se salientam na luz intestinal e aumentam a superfície interna da víscera.<br /><br />- Intestino Grosso<br />É a porção terminal do canal alimentar, sendo mais calibroso e mais curto que o intestino delgado.<br /><br /><br />Anexos do Canal Alimentar<br /><br />Fígado<br />É o mais volumoso órgão do sistema digestivo, localizando-se abaixo do diafragma e à direita, embora uma pequena porção ocupe tambémv a metade esquerda do abdome.<br />Desempenha importante papel nas atividades vitais do organismo, seja interferindo no metabolismo dos carboidratos, gordura e proteínas, seja secretando a bile e participando de mecanismos de defesa. Duas faces: diafragmática e visceral.<br /><br />Pâncreas<br />Depois do fígado é a glândula mais volumosa do sistema digestivo. Situa-se posteriormente ao estômago. O pâncreas é uma glândula exócrina e endócrina. A secreção endócrina é a insulina e a exócrina é o suco pancreático.<br /><br /><br /><br />Sistema Urinário<br /><br />As atividades orgânicas resultam na composição de proteínas, lipideos e carboidratos, acompanhada de liberação de energia e formação de produtos que devem ser eliminados para o meio exterior. A urina é um dos veículos de excreção com que conta o organismo. Assim, o sistema urinário compreende os órgãos responsáveis pela formação de urina nos rins, e outros, a eles associados, destinados à eliminação da urina: ureter, bexiga urinária e uretra.<br /><br /><br />Rim<br />O rim do homem tem a forma de um grão de feijão.<br /><br /><br />Ureter<br />É definido como um tubo muscular que une o rim à bexiga. O tubo muscular é capaz de contrair-se e realizar movimentos peristálticos.<br /><br /><br />Bexiga<br />Funciona como reservatório da urina.. O fluxo contínuo da urina que chega pelos ureteres é transformado, graças a ela, em emissão periódica (micção)<br />A forma, o tamanho, a situação e as relações da bexiga com órgãos vizinhos variam com as fases de vacuidade, plenitude ou intermediárias, com as mesmas fases em que se encontram os órgãos vizinhos e ainda com a idade e o sexo.<br />O músculo esfíncter da bexiga, bem como a camada muscular do órgão, estão envolvidos na micção.<br /><br /><br />Uretra<br />Constitui o último segmento das vias urinárias. É um tubo mediano que estabelece a comunicação entre a bexiga urinária e o meio exterior.De Bemhttp://www.blogger.com/profile/03235933152180878317noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4977919149417655147.post-52036415467296568202009-11-09T05:21:00.000-08:002009-11-25T06:34:37.529-08:00Ciclo I - Módulo I - Histologia<div align="justify">TIPOS DE TECIDOS</div><br /><div align="justify"></div><div align="justify">Tecido Epitelial</div><div align="justify">Tecido Conjuntivo</div><div align="justify">Tecido Nervoso</div><div align="justify">Tecido Muscular</div><div align="justify"></div><div align="justify"></div><div align="justify"><strong><em></em></strong></div><br /><br /><div align="justify"><strong><em>TECIDO EPITELIAL</em></strong></div><br />O tecido epitelial reveste o corpo humano e suas cavidades. Compõem-se quase exclusivamente de células justapostas, ou seja, muito unidas, com pouca ou até nenhuma substância intercelular entre elas, aderidas firmemente umas às outras por meio de junções intercelulares (estruturas associadas à membrana plasmática das células que contribuem para a coesão e comunicação entre as mesmas).<br /><br /><div align="justify"></div><div align="justify"><strong>Característica do tecido epitelial: </strong>células justapostas pela pequena quantidade de material que está entre as células.</div><br /><div align="justify"></div><div align="justify">Definição: células justapostas mais matriz extracelular (pequena quantidade)</div><div align="justify"></div><br /><div align="justify"><strong>Tipos:</strong> Revestimento e Glandular</div><div align="justify"></div><br /><div align="justify"><strong>Funções:</strong> </div><div align="justify">Revestimento: absorção, revestimento, separação de compartimentos</div><div align="justify">Glandular: secreção</div><p align="justify">Qualquer glândula do nosso corpo é revestido por tecido epitelial glandular.</p><p align="justify">Secreção: elaborar e eliminar um produto</p><p align="justify">Na parte de cima da estrutura temos o tecido epitelial e na parte de baixo o conjuntivo.</p><p align="justify">Células justapostas: tecido epitelial</p><p align="justify">Células separadas: tecido conjuntivo</p><p align="justify">O tecido epitelial teve origem de 3 folhetos germinativos:</p><p align="justify">- Ectoderma: pele, boca, fossas nasais e ânus.</p><p align="justify">- Mesoderma: endotélio.</p><p align="justify">- Endoderma: árvore respiratória e tudo digestório.</p><p align="justify">Por ex: se estudarmos a boca, o tecido epitelial teve origem do ectoderma.</p><br /><p align="justify"><strong></strong></p><p align="justify"><strong>Componentes do tecido epitelial:</strong></p><p align="justify">Lâmina Basal</p><p align="justify">Função da lâmina basal: separar e prender o tecido conjuntivo. </p><p align="justify">São formados por proteínas: colágeno IV, laminina, proteoglicanas e entactina.</p><p align="justify">Não dá para ver a lâmina basal no microscópio </p><p align="justify">Membrana Basal</p><p align="justify">É formado pela lâmina basal + fibras reticulares do tecido conjuntivo.</p><p align="justify">Dá para ver no microscópio.</p><p align="justify">Polaridade celular - basal e apical</p><p align="justify">Células epiteliais apresentam polaridade celular.</p><p align="justify"><strong></strong> </p><p align="justify"><strong>Estruturas de Adesão:</strong></p><p>Faz parte das especializações das células que constituem o epitélio juntamente com os cílios, microvilos e estereocílios.<br /></p><br /><p align="justify">- Glicocálice ou Glicocálix: camada delgada (glicoprotéica) - defesa e facilita pinocitose (entrada de substâncias líquidas na célula). </p><p align="justify">Função da glicocálice: permitir adesão entre as células dos tecidos epiteliais.</p><p align="justify">A glicocálice é uma proteína associada com glicídeo (carboidrato) dos tecidos epiteliais.</p><p align="justify">- Interdigitações: superfície de contato.</p><p align="justify"><strong></strong></p><br /><p align="justify"><strong>Especializações intercelulares das células epiteliais:</strong></p><p align="justify">- Junções de adesão: zônula de adesão (bolsa com presença de actina), desmossomos e hemidesmossomos. É um tipo de junção intercelular contínua que circunda toda a célula e contribui para a aderência entre células vizinhas. Uma característica importante dessa junção é a inserção de numerosos filamentos de actina em placas de material elétron-denso presentes no citplasma subjacente à membrana da junção. Apresenta material granular entre as membranas da junção (caderina) e, por isso, é sensível aos níveis de Ca+2.</p><p align="justify">- Junções impermeáveis: forma a estrutura da zônula de oclusão (sobreposição - impede a penetração de substâncias nocivas). As zsão as ônulas de oclusão estão localizadas na região apical da célula, acima da junção adesiva. A zona de oclusão consiste em uma rede de proteínas incrustadas na membrana plasmática e que, como a junção adesiva, situa-se em torno do ápice da célula. São as junções entre as camadas mais externas de células adjacentes (vizinhas), que estabelecem uma barreira à entrada de macromoléculas (lipídeos, proteínas) nas células. Tais células são encontradas em células epiteliais que revestem o intestino e outros órgãos, impedindo a passagem de produtos no espaço entre duas células (espaço intercelular). Com essa união, o alimento da cavidade intestinal, por exemplo, é obrigado a passar por dentro das células, o que garante o controle dos alimentos que devem ser absorvidos do lúmen intestinal pela membrana celular. Assim, as macromoléculas que passam pela zônula de oclusão apenas passam pelo interior de tais células, possibilitando um controle daquilo que as transpassa. </p><p align="justify">- Junções de comunicação: GAP. Junção Comunicante (canal que permite a comunicação). São pequenas regiões circulares em que as membranas de células adjacentes ficam muito próximas e são atravessadas por finíssimos tubos de um tipo especial de proteína (conexina). Esses tubos põem em contato direto o citoplasma de duas células vizinhas, permitindo o livre trânsito de pequenas moléculas e íons. </p><p align="justify"></p><p align="justify">Outras observações:</p><p align="justify">Interdigitações: dobras que aumentam a superfície de contato.</p><p align="justify">Desmossomo: aglomerado de membranas laterais. São junções celulares constituídas por duas metades, uma em cada membrana das celulas adjacentes. Assim, os desmossomos consistem em duas placas circulares de proteínas especiais, uma em cada célula, é uma junção celular constituída por duas partes, uma delas na membrana de uma das células e a outra, na membrana da célula vizinha. De ambas as placas partem filamentos constituídos por outras proteínas, que atravessam as membranas plasmáticas e atingem espaço entre as células onde se associam. Essa associação dos filamentos no espaço intercelular mantém firmemente unidas as duas placas desmossômicas e, consequentemente, as células que as contêm. As partes das placas desmossômicas voltadas para o interior das células associam-se aos filamentos de queratina do citoesqueleto, promovendo o firme ancoramento do desmossomo em toda a estrutura celular.<br /></p><br /><p align="justify"><br /><strong>Componentes especiais:</strong></p><p align="justify">- Microvilos: projeções.</p><p>São projeções da membrana celular semelhantes a dedos de luva, que mantêm sua forma graças a microfilamentos de proteínas presentes em seu interior. As microvilosidades ampliam a superfícies de contato entre as células epiteliais e o meio, o que aumenta a capacidade de absorção do epitélio. Mantém sua forma graças a microfilamentos de proteínas no seu interior. As microvilosidades ampliam a superfície de contato entre as células epiteliais e o meio, o que aumenta a capacidade de absorção.</p><p></p><p>Função: absorção</p><p align="justify">Formato de dedo de luva</p><p align="justify">Somente dá para ver no microscópio eletrônico</p><p align="justify">Encontra-se no intestino delgado</p><p align="justify">- Estereocílios: prolongamentos extremamente longos e imóveis que podem ser vistos em microscópio óptico, são encontrados no epidídimo e canal diferente.</p><p align="justify">Função: abosorve nutrientes que irá proporcionar a maturação dos espermatozóides e também seguram os espermatozóides no centro de epidídimo. </p><p align="justify">Encontra-se no epidídimo</p><p align="justify"> </p><p align="justify">- Cílios: microtúbulos</p><p>São estruturas móveis em forma de pêlos microscópicos, presentes em epitélios que precisam remover constantemente muco e substâncias acumuladas. Prolongamentos celulares móveis que batem em rítmo ondular e sincrônico que propeli partículas superficiais.</p><p></p><p>Através de movimentos ordenados protege porque inibe substâncias nocivas<br /><strong></strong></p><p></p><p><strong>Nutrição:</strong> difusão (transporte passivo);</p><p align="justify">Oxigênio e nutrientes</p><p align="justify">Avascular: não tem vasos sanguineos próprio. Muito pouco e então depende do tecido conjuntivo (rico em vascularização)</p><p align="justify"><strong>Inervação:</strong> presença de terminações nervosas livres.</p><p align="justify">Permite a interlocomoção do tecido epitelial para o tecido nervoso. É independente do tecido conjuntivo (subjacente). Na constituição do tecido epitelial tem a presença de terminações nervosas livres.</p><p align="justify">Terminações nervosas: captação de estímulos</p><p align="justify">Existem 2 tipos de tecido epitelial:</p><p align="justify"><strong></strong> </p><p align="justify"><strong>Revestimento</strong></p><p align="justify">O tecido epitelial fica separado do conjuntivo</p><p align="justify">Função: revestimento, absorção, separação de compartimento.</p><br /><p align="justify"><strong></strong></p><p align="justify"><strong>Glandular</strong></p><p align="justify">O tecido epitelial fica junto (invade) o conjuntivo</p><p align="justify">Função: secreção. Ocorre na formação de glândulas.</p><p align="justify"></p><div align="justify"><strong></strong> </div><div align="justify"><strong>Classificação do Tecido Epitelial de Revestimento:</strong></div><br /><p align="justify">Por número de camada de células:</p><p align="justify">- Simples: ovário (apenas 1 camada de célula) em contato com a lâmina. Pode ser classificada em pavimentosa, cúbicas e prismáticas ou colunar. </p><p align="justify">- Pseudo-estratificado: traquéia (parece que são varias camadas celulares mas é apenas 1 camada de célula, os núcleos são diferentes).</p><p align="justify">- Estratificado: pele (várias camadas de células).</p><p align="justify">Quanto a morfologia:</p><p align="justify">SIMPLES</p><p align="justify">- Pavimentoso (achatados): feixe vásculo-nervoso;</p><p align="justify">- Cúbico (quadrado): ovário;</p><p align="justify">- Prismático ou Colunar (cilíndrico): intestino delgado.</p><p align="justify">ESTRATIFICADO</p><p align="justify">- Pavimentoso: pele, boca e esôfago;</p><p align="justify">- Prismático: conjuntiva do olho;</p><p align="justify">- Transição (muda): bexiga - tem plasticidade. O tecido epitelial muda. Quando a bexiga retém urina é pavimentoso e quando libera ficam globosas (arredondas e grandes).</p><div align="justify"></div><div align="justify"><strong></strong> </div><div align="justify"><strong>Classificação do Tecido Epitelial Glandular</strong></div><p></p><p>As glândulas são sempre formadas a partir de epitélios de revestimento cujas células proliferam e invadem o tecido conjuntivo subjacente.<br /></p><p>Se o tecido epitelial invade o tecido conjuntivov ele é glandular.</p><div align="justify">Função de lubrificar e proteger</div><div align="justify"> </div><div align="justify">Característica morfológica: invade o tecido subjacente</div><div align="justify"></div><p></p><p> </p><p>Quanto a organização:</p><p>- Unicelular: células caliciformes presentes na parede celular interna do intestino delgado ou do trato respiratório. Elabora e libera muco sozinha</p><div align="justify"></div><div align="justify">- Pluricelular: restante das glândulas. Agrupamento de células. Produz e libera produtos em conjunto</div><br /><p></p><br /><p>Quanto à função:<br /></p><div align="justify"></div><br /><div align="justify">- Merócrinas: pâncreas</div><div align="justify">Libera apenas produto de secreção</div><div align="justify">É renovada normalmente (por ex.: pâncreas (55 dias).</div><br /><div align="justify"></div><div align="justify">- Apócrinas: glândulas mamárias</div><div align="justify">Além do produto de secreção uma parte da célula é liberada também (porção apical)</div><div align="justify">É renovada mais lentamente</div><br /><div align="justify"></div><div align="justify">- Holócrinas: glândulas sebáceas</div><div align="justify">Além dos produtos, toda a célula é liberada durante a secreção</div><div align="justify">Tem que ser renovada rapidamente</div><br /><div align="justify"></div><div align="justify">Diferenciam-se através da morfologia (estão relacionadas com a origem)</div><div align="justify"></div><div align="justify"></div><div align="justify"></div><div align="justify"> </div><div align="justify">Quanto ao local de excreção:</div><br /><div align="justify"></div><div align="justify">- Exócrinas (invasão descontínua): na invasão as células ficam separadas (forma o ducto excretor).</div><div align="justify"></div><div align="justify">As glândulas exócrinas mantém sua conexão com o epitélio do qual se originaram através dos ductos tubulares formados por células epiteliais e através destes ductos as secreções são eliminadas. Este tipo de glândula tem uma porção secretora constituídas pelas células responsáveis pelo processo secretor e ductos que transportam a secreção eliminada das células.</div><div align="justify"></div><br /><div align="justify">- Endócrinas (invasão contínua): na invasão as células ficam juntas. Não há ducto. O produto é secretado no sangue.</div><br /><div align="justify">Disposição das células:</div><div align="justify">* cordonal: células em cordões. Ao invadir o tecido de forma contínua forma um formato de cordões.</div><div align="justify">* vesicular: células em vesículas. Ao invadir o tecido de forma contínua forma vesículas.</div><div align="justify"></div><div align="justify"> </div><div align="justify">Ducto excretor: é o espaço (canal) que ocorre durante a invasão das células nos tecidos de forma descontínua. O ducto excretor transporta o produto de secreção.</div><br /><div align="justify">No ducto excretor, as células epiteliais que ficam ao redor da porção secretora que contém actina e miosina que auxiliam no transporte porque se contraem levando a secreção para o ducto excretor. São essas células epiteliais que produzem os produtos de secreção. O produto sai da proção secretora e passa para o ducto excretor.</div><br /><div align="justify"></div><div align="justify">- Porção secretora ou adenômero das glândulas exócrenas: elaboração produtos de secreção.</div><div align="justify"></div><div align="justify"> </div><div align="justify"> </div><div align="justify">Classificação por número de ductos:</div><br /><div align="justify">- Simples: 1 único ducto. Não ramificado.</div><br /><div align="justify">- Composta: ductos secretores ramificados. Por ex: glândula salivar.</div><div align="justify"></div><div align="justify"></div><p> </p><div align="justify">Classificação por porção secretora:</div><br /><div align="justify">- Acinosas ou alveolar: cachos de uva</div><div align="justify"> </div><div align="justify">- Tubulosas: túbulos alongados</div><br /><div align="justify">- Tubuloacionosas: Tubulosas + Acinosas</div><br /><br /><div align="justify"></div><div align="justify">Funções da Endócrina e Exócrina</div><div align="justify"></div><br /><div align="justify">Pâncreas:</div><div align="justify"> </div><div align="justify">- enzimas digestivas (exócrinas): produz as enzimas digestivas no pâncreas. </div><div align="justify"></div><div align="justify"> </div><div align="justify">- enzimas e glucagon (endócrina): as glândulas endócrinas produz estes hormônios no pâncreas. A insulina e glucagon são hormônios para controlar a taxa de glicose no sangue. Um diminui e o outro aumenta a taxa de glicose no sangue.</div><div align="justify"></div><div align="justify"> </div><div align="justify">Exócrina possui ducto excretor e porção excretora</div><div align="justify">Endócrina produz hormônios, as glândulas endócrinas produz os hormônios.</div><br /><div align="justify"></div><div align="justify"></div><div align="justify"></div><div align="justify"><strong><em></em></strong> </div><div align="justify"><strong><em></em></strong> </div><div align="justify"><strong><em>Tecido Conjuntivo</em></strong></div><br /><p>É amplamente distribuído em nosso corpo.</p><div align="justify">Logo depois do tecido epitelial vem o tecido conjuntivo (subjacente)</div><div align="justify"></div><br /><p>Funções: </p><p>- Preenchimento;</p><p>- Estabelece conexão entre os diversos tipos de tecidos ou órgãos </p><p>- Sustentação (ossos e cartilagens)</p><p>- Transporte de substâncias (sangue)</p><p>- Defesa (globulos brancos)</p><p>No conjuntivo as células (vários tipos de células) são separadas por causa da abundância de material intracelular. Ficam imersas em grande quantidade de substâncias intercelulares.</p><div align="justify"></div><div align="justify">O material intercelular é constituído de: S.F.A (Substância Fundamental Amorfa) e fibras do conjuntivo.</div><br /><div align="justify"></div><div align="justify">As células que compõem o tecido conjuntivo são células mesenquimais (antes da diferenciação celular) camada intermediária (mesoderma).</div><br /><div align="justify"></div><div align="justify"> </div><div align="justify">Componentes do Tecido Conjuntivo:</div><br /><div align="justify">Células, Fibras do conjuntivo e Substância Fundamental Amorfa se ligam a proteínas receptoras. </div><br /><p></p><div align="justify"> </div><div align="justify">Contituição do Tecido Conjuntivo:</div><div align="justify">- varios tipos de células</div><div align="justify">- material intercelular: SFA (substância fundamental amorfa) e fibras do conjuntivo.</div><div align="justify"></div><br /><div align="justify">Origem: mesoderma</div><div align="justify"></div><br /><div align="justify">Tecido Conjuntivo:</div><div align="justify">- Fibroblastos</div><div align="justify">- Macrófagos</div><div align="justify">- Mastócitos</div><div align="justify">- Plasmócitos</div><div align="justify">- Leucócitos</div><br /><div align="justify"></div><div align="justify"></div><div align="justify"><strong>Fibroblastos</strong></div><div align="justify"></div><p>Os fibroblastos são células que secretam as proteínas que formam as fibras e a substância intercelular do tecido conjuntivo. Tem forma ovóide assume forma estrelada e, com atividade metabólica constante. Os fibrócitos são os fibroblastos "velhos", uma vez que não sintetizam mais as fibras como os fibroblastos, no entanto em caso de lesão, os fibrócitos voltam a forma de fibroblastos para ajudar na síntese de fibras.</p><p>Função: células responsáveis pela síntese do meio intercelular ou seja, síntese de proteínas, ou seja, tem muito RER (Retículo Endoplasmático Rugoso) e CG (Complexo de Golgi). Tem o formato de uma estrela (vários prolongamentos). Por isso, consegue se deslocar, se locomover para participar nos processos de recuperação. Como os ribossomos estão no RER e quem sintetiza os ribossomos é o nucléolo, essa célula também possui nucléolo.<br /></p><p>Tipos:</p><div align="justify"></div><div align="justify">-Fibroblasto (síntese): fibroblasto são proteínas que compõem o material intracelular (reparação e regeneração). Prevalência de RER e CG por fazer síntese de proteína (RER) e nucléolo evidente </div><div align="justify"></div><div align="justify">O nucléolo sintetiza RNA ribossômicos, os ribossomos no RER sintetiza proteínas. É por isso que o fibroblastos possui muito RER e CG e também possui muito RER e CG e também possui nucléolo evidente.</div><div align="justify"></div><p>O fibroblasto produz substância intercelular e é responsável pela sintése do colágeno Tipo I. Responsável pela produção de fibras e de uma substância gelatinosa chamada de substância fundamental amorfa.</p><p>- Fibroblastos inativos (FIBROCITO): não sintetiza proteína. Então possui pouco RER e CG. Quando é necessário (estímulo) ela passa a ser ativa. Há alterações morfológicas e funcionais.</p><div align="justify"></div><div align="justify">- Miofibroblasto (cicatrização de feridas): célula intermediária </div><div align="justify">Mio (actina e miosina)</div><br /><div align="justify"></div><div align="justify"></div><br /><div align="justify"><strong>Macrófagos</strong></div><br /><div align="justify"></div><p>Os macrófagos são células grandes e tem como função a limpeza dos tecidos através da fagocitose de agentes infecciosos como as bactérias e restos de células.</p><p>Morfologia: núcleo ovóide, superfície externa irregular e rico em lisossomos</p><div align="justify">Função: defesa (fagocitária) englobamento de substâncias sólidas.</div><br /><div align="justify">Defende nosso organismo englobando substâncias sólidas e eliminam substâncias nocivas (lisossomos).</div><br /><div align="justify"></div><div align="justify"></div><div align="justify"></div><br /><div align="justify"><strong>Mastócitos</strong></div><div align="justify"><strong></strong></div><br /><div align="justify">Morfologia: globosas</div><br /><div align="justify"></div><div align="justify">Função: produção e armazenamento de MQ (mediadores químicos) dos processos inflamatórios.</div><div align="justify"></div><br /><div align="justify">MQ: são substâncias químicas que são liberadas nos processos inflamatórios</div><br /><div align="justify"></div><div align="justify">MQ: histamina (mais importante), heparina, sulfato de condroitina e fator quimiotático na anafilaxia (pré-formados).</div><br /><div align="justify"></div><p>Histamina (substância envolvida nos processos de reações alérgicas) e heparina (substância anti coagulante).</p><p>ECF - A: fator quimiotático dos eosinófilos na anafilaxia</p><div align="justify"></div><div align="justify">Na constituição dos mastócitos tem receptores que váo se ligar na imunoglobina E para neutralização do antígeno. Se não há receptor a imunoglobina potencializa os antígenos destruindo uma parte da célula fazendo com que os MQ invadem a célula.</div><div align="justify"></div><br /><div align="justify">Choque anifilático (processo inflamatório sistêmico - todo o corpo) e anifilexia (inflamação da glote): se os mastócitos não tem receptores e por isso não há imunoglobina E a célula é invadida pelos mediadores químicos.</div><br /><div align="justify"></div><div align="justify"></div><div align="justify"><strong></strong> </div><div align="justify"><strong></strong> </div><div align="justify"><strong>Plasmócitos</strong></div><br /><p>Os plasmócitos são células que produzem anticorpos contra substâncias estranhas que penetram no organismo. São células que migram do sangue num processo chamado diapedese.</p><p>São poucas no tecido conjuntivo normal mas abundantes em locais sujeitos a penetração de bactérias (pele e intestino) e onde existe inflamação crônica.</p><p>Morfologia: ovóides, ricos em RER, CG e nucléolo evidente</p><div align="justify"></div><div align="justify">Função: síntese de anticorpos (imunoglobulina). Tem a capacidade de produzir anticorpos contra substâncias e organismos estranhos que casualmente invadam o tecido conjuntivo. São células antiinflamatórias.</div><br /><div align="justify"></div><div align="justify">Reação antígeno - anticorpo (reação para o corpo estranho)</div><br /><div align="justify"></div><div align="justify"></div><div align="justify"><strong></strong> </div><div align="justify"><strong>Leucócitos</strong></div><div align="justify"></div><br /><div align="justify">- Glóbulos brancos (5.000-10.000): no sangue e no tecido conjuntivo</div><div align="justify"></div><br /><div align="justify">- Função: defesa. Combate microorganismos causadores de doenças por meio de sua captura ou da produção de anticorpos. São independentes e unicelulares. </div><br /><div align="justify"></div><div align="justify">Tipos (atuam em processos diferentes):</div><br /><div align="justify">- neutrófilos (infecção)</div><div align="justify">- eosinófilos (alergia e parasitoses)</div><div align="justify">- linfócitos (reação imunológica)</div><br /><div align="justify"></div><div align="justify">Leucocitose: taxa elevada</div><div align="justify">Leucotemia: taxa baixa</div><br /><div align="justify"></div><div align="justify"></div><br /><div align="justify"><strong>Material Intercelular</strong></div><br /><div align="justify"><strong></strong></div><div align="justify"><strong></strong></div><div align="justify"><strong>Fibras do Conjuntivo (parte estruturada):</strong></div><div align="justify"></div><div align="justify">- Colágenas</div><div align="justify"></div><div align="justify">- Reticulares</div><div align="justify"></div><div align="justify">- Elásticas</div><div align="justify"></div><br /><div align="justify">Tem distribuição desigual</div><div align="justify"></div><div align="justify"></div><br /><div align="justify"><strong></strong> </div><div align="justify"><strong>Fibras Colágenas:</strong> colágeno do tipo I</div><div align="justify"></div><div align="justify"> </div><div align="justify">As fibras colágenas são fibras constituídas pela proteína colágeno. Grossas e resistentes, distemdem-se pouco quando tencionadas.</div><br /><div align="justify">- Glicoproteína mais abundante</div><div align="justify">- Colágeno do Tipo I é mais resistente </div><br /><div align="justify">O Colágeno do Tipo I é a glicoproteína mais abundante do nosso organismo. Dá resistência ao tecido conjuntivo.</div><br /><div align="justify">Tropocolágeno (origina o colágeno): molécula precursora que origina o colágeno através de reações químicas.</div><br /><div align="justify"><strong></strong></div><div align="justify"><strong></strong></div><div align="justify"><strong></strong> </div><div align="justify"><strong>Fibras Reticulares: </strong>colágeno do tipo III</div><div align="justify"></div><div align="justify"> </div><div align="justify">As fibras reticulares também são formadas por colágeno. Ligam o tecido conjuntivo aos tecidos vizinhos.</div><div align="justify"></div><div align="justify">São ramificações que liga o tecido conjuntivo aos tecidos vizinhos.</div><br /><div align="justify">Função: suporte e sustentação da pele</div><div align="justify"> </div><div align="justify">- Forma de rede</div><div align="justify"></div><p><strong></strong> </p><p><strong>Fibras Elásticas:</strong> elastina e microfibrilas (proteínas).</p><div align="justify">As fibras elásticas são fibras constituídas pela proteína elastina. São responsáveis pela elasticidade do tecido conjuntivo frouxo.</div><br /><div align="justify"></div><div align="justify">Flexibilidade e elasticidade. São constituídos de outras proteínas sem ser o colágeno.</div><br /><div align="justify">Sao delgadas, não possui estriações.</div><br /><div align="justify"></div><div align="justify">Oxitalânicas e Eulamínicas: proteínas que constituem o meio intacelular.</div><br /><div align="justify"><strong></strong></div>Na derme, quando puxamos a pele e depois soltamos, são as fibras elásticas as responsáveis por devolver à pele sua forma inicial. O rompimento dessas fibras na pele resultam no aparecimento das estrias.<br /><br /><div align="justify"><strong></strong></div><div align="justify"><strong></strong></div><br /><div align="justify"><strong>Substância Fundamental Amorfa</strong></div><div align="justify"><strong></strong></div><br /><p>É na substância fundamental amorfa que o tecido conjuntivo e as células estão envoltos e se dá o seu desenvolvimento. É o seu ambiente metabólico.</p><p>Componente entre as fibras do conjuntivo</p><div align="justify"></div><div align="justify">Função: preenche os espaços entre o tecido conjuntivo e proíbe entrada de substâncias nocivas. Preenchimento e defesa (barreira).</div><div align="justify"></div><br /><div align="justify">Constituição: proteoglicanas + água + glicoproteínas estruturais.</div><br /><div align="justify"></div><div align="justify">Características: viscosa, incolor e opticamente homogênea.</div><div align="justify"></div><br /><div align="justify">É classificada como a parte não estruturada do material intercelular. Não consegue visualizar no microscópio óptico.</div><br /><div align="justify"></div><div align="justify"></div><br /><div align="justify"><strong>S.F.A (EDEMA)</strong></div><br /><div align="justify"><strong>Edemas no Tecido Conjuntivo</strong></div><div align="justify"></div><br /><div align="justify">Definição: </div><br /><div align="justify">- pressão hidrostática</div><div align="justify">- pressão osmótica</div><div align="justify"></div><br /><br /><div align="justify">Etiologia:</div><br /><div align="justify">- obstrução vasos linfáticos</div><div align="justify">- obstrução venosa (capilares)</div><div align="justify">- desnutrição: baixa proteínas</div><div align="justify">- permeabilidade capilar</div><br /><div align="justify"></div><div align="justify">Trocas hídricas entre o capilar sanguíneo e o tecido conjuntivo, essa água é distribuída pela S.F.A.</div><div align="justify">Existem 2 pressões que ocorrem nos capilares. Uma pressão (osmótica ou coloidosmótica) absorve agua do tecido conjuntivo para os capilares. Através das proteínas plasmáticas. A outra pressão (hidrostática) joga água dos capilares para o tecido conjuntivo. Através do batimento (pressão) do coração.</div><div align="justify"></div><br /><div align="justify">No tecido conjuntivo existe o capilar linfático para drenar (equilibrar) o excesso de água no tecido conjuntivo.</div><br /><div align="justify"></div><div align="justify">O SFA é que leva a água para essa troca. </div><br /><div align="justify"></div><div align="justify"></div><div align="justify"><strong></strong> </div><div align="justify"><strong>Variedades do Tecido Conjuntivo</strong></div><div align="justify"><strong></strong></div><div align="justify">- Frouxo: tecido conjuntivo propriamente dito</div><div align="justify">- Denso: tecido conjuntivo propriamente dito</div><div align="justify">- Elástico</div><div align="justify">- Reticular = hemocitopoético</div><div align="justify">- Mucoso</div><div align="justify">- Adiposo</div><div align="justify">- Cartilaginoso</div><div align="justify">- Óssea</div><div align="justify"></div><div align="justify"></div><br /><br /><div align="justify"><strong>Tecido Conjuntivo Frouxo</strong></div><div align="justify"><strong></strong></div><p>Está presente em praticamente todos os órgãos.</p><p>Fica sob a pele e é rico em fibras e em células que armazenam gordura.</p><p>Composto por células, fibras e substâncias intercelulares. </p><p></p><p>- Características: </p><div align="justify">disperso, solto</div><div align="justify"></div><br /><div align="justify">- Localização: </div><div align="justify"> </div><div align="justify">feixes musculares</div><div align="justify">vasos sanguíneos e linfáticos</div><div align="justify">mucosas, pele e glândulas</div><div align="justify"></div><br /><div align="justify">- Funções:</div><div align="justify">revestimento e nutrição do tecido epitelial</div><div align="justify"></div>Tem distribuição mais ampla pelo corpo e está presente praticamente em todos os órgãos.<br /><div align="justify"></div><p></p><p><strong></strong> </p><p><strong>Tecido Conjuntivo Denso</strong></p>Presente nos ligamentos que unem o osso ao outro e nos tendões.<br /><div align="justify"></div><div align="justify"> </div><div align="justify">- Características: </div><div align="justify">forte (possui colágeno I)</div><div align="justify">são aglomerados de fibras colágenas.</div><div align="justify"></div><br /><div align="justify">- Tipos:</div><div align="justify">Modelado (segue uma única direção) ou ordenado: tendões (unidirecional) --> direção das fibras. O modelado é resistente e forte mas pouco elásticas. Forma os tendões que ligam os ossos aos músculos e os ligamentos que ligam os ossos entre si.</div><div align="justify">Não-modelado ou desordenado: derme (tridimensional) e sem orientação fixa. O não-modelado é condensado e compactado. São resistentes e elásticas, moldam-se aos órgãos que reveste. Ex: baço, fígado e testículos.</div><div align="justify"></div><p>É caracterizado pela abundância de fibras colágenas, o que lhe dá grande resistência.<br /></p><div align="justify"><strong>Tecido Conjuntivo Elástico</strong></div><br /><div align="justify"></div><div align="justify">Constituído por fibras elásticas</div><div align="justify">- Características: com propriedades especiais. Elasticidade e flexibilidade</div><div align="justify">- Localização: ligamento da coluna vertebral. Microfibilas e elasticina</div><div align="justify"></div><div align="justify"></div><p><strong></strong> </p><p><strong>Tecido Conjuntivo Reticular</strong></p><div align="justify"></div><div align="justify">Constituído por fibras reticulares em forma de rede.</div><div align="justify">- Função: suporte e sustentação</div><div align="justify"></div><div align="justify">- Características: com propriedades especiais</div><div align="justify"></div><div align="justify">- Localização: </div><div align="justify">médula óssea</div><div align="justify">órgãos linfóides</div><div align="justify"></div><div align="justify">Compõem orgãos produtores de células sanguíneas. </div><div align="justify"></div><div align="justify"></div><p> </p><div align="justify"><strong>Tecido Conjuntivo Mucoso</strong></div><div align="justify"></div><br /><div align="justify">Elemento de maior quantidade: substância fundamental amorfa. Tem grande quantidade de parte em branco.</div><div align="justify"></div><br /><div align="justify">Características: com propriedades especiais</div><div align="justify"></div><div align="justify"> </div><div align="justify">Localização:</div><div align="justify">cordão umbilical</div><div align="justify">polpa dental jovem</div><div align="justify"></div><div align="justify"></div><div align="justify"></div><div align="justify"></div><div align="justify"><strong></strong> </div><div align="justify"><strong></strong> </div><div align="justify"><strong>Tecido Adiposo</strong></div><div align="justify"><strong></strong></div><div align="justify"> </div><div align="justify">É o tecido conjuntivo com propriedades especiais. Ou seja, o tecido adiposo é um tecido conjuntivo com propriedades especiais. Se divide em tecido adiposo unilocular e multilocular.</div><div align="justify"></div><div align="justify">Predomínio de células adiposas (adipócitos).</div><div align="justify"></div><div align="justify">Grande depósito de energia (triglicérides renováveis).</div><div align="justify"></div><div align="justify"> </div><div align="justify">Tipos:</div><div align="justify"></div><div align="justify"> </div><div align="justify">- Tecido Adiposo Unilocular: </div><div align="justify">a gordura cobre a maior parte da célula</div><div align="justify">maior quantidade em adulto</div><div align="justify">o triglicerídeo fica no meio da célula e o núcleo na extremidade</div><div align="justify">apenas uma gota de triglicerídeos</div><div align="justify"></div><div align="justify">Ou seja,</div><div align="justify">- células volumosas (citoplasma e núcleo periférico)</div><div align="justify">- reserva de energia, proteção contra o frio, contra choques, preenchimento e secretor.</div><div align="justify"></div><div align="justify">Uma das funções do tecido adiposo unilocular é diferenciar o corpo do homem e da mulher. Nas mulheres acumula no quadril e na coxa e nos homens acumula no abdome.</div><div align="justify"></div><div align="justify"></div><div align="justify"></div><div align="justify"> </div><div align="justify">- Tecido Adiposo Multilocular:</div><div align="justify">a maior quantidade em adulto</div><div align="justify">as gotículas de gordura são menores e ficam na periferia</div><div align="justify">várias gotas de triglicerídeos</div><div align="justify"></div><div align="justify">Ou seja,</div><div align="justify">- células menores, forma poligonal e com várias gotas de gordura no citoplasma e núcleo centraol</div><div align="justify">- auxilia na termorregulação (feto e recém-nascido).</div><div align="justify"></div><div align="justify">Uma das funções do tecido adiposo multilocular é a produção da temperatura. Lembrar que bebês tem mais porque precisa produzir a temperatura para ficar ideal (36 graus).</div><div align="justify"></div><div align="justify">Secreção de lectina: dá sensação de satisfação alimentar (sabemos que estamos cheios).</div><div align="justify"></div><div align="justify"></div><div align="justify"></div><div align="justify"></div><div align="justify"><strong></strong> </div><div align="justify"><strong></strong> </div><div align="justify"><strong>Tecido Cartilaginoso</strong></div><div align="justify"></div><div align="justify"> </div><div align="justify">- Tecido conjuntivo com propriedades especiais.</div><div align="justify"></div><div align="justify">- Sua célula principal é o condrócito que se localiza dentro da lacuna. </div><div align="justify"></div><div align="justify">- Pode possuir pericôndrio (tecido conjuntivo denso modelado). O pericôndrio existe em apenas alguns tipos de cartilagens. Função do pericôndrio: nutrição, oxigenação e eliminação de substâncias nocivas. </div><div align="justify"></div><div align="justify">- Camada de tecido conjuntivo rico em fibras colágenas tipo I.</div><div align="justify"></div><div align="justify">- Fonte de novos condrócitos.</div><div align="justify"></div><div align="justify">- Funções: nutrição, oxigenação e eliminação de resíduos.</div><div align="justify"></div><div align="justify">O tecido conjuntivo denso está revestindo o cartilaginoso. Os condrócitos ficam entre as lacunas.</div><div align="justify"></div><div align="justify">Grupos isógenos = grupos de condrócitos.</div><div align="justify"></div><div align="justify"> </div><div align="justify">Células que compõem o tecido cartilaginoso:</div><div align="justify"></div><div align="justify">- condroblastos: localizadas na periferia da cartilagem e no pericôndrio: + alongados. Sintetizam colágeno, principalmente tipo II, proteoglicanas e glicoproteínas.</div><div align="justify">Os condroblastos são células jovens do tecido cartilaginoso e responsável pela síntese do material que se encontra entre as células do tecido cartilaginoso. Ou seja, síntese de proteínas. Quando o condroblastos fica próximo do pericôndrio fica mais alongado. </div><div align="justify"></div><div align="justify"> </div><div align="justify">- condrócitos: células maduras que ficam nas lacunas, sintetizam e renovam a matriz cartilaginosa. Localizam dentro das lacunas.</div><div align="justify"></div><div align="justify"></div><div align="justify"> </div><div align="justify"> </div><div align="justify">Funções do tecido cartilaginoso:</div><div align="justify"></div><div align="justify">- Suporte / sustentação</div><div align="justify">- Forma o primeiro esqueleto do embrião.</div><div align="justify">- Sustentação, modelação e suporte corporal.</div><div align="justify">- Reveste articulações e facilita movimentos ósseos. Reveste superfícies articulares dos ossos longos.</div><div align="justify">- Serve de modelo para processo de ossificação.</div><div align="justify"></div><div align="justify"></div><div align="justify"> </div><div align="justify">Crescimento da cartilagem:</div><div align="justify"></div><div align="justify"> </div><div align="justify">- Intersticial: dentro dos tecidos. A partir da divisão mitótica dos condrócitos pré-existentes. Ocorre normalmente nas primeiras fases de vida.</div><div align="justify"></div><div align="justify"> </div><div align="justify">- Aposicional: os condoblastos do pericôndrio multiplicam-se por divisão e diferenciam-se em condrócitos. A cartilagem cresce através das células dentro do pericôndrio (membrana envoltória) através da diferenciação das células do pericôndrio. Porém, tecido cartilaginoso que tem pericôndrio cresce através do crescimento aposicional. </div><div align="justify"></div><div align="justify"></div><div align="justify"></div><div align="justify"> </div><div align="justify">Tipos de cartilagem:</div><div align="justify"></div><div align="justify"> </div><div align="justify">- Cartilagem hialina: </div><div align="justify">É o material que fica entre as células (entre as lacunas e condrócitos?). Forma o nosso primeiro esqueleto e formação dos ossos longos.</div><div align="justify">Tipo mais frequente encontrado no corpo.</div><div align="justify">Forma o primeiro esqueleto do embrião.</div><div align="justify">Constituída por 40% de fibrilas colágenas tipo II associadas a proteoglicanas muito hidratadas e glicoproteínas adesivas (condroitina).</div><div align="justify">Onde se encontra: parede das fossas nasais, traquéia, brônquios, extremidade ventral das costelas, superfície articular do osso longo.</div><div align="justify">Artrose: degenerção da hialina em cartilagens. A hialina possibilita o deslocamento dos ossos.</div><div align="justify"></div><div align="justify"></div><div align="justify"> </div><div align="justify">- Cartilagem elástica: </div><div align="justify">Colágeno Tipo II e fibras elásticas (elemento característico) em maiorr teor.</div><div align="justify">Menos sujeita a processos degenerativos</div><div align="justify">Possui pericôndrio</div><div align="justify">Função: elasticidade e flexibilidade</div><div align="justify">Onde se encontra: orelha, laringe, epiglote, ouvido externo e interno.</div><div align="justify"></div><div align="justify"></div><div align="justify"> </div><div align="justify">- Cartilagem fibrosa:</div><div align="justify">É resistente a trações e por isso o material entre as células será colágeno do tipo I</div><div align="justify">Fibrocartilagem: amortece os impactos impedindo que uma vértebra bate na outra. </div><div align="justify">Fibras colágenas espessas tipo I (principalmente) e tipo II</div><div align="justify">Não possui pericôndrio</div><div align="justify">Não tem crescimento aposicional</div><div align="justify">A partir dos pondrócitos, essas células (fibrocartilagem) vai passar por divisão e levar ao crescimento.</div><div align="justify">Onde se encontra: disco invertebral, locais de inserção dos ossos e sínfise pubiana (cartilagem forte na hora do parto).</div><div align="justify"></div><div align="justify"></div><div align="justify"></div><div align="justify"><strong></strong> </div><div align="justify"><strong></strong> </div><div align="justify"><strong>Tecido Ósseo</strong></div><div align="justify"></div><div align="justify"> </div><div align="justify">É o mais resistente e duro, constitui o esqueleto. É mais duro porque o material entre as céljulas é calcificado (íons).</div><div align="justify">Extremamente vascularizado.</div><div align="justify">Revestido pelas seguintes membranas envoltórias: </div><div align="justify">- Periósteo (parte externa)</div><div align="justify">- Endósteo (parte interna)</div><div align="justify"></div><div align="justify">O tecido ósseo é um tecido conjuntivo com propriedades especiais.</div><div align="justify"></div><div align="justify"> </div><div align="justify">Funções:</div><div align="justify"></div><div align="justify">1 - Mecânica: sustentação, locomoção, movimento, proteção.</div><div align="justify">2 - Metabólica: armazenamento e controle de íons (principalmente cálcio e fosfato)</div><div align="justify"></div><div align="justify">O material entre as células do tecido ósseo armazena íons (cálcio e fosfato).</div><div align="justify"></div><div align="justify"> </div><div align="justify">Tipos de células:</div><div align="justify"></div><div align="justify"> </div><div align="justify">- Osteogênicas: deu origem ao tecido ósseo. São células indiferenciadas</div><div align="justify"></div><div align="justify"> </div><div align="justify">- Osteoblastos: podem ser ativos (sintetiza - cubóides) ou em repouso (achatados). Fazem a síntese do material entre o tecido ósseo. Tambem produz parte da matriz óssea, sintetiza matriz orgânica (colágeno tipo I), proteoglicanas e glicoproteínas.</div><div align="justify"></div><div align="justify"> </div><div align="justify">- Osteóide: produz a parte orgânica. Matriz óssea não calcificada (células jovens) recém formada por osteoblastos.</div><div align="justify"></div><div align="justify"> </div><div align="justify">- Osteócitos: células maduras que já vão estar calcificadas. São achatados, localizados no interior das lacunas na matriz óssea. Tem pouca quantidade de RE rugoso, Golgi pequeno, porém ativos. Também possuem prolongamentos que atravessam os canalículos (fluxo intercelular). Retiram do sangue nutrientes (ex: cálcio) essenciais para manutenção da matriz. A manutenção das células que estão entre o tecido ósseo para que continuem calcificadas dependem dos osteócitos. Essa manutençaõ é feita pelas osteócitos. </div><div align="justify"></div><div align="justify"> </div><div align="justify">- Osteoclastos: células jovens?? Retira o excesso de tecido ósseo. São células gigantes e multinucleadas (tem mais de um núcleo por célula). Tem como função reabsorção óssea (liberação de Ca2+). Retira o excesso do tecido ósseo e manda cálcio para o sangue.</div><div align="justify"></div><div align="justify"> </div><div align="justify">A matriz orgânica passa para inorgânica quando os feixes de colágenos são substituídos por íons. Ou seja, armazenamento de íons (proteínas).</div><div align="justify"></div><div align="justify"> </div><div align="justify">Matriz Orgânica (viva):</div><div align="justify">- 95% de fibras colágenas (I);</div><div align="justify">- aparece primeiro e depois é mineralizada</div><div align="justify"></div><div align="justify"> </div><div align="justify">Matriz Inorgânica (morta):</div><div align="justify">- cálcio e fosfato --> cristais de hidroxiapatita --> depositado nas regiões lacunares do colágeno (estimulado pela fosfoproteína).</div><div align="justify"></div><div align="justify">Osteoporose: hiperatividade de osteoclastos: sintetiza a membrana orgânica (matriz protéica).</div><div align="justify"></div><div align="justify"></div><div align="justify"></div><div align="justify"><strong></strong> </div><div align="justify"><strong></strong> </div><div align="justify"><strong></strong> </div><div align="justify"><strong></strong> </div><div align="justify"><strong><em>Tecido Nervoso</em></strong></div><div align="justify"></div><div align="justify"> </div><div align="justify">Constituintes:</div><div align="justify">- Material Intercelular</div><div align="justify"> </div><div align="justify">- Células:</div><div align="justify"> </div><div align="justify">Neurônios (excitáveis): recebem, interpretam e respondem à estímulos sensoriais (impulsos nervosos).</div><div align="justify"> </div><div align="justify">Células da neuróglia (cola dos neurônios): células que ficam ao redor dos neurônios e que tem como função principal dar suporte metabólico aos neurônios. </div><div align="justify"></div><div align="justify"> </div><div align="justify">A contração muscular depende do tecido nervoso. Existe material entre as células que são pequenos mais essenciais. </div><div align="justify"></div><div align="justify"> </div><div align="justify">Tecido nervoso: controla.</div><div align="justify"></div><div align="justify"></div><div align="justify"> </div><div align="justify">Neurônios ou células nervosas</div><div align="justify"> </div><div align="justify">Componentes:</div><div align="justify"></div><div align="justify"> </div><div align="justify">- corpo celular (pericárdio ou soma): é o local do neurônio onde tem intensa atividade metabólica e síntese de substâncias (proteínas). No caso dos neurônios, os RER formam aglomerados (manchas no corpo (citoplasma) dessa célula), essas manchas tem o nome de corpúsculo de nissl. Sempre apresenta núcleo (um único núcleo por célula) que fica no centro da célula. No corpo celular também tem várias ramificações. Centro trófico = intensa síntese de substâncias. </div><div align="justify"></div><div align="justify"> </div><div align="justify">- dendritos: ramificações (prolongamentos) que saem do corpo celular. Função: captação de estímulos, onde os estímulos sensoriais são integrados e interpretados. As ramificações dos dendritos existem para intensificar sua função. Integram os axônios para interpretar os estímulos sensoriais. Capta os estímulos.</div><div align="justify"></div><div align="justify"> </div><div align="justify">- axônios: o axônio é encontrado no corpo celular. Cone de implantação permite a implantação do axônio. Faz a integração e interpretação dos estímulos sensoriais. Função: transmissão dos I. N. </div><div align="justify">(transfere os estímulos sensoriais).</div><div align="justify"></div><div align="justify"> </div><div align="justify">O neurônio comunica com neurônios e outras células. Os neurônios são células permanentes.</div><div align="justify"></div><div align="justify"></div><div align="justify"></div>De Bemhttp://www.blogger.com/profile/03235933152180878317noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-4977919149417655147.post-1618489068005182592009-09-30T10:10:00.000-07:002009-11-18T16:28:53.701-08:00Ciclo I - Módulo I - CitologiaCITOLOGIA<br /><br /><p align="justify"><br /></p><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify">É o estudo da célula.</div><br /><div align="justify"></div><br /><p align="justify">Morfologia: é o estudo da forma.</p><br /><p align="justify">Função: papel que vai exercer.</p><br /><p align="justify"></p><br /><p align="justify">CELULA</p><br /><p align="justify">É a menor unidade morfofuncional (funcional e estrutural0 dos seres vivos.</p><br /><p align="justify">Tipos de Células:</p><br /><p align="justify">Células Procariontes: não contém núcleo estruturado (bactérias e algas marinhas)</p><br /><div align="justify">Células Eucariontes: contém núcleo estruturado.</div><br /><p align="justify"><br />Diferenciação celular: </p><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify">É um processo de especialização que ocorre a partir da nona semana de desenvolvimento. São alterações químicas, morfológicas e funcionais que ocorrem na diferenciação celular. Esse processo se inicia a partir do oitavo dia de desenvolvimento e finaliza na nona semana de gestação. Até a oitava semana de gestação a célula é indiferenciada e exerce as funções de respiração, catabolismo e metabolismo. A partir da nona semana de gestação as células são diferenciadas com funções diferentes (ex: neurônios, célula muscular).</div><br /><p align="justify"></p><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify">Constituição da Célula:</div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify">Citoplasma: membrana plasmática (separa o meio intracelular do meio extracelular), organelas (mitocôndria, retículo endoplasmático rugoso e liso, complexo de golgi e lisossomo), matriz mitocondrial ou citosol (organiza o meio intracelular).</div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify">Núcleo: carioteca (envoltório nuclear), cromatina (filamentos de DNA), nucléolo (sintetiza o RNA), nucleoplasma (sintetiza os ribossomos e organiza os componentes dentro da célula)</div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify">Com exceção das hemácias que não tem núcleo (com o núcleo ela não seria capaz de transportar oxigênio).</div><br /><p align="justify"><br />Composição química da célula:</p><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify">Inorgânica: 75 a 85% de água e 2 a 3% de sais minerais</div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify">Orgânicas: ácidos nucléicos, proteínas, monossacarídeos (açucar e carboidrato) e lipídeos.</div><br /><p align="justify">Carioteca = envoltório</p><br /><div align="justify">Nucleoplasma = organiza</div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify">MEMBRANA PLASMÁTICA</div><br /><div align="justify"></div><br /><p align="justify">Composição química: </p><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify">1 - Proteínas Intrínsecas ou Integrais: estão diretamente incorporadas na estrutura da membrana. Só podem ser extraídas após a destruição da estrutura da membrana, algumas atravessam inteiramente a membrana.</div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify">2 - Fosfolipídeos</div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify">3 - Proteínas Extrínsecas ou Periféricas: estão apenas fracamente associada a membrana, pode facilmente serem extraídas, podem ser chamadas também de periféricos.</div><br /><div align="justify"></div><br /><p align="justify">Lipoproteína = lipídeos e proteínas </p><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify">Mosaico = proteínas</div><br /><div align="justify">Fluído = lipídeos (maleável)</div><br /><p align="justify"><br />São 2 camadas de lipídeos e 1 camada de proteína.</p><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify">Funções da Membrana Plasmática:</div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify">- mantém o equilíbrio;</div><br /><div align="justify">- separa o meio intracelular do extracelular;</div><br /><div align="justify">- permeabilidade seletiva (semipermeabilidade): permite ou impede a entrada de substâncias;</div><br /><div align="justify">- reconhecimento celular: reconhece os sinais de outras células. Por ex: sinaliza que está morrendo e que a outra célula precisa proliferar para surgir uma nova célula;</div><br /><div align="justify">- separação do meio intracelular e do meio extracelular.<br /><br /></div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify">Mecanismos de Passagem de Substâncias pela Membrana Plasmática</div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify">Existem 2 mecanismos</div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify">1 - Transporte de Substâncias:</div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify">Passivo: não há gasto de energia. A célula fica passiva, não precisa se preocupar. Passa do mais concentrado para o meio menos concentrado. A favor do gradiente de concentração.</div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify">Facilitado: não há gasto de energia. A proteína apenas muda de posição. As proteínas facilitam as passagens de substâncias. É facilitado tanto para sair como para entrar. Pode ocorrer tanto do meio menos concentrado para o mais concentrado como do meio mais concentrado para o menos concentrado. A proteína transportadora facilita a passagem de substâncias.</div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify">Ativo: há gasto de energia. A célula participa. Passa do meio menos concentrado para o mais concentrado. Contra o gradiente de concentração. A célula tem que ser ativa porque ninguém vai facilitar. Quando sai é contra o gradiente de concentração e por isso há gasto de energia.</div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify">Moléculas de baixo peso molecular</div><br /><div align="justify">- não há modificação morfológica da membrana plasmática</div><br /><p align="justify">Observações:</p><br /><div align="justify">Passivo: dá-se de acordo com um gradiente de concentração</div><br /><div align="justify">Ativo: dá-se e sentido contrário ao gradiente de concentração</div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify">2 - Fluxo de Substâncias:</div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify">2.1 - Endocitose: passagem de substâncias para dentro da célula.</div><br /><div align="justify">Entrada de macromoléculas. Entrada de substâncias.</div><br /><div align="justify">Sempre terá perda de membrana plasmática para envolver a macromolécula.</div><br /><div align="justify">Pinocitose: entrada de macromoléculas líquidas</div><br /><div align="justify">Fagocitose: entrada de macromoléculas sólidas</div><br /><div align="justify">Pseudópodes ou Pseudópodos = falsos pés.</div><br /><p align="justify">2.2 - Exocitose: saída de substâncias.</p><br /><div align="justify">Sempre terá modificação da membrana plasmática - ganho de membrana plasmática.</div><br /><div align="justify">A membrana se adere a membrana plasmática e só sai a macromolécula.</div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify">Moléculas de alto peso molecular<br />- há modificação na morfologia da membrana plasmática</div><br /><div align="justify"></div><br /><p align="justify"><br />Exemplo de questionamento:</p><br /><div align="justify">- Qual é o mecanismo utilizado para uma macromolécula? Fluxo</div><br /><div align="justify">- Que tipo de fluxo? Fluxo de Substâncias</div><br /><div align="justify">- Qual o subtipo permite a entrada de substâncias? Endocitose</div><br /><div align="justify">- Quem permite a entrada de substâncias líquidas? Pinocitose</div><br /><div align="justify">- Qual a modificação que sempre ocorre na endocitose? Perda de membrana plasmática para envolver a substância.</div><br /><p align="justify">Observação:</p><br /><div align="justify">Entrada de substância: perda de membrana plasmática</div><br /><div align="justify">Saída de substância: ganho de membrana plasmática</div><br /><p align="justify">Especializações da membrana plasmática:</p><br /><div align="justify"></div><br /><p align="justify">Na maioria dos tecidos, as células se prendem umas às outras através de modificações de suas membranas, conhecidas coletivamente como junções celulares. Muitas vezes, a função principal dessas estruturas é apenas a aderência entre as células, como acontece com os desmossomos; outras vezes, seu papel é vedar o espaço intercelular, impedindo o trânsito molecular extracelular de tal modo que a passagem tem que ser feita por via intracelular e, portanto, sob o controle das próprias células. A especialização da membrana para constituir essa estrutura de vedação chama-se zônula oclusiva ou zônula de oclusão. Há também, em alguns locais, modificações das membranas de céluloas adjacentes para permitir a passagem de uma célula para a outra, de íons e moléculas pequenas, que transferem informações através desses sinais químicos, integrando a atividade de conjuntos celulares. Esses conjuntos apresentam acentuada unidade funcional, porque todas as células respondem aos estímulos (hormonais, nervosos) recebidos, mesmo que esses estímulos sejam captados por apenas algumas células do conjunto. </p><br /><p align="justify"></p><br /><div align="justify">- Zônula de oclusão: impede a penetração de substâncias entre as células.</div><br /><div align="justify">É uma estrutura em torno da porção apical de curtas células epiteliais adjacentes que cria uma barreira, vedando o espaço intercelular, evitando a passagem de íons e moléculas entre as células</div><br /><div align="justify">Função: funciona como barreira à entrada de macromoléculas entre células vizinhas. Impede a penetração de substâncias. </div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify">Junção entre as camadas mais externas das membranas de células adjacentes</div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify">Barreira protetora para impedir a entrada de substâncias nocivas.<br />As células são adjacentes (lado a lado)<br />Justaposição (ou sobreposição) das membranas laterais. Estão na mesma posição.<br />A zona de oclusão sempre ocorre na parte apical.</div><br /><div align="justify"><br /></div><br /><div align="justify">- Zônula de adesão, desmossomas e hemidesmossomas. Em certos epitélios de revestimento, circunda a parte apical da célula, como um cinto contínuo. Além da forma de cinto pode ocorrer também na forma circular ou oval como as desmossomas. Na altura da junção aderente existe deposição de material amorfo na face citoplasmática de cada membrana celular formando placas, onde se inserem microfilamentos de actina que fazem parte do citoesqueleto e são contráteis. Geralmente, as junções aderentes se localizam imediatamente abaixo das zônulas oclusivas. Permite a união das células, justa próximas, proximidade das células. Células vizinhas estão firmemente unidas por uma substância intercelular adesiva, mas suas membranas não passam a se tocar. Com o acúmulo de material no qual se inserem microfilamentos de actina. </div><br /><p align="justify">Bolsa com material;<br />Filamentos protéicos de actina;<br />Uma bolsa que no interior possui um material eletro denso e na superfície externa tem filamentos protéicos de actina.</p><br /><p align="justify">- Gap junctions ou junções comunicantes. Trata-se de uma estrutura para estabelecer comunicação entre as células. Cada junção, geralmente circular, é constituída por conjunto de tubos proteicos paralelos que atravessam as membranas das duas células. Através dessas conexões passam nucleotídeos, aminoácidos, íons de uma célula para outra. Macromoléculas, porém, não conseguem atravessar as conexões. Espaço entre as células para permitir a comunicação entre as células. Permite a passagem de uma célula para a outra.<br /></p><br /><div align="justify">- Interdigitações. Dobras entre as células. Aumenta a superfície de contato entre as células. Ficam mais próximas. Dobras entre as células adjacentes: faz com que as céllulas fiquem mais próximas.<br /><br />Desmossomo ou Mácula de adesão: a própria membrana forma um emaranhado (células adjacentes) Hemidesmossomos: células subjacentes localizados no polo basal. </div><br /><p align="justify"><br />Membrana plasmática ao redor da célula:<br />Parte de cima da célula (parte apical)<br />Parte de baixo da célula (parte basal)<br />do lado da célula (membrana lateral)</p><br /><p align="justify"><br />Sinalização ou Comunicação Celular:</p><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify">Proteínas receptoras é a parte da membrana plasmática que reconhece os sinais.</div><br /><div align="justify">Moléculas sinalizadoras: nome dos sinais (hormônios, mediadores químicos e etc...)</div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify">Tipos de sinais:</div><br /><div align="justify">- migração</div><br /><div align="justify">- apoptose</div><br /><div align="justify">- diferenciação</div><br /><div align="justify">- divisão</div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify"></div><br /><p align="justify">Os mensageiros químicos influenciam o metabolismo, a multiplicação celular, a secreção, a fagocitose, a contração, a produção de anticorpos e muitas outras atividades celulares. Quase todas as funções celulares são reguladas pela troca de sinais químicos entre elas.</p><br /><p align="justify">M. Sinalizadoras (os sinais):</p><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify">1 - Hidrofóbicas (apolar): aversão a água = insolúveis a água e solúveis a lipídeos.</div><br /><div align="justify">Ativam os receptores no interior da membrana plasmática.</div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify">2 - Hidrofílicas (polar): solúveis em água. </div><br /><div align="justify">Portanto, moléculas de sinalização que são solúveis em água usualmente medeiam respostas de curta duração, enquanto moléculas de sinalização que não são solúveis em água medeiam respostas bem mais longas. Todas as moléculas hidrofílicas e as prostaglandinas efetuam sua resposta celular por se ligarem a receptores proteicos específicos localizados na membrana da célula-alvo. Estes receptores se ligam a moléculas sinalizadoras com grande afinidade e transduzem o sinal em sinais intracelulares que afetam o desenvolvimento celular.</div><br /><p align="justify">Comunicação (sinalização):</p><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify">- Endócrina (hormônios): células distantes;</div><br /><div align="justify">Essa comunicação só é possível se liberar o hormônio na corrente sanguínea. </div><br /><div align="justify">Ocorre quando substâncias chamadas hormônios são secretadas por células e viajam através da corrente sanguinea até células-alvo. </div><br /><div align="justify">- Parácrina: células próximas. Duas células se comunicam. A célula secreta mediadores químicos locais que ajem somente em células vizinhas. </div><br /><div align="justify">- Autócrina: células próximas. A própria célula libera molécula sinalizadora e ela mesma recebe o sinal e ela mesma responde.</div><br /><div align="justify">- Sináptica: entre os neurônios. Os neurônios liberam uma substância química chamada neurotransmissor.</div><br /><p align="justify">Ocorre quando moléculas são liberadas de vesículas em junções neuronais chamadas sinapses. </p><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify">Todas essas sustâncias químicas se ligam a receptores de dentro ou de fora da célula alvo iniciando a resposta celular. </div><br /><p align="justify">Sinalização celular:</p><br /><p align="justify">1 - 0 sinal (molécula sinalizadora) interage com um receptor (que está na membrana).</p><br /><p align="justify">2 - o receptor ativa mecanismos celulares, produzindo um segundo sinal ou uma mudança na atividade de uma proteína celular.</p><br /><p align="justify">3 - a atividade metabólica da célula alvo se altera.</p><br /><p align="justify">4 - o evento de tradução cessa e a célula retorna ao seu estado pré-estímulo.</p><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify">Quais são os mediadores hidrofóbicos?</div><br /><div align="justify">Quais são os mediadores hidrofílicos?</div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify">MITOCONDRIAS</div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify">Morfologia:</div><br /><div align="justify">membrana externa (lisa)</div><br /><div align="justify">membrana interna (dobras - crista)</div><br /><p align="justify">Funções:</p><br /><div align="justify">acúmulo de ATP</div><br /><div align="justify">reserva de energia</div><br /><div align="justify">atividade celular</div><br /><div align="justify">Responsável pela produção e armazenamento de energia.</div><br /><p align="justify">Respiração celular</p><br /><div align="justify">A maior parte da respiração celular (produção de energia) ocorre na mitocôndria.</div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify">Quem quebra o ATP? ATPase (enzima que quebra o ATP em ADP, radical fosfato)</div><br /><div align="justify">ATP = adenosina trifosfato</div><br /><div align="justify">ADP = adenosina difosfato</div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify"></div><br /><p align="justify">Componentes:</p><br /><p align="justify">membrana interna</p><br /><div align="justify">membrana externa</div><br /><p align="justify"><br />cristas mitocondriais</p><br /><p align="justify"><br />matriz mitocondrial (DNA, RNA, proteínas, enzimas). Possui um material genético mitocondrial (DNA (é circular), RNA mitocondrial).</p><br /><p align="justify"><br />Produção de energia (respiração celular)</p><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify">Etapas:</div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify">- Glicólise (citoplasma) - anaeróbica. Citosol ou Matriz citoplasmática</div><br /><div align="justify">- Ciclo de Krebs (matriz mitocondrial)</div><br /><div align="justify">- Cadeia respiratória (cristas mitocondriais)</div><br /><p align="justify">Respiração celular (aeróbia) = mitocôndria.</p><br /><div align="justify">Depende de oxigênio.</div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify">A matriz mitocondrial fica entre a membrana interna. A produção de ATP é 18x menor na glicólise do que nos outros processos. </div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify">Libera oxigênio ou energia - transporte ativo. Por que?</div><br /><div align="justify"><br /></div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify">SINTESE E SECREÇÃO CELULAR</div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify">Organelas que participam da síntese:</div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify">- Ribossomas;</div><br /><div align="justify">- Retículo Endoplasmático;</div><br /><div align="justify">- Complexo de Golgi.</div><br /><p align="justify"></p><br /><p align="justify">RIBOSSOMAS</p><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify">Síntese de Proteínas</div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify">Ribossomos livres = citoesqueleto (esqueleto da célula - sustenta a célula e é composto de proteínas).</div><br /><div align="justify">Livres: citosol --> proteínas citoplasmáticas, proteínas do citoesqueleto, mitocondrias e do núcleo.</div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify">Ribossomos aderidos = fica aderido na parte externa do Retículo Endoplasmático Rugoso. Os ribossomos que ficam aderidos na superfície externa do retículo endoplasmático chama-se granular ou rugoso.</div><br /><div align="justify">Aderidos: R E rugoso --> proteínas de exportação, proteínas do retículo e complexo de golgi, proteínas da membrana e proteínas lisossômicas.</div><br /><div align="justify"></div><br /><p align="justify">RNA Ribossômico ou RNA Ribossomal e proteínas constituem os ribossomos.</p><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify">Polirribossomas ou polissomas --> varios ribossomos associados ou seja, na superfície externa do R E Rugoso tenho polirribossomas.</div><br /><p align="justify">Componente que permite a associação de vários ribossomos --> RNA mensageiro (transmite as mensagens para unir os ribossomos).</p><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify">- Associação de ribossomas com RNAm (RNA mensageiro);</div><br /><div align="justify">- Polissomo;</div><br /><div align="justify">- Função: síntese protéica</div><br /><div align="justify"></div><br /><p align="justify"></p><br /><p align="justify">RETÍCULO ENDOPLASMÁTICO</p><br /><p align="justify"></p><br /><p align="justify">Consiste em uma rede membranosa que se estende pelo citoplasma organizada em cisternas e vesículas.</p><br /><p align="justify">Vesícula = uma bolsa membranosa</p><br /><p align="justify">Cisternas = uma bolsa membranosa maior que a vesícula e em formato achatado.<br />Morfologia: rede vesículas</p><br /><p align="justify">Funções: síntese, conjugação e modificação de moléculas.</p><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify">Tipos:</div><br /><div align="justify">Rugoso (proteínas) ou Granular: síntese, conjugação e modificação de proteínas. Possui grânulos que são os ribossomos aderidos à sua superfície.</div><br /><div align="justify">Liso (lipídeos): síntese, conjugação e modificação de lipídeos. Não contém ribossomos aderidos.</div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify"></div><br /><p align="justify"></p><br /><p align="justify">RETICULO ENDOPLASMÁTICO RUGOSO</p><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify">Presença de ribossomas aderidos;</div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify">Funções: tradução ou síntese de proteínas, glicosilação inicial (adição de açucares iniciais), proteólise do sinal (feita pela enzima peptidase sinalizadora).</div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify">Teoria do Sinal: teoria que explica a síntese protéica dentro da cisterna do R E Rugoso</div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify">Quais proteínas são sintetizadas quando os ribossomos estão livres e quais são quando estão aderidos a superfície externa?</div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify"></div><br /><p align="justify">O ribossomo le a molécula de RNA mensageiro e vai adicionando aminoácidos, formando então a proteína de acordo com o RNA mensageiro.</p><br /><p align="justify"></p><br /><p align="justify">Quando a proteína tiver uma sequencia sinal - indica então que a proteína deve ser enviada para o RER ou REG se ligando então a partículas receptoras de sinal na membrana do REG.<br /></p><br /><p align="justify"></p><br /><div align="justify">RETICULO ENDOPLASMATICO LISO</div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify">Semelhante ao rugoso, sem ribossomas.</div><br /><p align="justify">Funções: síntese (triglicerideos, hormônios esteróides e fosfolípides), controla a liberação de CALCIO para a contração muscular e participa do metabolismo do glicogênio hepático.</p><br /><p align="justify">Controla o metabolismo do glicogênio.</p><br /><div align="justify"></div><br /><p align="justify">Controla a entrada e saída de íon cálcio nas celulas musculares (retículo sarcoplasmático)</p><br /><p align="justify">SRP - Partícula Reconhecedora do Sinal</p><br /><p align="justify">O ribossomo muda do estágio livre para aderido na superfície externa através da SRP.</p><br /><p align="justify"></p><br /><p align="justify">COMPLEXO DE GOLGI</p><br /><p align="justify">Conjunto de cisternas e vesículas localizadas próximo do REG.</p><br /><p align="justify">Responsável pela modificação / processamento, empacotamento e direcionamento de proteínas aos seus devidos destinos. Responsável pela secreção celular e pela produção dos lisossomos.<br /></p><br /><p align="justify">Conjunto de vesículas separadas</p><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify">Morfologia: 2 faces - CIS e TRANS</div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify">Organelas polarizadas - faces diferentes</div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify">Côncavo (libera) - TRANS</div><br /><div align="justify">Convexo (recebe) - CIS</div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify">Funções: segrega, concentra e dá acabamento nas moléculas secretadas pelos RE(s). Ou seja, recebe e libera as moléculas sintetizadas pelo RE.</div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify">A mesma quantidade que tenho de RE tenho de Complexo de Golgi.</div><br /><p align="justify"></p><br /><p align="justify">LISOSSOMOS</p><br /><p align="justify">Morfologia: vesículas (enzimas hidrolíticas)</p><br /><p align="justify">Funções: digestão intracelular e renovação de organelas</p><br /><p align="justify">Lisossomo Primário: está apto a exercer a sua função mas não exerce</p><br /><p align="justify">Lisossomo Secundário: exerce a função</p><br /><p align="justify">Relação Funcional:</p><br /><p align="justify">O RER através dos ribossomos ou granular sintetiza a proteína, as proteínas são encaminhadas ao CG e estão aptas a realizar sua função como enzima.</p><br /><p align="justify">Enzimas hidrolíticas ou Digestivas: fazem a digestão do meio intracelular. A limpeza.</p><br /><p align="justify">Toda enzima é uma proteína. Foram produzidas pelo RER e depois passou pelo complexo de golgi para então depois fazer a sua função.</p><br /><p align="justify"></p><br /><p align="justify">FAGOSSOMO</p><br /><p align="justify">Material englobado fundido ao lisossomo para ocorrer a digestão intracelular.</p><br /><p align="justify"></p><br /><p align="justify">DIGESTÃO INTRACELULAR</p><br /><p align="justify">Corpo Residual: material resistente ao processo de digestão celular. Ex: grânulos de lipofuscina (coloração / gordura).</p><br /><p align="justify">Autofagia: degradação de porções do citoplasma e organelas através de enzimas lisossômicas = autofagossoma. Possibilita a eliminação de substâncias.As vesículas de endocitose podem-se fundir com lisossomos, organelas ricas em enzimas digestivas, que atacam as macromoléculas introduzidas nas células. Outra função dos lisossomos é digerir, nos autofagossomos, partes da células que perderam o significado funcional. Algumas vezes, as enzimas lisossômicas são secretadas e vão digerir macromoléculas da matriz extracelular.</p><br /><p align="justify">A mesma quantidade que tenho de RER tenho de CG.</p><br /><p align="justify"></p><br /><p align="justify">CITOESQUELETO</p><br /><p align="justify">Constituição: filamentos protéicos. São constituídos de proteínas.</p><br /><p align="justify">Componentes: microtúbulos, proteínas motoras, microfilamentos, filamentos grossos e filamentos intermediários.</p><br /><p align="justify">Funções: suporte, morfologia, movimento celular e deslocamento intracelular. Movimentos celulares, suporte e sustentação das células, deslocamento intracelular. </p><br /><p align="justify">Determinados componentes dos citoesquelétos fazem os movimentos celulares (ex: espermatozóides).</p><br /><p align="justify">Para que as células consigam ter o seu formato e para dar suporte e sustentação a essa forma é que precisa do citoesqueleto. </p><br /><p align="justify"></p><br /><p align="justify">1 - MICROTÚBULOS</p><br /><p align="justify">Podem ser fixos ou transitórios.</p><br /><p align="justify">O microtúbulo é formado por proteínas. </p><br /><p align="justify">Funções: estabilidade e mobilidade.</p><br /><p align="justify">Polimerização (montagem): regulada pela concentração de ÍONS CÁLCIO e pelas MAPS (Proteínas responsáveis pela formação dos microtúbulos).</p><br /><p align="justify">Polimerização da união dos microtúbulos: os microtúbulos formam um conjunto de microtúbulos. O íon cálcio e várias proteínas (MAPS) são responsáveis pela união dos microtúbulos, permitem a junção e organização delas. Túbulos pequenos que constituem os citoesqueletos. Ele sempre vai estar unido, nunca estará sozinho.</p><br /><p align="justify"><br />Tubulina = proteína.</p><br /><p align="justify">Os microtúbulos são formados por dímero de tubulina (alfa e beta)</p><br /><p align="justify">beta monomero de tubulina (azul) </p><br /><p align="justify">alfa monomero de tubulina (amarelada)<br /></p><br /><div align="justify"></div><br /><p align="justify">Os componentes formados pela união dos microtúbulos são:<br /></p><p align="justify">1.1 - Microtúbulos Fixos = 9 conjuntos</p><br /><p align="justify">Sempre terá e sempre forma 9 conjuntos</p><br /><p align="justify">- centríolos(3): 9 conjuntos de trincas</p><br /><p align="justify">- cílios(2): 9 conjuntos de duplas</p><br /><p align="justify">- flagelos(2): 9 conjuntos de duplas: nos cílios e flagelos sempre tem 1 par a mais de microtúbulos no centro.</p><br /><p align="justify">Nos cílios tem maior quantidade de tubulina alfa (amarelada)</p><p align="justify">Nos flagelos tem maior quantidade de tubulina beta (azul)<br /><br />Os centríolos ficam em movimento (deslocamento) para organização da divisão celular para renovação das células.</p><br /><p align="justify">Os cílios não estão presentes em todas as células. Especialização da membrana plasmática. A partir do momento que as células possuem funções específicas, possuem componentes específicos. Os cílios eliminam substâncias nocivas no sistema respiratório (250 cílios por célula). Os cílios é uma proteção que as células da traquéia adquiriram durante a diferenciação celular. Os cílios também existem nas células que revestem a tuba uterina.</p><br /><p align="justify">Os flagelos se encontram apenas nas caudas dos espermatozóides. Permite a movimentação para o espermatozóide fecundar o óvulo. Sempre para formar um flagelo é necessário o microtúbulo.</p><br /><p align="justify"></p><br /><p align="justify">1.2 - Microtúbulos transitórios (vida curta): aparecem em alguns momentos do ciclo de vida das células em apenas algumas fases.</p><br /><p align="justify">Fuso mitótico é microtúbulos transitórios. Fuso mitótico: só aparecem em algumas fases da divisão celular (mitose). Durante a separação dos centríolos, deslocamentos dos centríolos, para as extremidades.</p><br /><p align="justify"><br /></p><br /><div align="justify"></div><p align="justify">2 - Microfilamentos (ACTINA)</p><br /><p align="justify">Também é uma proteína. </p><br /><p align="justify">Microfilamentos ou filamentos finos.</p><br /><p align="justify">Associa-se a vários tipos de proteínas.</p><br /><p align="justify">Funções: estabilidade e movimento (quando associada com miosina). Também é responsável pela morfologia das células: dá sustentação e suporte para as células através da estabilidade que a ACTINA dá.</p><br /><p align="justify"></p><br /><p align="justify">3 - Filamentos Intermediários</p><br /><p align="justify">Permite estabilidade para as células. </p><br /><p align="justify">Diâmetro intermediário entre filamentos de ACTINA (mais fino) e MIOSINA (mais grosso).</p><br /><p align="justify">Mais abundante em células que sofrem atrito (Epiderme - camada mais externa da pele).</p><br /><p align="justify">Função: estabilidade</p><br /><p align="justify">Não é nem muito fino e nem muito grosso.</p><br /><p align="justify">Em raras exceções a ACTINA pode estar sozinha mas na maioria das vezes está associada.</p><br /><p>A contração muscular ocorre se tiver a associação da ACTINA com MIOSINA. A ACTINA sempre se associa com outra proteína.<br /><br /></p><p><br /></p><p>4 - Filamentos Grossos (MIOSINA)</p><br /><p>Somente tem função quando está associada a ACTINA: contração muscular.</p><br /><p>Função: contração, motilidade (movimentação através da contração).</p><br /><p>Filamentos grossos<br /><br /></p><br /><br /><br /><p>5 - Proteínas Motoras</p><br /><p>Possibilitam o deslocamento de substâncias e é formada por dois componentes: Dineína e Cinesina</p><br /><p>Função: motilidade (centrífuga e centrípeta)</p><br /><p>Possuem componentes: adaptador e motor.</p><br /><p>O componente motor tem a função de mobilidade (transportar a proteína).</p><br /><p></p><br /><p>CITOPLASMA</p><br /><p>Separa e organiza os componentes do meio intracelular.</p><br /><p>Matriz Citoplasmática: hialoplasma ou substância fundamental. </p><br /><p>Enzimas + metabólicos + íons + água</p><br /><p>Citosol<br /></p><p> </p><p> </p><p>Referência:</p><p>JUNQUEIRA, L.C. & CARNEIRO, J. Histologia Básica.<br /></p>De Bemhttp://www.blogger.com/profile/03235933152180878317noreply@blogger.com0